Wednesday, May 2, 2018

O discurso anti-semita do presidente palestiniano foi classificado de inaceitável pelos EUA e pela União Europeia. Netanyahu pede a sua demissão imediata.

Judeus foram perseguidos pela usura e não pela religião, diz presidente palestiniano

O discurso anti-semita do presidente palestiniano foi classificado de inaceitável pelos EUA e pela União Europeia. Netanyahu pede a sua demissão imediata.
Mahmoud Abbas no Conselho Nacional Palestiniano, que reuniu em Ramallah, na Cisjordânia
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Mahmoud Abbas no Conselho Nacional Palestiniano, que reuniu em Ramallah, na Cisjordânia REUTERS
O presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, fez eclodir a polémica ao dizer, na noite de segunda-feira, que os judeus não foram perseguidos pela sua religião mas pela “função social ligada à usura e à banca”. O primeiro-ministro israelita exigiu a sua demissão.
Abbas “voltou a recitar o seu anti-semitismo e, aparentemente, continua a negar o Holocausto”, disse o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, nesta quarta-feira. “Chegou o momento de se ir embora.”
O discurso de Abbas foi proferido no encerramento do Conselho Nacional Palestiniano, que se reunia pela primeira vez em mais de 20 anos em Ramallah, na Cisjordânia, quando os jornalistas já se tinham retirado quase todos. Segundo o correspondente do El País em Jerusalém, o discurso foi transmitido em directo pela televisão palestiniana, mas tardou a ecoar em Israel, o que justifica que a polémica só tenha eclodido nesta quarta-feira. 
“Desde o século XI até ao Holocausto, os judeus europeus forma objecto de matanças a cada dez ou 15 anos”, disse Abbas que recorreu a autores judeus sionistas para sublinhar a tese que apresentou a seguir. “Posso citar três autores que sustentam que a inimizade para com os judeus não foi motivada pela sua identidade religiosa, mas pela sua função social ligada à usura e à banca. Os que viviam em países árabes nunca foram perseguidos”.
Abbas também negou que os judeus ashkenazi — oriundos do centro e leste europeu; os da Península Ibérica são os sefarditas — sejam semitas. “Não têm relação com os povos semitas.” Os judeus ashkenazi formam a maior parte da população de Israel e dela saíram a maior parte dos primeiros-ministros, entre eles Benjamin Netanyahu.
“Essa gente não tem nada a ver com Abraão e Jacó”, disse Abbas.
Não foi a primeira vez que o presidente palestiniano apresentou a sua polémica tese sobre o Holocausto. Diz a BBC que no início dos anos de 1980, quando escreveu a sua tese académica, Abbas defendeu que havia uma “relação secreta entre os nazis e os sionistas” antes da II Guerra Mundial e questionou que tivessem sido mortos seis milhões de judeus no Holocausto. Porém, em 2003, Abbas tinha-se demarcado publicamente do negacionismo ao dizer que “o Holocausto foi um crime contra o povo judaico e um crime contra a humanidade”.
No discurso de segunda-feira à noite, porém, voltou ao tema. Defendeu que Hitler incentivou a imigração de judeus da Alemanha para a Palestina ao permitir a transferência dos seus bens através de um acordo entre o Ministério da Economia do III Reich e o Banco Anglo-Palestiniano.
“Abbas desceu ao nível mais baixo”, reagiu o embaixador dos Estados Unidos em Israel, David Friedman. “A paz não pode construir-se sobre estas bases”, comentou Jason Greenblatt, o enviado do Presidente Donald Trump para o Médio Oriente.
John Kerry, que foi chefe da diplomacia do Presidente Barack Obama e esteve envolvido nos esforços de paz no Médio Oriente, falou em palavras "erradas, feias e inaceitáveis". "Estes comentários [de Abbas] são inaceitáveis em qualquer lugar e vindos seja de quem for. Mas são particularmente graves vindos de uma pessoa envolvida num processo de paz. Não há desculpa para o anti-semitismo, que deve ser condenado e não explicado".
Em Israel, Netanyahu, citado pelo jornal Haaretz, chamou “ignorante descarado” a Abbas”. Mas as declarações foram condenadas também na Europa, com a Alta Representante da política externa da União Europeia, Federica Mogherini, a considerar “inaceitável” qualquer “tentativa de justificar o Holocausto”.
As palavras de Abbas foram proferidas num momento crítico na região. Previa-se que no Conselho Palestiniano — que junta as várias facções, entre elas a Fatah, no poder na Cisjordânia, e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza e que está paralisado e mergulhado numa profunda crise — definisse a resposta a dar à mudança da embaixada dos EUA para Jerusalém, já no dia 14 de Maio. Esta mudança significa que para Washington a cidade é capital do Estado de Israel, ignorando que os palestinianos reivindicam a parte oriental para capital de um futuro Estado. 
  1. Enganador
      Internet 
    A ignorância sempre foi atrevida... e a ignorancia propositada e motivada por motivos racistas, religiosos e ideologicos, ainda mais. O "presidente" palestiniano é apenas o exemplo mais recente, nada mais.
  2. Luís Miguel
      terra alheia 
    É extraordinária a tentativa de apropriação, pelos judeus, do exclusivo da condição de «semita» subjacente à classificação «anti-semita» que atribuem sistematicamente aos que são contra eles. E vai tudo atrás nesse absurdo, como se vê, por exemplo, pelas declarações de John Kerry citadas e pelo texto inserido a seguir ao título do artigo. Convirá esclarecer que os palestinos também são semitas, assim como todos os outros que se exprimem em árabe (e noutras línguas semitas). Os hebreus são realmente semitas, mas constituem um minoria pouco expressiva numericamente. E naturalmente um judeu que não fale hebraico não poderá ser considerado semita.
    1. Luís Miguel
        terra alheia 
      Esta apropriação, pelos judeus, da exclusividade do «semitismo» anda lado a lado com o caráter de «povo eleito», com particulares idiossincrasias, que se autoatribuem - reinvindicação que, a meu ver, é talvez o que mais os tem prejudicado no contacto com as outras culturas.
  3. Si Maqian
      Lisboa 
    O Holocausto é o maior crime da história da Humanidade. Mas é um facto que na origem houve sempre uma tradição cristã baseada na religião associada à inveja em relação à posição económica dos judeus. No tempo do Hitler é mais o "libertar-se" de um corpo social estranho. É o que aconteceria aos muçulmanos na Europa se voltassem os nazis ao poder.
  4. vinha2100
      Santarem 
    Agora temos um presidente palestiniano burro. Isto é como dizer que todos os palestinianos são terroristas.
  5. “A paz não pode construir-se sobre estas bases” comentou Jason Greenblatt, o enviado do Presidente Donald Trump para o Médio Oriente... Se os EUA lançam fogo na gasolina não se sintam, agora, ofendidos


Público
3 h
O discurso anti-semita do presidente palestiniano foi classificado de inaceitável pelos EUA e pela União Europeia. Netanyahu pede a sua demissão imediata.
O discurso anti-semita do presidente palestiniano foi classificado de inaceitável pelos EUA e pela União Europeia. Netanyahu pede a sua demissão imediata.
PUBLICO.PT
Comentários
Hermenegildo Silva Qualquer discurso que seja contra o apartheid que Israel faz é considerado anti-semita. E depois vem um assassino de crianças como o Netanyahu fazer-se de vitimas. Falam do Holocausto como se fosse o único genocidio que houve no mundo, eternas vitimas, lágrimas de crocodilo...
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Manuela Vieira Concordo que é inaceitável. Mas o Netanyahu a pedir a sua demissão? Então e a dele? O discurso de um é anti-semita (e inaceitável). Mas e o discurso do outro, é o quê?
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Ana Martins Palestinianos, que ocupam um local que não lhes pertence... Irónico.
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Gabi Rex ....E tem toda a razão.
Os hipócritas dos Ashkenazis que que engulam a realidade dos factos históricos que os Ashkenazis tentaram esconder refugiando -se no papel de sonsos coitadinhos. 
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Manuel Macedo Ribeiro A Verdade Dói! Muitas vezes achamos que é melhor acreditar numa mentira que nos meteram na cabeça à muito tempo do que constatar a realidade! A história verdadeira ainda está para ser contada!
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João Santos Não deixa de ter algum fundamento , mas na base desse discurso está anti semitismo. Os judeus foram perseguidos também pelo poder e ascensão económica e social e também pela construção dos primórdios da banca. Já que eles exerceram o poder económico e...Ver mais
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Luis Filipe Nunes Teixeira É verdade, mas não percebo em que é que isso justifica as perseguições, usura é emprestar dinheiro a juros , o que qualquer banqueiro honesto faz (a sério que era para defender o povo hebreu)
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Nuno Pinto Espero sinceramente que esta criatura seja varrida do planeta por um míssil israelita.
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Fernando Silva A grande verdade é que o foram , e desde sempre ao longo da História.
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Jose Teixeira Os judeus sao usurários?Mas fizeram um pais ,desenvolvido e com infraestruturas melhores que seus vizinhos,que vivem do fanatismo religioso,na miseria e a custa das Nacoes Unidas,parasitas .
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José Fernandes Vai estudar imbecil!
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Jose Teixeira José Fernandes Vai levar onde levam as galinhas azeiteiro,ignorante
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Mário Rui Martins nunca ouvi que oficialmente que os judeus foram perseguidos pela religião. Aqui o mais relevante é que foram perseguidos e tentaram extermina-los.
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Jose Ferreira Depois de tudo o que tem acontecido o que as pessoas pensavam ontem já não pensam hoje.
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Jose Paulo Cabral O mais giro deste discussão é que todos colocam em prática a seu bel prazer a máxima Salazarista do "quem não é por nós é contra nós".
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Paula Domingues Ja o disse muitas vezes: os piores seres humanos que conheci, e sao varios, sao palestinos, homens e mulheres...
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Gabi Rex Já agora, redação do #público, reveja a palavra "anti-semita", 
Estudem primeiro o quais são os povo semitas", antes de utilizarem palavras sem sentido.
A palavra "anti-semita" foi inventada por Zionistas, ou seja judeus que Ashkenazis que não são um p
ovo Semita. Os ignorantes no assunto não se deram ao trabalho de estudar para chegar á conclusão que é uma palavra sem sentido. 
Só demostra a vossa ignorância no assunto
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José Nunes Nunes Então esrrael rouba e mata e ocupa tudo e ainda se sente ofendido?
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Rodrigo Machado E os Judeos foram perseguidos em Portugal porque?
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Vieira Álvaro Claro, clarinho, clarão
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Paulo Estiveira Ahahah siga o baile
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Gabi Rex Aqui está a descrição de Eça de Queiroz , um critico dos podres da sociedade em geral da altura que corrobra com a descrição do Lider palestiniano.

"Eça de Queiróz (1845 – 1900) comenta a ação e a atitude dos judeus na Alemanha, já na segunda metade d
o sec. XIX

[......] Mas o pior ainda, na Alemanha, é o hábil plano com que fortificam a sua prosperidade e garantem a sua influência – plano tão hábil que tem o sabor de uma conspiração: (*) na Alemanha, o judeu, lentamente, surdamente, tem se apoderado das duas grandes forças sociais – a Bolsa e a Imprensa. Quase todas as casas bancárias, quase todos os grandes jornais estão na posse do semita. Assim, torna-se inatacável. De modo que não só expulsa o alemão das profissões liberais, o humilha com a sua opulência rutilante, e o traz dependente do capital; mas, injúria suprema, pela voz de seus jornais, ordena-lhe o que há de fazer e com quem há de se bater! Tudo isso seria suportável se o judeu se fundisse com a raça indígena. Mas não. O mundo judeu conserva-se isolado, compacto, inacessível e impenetrável. As muralhas formidáveis do templo de Salomão, que foram arrasadas, continuam a pôr em torno dele um obstáculo de cidadelas. Dentro de Berlim há uma verdadeira Jerusalém, inexpugnável: aí se refugiam com o seu Deus, os seus costumes, o seu Sabbath, a sua língua, o seu orgulho, a sua secura, gozando o ouro e desprezando o cristão. Invadem a sociedade alemã, querem lá brilhar e dominar, mas não permitem que o alemão meta sequer o bico do sapato dentro da sociedade judaica. Só casam entre si; entre si ajudamente, regiamente, dando-se uns aos outros milhões, mas não favoreceriam com um troco um alemão esfomeado; e põe orgulho, um coquetismo insolente em se diferenciar do resto da nação em tudo, desde a maneira de pensar até a maneira de vestir. [......]

Eça de Queiróz

In Cartas de Inglaterra, Israelismo.

Livraria Chardron, Lelo & Irmão, Porto, 1907."

http://alfredo-braga.pro.br/discussoes/eca.html
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Responder26 minEditado
Luis Filipe Marques morre judeu de merda

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