COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA PEDE EXONERAÇÃO
Ultimamente, oque acontece em Moçambique só se parece com o que se vê nos filmes ou na política Europeia.
Talvez o tio Bernardino Rafael para seguir esta ideia, teria lido um pouco o pensamento do insigne escritor Júlio Dantas (1876-1962), que disse com maior naturalidade do mundo: a melhor maneira de ser original é ser sincero.
Numa altura em que Bernadino Rafael lança o seu livro no mercado intitulado "ÀS MARCAS DE UM CRIME NUNCA SE APAGAM NA MEMÓRIA", aproveita por esta ocasião mostrar ao mundo que ele não é agarrado ao poder, ao pedir exoneração por iniciativa própria, dentro de várias manobras que já foram descobertas.
Bernardino Rafael, quando ascendeu ao cargo de comandante geral da PRM foi um azelha! Andou com os sonhos dourados de que era o único fuzileiro implacável que iria acabar com os homens insurgentes na província de Cabo Delgado, quando deu-os o prazo de uma semana para que se entregassem ou caso contrário seriam abatidos, sem pensar oque viria acontecer um dia.
Rafael, sentiu a sua reputação abalada sempre que se recordou do juramento da sua tomada de posse que fez perante ao presidente da Frelimo, com a morte prematura dos mancebos da PRM submetidos à prova de fogo em Mocimboa da praia por falta de táctica de guerra e o prazo de uma semana que se esgotou onde nenhum insurgente se entregou.
O pedido de exoneração do Rafael está dentro de um jogo de xadrez que só se vê no final quem é o vencedor, mas neste jogo, Bernardino Rafael é o perdedor, pois os homens insurgentes continuam a dominar a Polícia.
Tudo indica que, o pedido de exoneração do Comandante geral da PRM já foi submetido ao gabinete do presidente da Frelimo para posteriores trâmites legais.
Fonte: Anónima.
Inimigo às portas
Ahmejed Komar Khan
Ahmejed Komar Khan
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