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José Carlos Cruz said...
A Renamo é um partido político reconhecido internacionalmente e não um movimento rebelde armado que luta contra o governo, mesmo sendo este governo ilegítimo e até ilegal.
Acontece que este governo, mesmo sendo ilegítimo e até ilegal dentro de Moçambique, é reconhecido pela Comunidade Internacional. Nas Nações Unidas este governo da Frelimo é reconhecido. Nyusi é recebido em qualquer parte do mundo como Chefe do Estado de Moçambique.
As duas guerras que desenrolaram em Moçambique em 2013 e 2016 foram vistas pelo povo como uma tentativa da Frelimo de acabar com a Renamo, mas que falhou completamente. A Renamo perdeu muitos delegados políticos e membros das assembleias provinciais. Mas a Frelimo não conseguiu acabar com a Renamo como partido político, pelo contrário, o partido cresceu assustadoramente para a Frelimo.
Isto a Comunidade Internacional compreendeu. Ninguém repreendeu Dhlakama por se ter defendido, ninguém acusou a Renamo de terrorismo, que era a pretensão da Frelimo. Mais, o mundo começou a cortar o apoio à Frelimo.
No entanto, a Renamo tem de tomar o poder via eleições. Não há outro modo. A guerra nunca será aceite pela Comunidade Internacional, por causa do petróleo, gás natural, energia hidroeléctrica, areias pesadas, carvão, rubis, ouro, fosfatos, que os mercados internacionais decidiram que querem e não estão dispostos a ouvir lamentações de guerrinhas entre os africanos.
Assim, a Renamo prefere esta via, a política. Esta é a posição oficial da Renamo. Quer ir a eleições. E desta vez a Comunidade Internacional diz que garante que já não vai interferir nos resultados a favor da Frelimo, como sempre o tem feito. Dizem que chega, que agora ganha quem ganhar.
A Renamo impõe uma condição única: os seus militares devem ser integrados na polícia, como estipulado nos protocolos do Acordo Geral de Paz de 1992 e no Acordo de Cessação de Hostilidades Militares de 2014. Segundo a Renamo, se isto não acontecer, não haverá eleições em 2019. Haverá guerra!
Sem querer influenciar as opiniões nem contestar ninguém, eis o que se está a debater a nível da liderança da Renamo.
A definição se a Renamo é partido político ou não é de facto difícil de tratar. Por isso trouxe a questão a debate, para que todos possam contribuir.
Claramente têm razão os que argumentam que tanto a Frelimo como a Renamo são movimentos armados. Mas esta é a definição intitiva, despida de detalhes contrariadores subtis.
A definição formal, oficial, é que ambas organizações são partidos políticos. A lei permite guardas armados para protecção dos dirigentes políticos e é isso o que acontece. A lei não limita as forças, nem em homens nem em equipamento. Daí que ambas organizações têm exércitos ao seu dispor.
Mas o caso da Renamo é que o seu exército, pela lei, já deveria ter sido desmobilizado e os efectivos integrados na forças armadas e na polícia. Por má fé da Frelimo os militares da Renamo continuam à espera da desmobilização e integração nas forças de defesa e segurança (FDS).
A Frelimo, convenientemente, diz que quer integrar os militares residuais da Renamo na vida civil. Está à espera que a Renamo forneça a lista dos seus militares e a sua localização exacta para os ir recolher e integrá-los ...
Esta a razão formal para a existência dos dois exércitos. Não pode ser desprezada. Convence.
A razão intuitiva não é menos convincente: os dois lados estão à espreita do momento para saltar à garganta um do outro. Isto é, a paz nunca foi levada a sério.
E qual a razão para esta situação? Por causa de dirigentes, de ambas as partes, serem atrasados mentais? Conheço os dirigentes da Frelimo e da Renamo. Nada têm de atrasados mentais.
Dhlakama é um homem lúcido e inteligente, por qualquer definição que se queira dar à inteligência. Um pouco menos desatento ou incapaz de entender estratégia política e militar e já estaria morto há muito tempo.
A Renamo é uma organização com milhões de membros, tem delegações em todo o local onde vivem pessoas, desde os povoados mais remotos no profundo rural até às cidades. Dhlakama conhece todas as delegações, mantém contacto telefónico com os delegados rotineiramente.
Nunca ouvi falar de Dhlakama não se interessar por algum problema sério no seu partido. Quando algum chefe morre ou fica incapaz, é substituído, com o conhecimento de toda a estrutura, até ao presidente, Dhlakama. Eu não sei quantos de nós aqui serão capazes de controlar um partido tão vasto e disperso sem se deslocar do seu esconderijo e ir visitar as bases.
Quanto à ideia de substituir Dhlakama, é muito boa. Mas atenção, o candidato ao posto dele deve saber que millhões de pessoas, a maioria dos 25 milhões de moçambicanos, votam em Dhlakama. A juventude moçambicana vê Dhlakama como seu herói, o "general que dá porrada na Frelimo". Não me tomem por fanático, esta é a realidade. Que leu sobre Robin dos Bosques, Zeca Russo e outros que desafiaram autoridades brutais podem compreender este herói da juventude, que tanto detesta a Frelimo.
Quanto à estratégia da Renamo para acabar com esta infinita guerra "fria e quente" contra a Frelimo, permitam-me que explique o seguinte:
- A Renamo diz que a Frelimo não respeita o Pacta Sunt Servanda, o princípio do respeito pelos acordos. Daí que já não vale a pena acordar a paz com a Frelimo. No fim a guerra vai continuar, a tentativa de matar o Dhlakama (ou seu substituto) não vai cessar nunca.
- A Frelimo não vai largar o poder. Perder o controlo sobre os recursos naturais e sobre as FDS é visto como suicídio pelos dirigentes da Frelimo. Nem daqui a cem anos, dizem em surdina. A camada mais jovem da Frelimo sabem que a Renamo tem razão, o seu partido nunca ganhou as eleições. Mas os benefícios de pertencerem à classe abastada chama à razão qualquer ovelha negra: a vida nas classes abaixo é terrível. Há fome, doença, não há saneamento, não há água, não há mercados, nem escolas, nem hospitais, nem estradas, não há espaço para casas cómodas, o povo vive num imenso gheto insalubre e infernal. Claro que é melhor viver sob a protecção dos papás da Frelimo.
Eis a questão. Quid Juris? O que fazer?
Dhlakama teve uma ideia e parece que convenceu Nyusi a aderir: Vamos a uma reconciliação nacional.
A África do Sul de Mandela não se autodestruiu numa guerra fraticida, seguiu o rumo da reconciliação nacional e está a dar resultado. A Colombia está a tentar a reconciliação nacional. As Filipinas estão a tentar a reconciliação nacional. Será que Moçambique não poderá também resolver a maior parte dos seus problemas por meio da reconciliação nacional?
Posto isto, o que é a reconciliação nacional? Será a reconciliação entre os membros da Renamo e os membros da Frelimo?
A resposta é não. Estes nunca vão se reconciliar. Quanto muito poderá haver motivos fortes para não se matarem mutuamente, mas reconciliação, não.
Dhlakama entende que a guerra em Moçambique é guerra entre as classes, entre a classe dos que tudo têm contra as classes pobres, que são constituídas pelos milhões de moçambicanos das zonas rurais e das zonas periurbanas.
Um exemplo desta guerra é o Orçamento do Estado todos os anos. O governo atribui quase todos os recursos a uma economia de classes abastadas. As classes pobres não recebem quase nada. O governo não investe em alfabetização, em escolas e hospitais, em mercados rurais e periurbanos, em estradas, em agricultura ...
Então Dhlakama diz que a reconciliação deve ser entre as classes. Os ricos têm que sacrificar uma parte dos seus privilégios a favor do investimento nas infraestruturas que aliviem o sofrimento das populações. Por exemplo, em água potável, estradas e mercados. Em alfabetização e educação. Em serviços de saúde pública. Para tanto o governo deve abrir a mão ao sector privado, que é exactamente o que a Frelimo tradicionalmente rejeita, porque assim vai perder o controlo do poder e dos recursos naturais.
Esta reconciliação nacional deve ser acompanhada, naturalmente, pela integração dos militares da Renamo nas FDS de acordo com os protocolos dos acordos já feitos.
Se a reconciliação nacional não acontecer, segundo Dhlakama, haverá guerra. Não a guerra de vingança promovida pela Renamo. Será a guerra das classes pobres contra a classe abastada associada à Frelimo. Algo como aquilo que já está a tomar forma em Cabo Delgado. A revolta dos desesperados pela miséria e a fome.
03/11/2017
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José Carlos Cruz said...
A Renamo é um partido político reconhecido internacionalmente e não um movimento rebelde armado que luta contra o governo, mesmo sendo este governo ilegítimo e até ilegal.
Acontece que este governo, mesmo sendo ilegítimo e até ilegal dentro de Moçambique, é reconhecido pela Comunidade Internacional. Nas Nações Unidas este governo da Frelimo é reconhecido. Nyusi é recebido em qualquer parte do mundo como Chefe do Estado de Moçambique.
As duas guerras que desenrolaram em Moçambique em 2013 e 2016 foram vistas pelo povo como uma tentativa da Frelimo de acabar com a Renamo, mas que falhou completamente. A Renamo perdeu muitos delegados políticos e membros das assembleias provinciais. Mas a Frelimo não conseguiu acabar com a Renamo como partido político, pelo contrário, o partido cresceu assustadoramente para a Frelimo.
Isto a Comunidade Internacional compreendeu. Ninguém repreendeu Dhlakama por se ter defendido, ninguém acusou a Renamo de terrorismo, que era a pretensão da Frelimo. Mais, o mundo começou a cortar o apoio à Frelimo.
No entanto, a Renamo tem de tomar o poder via eleições. Não há outro modo. A guerra nunca será aceite pela Comunidade Internacional, por causa do petróleo, gás natural, energia hidroeléctrica, areias pesadas, carvão, rubis, ouro, fosfatos, que os mercados internacionais decidiram que querem e não estão dispostos a ouvir lamentações de guerrinhas entre os africanos.
Assim, a Renamo prefere esta via, a política. Esta é a posição oficial da Renamo. Quer ir a eleições. E desta vez a Comunidade Internacional diz que garante que já não vai interferir nos resultados a favor da Frelimo, como sempre o tem feito. Dizem que chega, que agora ganha quem ganhar.
A Renamo impõe uma condição única: os seus militares devem ser integrados na polícia, como estipulado nos protocolos do Acordo Geral de Paz de 1992 e no Acordo de Cessação de Hostilidades Militares de 2014. Segundo a Renamo, se isto não acontecer, não haverá eleições em 2019. Haverá guerra!
Sem querer influenciar as opiniões nem contestar ninguém, eis o que se está a debater a nível da liderança da Renamo.
A definição se a Renamo é partido político ou não é de facto difícil de tratar. Por isso trouxe a questão a debate, para que todos possam contribuir.
Claramente têm razão os que argumentam que tanto a Frelimo como a Renamo são movimentos armados. Mas esta é a definição intitiva, despida de detalhes contrariadores subtis.
A definição formal, oficial, é que ambas organizações são partidos políticos. A lei permite guardas armados para protecção dos dirigentes políticos e é isso o que acontece. A lei não limita as forças, nem em homens nem em equipamento. Daí que ambas organizações têm exércitos ao seu dispor.
Mas o caso da Renamo é que o seu exército, pela lei, já deveria ter sido desmobilizado e os efectivos integrados na forças armadas e na polícia. Por má fé da Frelimo os militares da Renamo continuam à espera da desmobilização e integração nas forças de defesa e segurança (FDS).
A Frelimo, convenientemente, diz que quer integrar os militares residuais da Renamo na vida civil. Está à espera que a Renamo forneça a lista dos seus militares e a sua localização exacta para os ir recolher e integrá-los ...
Esta a razão formal para a existência dos dois exércitos. Não pode ser desprezada. Convence.
A razão intuitiva não é menos convincente: os dois lados estão à espreita do momento para saltar à garganta um do outro. Isto é, a paz nunca foi levada a sério.
E qual a razão para esta situação? Por causa de dirigentes, de ambas as partes, serem atrasados mentais? Conheço os dirigentes da Frelimo e da Renamo. Nada têm de atrasados mentais.
Dhlakama é um homem lúcido e inteligente, por qualquer definição que se queira dar à inteligência. Um pouco menos desatento ou incapaz de entender estratégia política e militar e já estaria morto há muito tempo.
A Renamo é uma organização com milhões de membros, tem delegações em todo o local onde vivem pessoas, desde os povoados mais remotos no profundo rural até às cidades. Dhlakama conhece todas as delegações, mantém contacto telefónico com os delegados rotineiramente.
Nunca ouvi falar de Dhlakama não se interessar por algum problema sério no seu partido. Quando algum chefe morre ou fica incapaz, é substituído, com o conhecimento de toda a estrutura, até ao presidente, Dhlakama. Eu não sei quantos de nós aqui serão capazes de controlar um partido tão vasto e disperso sem se deslocar do seu esconderijo e ir visitar as bases.
Quanto à ideia de substituir Dhlakama, é muito boa. Mas atenção, o candidato ao posto dele deve saber que millhões de pessoas, a maioria dos 25 milhões de moçambicanos, votam em Dhlakama. A juventude moçambicana vê Dhlakama como seu herói, o "general que dá porrada na Frelimo". Não me tomem por fanático, esta é a realidade. Que leu sobre Robin dos Bosques, Zeca Russo e outros que desafiaram autoridades brutais podem compreender este herói da juventude, que tanto detesta a Frelimo.
Quanto à estratégia da Renamo para acabar com esta infinita guerra "fria e quente" contra a Frelimo, permitam-me que explique o seguinte:
- A Renamo diz que a Frelimo não respeita o Pacta Sunt Servanda, o princípio do respeito pelos acordos. Daí que já não vale a pena acordar a paz com a Frelimo. No fim a guerra vai continuar, a tentativa de matar o Dhlakama (ou seu substituto) não vai cessar nunca.
- A Frelimo não vai largar o poder. Perder o controlo sobre os recursos naturais e sobre as FDS é visto como suicídio pelos dirigentes da Frelimo. Nem daqui a cem anos, dizem em surdina. A camada mais jovem da Frelimo sabem que a Renamo tem razão, o seu partido nunca ganhou as eleições. Mas os benefícios de pertencerem à classe abastada chama à razão qualquer ovelha negra: a vida nas classes abaixo é terrível. Há fome, doença, não há saneamento, não há água, não há mercados, nem escolas, nem hospitais, nem estradas, não há espaço para casas cómodas, o povo vive num imenso gheto insalubre e infernal. Claro que é melhor viver sob a protecção dos papás da Frelimo.
Eis a questão. Quid Juris? O que fazer?
Dhlakama teve uma ideia e parece que convenceu Nyusi a aderir: Vamos a uma reconciliação nacional.
A África do Sul de Mandela não se autodestruiu numa guerra fraticida, seguiu o rumo da reconciliação nacional e está a dar resultado. A Colombia está a tentar a reconciliação nacional. As Filipinas estão a tentar a reconciliação nacional. Será que Moçambique não poderá também resolver a maior parte dos seus problemas por meio da reconciliação nacional?
Posto isto, o que é a reconciliação nacional? Será a reconciliação entre os membros da Renamo e os membros da Frelimo?
A resposta é não. Estes nunca vão se reconciliar. Quanto muito poderá haver motivos fortes para não se matarem mutuamente, mas reconciliação, não.
Dhlakama entende que a guerra em Moçambique é guerra entre as classes, entre a classe dos que tudo têm contra as classes pobres, que são constituídas pelos milhões de moçambicanos das zonas rurais e das zonas periurbanas.
Um exemplo desta guerra é o Orçamento do Estado todos os anos. O governo atribui quase todos os recursos a uma economia de classes abastadas. As classes pobres não recebem quase nada. O governo não investe em alfabetização, em escolas e hospitais, em mercados rurais e periurbanos, em estradas, em agricultura ...
Então Dhlakama diz que a reconciliação deve ser entre as classes. Os ricos têm que sacrificar uma parte dos seus privilégios a favor do investimento nas infraestruturas que aliviem o sofrimento das populações. Por exemplo, em água potável, estradas e mercados. Em alfabetização e educação. Em serviços de saúde pública. Para tanto o governo deve abrir a mão ao sector privado, que é exactamente o que a Frelimo tradicionalmente rejeita, porque assim vai perder o controlo do poder e dos recursos naturais.
Esta reconciliação nacional deve ser acompanhada, naturalmente, pela integração dos militares da Renamo nas FDS de acordo com os protocolos dos acordos já feitos.
Se a reconciliação nacional não acontecer, segundo Dhlakama, haverá guerra. Não a guerra de vingança promovida pela Renamo. Será a guerra das classes pobres contra a classe abastada associada à Frelimo. Algo como aquilo que já está a tomar forma em Cabo Delgado. A revolta dos desesperados pela miséria e a fome.
da Renamo tambem nao é uma força armada do povo ou da naçao moçambicana.
Na luta do povo ninguém cansa.
LEMBREM BEM
QUEM NÃO LUTA, PERDE SEMPRE
São muitos anos que temos o prazer de tê-lo, vez por outra aqui neste sítio, enriquecendo com o seu "ponto de vista" respeitoso os assuntos em tela. Isso é bom.
Reporto-me ao seu comentário:
..."A Renamo é um partido político reconhecido internacionalmente e não um movimento rebelde armado que luta contra o governo, mesmo sendo este governo ilegítimo e até ilegal."
- Pode um partido político travar uma GUERRA CIVIL contra um governo então LEGÍTIMO, por mais de 16 anos seguidos, com balas e bombas matando inocentes civís? Claro que não! ISSO SÓ PODE ACONTECER POR MOVIMENTO REBELDE ARMADO, e assim aconteceu!
..."No entanto, a Renamo tem de tomar o poder via eleições. Não há outro modo"!
..."A Renamo impõe uma condição única: os seus militares devem ser integrados na polícia,"...
..."Segundo a Renamo, se isto não acontecer, não haverá eleições em 2019. Haverá guerra!"...
Todavia, quando a RENAMO reacende o "fantasma" da guerra para momento futuro (2019), não condiz com postura de partido político mas sim como ostensividade de "MOVIMENTO REBELDE ARMADO" em chantagem de impor vontade pela força.
Se não foram, se os acordos não gozaram da proteção da Lei, QUE SE FAÇA ISSO AGORA, POR SÍ, PELO VOTO, SEM CHANTAGEM E AMEAÇA DE GUERRA PROGRAMADA PARA 2019 caso os demais deputados da FRELIMO decidam, por consciência livre e soberana, em maioria, votarem contra tal integração imposta como condição "sine-qua-non" pelo mutante movimento guerrilheiro RENAMO.
Nos referimos sempre à pessoa de Afonso Dhlakama e seus guerrilheiros entrincheirados e com armamentos até certo ponto pesados, causando ataques e emboscadas contra forças regulares constitucionais, causando danos e mortes sem um OBJETIVO CONCRETO, justificando apenas pela vontade do querer governar algumas províncias, em divisão político-territorial que NÃO CONSTA do ordenamento constitucional do país.
Nossa ogeriza se dá pelos incongruentes comunicados, avisos, promessas políticas, planos, projectos, tudo feito com DATAS MARCADAS para acontecer, que no entanto esvai-se como fumaça sem a mínima vergonha de vir justificar ao povo o "porque" dos recúos programáticos e verbais já anunciados.
Um homem que diz e desdiz a cada momento, não tem mais CREDIBILIDADE pra tratar de assuntos que irão afetar a maioria do seu povo.
Compete à RENAMO, sem esquecer a parte histórica do Dhlakama, seu personagem maior, colocá-lo num quadro de honra e pendurá-lo na parede, apenas para veneração, e COMEÇAR UMA ADAPTAÇÃO À REALIDADE DAS SUAS ASPIRAÇÕES POLÍTICAS E PROGRAMÁTICAS, A PARTIR DE UMA LIDERANÇA QUE SE AFASTE E ROMPA DEFINITIVAMENTE COM A ESDRÚXULA MANUTENÇÃO DE HOMENS ARMADOS NAS MATAS USANDO SEU NOME E EMBLEMA.
o matar por quatro vezes e ja o entrujou vezes sem conta para torna-lo de ridiculo e força-lo a se refugiar na mata onde permanece como um fora da lei.
Dhlakama prevê assinar acordo sobre descentralização com PR de Moçambique este mês".
Assinou mas só poderá publicar em 31 de fevereiro ou 1.º de abril! Entendo!
"Se acharmos que de facto as coisas estão bem" nesse documento, "rubricarmos um acordo politico", acrescentou, sendo o processo depois encaminhado para apreciação da Assembleia da República.
Ponto final:A PAZ TOTAL:
VISTO QUE O SR.DLAKHAMA VIVE EM PARTE INCERTA EM GORONGOZA E PRESIDENTE DA FRELIMO VIVE EM MAPUTO..
( SERÁ QUE VÃO ASSINAR POR WATSAP?).
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