Thursday, February 1, 2018

matou duas pessoas “para satisfazer o seu sadismo”

Marcel Hesse matou duas pessoas “para satisfazer o seu sadismo”

O jovem alemão esfaqueou uma criança de nove anos. Fotografou e enviou aos amigos. Depois, matou um ex-colega de escola e gabou-se do feito nas redes sociais. Marcel Hesse tem 20 anos e vai ficar preso para o resto da vida

Uma, duas, três, quatro, cinco...50, 51, 52. Foram 52 vezes que Marcel Hesse esfaqueou uma criança de nove anos, filho do seu vizinho. Mais tarde, gabou-se nas redes sociais por ter assassinado um ex-colega de escola, 22 anos. Aos 20 anos, Marcel Hesse vê o futuro ser decidido nos tribunais: vai passar o resto da vida preso, foi condenado a prisão perpétua. “Os crimes foram cometidos para satisfazer o seu sadismo”, argumentaram os procuradores.
Os crimes aconteceram em março de 2017. Hesse foi a casa do vizinho e pediu a ajuda de Jaden para montar um escadote, escreveu na altura a imprensa alemã. Passaram mais de duas horas e os pais do menino estranharam a demora. Quando entraram em casa de Hesse, encontraram a criança morta. Hesse já tinha fugido.
Mais tarde, o agora condenado, publicou um vídeo e partilhou imagens da morte da criança em grupos do WhatsApp e em fóruns online. “Matei o filho do vizinho, não me sinto mal. As minhas mãos estão a sangrar e é a única coisa que me está a incomodar”, terá escrito numa das mensagens enviadas.
Marcel Hesse pediu ajuda a um antigo colega de escola, que o escondeu em sua casa. Christopher W não tinha qualquer conhecimento do que se passara e quando percebeu que a pessoa que estava abrigar era o responsabilizar pela morte de uma criança, confrontou-o. Hessen respondeu: 14 horas depois de ter cometido o primeiro crime, matou também Christopher.
Ficou naquela casa mais dois dias, até a incendiar. Dirigiu-se a um restaurante e pediu para que as autoridades fossem alertadas, foi detido sem oferecer resistência. Ao longo dos cinco meses de julgamento, Hesse manteve o silêncio e a defesa tentou argumentar que deveria ser julgado como menos de idade. O tribunal não aceitou e agora condenou a prisão perpetua, pena que deve ser cumprida numa ala psiquiátrica.

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