A realização do II Congresso do Movimento Democrático de Moçambique decorre num momento em que regista-se dentro do partido, alguns aspectos e acontecimentos que mancham o bom nome daquela organização politica.
Alguns dos seus membros defendem a democratização interna e esperam que, findo congresso, a condução dos interesses do partido, que são interesses do povo moçambicano, seja totalmente transparente e justo.
Manuel de Araújo, membro da organização política, classifica de bastante de altas as expectativas em relação a realização do II Congresso do Movimento Democrático de Moçambique que termina a 8 de Dezembro corrente, o qual decorre na cidade de Nampula.
Segundo Manuel de Araújo, o MDM deve se democratizar e o congresso decorre num momento crucial da vida politica e económica de Moçambique.
O cenário actual da economia moçambicana, bem como a situação política do país, leva Manuel de Araújo a afirmar que Moçambique está numa situação encruzilhada, ao recordar as palavras do Antigo-presidente da Tanzânia, Julius Nyerere, quando em 1977 disse que Moçambique estava no mar alto.
“Eu penso que agora é que de facto Moçambique está no mar alto e numa situação de mau tempo em que o timoneiro, que é o governo da Frelimo, perdeu a bússola e não sabe para onde levar este barco que é Moçambique, de maneiras que a esperança que resta para o povo moçambicano é o Partido MDM, por isso este congresso é aquilo que chamaria de congresso da esperança, da unidade, da consolidação da democracia, não só dentro do partido, mas também o congresso da democracia em Moçambique” – afirmou Manuel de Araújo.
Com estas palavras, a fonte reafirmou que as expectativas em relação a realização do congresso, não só por parte dos congressistas, mas para todo o povo moçambicano, é a esperança de um Moçambique para todos, uma vez que o MDM deve fazer algumas escolhas, uma delas é a consolidação.
Na perspectiva da democracia, Manuel de Araújo disse que o MDM deve sair do actual cenário democrático interno do partido e se consolidar. Afirma que “quando o MDM se consolidar, tornar-se mais democrático e mais transparente, estará em melhores condições de responder as espectativas do povo moçambicano”.
A realização do II Congresso do MDM constitui um momento crucial da história de moçambique, ou por outra é a marca da viragem do processo de democratização do nosso país, segundo palavras de Manuel de Araújo.
Dos pontos a serem discutidos durante o congresso, o Autarca de Quelimane disse que o facto ser apresentado o relatório dos últimos 5 anos, vai permitir os que os congressistas apontem os pontos fracos, vulnerabilidades do partido, para poder dar a sua devida correção. Igualmente abre alas para permitir a identificação os pontos fortes do partido a fim continuar a apostar neles para tornar a vida dos moçambicanos cada vez mais melhorado a partir da consolidação do próprio partido.
“O facto de um partido da oposição estar a fazer o exercício democrático de submeter o seu mandato a aprovação e discussão dos seus membros vai contribuir sobremaneira para a consolidação do processo de democratização” – disse De Araújo para acrescentar que “ se o partido sair do congresso mais reforçado e mais democrático vai contribuir directamente para a consolidação do processo democrático de moçambique tendo em conta que o MDM é um partido parlamentar, com assentos nas assembleias provinciais e esta a governar 4 municípios sendo a cidade da Beira, de Nampula, Quelimane e Gurué”
O MDM está representado nas assembleias municipais ao longo de todo país, com excepção de Macia.
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