Saturday, May 26, 2018

notícia sobre os 100 mil hectares que uma empresa tailandesa tem interesse em ter em Moçambique.

Partilho abaixo a notícia sobre os 100 mil hectares que uma empresa tailandesa tem interesse em ter em Moçambique.
Trago a notícia para que cada um possa ler e ajuizar por si próprio. Quero me redimir pelo facto ter questionado o investimento, no sentido de pretendia plantar árvores e ir processar no seu país. De facto a tal empresa, caso a produção dê certo, vai por uma fábrica em Moçambique.
Contudo, mantenho os meus questionamentos sobre o apoio ao projecto, considerando que vai ocupar extensas áreas para monocultura e que cultura!, agravado pelo facto de não termos terra disponível para 100 mil hectares.
A bola está do lado do Governo, que deverá ter discernimento na hora de aprovar o projecto.
A quem se possa ter sentido afectado pelo post, as minhas humildes desculpas.
Fatima Mimbire está a sentir-se tsic.
Em contramão!!
A Secretária Permanente do Ministério do Comércio da Tailândia está em Moçambique e, no encontro com o Sector Privado, a CTA, disse que precisava de 100 mil hectares de terra (sim, 100 mil. Tudo isso!) para o plantio de árvores para alimentar a sua indústria papeleira. Em seguida, o Sr da CTA diligentemente veio dizer que vão fazer todo esforço para ajudar a Tailândia a alcançar os seus objectivos, portanto, permitindo o país atrair esse investimento (quanto mesmo?).
Pode parecer que soa bem dizer que “vamos atrair esse investimento” para o país. Mas não soa, do todo bem. Moçambique, em particular, e África, em geral, já não são a mesma coisa e, por isso, já não podem aceitar qualquer investimento. Não podemos continuar a ser uma terra de onde os fulanos retiram para irem processar nos seus países. Queremos ser onde eles produzem, processam pagam impostos e geram empregos, que os precisamos aos montes.
Acho muito curioso e estranhissimo, um sector privado que se queixa de falta de oportunidades de negócio, querer entregar terra para ser utilizada para plantar árvores que depois vão em bruto ser exportadas para outro país, deixando quase nada aqui. A luta diligente deveria ser no sentido de dizer aos tailandeses: vamos ajudar-vos, sim, mas queremos, em contrapartida, uma fábrica de papel aqui. Quem não usa papel aqui? O mercado da SADC não precisa de papel?
A CTA na verdade só está a verbaizar o pensamento de um país sem agenda concreta de desenvolvimento, que pensa que ser bom parceiro, ser atractivo, é dar tudo de bandeja, que não sabe tirar benefício do contexto e muito menos do facto de ter recursos de que muitos precisam.
Os grafites valorizaram extraordinariamente no mercado internacional por causa da indústria de baterias para automóveis. Temos várias minas de grafite, pelo menos duas em exploração e tudo vai para fora. Entretanto, compramos baterias de segunda-mão!
Por favor, senhores. Acordem! Boladas só dão benefício de muito curto prazo e não garantem sustentabilidade, quer para os vossos bolsos, quer para o país. Ajudem o país e ao povo a crescerem, que vocês crescerão também.
Obrigada
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Em contramãoII
Depois do post de ontem, sobre a requisição, pela Tailândia, dos 100 mil hectares de terra para plantio de árvores para produção de papel, houve um debate interessante que gostaria de alargar.
1. De onde vamos retirar tanta terra para dar aos tailandeses? 100 mil hectares é MUITA terra. Só pelos aproximadamente 7 mil hectares que os americanos e italianos da Anadarko e Eni solicitaram para a planta de liquefacção de gás natural, nos batemos tanto.
2. O meu amigo Nuno Castelo-Branco trouxe ao debate o facto de “os eucaliptos e pinheiros serem a fonte inesgotável para vários tipos de desgraça: incêndios e usura brutal dos solos, desaparecimento de toda a fauna - que já está no lindo estado que sabemos -, etc. Os thais querem produzir pasta de papel? Plantem então esse tipo de árvores na Tailândia, a ver se gostam ou se os camponeses os deixarão fazer isso  Lembro-me muito bem de ao fim da antiga Rua do Clube, na Namaacha, existir um pequeno eucaliptal onde por vezes ia brincar com o meu irmão e amigos. Gostava do cheiro e não sei quem o plantou. Era pequeno, talvez decorativo mas sem qualquer impacto ecológico. O eucalipto é uma árvore típica de um nicho bem preciso neste planeta, sendo um desastre para quem ouse incluí-lo na sua flora”.
3. Por sua vez, a minha amiga Afifa Taquidir trouxe a proposta de debate sobre a relacao Eucalipto e Água: “Segundo a pesquisa do Centro Internacional de Pesquisa Agroflorestal (ICRAF), uma única de 3 anos de eucalipto ‘bebe’ 20 litros de água por dia. Durante os anos seguintes, o consumo aumenta exponencialmente e com a idade de 20 a árvore vai ‘beber’ de 200 litros por dia. Usando o valor mais baixo (20 litros), isso significa que uma única árvore vai consumir 7.300 litros de água por ano e que durante esse mesmo tempo uma plantação típica (1100 árvores / hectare) irá consumir 8.030 mil litros de água por hectare / ano. De notar que, 100.000 hectares são 200 Campos de futebol . Toda a área adjacente ficará sem água nem para agricultura ou animais. Se limitarem-se só ao plantio e exportação do eucalipto, e se soubermos negociar será uma mais valia com a contrapartida de nos sacar os lençóis freáticos. Fábrica de papel será poluição de lençóis freáticos e consequentemente rios. já estamos com problemas de agua no Sul de África. Não aceleremos a seca.”
Chegados aqui, volto a perguntar, que tipo de investimentos queremos? Quais são os pressupostos para aprovar os projectos. De lembrar que estamos a aprovar um projecto quedemanda terra de 3 províncias (o pro-savana).
Aberta a discussões
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Helder Sebastiao Depois de apresentados os factos aqui no teu segundo post, pergunto-me se ainda existe espaço para duvidas sobre o tipo de investimentos que queremos... está visto que este não é um deles.
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Antonio Tomo O Motivador Bem colocado mais uma vez, penso que não podemos apenas olhar para avultados somas de valores, sem primeiro fazer um estudo de viabilidade. Nem tudo que brilha é ouro.
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Kuyengany Produções Go Mimbire Go! Tell them the Truth
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Custódio Sabonete Assim não estou com saudades do futuro.
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Marcos Manejo Pakhonde Pakhonde Com este post, fechou me a boca. Uma plantacao de eucalipto no país, estaremos a criar condicoes para um desastre ecologico. Que plante essa materia prima la na Tailandia.
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Ezequiel Marcelino Ya, agora está tudo mal!
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Óskar Ndzucula Esses tipo de investimento não deve ser feito duma forma ingénua e apaixonada, deve haver antes um grande estudo, relativo ao impacto ambiental e económica do projecto, feito isso analisar se a sua viabilidade relativos a implementação e aos retornos/ganhos financeiros derivados do mesmo projecto... Feito isso podemos ou não avançar...agora, é importante salientar que este tipo de projecto deve em grande medida beneficiar a zona de origem....na criação de emprego e geração de renda, reflorestamento, novas tecnologias de regadio e alocação de aguas(que tbem serão fontes de emprego)....se isto não for observado....o projecto chumba por inviabilidade....já chega de enriquecer esses gajos...os mesmos que nos exploraram a mais de 500 anos atrás, mesmo assim não desistem.... Kudjukeka hi tlazia....
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Edmo Munacho Ya, so tem uma coisa Moçambique tem muito espaco não utilizado.
Não discordando do que esta escrito mais acho que 100 mil hectares não há em Maputo mas nas provincias a muito espaço por si usar, as vezes me pergunto porquê as pessoas não tem terreno com tanta terra vazia por ai.
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Edmo Munacho Manica....
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Edmo Munacho Inhambane,sofala.
Tem muito espaço.
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Pires M'buana Kalembo Meu senhor estamos a falar de 100km Quadrados!!
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Edmo Munacho "Meu senhor" estou a falar com conhecimento de causa. Tem muita terra inutilizada neste vasto país.
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Fatima Mimbire há muita ilusão sobr e a questão de terra. não há tanta terra assim inutilizada. o que acontece é não haver muita terra infraestrutura. apenas isso.
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Edmo Munacho Fatima, Massinga a Muchungwe o que tem? Chimoio a Mussorize?
Manica a Mavonde? Estou a falar de coisas que eu ví.
Tobias dai (Dizem que é dele) tem uns se calhar 50 hectares em chitunga (manica) que não usa, tem muito mato Moçambique é virgem. O mesmo não acontece com o Zimbábue.
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Edmo Munacho Visitem esses locais que estou a dizer, tem um senhor chamado bica aqui em chimoio, que tem quase o equivalente a toda zona urbana da cidade de maputo e parte periférica, ate o Jardim. So vedou não esta fazer nada com a terra, so monopolizou.
Não estou a dizer que o projeto é viável ate porque sou leigo na materia de meio ambiente. 
Mas terra é o que há de mais.
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Fatima Mimbire Edmo... as vezes cometemos o erro de pensar que a terra que aparentemente está livre é livre.
1. aonde o gado encontra a sua comida (pastagem)?
2. aonde fazemos machamba?

3. aonde fazemos pousio para evitar que a terra da machamba não satura e a pomos em pousio.

estou ansiosa para ver os resultados da campanha do mitader sobre a terra.
Gerir
Responder1 dia(s)Editado
Edmo Munacho Pode ser. Se calhar esteja fazer muita confusão. 
Obrigado.
Gerir
Pires M'buana Kalembo Por vezes esquecem o crescimento populacional, sabes quantos seremos daqui a 40 anos? Sabes quantos crianças que vai precisar de fazer machambas daqui a 20 anos? A vida não se calcula de hoje para amanha, mas sim de amanha para emdeiante!!
Gerir
Sic Spirou Eishh. 
Jiel XilawuleDercio Carlos Massango alguma coisa a por em reparo?!
Gerir
Lenon Arnaldo Quanto ao que se diz e não se disse (pelos especialistas/ambientalistas?!), parecem que as partes estão avisadas, e nem é por aí que país perde/fica mais pobre.

O ponto, salvo melhor opinião, e : quais são as reais contrapartidas do país?! Será que se
rá mais uma daquelas empresas que vem produzir/extrair o produto bruto (barriga de aluguer) e a transformação é feita no estrangeiro? Por quanto tempo!

A única alternativa para deixar de sermos dependente, e não sermos eternamente BARRIGA DE ALUGER
Gerir
Sic Spirou Estão avisadas que partes ? Dos estragos ambientais que a Fátima avança !? Assim do nada já se fez o estudo do impacto ambiental desse projeto !?
Gerir
Lenon Arnaldo Sic Spirou as duas partes (investidor e governo moçambicano). Ninguém entra num negócio, sem o conhecê-lo ...... e muito do que se diz e conversa para boi dormir.

Já te questionaste como produzem papel em outros países?!


Para mim, o ponto é: quais são as garantias/contrapartidas que nós temos como país (não comissões). Seremos mais uma vez barriga de aluguer?

No dia que ultrapassarmos isso, o futuro será risonho.
Gerir
Sic Spirou Mas custa vc sempre escrever coisas bonitas como esta ?! Poras parabéns maluco
Gerir
Lenon Arnaldo Sic Spirou quando o "inimigo" elogia-te, estás no mau caminho😜🤷‍♂️🏃
Gerir
Responder1 dia(s)Editado
Sic Spirou Mas me parece que é isso a Fátima aqui põe em cheque neste post. 
Aliás ela já vem mais adiantada com dados sobre os males que traz essa árvore. 
Bem, aqui em Niassa como deves saber existem umas duas empresas de grande envergadura que exploram essa ár
vore. 
Talvez por estarmos numa província chuvosa (e nem chove a algum tempo aqui, o que leva a queimadas sejam de camponeses ou não) não vejo gastos directos de água. 
Mas que elas não gostam de concorrência (as árvores) de outras espécies...lá isso é verdade!
Gerir
Sic Spirou Lenon Arnaldo eheheheheh nada a ver.
Gerir
Joanguete Celestino Muita terra para eucaliptos e pinheiros e pouca para produção de comida. Perguntem ao Jeremias Vunjanhe as consequiências desta concessão.
Gerir
Responder1 dia(s)Editado
Jeremias Vunjanhe Muito grato caro amigo e Prof. Joanguete Celestino por incluir-me neste debate actual e importantissimo para o presente e futuro de Mocambique que a companheira Fatima Mimbire despoletou no contexto da manifestacao de interesse da Tailandia de pretender ocupar uma area de 100 mil hectares de terra alegadamente para plantar eucaliptos. Ainda bem que a Fatima levantou este debate. Ha mais de 5 anos que acompanho e trabalho com comunidades rurais de camponeses e camponesas cujas terras lhes foi expropriada pelo Governo de Mocambique atraves de aprovacao de concessoes de varias extensoes de terras a grandes empresas de monoculturas de eucaliptos e pinheiros nas provincias de Niassa, Nampula, Zambezia, Manica, e Sofala. Os impactos e consequencias de tais megaprojectos tem sido desastrocos e dramaticos para milhares de comunidades e de familias. A Portucel Mocambique tem um DUAT de mais de 350 mil hectares de terras nas provincias de Manica(Barue, Gondola,Manica, Mossorize e Sussundega) e da Zambezia(Ile, Mulevala e Namaroi). A empresa Portucel Moçambique é detida pelo Grupo The Navigator Company (Ex- Portucel Soporcel) e International Finance Corporation (IFC). Em Nampula, a Lurio Green Resources foi concedido um DUAT de cerca de 126 mil hectares nos distritos de Rapale, Mecuburi e Ribaue. A mesma empresa adquiriu as concessoes anteriormente pertencentes a Chiquety na provincia de Niassa. Nos distritos de Dondo e Muanza, mas de 100 mil hectares de terra foram concessionados a varias empresas tais como IFLOMA e Industrias Florestais de Mocambique. So na Provincia de Niassa, o Exectivo de Maputo previa a plantacao de mais de 6 milhoes de hectares de eucaliptos....Nestes e noutros projectos que nao citei,registam se varios conflitos de terras entre investidores e comunidades rurais, existencia de varias irregularidades no ambito do processo de consultas comunitaria entre outros problema. As consequencias destes empreendimentos sao devastadoras. Em Abril de 2017, Acção Académica para o Desenvolvimento das Comunidades Rurais (ADECRU) lançou a versão online do documentário “Um Hectare, Uma Chapa de Zinco” que documenta e divulga denúncias populares sobre diversas injustiças sociais, económicas e ambientais causadas pela empresa Portucel Moçambique no âmbito da expansão e avanço das plantações florestais de eucaliptos sobre os territórios comunitários nas províncias de Manica e Zambézia. Com este documentário, ADECRU questiona o actual modelo de desenvolvimento do País que atende as necessidades privadas dos grandes investimentos em detrimento dos direitos das comunidades e denuncia situações concretas de usurpação de terra das comunidades para dar lugar as plantações florestais da Portucel, pondo em causa as principais conquistas colectivas da independência nacional sobre o controlo da terra e soberania produtiva e alimentar dos moçambicano. Para mais detalhes assista o documentario:https://www.youtube.com/watch?v=25hQ-9hdFasGerir
Responder1 dia(s)Editado
Dinis Tivane E sobre o impacto ambiental, quais são as conclusões meu caro Jeremias Vunjanhe?
Gerir
Fatima Mimbire Lenon Arnaldo concordi com os pontos que levantas. esse debate já fizemos ontem. eles dizem se... podem abrir uma fabrica aqui. só não sei se o que, é podem quando.

Hoje estamos na parte 2: onde iremos buscar 100 mil hectares. onde é que existe tanta terra?
Gerir
Jorge Aniceto Jorge Jeremias Vunjanhe Eu acho que não se pode fazer comparação com a empresa tailandesa e a PMZ. Primeiro porque o modelo usado pela PMZ resulta na compartilha do mesmo espaço com as comunidades, o que quer dizer que elas estão a viver lá e não há ressentimentos. Outrossim, PMZ tem um plano de desenvolvimento social que está sendo implementado junto às comunidades onde o projecto é desenvolvido e não há usurpação de terra como alega. Se for a ter uma informação clara do projecto irá perceber que nem todo espaço é para plantação florestal. Visite as plantações da PMZ vai observar que não ocupa extensões de terra como é propalado, mas sim um mosaico florestal convista a partilha do mesmo espaço. Enfim, temos que admitir que erros foram cometidos durante este processo mas que já estão sendo sanados. Portanto erra quem trabalha.
Gerir
Lenon Arnaldo Jorge Aniceto Jorge outro lado da verdade que muitas vezes é ignorada. 

Dá-me impressão de que, tudo o que é defendido pelas associações, OSC ou consultores coletivos/singulares, que por regra vão em sentido contrário a "POSIÇÃO", ainda que com números e argumentos que de algum modo sólidos, melhor, que criam a sensação do óbvio a qualquer mirone, são os mais correctos - é lei. E tudo resto, e para boi dormir.
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Jeremias Vunjanhe Caro Jorge Aniceto Jorge nao se em que planeta vives? Eu nao fiz nenhuma comparacao ate porque o tal projecto de tailandeses ainda nao tem nada de concreto. Quanto a Portucel Mocambique talvez estejas a brincar. Eu conheco, bem e em grande profundade o projecto da Portucel tanto na Zambezia assim como em Manica alem dos documentos que tanto falas. Ano passado, acompanheir as visitas do Conselho Consultivo da Portucel durante a sua visita em Manica e oque encontramos voi terrivel...... Assista o documentario e se nao for suficiente me contacte para te companhar.....
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Responder20 h
Michaque Tembe Tembe Para CTA & Cia, a divisa e: vamos acumular e ja! A factura paga alguem por ai…(claro - o povo!)
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José Dias Eis a questão: Quem põe o GUIZO ao gato!?!
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Santos Maite Silvestre Saudações irmãos moçambicano.ja e sabido que alguns grupos que supostamente governo de Moçambique tem criado programas não muito além das realidades Moçambicano,
Propositamente surpreso somos nós com um grupo de representantes de gocio te
ntam negociar está quantidade de terras! 
Não estamos supresos disto a sempre um gato que vê como acionista nesta bolada que de tudo fará para que aprove o mas rápido possível o despacho destas terra afim de plantar estás árvores,
Se és moçambicano não alinha nesta bolada a sabotagem está na ordem do dia nunca irá andar no processo.
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Fernando Sande MANA mandar vir
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Mário João Francisco Francisco Depois de Guente, minha irma vai dizer que cometeste crime de ensinar o Regime. assim estão a forjar em papel higiênico
kkkkkk
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Cizo Nhamué O nosso governo tem o habito de passar duats em branco. Na zona sul não temos condições para 100 mil he de eucalipto. Nas zonas centro e norte a portucel ja nao sabe onde encontrar os restantes 50.000 he. O CTA foi pouco feliz ao lancar se em algo sem analisar, comportaram se como um clube de pessoas importantes que nao tem tempo para alem dos seus interesses
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DA Silva Sisal Não queremos este tipo de investimento e ponto final... Querem pôr em risco o equilíbrio ecológico da nossa terra amada?
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Moiane Telma da Gloria Estamos mal com governantes de boladas, isso não é vender nossa terra pra o branco seja de que país for sem que o nosso país ganhe algo. Mas eles saíram disso com divisas por isso que aceitam. É caso de nos mobilizar e manifestarmos a nossa indignação a ess governo.
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Monteiro Dias Luzaula Definitivamente nao gostamos do nosso país
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Felisberto Luis Machava Vao arrancar as populacao como de sempre
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Trawas Maphonder Rekuem kom a tal cedencia de 100.000 hectares de terra ja foram dito ki nao é viavel mas casmurus fazem ouvido de mercadores tenham mentes de pessoas e nao kubardia ..... hora bollas pá ..... nus poupem basta Ematum e MAM e Proindico......nus kolokou na Banca Rota ..... esses Lideres de Moz tao cegus mas kom olhos abertos.
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Zungas Zungas O chefe do CTA tem uma precipitação que no entender dele é ser ágil. Pela experiência da vida um precipitado não se difere de quem é apressado que sempre come cru. Há grande necessidade de projectos que tragam benefícios para o país, mas, há necessidade de avaliar os tais projectos sobre o seu impacto no geral
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Felisberto Luis Machava Certo bem falado
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Santos Alfredo E onde andam os ditos mandatarios do povo? Parece me que so ficam a assitir de longe o NOSSO País a ser hipotecado.
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Vakatsur Litsur Produzir milho e arroz que são bons alimentos, nadaaa. Ntlaa. Temos que importar arroz de Tailândia sempre. Os tipos são bons para empobrecer os pobres pah.
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Pires M'buana Kalembo Por meus cálculos estamos a falar de 100km quadrados!!
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Pires M'buana Kalembo Pelo os meus cálculos desculpa!
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Pires M'buana Kalembo Um DISTRITO inteiro pois não?
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Jorge Gabriel Coane Os nosso governantes estão-se nas tintas para as consequências desses maus "investimentos" querendo so encher as suas contas bancárias
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Helder David Nada de 100 hectares. Vamos formar jovens em agricultura nesses países.EX: Tailândia, Holanda, China, RSA,ETC
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Rocky Sibanda Esse projecto não é viável para o nosso país. 
O governo tem que parar de atrair (conceber)projecto pensando em benefícios imediatos. 
Queres dos Tailandeses projectos relacionados com técnicas modernizada de plantios de ARROZ.
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Abrantes Nelson Novais Precisamos de ter Governantes k não estejam Focados com seus "Saldos Bancários" + sim k estejam Empenhados em conduzir este País duma Maneira sustentável; Minha Pátria Amada Está a Deriva
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Responder23 h
Pio Cassicasse Vejam os incendios em Portugal... motivos Pinheiros
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Responder23 h
Zivanai Macocove Moçambique possuem 36 milhões de terra arável e concordo não é possível arranjar 100 mil ha adjacentes mais podem estar dispersos em diferentes locais. Quanto ao consumo de água, não foge muito do consumo de cana de açúcar (12 - 15 milhões de litros), fruteiras (8 - 12 milhões), florestas, etc. Eucalipto e Pinheiro não são nativas mas exóticas com taxa de crescimento elevado.... Lençol freático, danos ao solo, queimadas, etc existem o risco por isso deve haver uma EIA rigorosa e bem debatido e aí sim podemos tomar ilações e conclusões sobre custo/beneficio. Meus parabéns Fatimapelo serviço de cidadania prestado
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Responder23 hEditado
Antonio A. S. Kawaria Nós estamos mal ou o mal é que serve para nós. Os europeus e americanos transferiram a indústria para Ásia, mas para África é desertificação e retirada de matéria prima par mundo fora.
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Responder19 h
Fatima Mimbire está a sentir-se tsic.
Em contramão!!
A Secretária Permanente do Ministério do Comércio da Tailândia está em Moçambique e, no encontro com o Sector Privado, a CTA, disse que precisava de 100 mil hectares de terra (sim, 100 mil. Tudo isso!) para o plantio de árvores para alimentar a sua indústria papeleira. Em seguida, o Sr da CTA diligentemente veio dizer que vão fazer todo esforço para ajudar a Tailândia a alcançar os seus objectivos, portanto, permitindo o país atrair esse investimento (quanto mesmo?).
Pode parecer que soa bem dizer que “vamos atrair esse investimento” para o país. Mas não soa, do todo bem. Moçambique, em particular, e África, em geral, já não são a mesma coisa e, por isso, já não podem aceitar qualquer investimento. Não podemos continuar a ser uma terra de onde os fulanos retiram para irem processar nos seus países. Queremos ser onde eles produzem, processam pagam impostos e geram empregos, que os precisamos aos montes.
Acho muito curioso e estranhissimo, um sector privado que se queixa de falta de oportunidades de negócio, querer entregar terra para ser utilizada para plantar árvores que depois vão em bruto ser exportadas para outro país, deixando quase nada aqui. A luta diligente deveria ser no sentido de dizer aos tailandeses: vamos ajudar-vos, sim, mas queremos, em contrapartida, uma fábrica de papel aqui. Quem não usa papel aqui? O mercado da SADC não precisa de papel?
A CTA na verdade só está a verbaizar o pensamento de um país sem agenda concreta de desenvolvimento, que pensa que ser bom parceiro, ser atractivo, é dar tudo de bandeja, que não sabe tirar benefício do contexto e muito menos do facto de ter recursos de que muitos precisam.
Os grafites valorizaram extraordinariamente no mercado internacional por causa da indústria de baterias para automóveis. Temos várias minas de grafite, pelo menos duas em exploração e tudo vai para fora. Entretanto, compramos baterias de segunda-mão!
Por favor, senhores. Acordem! Boladas só dão benefício de muito curto prazo e não garantem sustentabilidade, quer para os vossos bolsos, quer para o país. Ajudem o país e ao povo a crescerem, que vocês crescerão também.
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Felisberto Malate O PR se pronunciou acerca das de matéria prima bruta em relação a China dizendo " como é que vendem madeira a 10000USD enquanto o preço real são 600000usd " espero que o responsável por esse negócio que não aceite. Pois o que querem levem o produto acabado pra o destino
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Responder1 dia(s)
Santos Gopane Se é assim processe aqui o papel
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Responder1 dia(s)
Sheikh Fatah Al Yasser Isto está vendido a bastante tempo... Sad
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Responder22 h
Paulino Mouzinho Cuerepetha É os estrangeiros sabem muito bem k ogoverno moçambicano nao tem nada aver com industrias no seu país somente uma mala de dinheiro e eles passam afazer as suas necessidade,quer trafico e outros tipos d negocios maligno..canalia,xxiiiiii

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