28 de Junho 08h45 - 95 Visitas
Questões de natureza processual condicionaram hoje, o início do julgamento do caso do roubo de cerca de 29 milhões de meticais numa das agências do Millennium Bim na cidade da Beira, que ocorreu em finais de Maio do ano passado.
Contudo, depois da leitura da nota de acusação do Ministério Público, o juiz deste caso, Tomé Valente, adiou o julgamento para o próximo dia 1 de Agosto, com vista a permitir a reavaliação dos processos.
A posição do juiz aconteceu para acomodar a inquietação apresentada pelos advogados, que alegaram que pela natureza processual os seus constituintes não deviam ser arrolados como réus.
Ivan Pontaria, um dos advogados do caso, disse que a decisão do adiamento tem por objectivo garantir uma maior avaliação dos elementos arrolados na acusação.
Ivan Pontaria, um dos advogados do caso, disse que a decisão do adiamento tem por objectivo garantir uma maior avaliação dos elementos arrolados na acusação.
"Existem algumas questões de natureza processual que devem ser sanadas e felizmente o Juiz acudiu aos nossos apelos. Estamos felizes porque haverá tempo para as nossas reclamações serem analisadas, uma delas é o facto da minha constituinte, no processo deste processo ser apontada como declarante e hoje, de repente é reúne.
Dos seis acusados, fazem parte dois agentes de uma empresa de segurança privada, uma funcionária daquela instituição bancária, e dois dos cinco assaltantes à mão armada que se introduziram na tesouraria do banco. Destes, três andam fugitivos.
Refira-se que dois dos co-réus, fugiram de forma espectacular da cadeia central da Beira em Agosto do ano passado, com recurso a uma pistola e duas viaturas, mas viriam a ser capturados. Para evitar outras tentativas de fuga e dada a falta de viatura para escoltar os indiciados de regresso até a prisão, foi mobilizado um forte aparato policial que escoltou os co-réus, a pé, numa distância de cerca de um quilómetro, até a cadeia central da Beira, onde chegaram sem incidentes.
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