Haverá muito que organizar. Mas não vamos criar partido. Tem que ser um movimento de cidadania popular organizado, que apela a todos, com partido ou sem partido, que dê uma alternativa à maioria que quer a mudança. Vai ser uma luta dificílima! A FRELIMO vai esgrimir tudo. Têm o controlo do Estado. Têm o controlo das empresas públicas. Os seus militantes e dirigentes são governantes e dirigentes de empresas públicas. Têm uma polícia instrumentalizada, onde os bons profissionais, honestos e verdadeiros patriotas não têm lugar, como em muitas instituições públicas. Os serviços de segurança são deles (não do Estado!). Uma boa parte de empresários nacionais, incluindo muitos descontentes por serem obrigados a apoiar o partido no poder sob pena de represálias e restrições aos seus negócios, andam desgostados mas estão hipotecados ao regime. Muitos estrangeiros (incluindo de organizações e governos representados em Maputo) não vêm Moçambique sem a FRELIMO no poder. Mas o RESTO são mais de 15 milhões de Moçambicanos com potencial para mudar tudo. A FRELIMO, RENAMO e MDM juntos somados não conseguiram levar para as urnas das eleições de 2014 metade dos eleitores recenseados e habilitados e eleger nesse ano. Para 2018 e 2019 essa maioria deve sair de casa e manifestar o seu voto não só de desagrado com o regime atual, mas também para votar por uma alternativa verdadeiramente melhor. A via deve ser independente. Para 2018 as várias organizações da sociedade civil deviriam acordar em colocar todas juntas um candidato independente para os Municípios onde operam. Para 2019 vamos ter (de certeza absoluta!) um candidato independente para Presidente da Republica. E desta vez vai ser um candidato a sério, e independente mesmo. Muito vai ter que ser feito no campo. Os jovens das cidades terão que sair e ir fazer trabalho voluntário de esclarecimento das populações rurais acerca das mentiras e da hipocrisia do governo da FRELIMO. Será necessário educar as populações que elas devem tomar o poder, em vez de entregá-lo a grupos de pessoas que depois impõem coisas que são contra interesses gerais da população. E da incapacidade dos partidos de oposição se organizarem para de facto representarem os interesses da maioria e competirem com efetividade com a FRELIMO. A população urbana não tem voto suficiente para contrabalançar o voto rural (verdadeiro e falso!) que a FRELIMO consegue com a sua máquina aumentada com os meios do Estado ilicitamene usados paa fins politicos e privados. Vai ser necessário montar uma formidável máquina de observação e prevenção da fraude, com criatividade e engajando milhares de jovens conectados num centro de coordenacao e tgratamento de informacao. Pela natureza do sistema eleitoral que todos os principais partidos politicos se recusaram a rever, a organização das eleições praticamente está nas mãos desses mesmos partidos que estão presentemente representados na Assembleia da República. Eles não querem ver ninguém entrar na atividade de governação porque para eles isso é lugar para servir-se e servir os do partido deles. Vamos criar uma coalizão de TODOS em apoio a um independente serio em 2019. Vamos ter que trabalhar “fora da caixa”. Teremos que ser muito inovadores. Os jovens e estudantes terão um papel preponderante. Temos que fazer uma verdadeira experimentação social, e mudar as coisas para fazer de Moçambique um país de oportunidades para todos, que ofereça o melhor deste mundo moderno aos jovens e crianças, um país melhor e mais alegre consigo próprio! Com entusiasmo, alegria e paixão! Vamos fazer das eleições de 2018 e 2019 aquelas em que realmente o “burro” diz BASTA e atira para o lado a quem abusivamente lhe monta!// Roberto Tibana.
O governo da FRELIMO já nos deu a verdadeira cara! Nyusi e os seus amigos estão se borrifando para connosco. De resto, o GRANDE PATRIOTA (aquele que vendeu o pais por 2 biliões de USD já disse que os críticos não são patriotas e por isso o Nyusi que os ignore. O que resta? BASTA!... VAMOS POR O GUIZO AO GATO!... AS BALAS DELES NA PODEM ACABAR COM TODOS NÓS!...
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