Re: [CEMM] Entrevista
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Halima Ussene <notification+kjdmk7w1w_7d@facebookmail.com>
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Bom de momento assasinos nao sao...sao presuntos assasinos... Este tema è serio y vamos tratar com etica seriedade dialectica ... Poucos insultos y mais argumentos objetivos... A k demonstrar y inquirir nas instituciones competentes para k respondam pelas decisioes k eles tomaram os responsaveis de semelhante barbaridade... Pedimos justiça sò.
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Histórico de comentários
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By virtue of their official positions both Samora Machel and Joaquim Chissano are responsible for the actions of their subordinates (who carried out those extra-judicial killings). Moreover, Mr. Chissano's government failed to punish those responsible after they had been identified.
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Nao existe data precisa sobre a formacao da Renamo. Para mais detalhes leia a obra de Ken Flower (antigo chefe dos servicos secretos rodesianos ).
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MESQUINHICES E O que a senhora Fatima escreveu
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De facto o moçambicano tem um coração enorme. Puros assassinos andando à solta sob aplausos de uns tantos correlegionários. .. Doloroso.
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Papo muito conveniente para justificar os abusos praticados pelos seus correlegionarios
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Publicação original
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Entrevista
4. Joaquim Chissano Comenta Execuções de Joana Simeão e Uria Simango
SIMEÃO PONGUANA: Presidente, tem-se falado muito sobre Joana Simeão, Uria Simango… a forma como foram… o desaparecimento deles, mais uma vez o Presidente Chissano foi o primeiro a assumir que foram assassinados, foram mortos, digamos assim. Em que circunstâncias, de facto, Joana Simeão e Uria Simango foram mortos pela Frelimo, por ordens da Frelimo?
JOAQUIM CHISSANO: Eu não sei em que circunstâncias. Eu repito aquilo que eu disse: eu soube da morte deles pelo próprio Presidente Samora, por isso é que eu digo, foram mortos. O presidente Samora veio… quer dizer … encontrámo-nos, eu estava no Palácio e… ele exclamou: Ó Chissano… mataram o Simango, sabe! Foi assim com este tom. E depois apareceu alguém… e… acabou a conversa …. e fomos, e nunca mais conversámos sobre estes assuntos.
SIMEÃO PONGUANA: Quer dizer que a morte deles foi à revelia do presidente Samora…
JOAQUIM CHISSANO: Não sei. Eu sei apenas que ele disse-me isto, e que pode dar a entender que foi à revelia dele, mas também pode-se dar o caso de que… ele estivesse a organizar qualquer coisa… para… e que as pessoas possam ter mal entendido. Mas o que eu sei é que naquela altura, havia de facto uma tensão, havia uma tensão porque o…
SIMEÃO PONGUANA: Mas isso acontece depois da independência?
JOAQUIM CHISSANO: Sim…. Havia uma tensão… porque o presidente Samora podia ter o seu plano… ou até mesmo de reabilitar as pessoas ou qualquer coisa assim…, seria selectivo, não sei… mas… não sei, eu não conheci o plano que ele tinha nem o pensamento dele… nunca tínhamos conversado sobre isso… mas eu sei que havia uma tensão, pouco depois de um dos assaltos de campos de reeducação, de centros de reeducação, é quando foi, por exemplo… levado o Matsangaíça, e depois, mais tarde, o Dhlakama e o seu grupo…e então havia uma tensão, que isso não podia se deixar acontecer com aquelas pessoas que eram tidas como os traidores, que uma vez livres podiam, criar uma confusão tremenda… sabia-se das tentativas que o... que houve depois do 25 de Abril, a sua ligação com os portugueses… de alguns deles… Joana Simeão de que falou, já que falou do nome Joana Simeão que, já desde Portugal, antes mesmo da Frelimo já era suspeita de ser da PIDE… e portanto, tudo isso dava… criava uma tensão, mas que eu saiba, não tinha-se… havido uma decisão, eu nunca tinha participado numa discussão pelo menos não e para saber.
SIMEÃO PONGUANA: O Sr. Presidente acha que seria possível, naquela altura, pelo menos ao nível da Comissão Política, como membro da Comissão Politica, haver uma decisão dessas para esse tipo de pessoas, e haver uma pena capital sem passar pelos membros da Comissão Política?
JOAQUIM CHISSANO: Eh…se houvesse uma decisão, eu… tenho a impressão… uma decisão formal … podia… teria que passar certamente pela Comissão Politica, mas como eu digo havia essa tensão e … qualquer, exclamação mal feita, podia ter conduzido… de seja quem for… que respeitado por aqueles que executaram a obra,… eu digo isso porque já houve um caso desses, um caso em que …. Em que o presidente Samora Machel disse Ah…mas…, vieram-lhe reportar qualquer coisa,… ele disse mas… vocês sempre vêm reportar-me essas coisas … é para dizerem que eu é que sou o matador… e a pessoa disse já compreendi… camarada presidente, já compreendi. E depois fomos ver… ouvir que ele tinha executado certas pessoas mas não houve nenhuma ordem de que vai executar fulano (risos)… etc., mas uma altura de irritação, qualquer coisa… teria procla… falado assim, e depois a pessoa foi chamado atenção pelo Presidente Samora … olha você … ter feito aquilo…ah é que naquela conversa…
SIMEÃO PONGUANA: Mas é uma pessoa que o presidente conhece?
JOAQUIM CHISSANO: Sim…Não interessa. Até porque a pessoa já morreu, não é!
SIMEÃO PONGUANA: Mas depois não se fez uma investigação para… afinal quem é que deu ordem para matar Joana Simeão, Uria Simango!...
JOAQUIM CHISSANO: Pode ser que o presidente Samora tenha feito… eu achei… quando eu fiquei presidente achei que eu não devia vir fazer algo que o meu antecessor devia ter feito muito tempo, porque ele foram mortos … lá para 1977….
SIMEÃO PONGUANA: Setenta e…?
JOAQUIM CHISSANO: 67, ah… desculpe, 77. Lá para 1977… porque a luta de desestabilização, a guerra de desestabilização, tinha sido desencadeada … e é isso que enervou certas pessoas a haver essa tensão….
TVM, 25 de Maio de 2012
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Joao Moreno <notification+kjdmk7w1w_7d@facebookmail.com>
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Essas atrocidades foram cometidas unicamente porque alguém pensava de forma diferente. Mas pior que isso tudo foi a bancada parlamentar da frelimo levantar se e aplaudir. Ovacionar com todo o fervor, como se tivesse cometido um acto heróico. Só isso revela a categoria de indivíduos com formação macabra diabólica por permitir que em pleno plenário com o aval da presidência do parlamento, tenha sido cometido tamanho crime. Jamais esquecerei. Vergonhoso.
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Bom de momento assasinos nao sao...sao presuntos assasinos... Este tema è serio y vamos tratar com etica seriedade dialectica ... Poucos insultos y mais argumentos objetivos... A k demonstrar y inquirir nas instituciones competentes para k respondam pelas decisioes k eles tomaram os responsaveis de semelhante barbaridade... Pedimos justiça sò.
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Vão a merda... até nas redes sociais há censura... parem cm essa brincadeira e contê-nos toda a informação que até hoje vos deixa "nus" Digam-nos tudo para que possamos fazer uma prancha pra os nossos filhos.
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eu acredito no comentario do vassil
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Não creio nas palavras deste sr. Em nenhum momento o Machel podia ficar indiferente ou despercebido com o caso de vítimas de Mtelela, pós a morte de " traidores " tinha interesse para a FRELIMO que na altura sentia se ameaçada com o risco de aparecimento de multipartidarismo, pós alguns dos enclausurados exigiam o pensar diferente.
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Entrevista
4. Joaquim Chissano Comenta Execuções de Joana Simeão e Uria Simango
SIMEÃO PONGUANA: Presidente, tem-se falado muito sobre Joana Simeão, Uria Simango… a forma como foram… o desaparecimento deles, mais uma vez o Presidente Chissano foi o primeiro a assumir que foram assassinados, foram mortos, digamos assim. Em que circunstâncias, de facto, Joana Simeão e Uria Simango foram mortos pela Frelimo, por ordens da Frelimo?
JOAQUIM CHISSANO: Eu não sei em que circunstâncias. Eu repito aquilo que eu disse: eu soube da morte deles pelo próprio Presidente Samora, por isso é que eu digo, foram mortos. O presidente Samora veio… quer dizer … encontrámo-nos, eu estava no Palácio e… ele exclamou: Ó Chissano… mataram o Simango, sabe! Foi assim com este tom. E depois apareceu alguém… e… acabou a conversa …. e fomos, e nunca mais conversámos sobre estes assuntos.
SIMEÃO PONGUANA: Quer dizer que a morte deles foi à revelia do presidente Samora…
JOAQUIM CHISSANO: Não sei. Eu sei apenas que ele disse-me isto, e que pode dar a entender que foi à revelia dele, mas também pode-se dar o caso de que… ele estivesse a organizar qualquer coisa… para… e que as pessoas possam ter mal entendido. Mas o que eu sei é que naquela altura, havia de facto uma tensão, havia uma tensão porque o…
SIMEÃO PONGUANA: Mas isso acontece depois da independência?
JOAQUIM CHISSANO: Sim…. Havia uma tensão… porque o presidente Samora podia ter o seu plano… ou até mesmo de reabilitar as pessoas ou qualquer coisa assim…, seria selectivo, não sei… mas… não sei, eu não conheci o plano que ele tinha nem o pensamento dele… nunca tínhamos conversado sobre isso… mas eu sei que havia uma tensão, pouco depois de um dos assaltos de campos de reeducação, de centros de reeducação, é quando foi, por exemplo… levado o Matsangaíça, e depois, mais tarde, o Dhlakama e o seu grupo…e então havia uma tensão, que isso não podia se deixar acontecer com aquelas pessoas que eram tidas como os traidores, que uma vez livres podiam, criar uma confusão tremenda… sabia-se das tentativas que o... que houve depois do 25 de Abril, a sua ligação com os portugueses… de alguns deles… Joana Simeão de que falou, já que falou do nome Joana Simeão que, já desde Portugal, antes mesmo da Frelimo já era suspeita de ser da PIDE… e portanto, tudo isso dava… criava uma tensão, mas que eu saiba, não tinha-se… havido uma decisão, eu nunca tinha participado numa discussão pelo menos não e para saber.
SIMEÃO PONGUANA: O Sr. Presidente acha que seria possível, naquela altura, pelo menos ao nível da Comissão Política, como membro da Comissão Politica, haver uma decisão dessas para esse tipo de pessoas, e haver uma pena capital sem passar pelos membros da Comissão Política?
JOAQUIM CHISSANO: Eh…se houvesse uma decisão, eu… tenho a impressão… uma decisão formal … podia… teria que passar certamente pela Comissão Politica, mas como eu digo havia essa tensão e … qualquer, exclamação mal feita, podia ter conduzido… de seja quem for… que respeitado por aqueles que executaram a obra,… eu digo isso porque já houve um caso desses, um caso em que …. Em que o presidente Samora Machel disse Ah…mas…, vieram-lhe reportar qualquer coisa,… ele disse mas… vocês sempre vêm reportar-me essas coisas … é para dizerem que eu é que sou o matador… e a pessoa disse já compreendi… camarada presidente, já compreendi. E depois fomos ver… ouvir que ele tinha executado certas pessoas mas não houve nenhuma ordem de que vai executar fulano (risos)… etc., mas uma altura de irritação, qualquer coisa… teria procla… falado assim, e depois a pessoa foi chamado atenção pelo Presidente Samora … olha você … ter feito aquilo…ah é que naquela conversa…
SIMEÃO PONGUANA: Mas é uma pessoa que o presidente conhece?
JOAQUIM CHISSANO: Sim…Não interessa. Até porque a pessoa já morreu, não é!
SIMEÃO PONGUANA: Mas depois não se fez uma investigação para… afinal quem é que deu ordem para matar Joana Simeão, Uria Simango!...
JOAQUIM CHISSANO: Pode ser que o presidente Samora tenha feito… eu achei… quando eu fiquei presidente achei que eu não devia vir fazer algo que o meu antecessor devia ter feito muito tempo, porque ele foram mortos … lá para 1977….
SIMEÃO PONGUANA: Setenta e…?
JOAQUIM CHISSANO: 67, ah… desculpe, 77. Lá para 1977… porque a luta de desestabilização, a guerra de desestabilização, tinha sido desencadeada … e é isso que enervou certas pessoas a haver essa tensão….
TVM, 25 de Maio de 2012
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Ismael C. Gocaldas <notification+kjdmk7w1w_7d@facebookmail.com>
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Sempre foi norma na frelimo matar.
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Essas atrocidades foram cometidas unicamente porque alguém pensava de forma diferente. Mas pior que isso tudo foi a bancada parlamentar da frelimo levantar se e aplaudir. Ovacionar com todo o fervor, como se tivesse cometido um acto heróico. Só isso revela a categoria de indivíduos com formação macabra diabólica por permitir que em pleno plenário com o aval da presidência do parlamento, tenha sido cometido tamanho crime. Jamais esquecerei. Vergonhoso.
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4. Joaquim Chissano Comenta Execuções de Joana Simeão e Uria Simango
SIMEÃO PONGUANA: Presidente, tem-se falado muito sobre Joana Simeão, Uria Simango… a forma como foram… o desaparecimento deles, mais uma vez o Presidente Chissano foi o primeiro a assumir que foram assassinados, foram mortos, digamos assim. Em que circunstâncias, de facto, Joana Simeão e Uria Simango foram mortos pela Frelimo, por ordens da Frelimo?
JOAQUIM CHISSANO: Eu não sei em que circunstâncias. Eu repito aquilo que eu disse: eu soube da morte deles pelo próprio Presidente Samora, por isso é que eu digo, foram mortos. O presidente Samora veio… quer dizer … encontrámo-nos, eu estava no Palácio e… ele exclamou: Ó Chissano… mataram o Simango, sabe! Foi assim com este tom. E depois apareceu alguém… e… acabou a conversa …. e fomos, e nunca mais conversámos sobre estes assuntos.
SIMEÃO PONGUANA: Quer dizer que a morte deles foi à revelia do presidente Samora…
JOAQUIM CHISSANO: Não sei. Eu sei apenas que ele disse-me isto, e que pode dar a entender que foi à revelia dele, mas também pode-se dar o caso de que… ele estivesse a organizar qualquer coisa… para… e que as pessoas possam ter mal entendido. Mas o que eu sei é que naquela altura, havia de facto uma tensão, havia uma tensão porque o…
SIMEÃO PONGUANA: Mas isso acontece depois da independência?
JOAQUIM CHISSANO: Sim…. Havia uma tensão… porque o presidente Samora podia ter o seu plano… ou até mesmo de reabilitar as pessoas ou qualquer coisa assim…, seria selectivo, não sei… mas… não sei, eu não conheci o plano que ele tinha nem o pensamento dele… nunca tínhamos conversado sobre isso… mas eu sei que havia uma tensão, pouco depois de um dos assaltos de campos de reeducação, de centros de reeducação, é quando foi, por exemplo… levado o Matsangaíça, e depois, mais tarde, o Dhlakama e o seu grupo…e então havia uma tensão, que isso não podia se deixar acontecer com aquelas pessoas que eram tidas como os traidores, que uma vez livres podiam, criar uma confusão tremenda… sabia-se das tentativas que o... que houve depois do 25 de Abril, a sua ligação com os portugueses… de alguns deles… Joana Simeão de que falou, já que falou do nome Joana Simeão que, já desde Portugal, antes mesmo da Frelimo já era suspeita de ser da PIDE… e portanto, tudo isso dava… criava uma tensão, mas que eu saiba, não tinha-se… havido uma decisão, eu nunca tinha participado numa discussão pelo menos não e para saber.
SIMEÃO PONGUANA: O Sr. Presidente acha que seria possível, naquela altura, pelo menos ao nível da Comissão Política, como membro da Comissão Politica, haver uma decisão dessas para esse tipo de pessoas, e haver uma pena capital sem passar pelos membros da Comissão Política?
JOAQUIM CHISSANO: Eh…se houvesse uma decisão, eu… tenho a impressão… uma decisão formal … podia… teria que passar certamente pela Comissão Politica, mas como eu digo havia essa tensão e … qualquer, exclamação mal feita, podia ter conduzido… de seja quem for… que respeitado por aqueles que executaram a obra,… eu digo isso porque já houve um caso desses, um caso em que …. Em que o presidente Samora Machel disse Ah…mas…, vieram-lhe reportar qualquer coisa,… ele disse mas… vocês sempre vêm reportar-me essas coisas … é para dizerem que eu é que sou o matador… e a pessoa disse já compreendi… camarada presidente, já compreendi. E depois fomos ver… ouvir que ele tinha executado certas pessoas mas não houve nenhuma ordem de que vai executar fulano (risos)… etc., mas uma altura de irritação, qualquer coisa… teria procla… falado assim, e depois a pessoa foi chamado atenção pelo Presidente Samora … olha você … ter feito aquilo…ah é que naquela conversa…
SIMEÃO PONGUANA: Mas é uma pessoa que o presidente conhece?
JOAQUIM CHISSANO: Sim…Não interessa. Até porque a pessoa já morreu, não é!
SIMEÃO PONGUANA: Mas depois não se fez uma investigação para… afinal quem é que deu ordem para matar Joana Simeão, Uria Simango!...
JOAQUIM CHISSANO: Pode ser que o presidente Samora tenha feito… eu achei… quando eu fiquei presidente achei que eu não devia vir fazer algo que o meu antecessor devia ter feito muito tempo, porque ele foram mortos … lá para 1977….
SIMEÃO PONGUANA: Setenta e…?
JOAQUIM CHISSANO: 67, ah… desculpe, 77. Lá para 1977… porque a luta de desestabilização, a guerra de desestabilização, tinha sido desencadeada … e é isso que enervou certas pessoas a haver essa tensão….
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António Madureira Poxes Jr. <notification+kjdmk7w1w_7d@facebookmail.com>
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Essas atrocidades foram cometidas unicamente porque alguém pensava de forma diferente. Mas pior que isso tudo foi a bancada parlamentar da frelimo levantar se e aplaudir. Ovacionar com todo o fervor, como se tivesse cometido um acto heróico. Só isso revela a categoria de indivíduos com formação macabra diabólica por permitir que em pleno plenário com o aval da presidência do parlamento, tenha sido cometido tamanho crime. Jamais esquecerei. Vergonhoso.
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SIMEÃO PONGUANA: Presidente, tem-se falado muito sobre Joana Simeão, Uria Simango… a forma como foram… o desaparecimento deles, mais uma vez o Presidente Chissano foi o primeiro a assumir que foram assassinados, foram mortos, digamos assim. Em que circunstâncias, de facto, Joana Simeão e Uria Simango foram mortos pela Frelimo, por ordens da Frelimo?
JOAQUIM CHISSANO: Eu não sei em que circunstâncias. Eu repito aquilo que eu disse: eu soube da morte deles pelo próprio Presidente Samora, por isso é que eu digo, foram mortos. O presidente Samora veio… quer dizer … encontrámo-nos, eu estava no Palácio e… ele exclamou: Ó Chissano… mataram o Simango, sabe! Foi assim com este tom. E depois apareceu alguém… e… acabou a conversa …. e fomos, e nunca mais conversámos sobre estes assuntos.
SIMEÃO PONGUANA: Quer dizer que a morte deles foi à revelia do presidente Samora…
JOAQUIM CHISSANO: Não sei. Eu sei apenas que ele disse-me isto, e que pode dar a entender que foi à revelia dele, mas também pode-se dar o caso de que… ele estivesse a organizar qualquer coisa… para… e que as pessoas possam ter mal entendido. Mas o que eu sei é que naquela altura, havia de facto uma tensão, havia uma tensão porque o…
SIMEÃO PONGUANA: Mas isso acontece depois da independência?
JOAQUIM CHISSANO: Sim…. Havia uma tensão… porque o presidente Samora podia ter o seu plano… ou até mesmo de reabilitar as pessoas ou qualquer coisa assim…, seria selectivo, não sei… mas… não sei, eu não conheci o plano que ele tinha nem o pensamento dele… nunca tínhamos conversado sobre isso… mas eu sei que havia uma tensão, pouco depois de um dos assaltos de campos de reeducação, de centros de reeducação, é quando foi, por exemplo… levado o Matsangaíça, e depois, mais tarde, o Dhlakama e o seu grupo…e então havia uma tensão, que isso não podia se deixar acontecer com aquelas pessoas que eram tidas como os traidores, que uma vez livres podiam, criar uma confusão tremenda… sabia-se das tentativas que o... que houve depois do 25 de Abril, a sua ligação com os portugueses… de alguns deles… Joana Simeão de que falou, já que falou do nome Joana Simeão que, já desde Portugal, antes mesmo da Frelimo já era suspeita de ser da PIDE… e portanto, tudo isso dava… criava uma tensão, mas que eu saiba, não tinha-se… havido uma decisão, eu nunca tinha participado numa discussão pelo menos não e para saber.
SIMEÃO PONGUANA: O Sr. Presidente acha que seria possível, naquela altura, pelo menos ao nível da Comissão Política, como membro da Comissão Politica, haver uma decisão dessas para esse tipo de pessoas, e haver uma pena capital sem passar pelos membros da Comissão Política?
JOAQUIM CHISSANO: Eh…se houvesse uma decisão, eu… tenho a impressão… uma decisão formal … podia… teria que passar certamente pela Comissão Politica, mas como eu digo havia essa tensão e … qualquer, exclamação mal feita, podia ter conduzido… de seja quem for… que respeitado por aqueles que executaram a obra,… eu digo isso porque já houve um caso desses, um caso em que …. Em que o presidente Samora Machel disse Ah…mas…, vieram-lhe reportar qualquer coisa,… ele disse mas… vocês sempre vêm reportar-me essas coisas … é para dizerem que eu é que sou o matador… e a pessoa disse já compreendi… camarada presidente, já compreendi. E depois fomos ver… ouvir que ele tinha executado certas pessoas mas não houve nenhuma ordem de que vai executar fulano (risos)… etc., mas uma altura de irritação, qualquer coisa… teria procla… falado assim, e depois a pessoa foi chamado atenção pelo Presidente Samora … olha você … ter feito aquilo…ah é que naquela conversa…
SIMEÃO PONGUANA: Mas é uma pessoa que o presidente conhece?
JOAQUIM CHISSANO: Sim…Não interessa. Até porque a pessoa já morreu, não é!
SIMEÃO PONGUANA: Mas depois não se fez uma investigação para… afinal quem é que deu ordem para matar Joana Simeão, Uria Simango!...
JOAQUIM CHISSANO: Pode ser que o presidente Samora tenha feito… eu achei… quando eu fiquei presidente achei que eu não devia vir fazer algo que o meu antecessor devia ter feito muito tempo, porque ele foram mortos … lá para 1977….
SIMEÃO PONGUANA: Setenta e…?
JOAQUIM CHISSANO: 67, ah… desculpe, 77. Lá para 1977… porque a luta de desestabilização, a guerra de desestabilização, tinha sido desencadeada … e é isso que enervou certas pessoas a haver essa tensão….
TVM, 25 de Maio de 2012
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Carvalho Geraldo Carvalho <notification+kjdmk7w1w_7d@facebookmail.com>
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Custa dizer oq se percebe?
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Essas atrocidades foram cometidas unicamente porque alguém pensava de forma diferente. Mas pior que isso tudo foi a bancada parlamentar da frelimo levantar se e aplaudir. Ovacionar com todo o fervor, como se tivesse cometido um acto heróico. Só isso revela a categoria de indivíduos com formação macabra diabólica por permitir que em pleno plenário com o aval da presidência do parlamento, tenha sido cometido tamanho crime. Jamais esquecerei. Vergonhoso.
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Sempre foi norma na frelimo matar.
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4. Joaquim Chissano Comenta Execuções de Joana Simeão e Uria Simango
SIMEÃO PONGUANA: Presidente, tem-se falado muito sobre Joana Simeão, Uria Simango… a forma como foram… o desaparecimento deles, mais uma vez o Presidente Chissano foi o primeiro a assumir que foram assassinados, foram mortos, digamos assim. Em que circunstâncias, de facto, Joana Simeão e Uria Simango foram mortos pela Frelimo, por ordens da Frelimo?
JOAQUIM CHISSANO: Eu não sei em que circunstâncias. Eu repito aquilo que eu disse: eu soube da morte deles pelo próprio Presidente Samora, por isso é que eu digo, foram mortos. O presidente Samora veio… quer dizer … encontrámo-nos, eu estava no Palácio e… ele exclamou: Ó Chissano… mataram o Simango, sabe! Foi assim com este tom. E depois apareceu alguém… e… acabou a conversa …. e fomos, e nunca mais conversámos sobre estes assuntos.
SIMEÃO PONGUANA: Quer dizer que a morte deles foi à revelia do presidente Samora…
JOAQUIM CHISSANO: Não sei. Eu sei apenas que ele disse-me isto, e que pode dar a entender que foi à revelia dele, mas também pode-se dar o caso de que… ele estivesse a organizar qualquer coisa… para… e que as pessoas possam ter mal entendido. Mas o que eu sei é que naquela altura, havia de facto uma tensão, havia uma tensão porque o…
SIMEÃO PONGUANA: Mas isso acontece depois da independência?
JOAQUIM CHISSANO: Sim…. Havia uma tensão… porque o presidente Samora podia ter o seu plano… ou até mesmo de reabilitar as pessoas ou qualquer coisa assim…, seria selectivo, não sei… mas… não sei, eu não conheci o plano que ele tinha nem o pensamento dele… nunca tínhamos conversado sobre isso… mas eu sei que havia uma tensão, pouco depois de um dos assaltos de campos de reeducação, de centros de reeducação, é quando foi, por exemplo… levado o Matsangaíça, e depois, mais tarde, o Dhlakama e o seu grupo…e então havia uma tensão, que isso não podia se deixar acontecer com aquelas pessoas que eram tidas como os traidores, que uma vez livres podiam, criar uma confusão tremenda… sabia-se das tentativas que o... que houve depois do 25 de Abril, a sua ligação com os portugueses… de alguns deles… Joana Simeão de que falou, já que falou do nome Joana Simeão que, já desde Portugal, antes mesmo da Frelimo já era suspeita de ser da PIDE… e portanto, tudo isso dava… criava uma tensão, mas que eu saiba, não tinha-se… havido uma decisão, eu nunca tinha participado numa discussão pelo menos não e para saber.
SIMEÃO PONGUANA: O Sr. Presidente acha que seria possível, naquela altura, pelo menos ao nível da Comissão Política, como membro da Comissão Politica, haver uma decisão dessas para esse tipo de pessoas, e haver uma pena capital sem passar pelos membros da Comissão Política?
JOAQUIM CHISSANO: Eh…se houvesse uma decisão, eu… tenho a impressão… uma decisão formal … podia… teria que passar certamente pela Comissão Politica, mas como eu digo havia essa tensão e … qualquer, exclamação mal feita, podia ter conduzido… de seja quem for… que respeitado por aqueles que executaram a obra,… eu digo isso porque já houve um caso desses, um caso em que …. Em que o presidente Samora Machel disse Ah…mas…, vieram-lhe reportar qualquer coisa,… ele disse mas… vocês sempre vêm reportar-me essas coisas … é para dizerem que eu é que sou o matador… e a pessoa disse já compreendi… camarada presidente, já compreendi. E depois fomos ver… ouvir que ele tinha executado certas pessoas mas não houve nenhuma ordem de que vai executar fulano (risos)… etc., mas uma altura de irritação, qualquer coisa… teria procla… falado assim, e depois a pessoa foi chamado atenção pelo Presidente Samora … olha você … ter feito aquilo…ah é que naquela conversa…
SIMEÃO PONGUANA: Mas é uma pessoa que o presidente conhece?
JOAQUIM CHISSANO: Sim…Não interessa. Até porque a pessoa já morreu, não é!
SIMEÃO PONGUANA: Mas depois não se fez uma investigação para… afinal quem é que deu ordem para matar Joana Simeão, Uria Simango!...
JOAQUIM CHISSANO: Pode ser que o presidente Samora tenha feito… eu achei… quando eu fiquei presidente achei que eu não devia vir fazer algo que o meu antecessor devia ter feito muito tempo, porque ele foram mortos … lá para 1977….
SIMEÃO PONGUANA: Setenta e…?
JOAQUIM CHISSANO: 67, ah… desculpe, 77. Lá para 1977… porque a luta de desestabilização, a guerra de desestabilização, tinha sido desencadeada … e é isso que enervou certas pessoas a haver essa tensão….
TVM, 25 de Maio de 2012
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Entrevista
4. Joaquim Chissano Comenta Execuções de Joana Simeão e Uria Simango
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Se Samora estava pasmado com a informação do assassinato de Simango (e outros, claro está ) porque é que anos depois se matou Célia Simango e a esposa de Raul Casal Ribeiro? O que fez Samora com os que assassinaram prisioneiros sem o conhecimento dele, como o comandante em chefe das FDS? Digam ao Chissano para ir brincar noutra freguesia!...
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Histórico de comentários
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Sempre foi norma na frelimo matar.
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Esquadrões da morte....kkkk...a história repete-se.
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Custa dizer oq se percebe?
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Apeteceu lhe escrever alguma coisa...
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Hehe Jemusse Abel, assim sao os cobardes ! Vendo o presente , si Samora estivesse vivo , acho k voltaria a morrer de justo...
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Publicação original
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Entrevista
4. Joaquim Chissano Comenta Execuções de Joana Simeão e Uria Simango
SIMEÃO PONGUANA: Presidente, tem-se falado muito sobre Joana Simeão, Uria Simango… a forma como foram… o desaparecimento deles, mais uma vez o Presidente Chissano foi o primeiro a assumir que foram assassinados, foram mortos, digamos assim. Em que circunstâncias, de facto, Joana Simeão e Uria Simango foram mortos pela Frelimo, por ordens da Frelimo?
JOAQUIM CHISSANO: Eu não sei em que circunstâncias. Eu repito aquilo que eu disse: eu soube da morte deles pelo próprio Presidente Samora, por isso é que eu digo, foram mortos. O presidente Samora veio… quer dizer … encontrámo-nos, eu estava no Palácio e… ele exclamou: Ó Chissano… mataram o Simango, sabe! Foi assim com este tom. E depois apareceu alguém… e… acabou a conversa …. e fomos, e nunca mais conversámos sobre estes assuntos.
SIMEÃO PONGUANA: Quer dizer que a morte deles foi à revelia do presidente Samora…
JOAQUIM CHISSANO: Não sei. Eu sei apenas que ele disse-me isto, e que pode dar a entender que foi à revelia dele, mas também pode-se dar o caso de que… ele estivesse a organizar qualquer coisa… para… e que as pessoas possam ter mal entendido. Mas o que eu sei é que naquela altura, havia de facto uma tensão, havia uma tensão porque o…
SIMEÃO PONGUANA: Mas isso acontece depois da independência?
JOAQUIM CHISSANO: Sim…. Havia uma tensão… porque o presidente Samora podia ter o seu plano… ou até mesmo de reabilitar as pessoas ou qualquer coisa assim…, seria selectivo, não sei… mas… não sei, eu não conheci o plano que ele tinha nem o pensamento dele… nunca tínhamos conversado sobre isso… mas eu sei que havia uma tensão, pouco depois de um dos assaltos de campos de reeducação, de centros de reeducação, é quando foi, por exemplo… levado o Matsangaíça, e depois, mais tarde, o Dhlakama e o seu grupo…e então havia uma tensão, que isso não podia se deixar acontecer com aquelas pessoas que eram tidas como os traidores, que uma vez livres podiam, criar uma confusão tremenda… sabia-se das tentativas que o... que houve depois do 25 de Abril, a sua ligação com os portugueses… de alguns deles… Joana Simeão de que falou, já que falou do nome Joana Simeão que, já desde Portugal, antes mesmo da Frelimo já era suspeita de ser da PIDE… e portanto, tudo isso dava… criava uma tensão, mas que eu saiba, não tinha-se… havido uma decisão, eu nunca tinha participado numa discussão pelo menos não e para saber.
SIMEÃO PONGUANA: O Sr. Presidente acha que seria possível, naquela altura, pelo menos ao nível da Comissão Política, como membro da Comissão Politica, haver uma decisão dessas para esse tipo de pessoas, e haver uma pena capital sem passar pelos membros da Comissão Política?
JOAQUIM CHISSANO: Eh…se houvesse uma decisão, eu… tenho a impressão… uma decisão formal … podia… teria que passar certamente pela Comissão Politica, mas como eu digo havia essa tensão e … qualquer, exclamação mal feita, podia ter conduzido… de seja quem for… que respeitado por aqueles que executaram a obra,… eu digo isso porque já houve um caso desses, um caso em que …. Em que o presidente Samora Machel disse Ah…mas…, vieram-lhe reportar qualquer coisa,… ele disse mas… vocês sempre vêm reportar-me essas coisas … é para dizerem que eu é que sou o matador… e a pessoa disse já compreendi… camarada presidente, já compreendi. E depois fomos ver… ouvir que ele tinha executado certas pessoas mas não houve nenhuma ordem de que vai executar fulano (risos)… etc., mas uma altura de irritação, qualquer coisa… teria procla… falado assim, e depois a pessoa foi chamado atenção pelo Presidente Samora … olha você … ter feito aquilo…ah é que naquela conversa…
SIMEÃO PONGUANA: Mas é uma pessoa que o presidente conhece?
JOAQUIM CHISSANO: Sim…Não interessa. Até porque a pessoa já morreu, não é!
SIMEÃO PONGUANA: Mas depois não se fez uma investigação para… afinal quem é que deu ordem para matar Joana Simeão, Uria Simango!...
JOAQUIM CHISSANO: Pode ser que o presidente Samora tenha feito… eu achei… quando eu fiquei presidente achei que eu não devia vir fazer algo que o meu antecessor devia ter feito muito tempo, porque ele foram mortos … lá para 1977….
SIMEÃO PONGUANA: Setenta e…?
JOAQUIM CHISSANO: 67, ah… desculpe, 77. Lá para 1977… porque a luta de desestabilização, a guerra de desestabilização, tinha sido desencadeada … e é isso que enervou certas pessoas a haver essa tensão….
TVM, 25 de Maio de 2012
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Entrevista
4. Joaquim Chissano Comenta Execuções de Joana Simeão e Uria Simango
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