Nampula, Zambézia, Gaza, Cabo Delgado e Sofala são as províncias com maior número de mandatos para as quintas eleições autárquicas, a realizarem-se no dia 10 de Outubro próximo. A cidade de Maputo é a que possui um número diminuto, segundo os dados do último recenseamento eleitoral, divulgados pelo Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE).
Nampula, o maior círculo eleitoral de Moçambique e que inscreveu 93,25% cidadãos, detém 209 mandatos, dos quais o grosso para as cidades de Nampula – a única dirigida pela Renamo –, Nacala-Porto, Angoche, com 51, 41 e 31 respectivamente. Monapo tem igualmente 31 mandatos.
Nas duas autarquias, actualmente sob gestão da Frelimo, foram recenseados 353.545 e 130.662 cidadãos, respectivamente.
Na Zambézia, o recenseamento eleitoral ditou a criação de 161 mandatos, sendo 40 para cidade de Quelimane e 31 em Gurúè. Ambas as urbes estão nas mãos do Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
Em Gaza, o famoso bastião do partido no poder, foram criados 148 mandatos, em resultado de terem sido inscritos 234.788 (132,61%) eleitores, dos 177.055 previstos.
De acordo com os dados tornados público pelo STAE, Cabo Delgado 129 mandatos, após a inscrição de 253.217 (96,40) cidadãos. A maior parte dos mandatos está nas cidades de Pemba, Montepuez, Chiúre e Mocímboa da Praia, com 39, 31, 21 respectivamente. As duas últimas cidades têm o mesmo número.
A província de Sofala, o palco do último conflito militar que opunha o Governo e a Renamo, recenseou 391.310 (104.43) eleitores, dos 374.714 previstos, o que determinou a fixação de 126 mandatos.
Na capital moçambicana, onde apenas 616.076 (77,30%) cidadãos foram inscritos, os órgãos de administração eleitoral criaram 64 mandatos.
Confira os mandatos para as demais autarquias na tabela abaixo:
@VERDADE - 26.06.2018
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