Monday, May 28, 2018

A verdade não se pode quantificar


Acabo de ler um texto de Edgar Barroso, apesar deste texto ter tantos Likes, a gravidade (circunspecção) de análise desse texto a criticar o texto do Elisio Macamo “Males que vêm por bem” peca pela raiz, pela falta de aprofundamento de análise espessa. O texto do Edgar peca pela falta de objectividade para pretender que possa ser visto como um texto de critica intelectualmente válida. Edgar serve-se dos crimes da Frelimo, para fundamentar uma alegada penúria intelectual no texto científico-argumentativo do Elisio Macamo, e pretente fazer desses crimes da Frelimo uma alegoria de espelho reflexivo dos bárbaros assassinatos perpetrados pela Renamo, isto despontua intelectualmente ao Edgar (a não ser somente pelo amor aos Likes) cujos fundamentos ficam rebaixados perante a demonstração metodológica (essa arte e espírito na investigação da verdade) historicamente registada e arraial do Prof Elisio Macamo que focaliza em lances certeiros a sua análise académica. Todos sabemos que nas primeiras eleicções democráticas de 1994 a Frelimo através do Presidente Chissano branqueou a imagem da Renamo perante as familia enlutadas pela guerra dos 16 anos, quando membros da Frelimo protegiam em certas populações aos membros da Renamo para não serem linchados pelos populares que ainda pensavam vingar-se de seus familiares mortos e de seus bens roubados pelos soldados da Renamo, e agora com a mesma aproximação e irmandade Nyusi trata de reconciliar à familia moçambicana, coisa que nunca se pode retratar como fragilidade e que ninguém possa pensar trucidar a moral dos membros da Frelimo e seus simpatizantes, incitando violência (no enterro do Dlakama a ala Juvenil da Renamo deixou levemente transparecer essa lavoura). O texto sectariamente mavioso de Edgar não porta nenhum facto documentado contra os argumentos do texto do Prof. Elisio Macamo e luz como um simples desvaneio cujos exames minuciosos não se tiram nenhum raciocinio com consequências académicas e, como Edgar adianta em seu texto, nenhum historiador ou cientista social que se preze deveria ficar indiferente, exactamente, ele refere-se ao seu texto fraco de argumentos. O texto do Edgar pareceu-me algo não circunspecto e sem contra-argumentos factuais ao texto do Elisio Macamo, isto é, seu texto não pontuou algo válido para ser conotado intelectualmente, para alem de ser um simples roteio lírico de querer infundir uma inspiração terminante naquilo que o tempo deve avaliar futuramente. Sinceramente, eu não encontrei nenhuma evidência no texto do Edgar para refutar os argumentos do Elisio Macamo, nem tampouco algo contra as evidências que o Elisio Macamo apresenta, portanto, em caso de Edgar contínuar a recusar o texto do Elisio ou ter falta de credibilidade recomendo-lhe ler o livro Serving Secretly escrito por Ken Flower, antigo chefe dos serviços de inteligência da Rodésia do Sul (CIO) Central Inteligence Organization, onde detalhadamente Kan Flower descreve a Renamo como uma organização terrorista e seu lider Dhlakama como monstros que Kan Flower criou e depois sairam do seu controlo. Custa e fica muito tortuoso quando doutores se envolvem em investidas de descalabros intelectualmente infundidas para depreciar outrem, porque assim se depreciam eles próprios. Temos que melhorar nossos argumentos para diminuirmos ataques pessoais. A paz exige isso
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29 comentários
Comentários
Gabriel Muthisse Há pessoas que quando pretendem debater só logram atacar outros. O que vale é que Elisio Macamo já transcendeu isso. O máximo que conseguem são muitos "likes", sem que os seus escritos se destaquem intelectualmente por aí além
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Mablinga Shikhani Fulanização. No fundo usam esse suposto ataque para nas costas do atacado se erguerem numa turba que não percebeu o primeiro (o atacado) e do segundo percebe (atacador) menos ainda mas aplaudem porque são "bradas". Não somos, à noite, todos primos?
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Gabriel Muthisse Mablinga Shikhani, governo de irmãos, como uma vez disse o General Eduardo Silva Nihia
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Mablinga Shikhani Gabriel Muthisse me faz espécie e tristeza, por exemplo, ver economistas, supostamente renomados a fazer carreira a corrigir as vírgulas, inflexões de voz do discurso do PR e (r)escrever o Livro do Apocalipse enquanto, diariamente a economia nacional oferece milhares de oportunidades de análises e estudos que só ajudariam o país.

Com muitos doutores, até em Virgulogia, mas marcamos passos mais lentos do que quando tínhamos cooperantes.
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Chacate Joaquim "Doutores em virgulogia" Chego a uma conclusão, muitos Mestres e Phd deste país não sabem o que fazem do seu próprio país se não os dolares envenenados contra seu próprio povo. Se há algo de errado com a FRELIMO foi persistir em criar escolas para o nosso HOMEM NOVO mesmo contra acçao destruidora e hedionda dos que hoje tentam tapar o sol pela peneira. Enfim...
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Mablinga Shikhani Chacate Joaquim entretanto tudo indica que não discernem nem a peneira ou o sol.
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Sérgio José Filimaõ Manjate Presados , reputados doutores é vossa tarefa procurarem incasavelmente pacificarem o estado Moçambicano , pois as aulas de sapiência só avós exaltão. Sejam de factos verdadeiros Doutores a judando na consagração da paz e deixem de atacarem se mutuamente feito os meninos a volta da fogueira .pois dela há anos voltaram plantem a paz nos vossos debates pois isso beneficia a todo povo Moçambicano. Sejamos todos um Nhusy que se fez as matas a busca de paz. 
Julgamentos é a justiça que coopete aos académicos e intelectuais cabe contribuir com ideias de pacificação do estado. Todos por um Moçambique uno e indivisível e em paz.
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Alvaro Simao Cossa Gabriel Muthisse temos pessoas que tratam assuntos sérios banhando-se no álcool dos Likes, tenho susto pela nossa intelectualidade
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Alvaro Simao Cossa Armandu Mafanyanov primeiro trata de perceber porque algumas fotos de pornografia tem muitos Likes
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Chacate Joaquim Kakakakakakakakkakk
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Chacate Joaquim Obrigado já ia dar a Mesma resposta mano.
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Filimao Suaze Eixiiii. Aqui se bate duro e se aprende muito.obrigado
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Samuel Chacate Kkkk kkkk
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Edgar Barroso Confesso não ter percebido nada, no seu texto. Anyway, obrigado pela publicidade. Os meus argumentos continuam lá no meu texto, de pedra e cal. Se não tivessem a sua legitimidade, provavelmente não estariam a ter a repercussão que até aqui no seu mural se demonstra. Em momento algum pretendi desvalorizar a pertinência do texto do ilustre professor. Chamei a atenção para a recorrente parcialidade (motivada eventualmente pela mágoa dele para com o que ele percebe como a essência da luta da Renamo) e arrolei outros pontos de perspectiva. Toda a guerra tem as suas motivações, a sua propaganda e os seus excessos, de ambos lados. Trouxe ao debate o que deliberadamente o texto do referido professor omitia, nomeadamente a perseguição e o extermínio (ou acantonamento) de opositores ao status quo durante a luta de libertação nacional e imediatamente a seguir à independência - e a resistência e contra-insurgência das suas vítimas, de modo legítimo. Se esses argumentos não são suficientes para a minha opinião ser relevante, depende da hermenêutica (e das idiossincrasias) de quem o lê. Isso não é da minha responsabilidade.
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Alvaro Simao Cossa Gosto da forma como escreves, estruturalmente correcto, mas o teu pensamento foge dos factos históricos amigo Edgar Barroso tens que ler o livro que te recomendo, vais perceber muita coisa oculta.
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António Do Rosário Grispos Meu caro Alvaro Simao Cossa, tudo se resume a estatura intelectual de ambos...no Elisio Macamo a profundidade didáctica dos seus escritos, adocicados pelo perfume delicado com que espelha a sua prosa, faz dele um senhor...acresce isso ao factualismo que fundamenta a sua intervenção muitas vezes vividos na I pessoa outras frutos de conhecimento sedimentado ao longo de alguns décadas de existência e porque não podia deixar de ser, de muita pesquisa...ao Edgar Barroso, já concordei cm ele algumas vezes, mas já fui violento qdo ele se excedeu em muitas assuntos...como amigo das redes sociais tenho acompanhado os seus escritos e análises q faz. Na minha opinião ele postula bem muita das suas ideias, mas até hoje parece que vive num conflito interior fruto dum grande recalcamento com a sociedade e o “status quo”...pelo q perde se na insulto q o banaliza e na agressão(verbal) que o (des)caracteriza...se eu fosse mentor dele, diria que Roma e Pavia não se fizeram no mesmo tempo, que o lugar dele vira com tempo e o reconhecimento merecido mais fácil alcançará respeitando para ser respeitado...
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Pedro Comissario Concordo e subscrevo! Lamentável a pretensão de intelectualidade de alguns compatriotas!
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Gabriel Muthisse Conhecer o oponente num debate, reconhecer os seus méritos, estabelecer o meu próprio lugar e acordar no tom apropriado para o abordar é coisa de sábios.

Por pura inconsciência, posso escrever um texto com linguagem violenta a criticar um Nobel de Economia e, pelo caminho, duvidando das suas credenciais intelectuais. E, como não poderia deixar de ser, obter muitos "likes"!!!!!
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Giro da Fonseca Mas, neste texto, também, me agrado que haja reconhecimento de que a frelimo, afinal, é criminosa por parte de um frelimista. Então sigamos à Comissão da Verdade e Reconciliation.
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Kuyengany Produções a Renamo pidiu isso, a Frelimo negou en effet
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Homer Wolf Alvaro Simao Cossa, a meu ver, a sua crítica ao (excelente) texto do Edgar, usa/segue exactamente a mesma "matriz" usada pelo Edgar na crítica ao texto de Elisio Macamo 😏... E nem por isso me parece que pretenda ser um ataque ad hominen... 
So, why...?
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Alvaro Simao Cossa Nada disso Homer Wolf, eu não ataco ao Edgar Barroso, de nenhuma maneira, caso teu mal entendido. Eu trouxe novos argumentos para enriquecer o debate, chega de acender dinamites. Se ele não viu esse ataque com que cegueira tu o viste?
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Homer Wolf E nem eu acho que, na essesncia, o Edgar ataque o Elisio Macamo... 
Mas enfim, é tudo uma questão de percepçoes
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Jose Cossa Nao vamos esquecer o tempo que passou! um homem era chamado de rapaz....nao vamos esquecer o tempo que passou....
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Alvaro Simao Cossa Existe uma tendência desleal no seio das camadas mais jovens, muitos jovens acham que para fazer valer a sua intelectualidade devem compactuar com a maioria, essa faculdade de entendimento a razão mutila muitas pessoas, quando se discute um assunto essa gente tende a dar razão a quem tem muitos likes. Sinceramente, outros chegam a firmar que são lúcidos só porque apoiam a ideia da maioria, e afirmam que isso é a verdadeira democracia. Que fantasmagórico querer democratizar a ciência!
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Gabriel Muthisse Os "likes", apesar do que muita gente acredita, não são um critério de validação da realidade objectiva. Nem de razão!
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Calton Cadeado Alvaro Simao Cossa, meu caro amigo, na era dos Facebook, WhatsApp..., os “Satundjira News”, segundo Mablinga, ganha espaço privilegiado nesta sociedade pobre em pesquisa e pobre em leitura. Por isso, quando recomenda a leitura, pode ter a certeza de que essa recomendação não terá aderentes, principalmente se for para ler livros grandes e em inglês. Mas, se for para ler os títulos bombásticos dos “Satundjira News”, a malta vai ler e depois vem aqui falar sem metodologia e com um conhecimento pobre sobre a história, sobre os factos!
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Alvaro Simao Cossa Amigo Calton Cadeado, isso não enfadaria, se fosse somente a questao de não lerem livros, mas a pouca vergonha é de quererem defrontar e arrostar académicos sem fundamentos. Isso sim enoja!
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Calton Cadeado Infelizmente, essa é a nossa triste realidade, amigo Álvaro.
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Alvaro Simao Cossa Armandu Mafanyanov recomendo que voltes a ler os dois textos, mas para isso primeiro deves despir a camisola de adepto. Tu falas de insultos do Elisio? Deves ler o relatorio do pentagono de 1986 sobre a guerra em Mz, e deves tratar de saber porque a oposicao angolana nunca quis antes de 1990-1992 saber nada da Renamo, porque Savimbe sempre negou que os americanos comparassem a Unita com a Renamo e muito menos ele queria ser comparado com DHL, trata de ler o livro que recomendei ao Edgar Barroso depois vais dizer que Elisio Macamo insultou a quem seja ou nao
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Alvaro Simao Cossa De cores preta e branca em todas referencias que te recomendo, fala-se que Renamo é grupo de bandidos armados. O Savimbe negou em Nairobe em 1987 que sua delegacao estivesse no mesmo hotel com os homens da Renamo, dizendo publicamente que a Renamo e' grupo de Bandidos armados
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Francisco Banda Uma vênia ao Dr. Edgar Barroso pelo assunto despoletado.
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Alvaro Simao Cossa O que queremos agora é ver uma Renamo sem armas, um partido civilizado
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Kuyengany Produções Uma Frelimo Desarmada e sem os Esquadrões da Morte também
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Paula Martins Eu gosto pessoalmente de ler o Prof Elisio Macamoe também Dr Edgar Barroso. São pessoas diferentes e não tenho conhecimento da História nem suporte técnico para poder comentar ambas as abordagens e obviamente que a maturidade intelectual de cada um, pesa bastante nas dissertações. Nestas abordagens várias que tenho lido por aí tenho sentido a falta de algo para mim importante e que julgo ainda ninguém comentou. Fala-se de alcançar a tão ansiosa democracia e liberdade mas não ouvi ainda nenhum economista ou empresário a falar o quanto isso custou ao País económicamente, e em prejuízo do seu desenvolvimento e progresso económico. Todos nós desejamos um Estado milagroso capaz de superar e resolver todos os nossos problemas e trazer soluções, esquecendo-nos que o Estado vive de nós e é liderado por pessoas como nós e este Estado sempre teve poucos recursos. Não quero falar do mau aproveitamento desses poucos recursos porque isso daria tese e " fogo", quero falar que os recursos são distribuídos pelos vários Ministérios em função daquilo que o Estado julga prioritário. Já alguém pensou quantos recursos foram gastos para ambas as partes em armamento? Já pensaram se esses negócios dos Hidrocarbonetos tão desejados não estão anos atrasados por causa da guerra sempre existente? Já alguém quantificou quantos empresários internacionais deixaram de investir no País por estar sempre em guerra? Já pensaram o porquê de empresários sediados não desenvolverem os seus negócios para o Centro e Norte e o quanto isso custou ao desenvolvimento dessas zonas? Quem investe num País sempre em guerra em que não se consegue uma circulação tranquila de pessoas e bens entre as várias cidades e zonas? Quem arrisca a transportar mercadorias por via terrestre nestas condições? Quantos anos é que durou? Qual a concentração exigida e necessária ao Governo para outras áreas, se esteve nestes anos todos permanentemente exposto a coação e conflito armado? Qual foi a factura que o País pagou em custos e em estagnação ao desenvolvimento económico? Há por aí teorias que dizem que Presidente Nyussi tem pouca obra feita, e eu acho que ele ter conseguido a luz ao fundo do tunel da Paz efectiva é uma grande obra que me sugere que ele realmente é democrata mesmo á custa de ser forçado a ultrapassar, o próprio conceito da mesma.
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Elidio Cuco Foram os analfabetos que libertaram África, isso é que conta, não foram os sociólogos ou teóricos! Samora talvez nem conhecia teorias da ciência política, mas percebeu a causa, isso é que conta, prefiro continuar analfabeto!
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Alvaro Simao Cossa Elidio Cuco e Homer Wolf vamos fechar as escolas e universidades? Uma ideia totalmente transviada, Samora dizia que a escola é a base para o povo tomar o poder, e ele mandou construir muitas escolas e mandou alfabetizar as pessoas, agora tu dizes que preferes ser analfabeto? Ele se estivesse vivo chamaria-vos nomes feios
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Homer Wolf Não é pra fechar escola nenhuma. Antes pelo contrário devem até abrir-se novas escolas. Inclusivé escolas que ensinem os (pseudo) eruditos a ter a humildade de "descer à terra"... E que os ensinem a perceber que hj em dia as pessoas já não se deixam levar com três cantigas e/ou vocabulário "acadèmico-científico". Que as pessoas já sabem e podem problematizar...

PS: só para não lhe chatear, nem vou dizer o nome da pessoa que (na minha opinião) mais contribuiu para k esse ambiente "democratico" fosse hj uma realidade...😂
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Elidio Cuco Amigo Alvaro formaremos Cossa se for para as universidades formaram repetidores de teorias é melhor fechar, porque os analfabetos já deram provas da capacidade de produzir transformacoes socio_político!
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Alvaro Simao Cossa Olha! Homer Wolf ninguém nega o papel positivo do DHL, mas para aceitarmos esse papel "positivo" temos que aceitar e o negativo. Agora quanto aos (pseudo) eruditos deixa isso contigo que te ajuda a crescer.
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Homer Wolf NINGUEM NEGA???😱... 
Vamá fazer restart: o Alvaro Simao Cossa leu o texto ao qual o Edgar critica (e cujo autor já nem se pode nencionar o nome – sob risco de se ser acusado de "fulanização")?
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Homer Wolf E já agora, leu os posts do seu/nosso amigo JuliãoCumbane?...
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Alvaro Simao Cossa Elidio Cuco para que trazes sexo dos anjos para esta conversa, melhor fazeres outra coisa ou contribuas para o debate, não emites ao Homer Wolf que gosta de desconversar, isso talvez a ele o embeleze porque todos o conhecemos assim, mas para ti não. Eu com Homer Wolf não me enfado, mas contigo não sei, só se tiveres essa arte de provocares cosquinhas
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Elidio Cuco Kikikiki meu amigo! Estamos a conversar, mas é preciso comecarmos a pensar fora da caixa, a crítica do Edgar Barroso revela esse objectivo!
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Lecuanhane Wa Mutxopi Sinceramente Edgar Barroso é daquela forma populista e angariadora de likes que pretendes rebater um texto de antologia, com referências bibliográficas, referências históricas,testemunho de pessoas entrevistadas e demais evidências que sustentam o ali defendido?

Dizer que a FRELIMO foi violenta e usar essa afirmação de forma irresponsável para justificar as barbaridades da RENAMO sem o mínimo esforço para demonstrar de que forma a suposta violência da Frelimo estaria na origem das ações da RENAMO (onde reside a suposta violência da FRELIMO no teu texto? Onde reside a demonstração da forma como Ela teria influenciado as ações da renamo?)

Ignoras a gênese da RENAMO urdida pela Rodésia de Ian Smith e patrocinada pelos tugas poderosos e contra a independência de Moçambique e mais tarde pelo regime do Apharteid?

Ignoras que a guerra iniciou alguns meses após a independência, portanto, nem tempo para não concordar do governo da FRELIMO existiu, o que é mais uma evidência da natureza externa de interesses que nortearam as ações da RENAMO?

Ignoras que em 40 anos ninguém ganhou as eleições para a presidência da RENAMO simplesmente porque o déspota que a liderava nunca permitiu que houvessem? Como pode um tirano lutar pela democracia? PS: há um aforismo que diz “morrendo bicho,acaba se a peçonha “, e aí esperança de uma nova RENAMO,
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Edgar Barroso Itaco leto.
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Lecuanhane Wa Mutxopi Edgar Barroso you are better than that son
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Ver Tradução2 sem
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Alvaro Simao Cossa Se u mhaha yini muzaya?
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Alvaro Simao Cossa Estimado Lecuanhane Wa Mutxopi, eu quero voltar a conversar com o amigo Edgar Barroso depois que ele leia o livro que lhe recomendo (serving secretly), neste livro está escrito claramente que os servicos secretos da Rodesia foram os que criaram a Renamo, o livro foi escrito pela pessoa que com Evo Fernandes criaram a Renamo, mais tarde o autor (Ken Flower) diz que Renano e Dhl sao monstros por ele criados que depois sairam do seu control, o autor do livro diz que Renamo é um grupo de bandidos que ele criou porque a Rodesia tinha receio de que o espirito independentista e marxista que estava a ter raizes na regiao poderia fecundar-se na Rodesia e na RSA. Ao fim o autor do livro, que vivia nos EUA, diz ressentir-se bastante de ter criado uma corja de terroristas, em parte, eu creio que os depoimentos do Ken Flower tenham moldado muito ao Ronald Reagan e Margaret Thatcher, assim como a muitos congressistas que viam a Renamo como grupo de terroristas, excepto o John Sidney McCain que para justificar o dinheiro da sua fundacao doado pelos americanos à Renamo, John Sidney McCain sempre defendeu a Renamo dizendo que uma parte dos membros da Renamo era moderada, porque de outra maneira John Sidney McCain seria obrigado a retratar-se perante os doadores e devolver os fundos. Esta é historia documentada, o texto do Elisio Macamo fala de dados historicos e nao de bizarria fora da academia
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Joao Cabrita Já agora, Alvaro Simao Cossa, podia dizer-nos em que páginas estão as afirmações que atribui a Ken Flower?
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Alvaro Simao Cossa Que preguiçoso é Joao Cabrita!, depois vai me pedir a tradução e interpretação? se quiser poupar seu tempo em ler o livro pode ver a biografia de Ken Fower que postei aqui, acho que vc deve ter conhecido pessoalmente a ele. Não?
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Joao Cabrita Garanto-lhe que não pedirei a tradução. Tenho uma ajuda inseparável (https://translate.google.com/). Vai então ajudar-me, Alvaro Simao Cossa ?Gerir
TRANSLATE.GOOGLE.COM
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Alvaro Simao Cossa Joao Cabrita peço-lhe que sejamos sérios, somos adultos ou deixamos de ser amigos se a intenção é desconversar. De resto não tenho tempo para coisas de graçola
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Alvaro Simao Cossa Armandu Mafanyanov esse livro dificilmente podes comprar agora em Mz, se tiveres um amigo nos EUA podes adiquiri-lo nas livrarias que vendem livros usados, mas alerto-te que custa muito dinheiro, tenho um familiar que comprou o livro nessa condição, por intermedio de um amigo que vive nos EUA e diz ter pago bom dinheiro pelo livro.
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Joao Cabrita Não percebo. Desconversar, como? Onde está a graçola? Então, o Alvaro Simao Cossa acusa Edgar Barroso de "falta de aprofundamento de análise espessa" e agora impede que eu aprofunde o que o Álvaro Cossa escreve?
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Alvaro Simao Cossa Aprofunda, quem lhe proibiu?
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Joao Cabrita Acho que não houve proibição, Alvaro Simao Cossa. Mas andamos à volta do poço e algum de nós vai cair lá dentro. Só espero que antes da fatalidade veja esclarecido o meu pedido. Se não puder esclarecer, agradecia que me dissesse - para me afastar do poço.
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Joao Cabrita Armandu Mafanyanov. tenho uma cópia do livro, assinada pelo autor. Tive de estudá-lo a fundo, pois constou das peças de um julgamento em Londres em que participei como testemunha (factual witness). A parte contrária apostou forte no livro de Flower. Apostou mal dado que foi fácil demonstrar que o autor mentia quando tratava do caso Renamo. No estudo que fiz do livro não me recordo ter lido as citações que Alvaro Simao Cossa atribui ao autor, daí a minha curiosidade em aprofundar esta questão. P.S. No amazon.co.uk está à venda um livro usado por £52.36 + £7.00 DeliveryGerir
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Alvaro Simao Cossa Leia as páginas 191, 192, 251,262, 273,300, 301 do livro Serving secretly, depois vai desmentir-me. Não gosto de gente que falta a verdade. Armandu Mafanyanov trata de conseguir o livro e vai sair da sombra.
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Joao Cabrita Vamos por partes:
1. Em nenhuma das páginas mencionadas por Alvaro Simao Cossa – ou em qualquer outra do livro em questão – vem escrito que Flower tivesse criado a Renamo com Ivo (sic) Fernandes;
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Alvaro Simao Cossa Veja a biografia de ken Flower
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Joao Cabrita Alvaro Simao Cossa, estamos a falar do livro, Serving Secretely de Ken Flower? ou pretende inverter as regras a meio do jogo ? E mais: o nome Ivo ou Evo Fernandes não aparece em nenhma das páginas por si mencionadas ou em quaisquer outras do mesmo livro.
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Ver Tradução2 sem
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Alvaro Simao Cossa Pag. 301.... Assim, a CIO avoncou com o recrutamento de mocambicanos que eram encorajados a fazer suas proprias coisas em Mz sem confiar no apoio da Rodesia. O surpreendente foi a facilidade com que o Mozambique Resistent Moviment se desenvolveu, indicando que estavamos a seguir o caminho correcto, particularmente porque mantivemos o movimento pequeno e clandestinamente manejavel durante os primeiros cinco anos para que servisse de olhos e ouvidos da nossa inteligencia em Mz, o 1' ataque comecou em 9 de agosto de 1976...... Leiam isto Edgar Barroso e Armandu Mafanyanov Tive que tirar esse Sr. das minhas amizades por falta de respeito, e por prestar falsas declaracoes, gente deste tipo so traz confusao para a nossa patria, confunde a juventude e depois foge para paises vizinhos ou para sei la aonde? Nao quero ter amigos que falam coisas que nao sabem, omitem a verdade por conveniencia e ou desmentem coisas reais.
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Edgar Barroso Li o que escreveu, sim.
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Joao Cabrita Alvaro Simao Cossa, e agora? Agora é domingo e continuo à espera que nos diga em que parte da página 301 vem mencionado o nome Ivo ou Evo Fernandes como tendo sido, juntamente com Ken Flower, quem tivesse fundado a Renamo. Podia fotografar e reproduzir o nome Ivo ou Evo tal como aparece nas páginas por si mencionadas?
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Alvaro Simao Cossa Edgar Barroso o que escrevi vem no livro e na página expressa.
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Joao Cabrita Alvaro Simao Cossa, você continua às voltas, em torno do poço, sem conseguir responder frontalmente ao que lhe é repetidamente colocado. A p. 301 do livro não menciona Ivo ou Evo Fernandes como tendo fundado a Renamo juntamente com Ken Flower. De nenhuma das outras páginas por si citadas consta o nome de Ivo ou Evo Fernandes -- nem dessas, nem de quaisquer outras páginas do mesmo livro. Reproduzo aqui a página 301, ficando assim claro que quem faltou à verdade foi Alvaro Simao Cossa e não eu.Gerir
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Alvaro Simao Cossa Quando alguém não sabe ler enfada!
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Joao Cabrita Adiante...

2. A página 301 do livro de Ken Flower faz parte de um relatório «Muito Secreto» que o autor reproduziu sob a forma de apêndice. Em anexo, as páginas 300 e 302 do livro com a parte restante desse relatório, intitulado ‘Flechas’ and the Form
ation of the ‘Mozambique National Resistance’. (‘Flechas’ e a Formação da ‘Resistência Nacional Moçambicana’) 

Alvaro Simão Cossa não leu com a devida atenção esse relatório. Não é, aliás, o primeiro a fazê-lo. Ao que tudo indica, não será o último.

O relatório tem a data de 24 de Abril de 1974. A Renamo surgiu em Novembro de 1976, isto é, cerca de 2 anos e meio depois do relatório em causa ter sido escrito, o que de imediato levanta uma questão pertinente: como foi possível a Ken Flower referir-se, em 24 de Abril de 1974 a um movimento, isto é, à Renamo, quando ele nem sequer existia? 

Uma outra questão pertinente é o que Ken Flower afirma nos dois últimos parágrafos do relatório. Alvaro Simao Cossa traduziu trechos desses parágrafos. A tradução completa é a seguinte:

“A surpreendente facilidade com que o Movimento de Resistência de Moçambique se desenvolveu indicava que seguíamos o caminho certo, especialmente por termos mantido o movimento pequeno e clandestinamente manejável durante os primeiros cinco anos, ao mesmo tempo que servia de olhos e ouvidos dos nossos serviços de Informações em Moçambique.

O indubitável sucesso do movimento significou também que a FRELIMO em Moçambique (tal como entre o MPLA e a UNITA em Angola) não possuía o grau de apoio essencial de que necessitava da população: ou então, Portugal agira muito apressadamente demais ao transferir os poderes para um movimento de libertação incapaz de estabelecer apoio popular por meio de eleições livres.”

Concluí-se, portanto, que de acordo com Ken Flower: 

1. Em Abril de 1974, Moçambique já era independente há cinco anos;

2. Que a Renamo se desenvolveu com ‘surpreendente facilidade’ entre 1969 e 1974;

3. André Matsangaíce fugiu do Centro de Reeducação de Sacudzo, não em 1976, como a próprio governo da Frelimo confirma, mas em 1969; e

4. Esse Centro de Reeducação já havia sido criado antes da Frelimo ter aberto a Frente de Manica e Sofala em 1972.
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Joao Cabrita Página 302Gerir
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Claudio Mapulango João Cabrita qual é o nome da obra?
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Edgar Barroso Esta aqui uma fonte historica, a fazer precisamente o que o sociologo entorpece no seu texto sobre Dhlakama e a Renamo. Frise-se a data em que foi lancada: 1989. Nao eh uma citacao descontextualizada ou uma referencia nominal com pretensoes de fiabilidade historica. Eh um livro:

http://www.mediafire.com/.../renamo_defesa-democracia...
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Alvaro Simao Cossa Que eu saiba tu Edgar Barroso és um doutor, quando discutimos sobre um assunto histórico temos que ver a divisão dos tempos memoráveis (cronologia) O livro que tu trazes aqui é de 1989, nessa altura a Renamo já era diferente da Renamo dos anos 1976-1987, altura que eu a abordei falando do relatório do Pentágono, dos depoimentos e do livro do chefe da CIO da Rodeśia e da Unita (esta última) que não reconhecia a Renamo como movimento nacionalista apelidando-a de bandidos armados, tal como até 1981 altura em que o Keny Flower abordou a renamo como grupo de monstros que sairam do control dele como fundador dessa organização. O teu livro posto como argumento é de 1989 tu devias ter visto isso, quero recordar-te que até 1989 a Frelimo tinha mantido alguns encontros com a Renamo e outros fracassaram. Nessa altura (1989) a Renamo já se tinha transformado em um movimento com objectivos não só militares de desistabilizar o estado moçambicano, mas também políticos. Portanto, considero seu argumento um outro fracasso intelectualmente gorado que não se enquadra no que estamos a discutir.
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Edgar Barroso Bom, primeiro nao sou doutor. Ainda nao cheguei a esse grau. Segundo, tanto o texto do Prof. Macamo quanto o meu texto original (sobre as zonas de penumbra no texto do professor Macamo) falam da luta de Dhlakama e da Renamo. Nao da Renamo em partes (tipo Renamo antes de 1987 e Renamo depois de 1989). O seu post original (este que estamos a comentar aqui) disse que nao encontrou evidencias sobre o que eu dizia. 

Ora, eu trouxe uma evidencia aqui. Um livro que se antecipa a todo o aparato ideologico parcial arrolado no texto do sociologo, nomeadamente quanto a natureza politico-ideologica problematica da Renamo e sobre as dificuldades de reconhecimento ocidental da sua causa. Redonda mentira, desmentida factualmente na obra. 

Retratem-se la...
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2 sem
Alvaro Simao Cossa Estimado amigo Edgar Barroso, estás a esbulhar-me do senso da discussão, veja a cronologia das ocorrências, mandei-te o livro do chefe da CIO da Rodésia podes ler. Eu nessa altura já era adulto, e em 1985 já estive a estudar numa universidade, vivi tudo que falo aqui
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Pedro Comissario Muito confrangedor!
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Alvaro Simao Cossa Armandu Mafanyanov leia isto
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Calton Cadeado “Analfabetos é que libertaram África”. Meia verdade, pois a maioria dos que legitimaram as lutas contra a opressão colonial eram analfabetos. Isto não podia ser diferente porque os colonos não deram educação formal aos africanos. Mais do que não dar, os colonos negaram baramente educação formal aos africanos.

No entanto, é falso dizer com absolutismo que África foi libera por analfabetos. Além disso, é uma aberracao dizer que África foi liberta por analfabetos e depois trazer Samorá Machel para servir de evidência. 
O que é ser analfabeto? Só porque Machel não foi a universidade, ele cabe no grupo de analfabetos? Será que quem diz esta aberracao não sabe que Machel teve formação em enfermagem? Será que é possível fazer enfermagem e ser analfabeto? Só se me disser que Machel era analfabeto em assuntos de eletrotecnia. Se for assim, todos nós somos analfabetos em alguma área.
Por último, quem diz que África foi liberta por analfabetos não sabe separar os níveis de intervenientes - as massas e as lideranças. Assim, eu convido o expert em libertadores de África que eram analfabetos para apresentar uma lista de, pelo menos 5 líderes, sublinho, líderes. Pelo menos 5. Só 5. Nessa lista, por favor, não cometa a aberracao de colocar líderes igual a Machel!
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Elidio Cuco Kikikiki vocês pha. Por isso Mandela dizia: Longa Marcha para Liberdade.
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Calton Cadeado E o Mandela era analfabeto?!😂😂😂
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Elidio Cuco Não, Mas era difícil despertar mesmo as pessoas mais estudadas para lutarem pela causa revolucionário, por isso o livro conta um pouco desses caminho. Longa marcha
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Pedro Cossa Boa noite tio, primeiro parabenizar pelo lindissimo texto, de seguida circunscrevo no seu texto. contra factos não há argumentos, prova enquivoca são as vitorias destrucidoras que a FRELIMO carimba junto com os seus lideres. o povo não dá a confiaça por acaso! e por fim devo ti dizer que não irei deixar o 'POST' passar em vão para todos os nossos patriotas da colatra puderem ver.
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Joao Cabrita São várias as afirmações do autor do texto,"Males que vêm por bem", que pecam por distorcerem de forma flagrante a realidade. Por exemplo, ao alegar que ”em 1987, quando a extrema-direita americana procurava obrigar o governo americano a se aproximar à Renamo, e para o efeito, bloqueou a nomeação de Melissa Wells como embaixadora em Moçambique...”

Não há conhecimento de que alguém da extrema-direita americana estivesse representado no Congresso dos Estados Unidos, opondo-se à política da Administração Reagan em relação a Moçambique.

Os factos demonstram que foram congressistas de ambos os partidos (Republicano e Democrata) a oporem-se a essa política da Administração Reagan. É o caso, tal como demonstro num estudo que publiquei, ocorrido em Março de 1985. Howard Wolpe, presidente do Subcomité África da Câmara dos Representantes do Congresso americano, foi quem se opôs a uma moção apresentada pelo governo dos Estados Unidos visando a aprovação de um pacote de ajuda ao regime da Frelimo no montante de $18 milhões, dos quais $3.2 milhões destinavam-se a formação militar e à aquisição de equipamento não letal. Howard Wolpe não era da extrema-direita, nem tão pouco do Partido Republicano, formação política tida como sendo de direita. Howard Wolpe era do Partido Democrata. Esse Subcomité África da Câmara dos Representantes era maioritariamente constituído por congressistas do Partido Democrata.
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Samuel Chacate Pode querendo Edgar Barroso, ler o livro do William Minter vai entender k o seu serviço foi denunciado faz tempo.

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