CARTA ABERTA ao Sr PRESIDENTE da REPÚBLICA PORTUGUESA
Prof Doutor Marcelo Rebelo de Sousa
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Excelência,
Li e ouvi hoje nas notícias que V. Exª não aplaudiu o discurso do 45º Presidente dos EUA.
...
O meu sentimento de surpresa, como Português, foi enorme. Surpresa desagradável como calculará, pois de outra forma não me sentiria obrigado a escrever-lhe esta missiva.
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Sr Presidente Marcelo Rebelo de Sousa tem V.Exª a noção de qual é a posição Geopolítica do País a que preside?
...
Tem V.Exª a noção que em termos de uma saudável e profícua (para os interesses da Nação Portuguesa) diversificação de interesses e dependências, que nos permita alguma relevância e autonomia política, devemos cultivar o estreitamento de relações entre Portugal e os EUA?
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Tem V.Exª a noção de que estamos no Centro Geográfico e Político do "lago do Atlântico Norte"?
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Pelos vistos, e digo-o com algum desagrado, começo a suspeitar que V.Exª só tem uma preocupação: - aparecer nos telejornais e na Imprensa do dia seguinte.
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E digo isto, Sr Presidente, pois caso contrário, caso eu esteja a ser injusto, a sua atitude, enquanto Presidente de um País Aliado deveria ser a de não se imiscuir na Política Interna de um dos nossos mais importantes Aliados.
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E como mandam as boas regras Diplomáticas, aplaudiria, mesmo que a seu contragosto, o discurso do 45º Presidente dos EUA, ou, no mínimo, não diria em público o que veio dizer para a imprensa..
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Lembro a V.Exª que o 45º Presidente dos EUA foi eleito pelos cidadãos Americanos para os governar e defender os seus (deles) interesses.
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Que seria se o Presidente Americano se viesse pronunciar sobre uma qualquer atitude sua, ou sobre um qualquer discurso seu de forma desagradável?
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Sinto-me apreensivo Sr Presidente por começar a verificar que, cada vez mais, talvez V.Exª não seja a pessoa indicada para representar Portugal no exterior.
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E digo isto, pois mais esta sua atitude "populista" e "demagoga", (apenas para consumo interno) que parece ser o que o preocupa verdadeiramente, pode prejudicar gravemente os Interesses Permanentes da Nação Portuguesa.
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Melhores cumprimentos.
Miguel Mattos Chaves.
Mestre e Doutorado em Estudos Europeus
Auditor de Defesa Nacional
Prof Doutor Marcelo Rebelo de Sousa
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Excelência,
Li e ouvi hoje nas notícias que V. Exª não aplaudiu o discurso do 45º Presidente dos EUA.
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O meu sentimento de surpresa, como Português, foi enorme. Surpresa desagradável como calculará, pois de outra forma não me sentiria obrigado a escrever-lhe esta missiva.
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Sr Presidente Marcelo Rebelo de Sousa tem V.Exª a noção de qual é a posição Geopolítica do País a que preside?
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Tem V.Exª a noção que em termos de uma saudável e profícua (para os interesses da Nação Portuguesa) diversificação de interesses e dependências, que nos permita alguma relevância e autonomia política, devemos cultivar o estreitamento de relações entre Portugal e os EUA?
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Tem V.Exª a noção de que estamos no Centro Geográfico e Político do "lago do Atlântico Norte"?
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Pelos vistos, e digo-o com algum desagrado, começo a suspeitar que V.Exª só tem uma preocupação: - aparecer nos telejornais e na Imprensa do dia seguinte.
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E digo isto, Sr Presidente, pois caso contrário, caso eu esteja a ser injusto, a sua atitude, enquanto Presidente de um País Aliado deveria ser a de não se imiscuir na Política Interna de um dos nossos mais importantes Aliados.
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E como mandam as boas regras Diplomáticas, aplaudiria, mesmo que a seu contragosto, o discurso do 45º Presidente dos EUA, ou, no mínimo, não diria em público o que veio dizer para a imprensa..
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Lembro a V.Exª que o 45º Presidente dos EUA foi eleito pelos cidadãos Americanos para os governar e defender os seus (deles) interesses.
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Que seria se o Presidente Americano se viesse pronunciar sobre uma qualquer atitude sua, ou sobre um qualquer discurso seu de forma desagradável?
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Sinto-me apreensivo Sr Presidente por começar a verificar que, cada vez mais, talvez V.Exª não seja a pessoa indicada para representar Portugal no exterior.
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E digo isto, pois mais esta sua atitude "populista" e "demagoga", (apenas para consumo interno) que parece ser o que o preocupa verdadeiramente, pode prejudicar gravemente os Interesses Permanentes da Nação Portuguesa.
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Melhores cumprimentos.
Miguel Mattos Chaves.
Mestre e Doutorado em Estudos Europeus
Auditor de Defesa Nacional
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