PIMO - Bloco de Orientação Construtiva
Devo dizer que em algum momento, parte da Frelimo tinha intenção de impulsionar o prolongamento e alastramento de confrontos militares pelo país, sob pretexto de tirar dividendos disso, com objectivo claro de esconder as “dívidas secretas”, o que seria possível, uma vez o país estando em guerra.
Dhlakama dizia antes da morte que em Outubro de 2017, estaria connosco para discutirmos o formato da lista para as eleições autárquicas e gerais de 2019, infelizmente ele parte antes de sentarmos na mesa, contudo, estamos convencidos de que a nova liderança não vai trair a boa vontade de Dhakama em trabalhar com os partidos políticos extra parlamentares, a fim de formar um governo cuja transição é produzir Orçamento do Estado, para posteriormente, em 2024 avaliar-se o impacto desta coligação.
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A morte de Dhlakama deixou fenómenos de mérito para se estudar!
Dhlakama deixou fenómenos estranhos por se estudar. A Frelimo apregoou durante quarenta anos um Dhlakama terrorista, sanguinário e inimigo da pátria, arrumando este homem na lista negra como pessoa não humana, entretanto, finalmente Dhlakama encontra a morre com uma ficha limpa.
Ao longo da sua carreira política e militar foi condenado por vários tribunais, e até internacionais, porque era compreendido como terrorista, foi por conta desta percepção que era interditado de entrar em alguns países como E.U.A.
A Frelimo por ódio e despreso nunca entendeu a democracia como a verdadeira causa da luta de Dlhakama, apesar de aceitar eleições, razão porque também nunca aceitou ir a oposição e, a Renamo sabia que a Democracia nunca teria progresso desejado se a Frelimo não entendesse de facto o que é democracia, o que nem hoje entende, mesmo a assinatura do AGP foi uma forma de sobrevivência política do conflito armado, uma vez verificou-se que as guerrilhas da Renamo levavam superioridade em relação às Forças Governamentais.
Dhlakama nunca quiz assumiu o poder à força, sobretudo porque o seu desafio passava, necessariamente, pela democratização da própria Frelimo, até que esta entendesse que ir a oposição não significa nenhum demérito, mas sim um resultado normal da democracia.
Entretanto, assistimos que quando a 6 de Agosto de 2017, o mesmo Dhlakama, recebe no seu reduto político militar, na Serra da Gorongosa, o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, não o vandalizou, mesmo com credenciado de terrorista, muito menos humilhou, porque Dhlakama era homem que sabia o que queria, que é o que em ciência se chama Democracia, Multipartidarismo, e provou que durante quarenta anos foi combatido como aterrorizador credenciado, embora não fosse, pois este HOMEM era e sim um verdadeiro progressista.
DO APOIO ANTI-DEMOCRÁTICO PARA LUTA PELA DEMOCRACIA
Outro fenómeno é que Dhlakama foi sempre acusado de ter recebido apoio de regimes anti-democráticos, contra os direitos humanos e de racismo, entrando no país e lutar, sem que fosse compreendido que estava a lutar por uma causa nobre que é a democracia. Aliás, como se isso não fosse suficiente, não lhe damos a honra de Pai da Democracia porque não o compreendíamos, é por isso que até Marcelino dos Santos chegou a dizer que nunca iria apertar a mão de Dhlakama porque não o compreendia, alegando o facto de ter recebido apoio do regime do apartheid, do imperialismo, mas ele dizia que recebeu apoio do apartheid para a construção da democracia, e isso é um fenómeno estranho.
Ninguém compreendia Dhlakama, mas o teor da sua justificação ao longo dos anos foi que estava em choque com os seus generais e o eleitorado porque ganhava sempre as eleições e a Frelimo não o queria deixar tomar posse, deixando claramente portanto que lutava pela democracia e não exclusivamente para presidir Moçambique.
Todas as guerrilha mais famosas na história do mundo foram comandadas a partir do exílio, mas este Dhlakama comandou a guerra pela democracia dentro de Moçambique, contrário do que se assistiu com o ANC que comandava desde Moçambique e Zâmbia, Namíbia desde Angola, MPLA de Brazavila, John Garang, do Sudão do Sul, à partir do Quénia, UNITA entre outros que comandaram fora do país.
Aliás, mesmo a guerra da independência nacional contra o regime colonial português tinha suas bases em Tanzânia, o que dificultava o exército português identificar onde estávamos.
Mas nós sempre soubemos onde a Renamo se encontrava, sabíamos que Dhlakama estava em Maringué, no interior da província de Sofala, mas ninguém podia atrever-se e ir até lá, isto sem dúvida é um fenómeno estranho de se estudar.
É que, sendo ele comandante da guerrilha, e a viver no território em disputa significa que não se escondia, expunha-se, desafiando abertamente o regime da Frelimo com as suas poderosas forças governamentais!
A FRELIMO DESVIOU-SE DOS SEUS NOBRES OBJECTIVOS ORIGINAIS POR CAUSA DA GANÂNCIA E AVAREZA
O problema da Frelimo foi sempre interno, daqueles que procuram combater tudo o que é oposição, seja ela Construtiva ou não e, isso se deveu, porque a Frelimo sofre de ganância de tal modo a perder a sua nobre marca de libertador pátria, passando para um partido tipicamente substituto do regime colonial.
A luta pela posse dos recursos do povo, logo após a estranha morte de Samora Machel, cria facções na Frelimo e enfraquece a visão e a tentativa de Nyusi de unificar os moçambicanos, pondo em causa a independência política e económica, objectivos pelos quais lutou-se contra o colonialismo, devo salientar que enquanto parte dos quadros da Frelimo enfrentarem a oposição como inimigo em nada vão melhorar, muito menos apoiar a presidência do partido deles.
Devo dizer que em algum momento, parte da Frelimo tinha intenção de impulsionar o prolongamento e alastramento de confrontos militares pelo país, sob pretexto de tirar dividendos disso, com objectivo claro de esconder as “dívidas secretas”, o que seria possível, uma vez o país estando em guerra.
DLHAKAMA MORRE CEDO QUANDO JÁ ERA ENTENDIDO
Lamento profundamente o facto de Dhlakama perder a vida, sobretudo numa altura em que já era compreendido e procurado por todos, ou que pelo menos parecia ser entendido.
Com ascensão ao poder do actual Governo de Nyusi, e este, por sua vez, chega tarde ao poder para dar lição aos camaradas de que o partido deve ser moderno e não absolutista, pois o absolutismo não é, e nunca foi característica de um partido que se pretende ser democrático e, sendo a Frelimo um partido não deve temer às mudanças.
NO PIMO NÃO TEMOS PROJECTOS PARTIDÁRIOS MAS SIM AGENDAS NACIONAIS
Não tenho intenção de fazer guerra com palavras, mas devo confessar que estou a ter problemas com o Governo actual, que pirateia meus projectos.
No princípio da governação do Nyusi, dediquei o Projecto Novo Moçambique (um projecto que abrange toda família moçambicana), tendo como patrono o Nyusi.
No âmbito da sua implementação mostrei minha disponibilidade em integrar, ainda que eu fosse nomeado ministro sem pasta e sem salário do Estado, tendo em conta as fragilidades financeiras do País, mas que não houvesse alguém que estrague ou fracassa com pirataria baratos dos meus projectos de desenvolvimento de Moçambique.
LUTEMOS UNIDOS PARA ALCANÇAR A VERDADEIRA INDEPENDÊNCIA ECONÓMICA DE MOÇAMBIQUE
O fenómeno Dhlakama tinha como causa da sua luta o interesse do Sistema em geral, não era pelo protagonismo da Renamo só. É por isso que Dhlakama dispensou favores e domesticou a sua doença que lhe levou à morte, lá no seio das comunidades, e o PIMO inspira-se nesses ideias.
Fui ao estrangeiro e pedi que investidores viessem investir no país, através de formação de jovens em matérias de água, terra e agricultura, o que considero de políticas razoáveis comparando com o Orçamento de Investimento de Iniciativa Local (OIIL), popularmente conhecido por “7 Milhões”, no contributo para a redução da pobreza.
Passam quase 25 anos de existência partido PIMO, reconheço que há progresso, em todos os sentidos, embora infelizmente, não me entendem, entretanto, não conheço sequer um partido extra parlamentar que desde 1992, e que concorreu nas primeiras, segundas e terceiras eleições gerais, que resiste até hoje, com laboratório político e endereço físico no coração da Cidade de Maputo, isto denota que o PIMO está firme.
Desenhei políticas públicas e a Estrutura Administrativa Económica do país que hoje já se fala na Frelimo, e disso me orgulho, e sinto que estou a trabalhar para meu país. Aliás, a própria Frelimo homologou no seu XI Congresso, a família como célula da sua organização.
FAREMOS COLIGAÇÃO PARTIDÁRIA NAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS APOIANDO ÚNICA LISTA DA OPOSIÇÃO CONTRA O CANDIDATO DO PARTIDO NO PODER
As dívidas ocultas são uma prova real de que a Frelimo não está para trabalhar para o povo, mas para acumular riquezas à custa de comissões insignificantes advindos dos contratos de Mega Projectos de exploração mineral, deixando o povo na miséria!
Entretanto, sugerimos a formação de uma única candidatura, deste modo podemos impor a victória da linha dos que defendem a teoria de mudança, colocando a Frelimo na oposição e, daí criar uma nova máquina política receptiva às iniciativas construtivas sem cor partidária, portanto, formar-se-á uma Frente da Independência Económica, onde cada partido político ou grupo da sociedade civil vai contribuir com o que tem, com a meta em atingir pelo menos a produção do Orçamento próprio do Estado, o mesmo que vai financiarPM futuras eleições autárquicas e gerais, sem interferência do exterior.
Deste modo, iremos às autarquias com planos de construir novas cidades adequadas à um Estado Independente, planificando à habitação e reassentamento dos demais trinta milhões de cidadãos.
Devo salientar que já reunimos estas capacidades através do TRIÂNGULO de Cooperação com as parcerias financeiras e tecnológicas internacionais.
Porque este não é tempo de promover orgulho partidário num país sem autonomia orçamental, o PIMO - Partido Inteligente de Moçambique, acredita que uma descentralização movida pelo interesse de partilhar riquezas entre cidadãos e o Estado, tributando mais de 3.600.000 milhões de FAMÍLIAS, que serão elevadas para um estatuto empresarial, com o apoio de 10ha de terras férteis, introduzindo 3 campanhas agrícolas por ano, na verdade os moçambicanos terão construído uma base sólida para a consolidação da Nação Moçambicana como herança segura das futuras gerações!
DLHAKAMA MORRE CEDO QUANDO JÁ TÍNHAMOS DEFINIDO A ESTRATÉGIA DE ÚNICA CANDIDATURA
Dhlakama dizia antes da morte que em Outubro de 2017, estaria connosco para discutirmos o formato da lista para as eleições autárquicas e gerais de 2019, infelizmente ele parte antes de sentarmos na mesa, contudo, estamos convencidos de que a nova liderança não vai trair a boa vontade de Dhakama em trabalhar com os partidos políticos extra parlamentares, a fim de formar um governo cuja transição é produzir Orçamento do Estado, para posteriormente, em 2024 avaliar-se o impacto desta coligação.
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