Thursday, April 20, 2017

As atrapalhações de primeira classe!

As atrapalhações de primeira classe!

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Por Matias De Jesus Júnior on Friday, 22 February 2013 at 11:12 ·
 
Penso que o Professor Elísio Macamo, mesmo a partir do ocidente tem dado várias contribuições para o nosso debate público, o que por si deve ser saudado a todos os níveis muito pelo condão participativo. Mostra que não está alheio aos processos da sua terra e, sobretudo, como os seus compatriotas analisam os seus acontecimentos. Saúdo-lhe, pois, por isso, e faço votos para que continue a acompanhar o que acontece no seu País. É um acto de patriotismo simbólico. Só que as leituras do Prof. têm não poucas vezes me deixado deveras preocupado, sobretudo pelo número de pessoas que o têm como exemplo de académico. Mais: pelo nível de sermão dogmático que as suas análises atingiram em algumas mentes. Foi mesmo por isso que quando no ano passado informei a um amigo que eu queria responder a um artigo do Prof. com o qual não concordava com o mínimo do que lá estava escrito, fui categoricamente tido (pelo meu amigo) como uma espécie de delinquente que estava prestes a pregar heresias ao rebanho do Prof. Entendi o jovem porque para além de não ter ideias próprias ele é muito seu fã. Não gosta apenas do que o Professor fala, gosta mais ainda quando o professor fala. Hoje 2013 ocorreu-me verificar que afinal aquele jovem era apenas um de uma incrível legião de fãs que encontra orgasmo nas suas frases. Foi então aí que percebi que a febre tinha a seu favor o efeito contágio. Mais não fiz. Tomei a liberdade de com todo o respeito que tenho pela sua figura, deixar ficar aqui algumas linhas com as quais espero não ser abatido nem debatido. Que sejam debatidos os factos e triunfe o intelecto! Uma das principais marcas do Elísio é quanto a mim a crise de objectivos. Vou explicar melhor: bem lidas as análises do Prof. Doutor, facilmente se pode depreender que transpira-se mais o que as pessoas vão dizer e pensar que propriamente o objecto da análise. Daí que o uso recorrente de “vejam bem”, “que fique claro”, “espero ser entendido bem” e termos de sinonímia equiparada. E mais: a estratégia é a de “danos proporcionais”. Dificilmente Macamo fala de um só objecto. A estratégia é dividir as culpas para que reacção seja também exemplarmente bem dividida. Por exemplo, quando fala do Governo, também fala degradação do nosso espaço público e a forma como as nossas ideias (nós cá que estamos em Moçambique) são publicamente colocadas desde os jornais até grupos de interesse. Quando fala da oposição também o faz na mesma proporção do Governo. Fala sempre de dois. A ideia é: quando me crucificarem pelo que andei a dizer ao Governo também terei dito algo contra a oposição. E quando me atacarem por ter falado da oposição, não terão por onde me “pegar” porque terei “insultado” também o Governo. Então o actor aqui fica no meio e recebe palmadinhas e apupos dos dois lados e reduz de forma mestra possível descredibilização. O que importa é o número de likes, tal como o próprio Macamo diz. É a sociologia fundada no Facebook!Só dois exemplos: num passado recente Macamo teria escrito no jornal Notícias que emitir atestados de incompetência ao Governo pelo caos no sistema urbano de transporte era e passo a citar “ procurar bodes expiatórios lá no Governo”. Isso porque, segundo disse, os cidadãos não fazem nada que por exemplo seria levar passageiros nas paragens para o caso dos que têm viaturas privadas. Primeiro fiquei sem saber do conceito de bode expiatório do Prof. Elísio e, segundo, fiquei a perguntar a mim mesmo se os Estados funcionavam graças às atitudes de solidariedade dos seus cidadãos. No primeiro caso, tomei o “bode expiatório” na acepção quotidiana como sendo a atribuição de culpa ou responsabilidade de forma consciente a um ente sobre quem na verdade não recai tal responsabilidade ou culpa, escondendo-se assim o verdadeiro culpado. Ora não me parece científico nem sociológico dizer que é procurar bodes expiatórios atribuir responsabilidades ao Governo pela sua incompetência na questão dos transportes urbanos. Me parece político este pensamento. E sobretudo política de má fé. Os cidadãos podem até levar seus compatriotas nos seus carros, mas não é sua obrigação. É obrigação do Governo disponibilizar transporte e não obrigação dos cidadãos serem de coração magnânimo.Segundo exemplo: Agora, Macamo escreveu um artigo na sua página com o título "Insinuações de Primeira Classe", onde ridiculariza o relatório feito pela EIA. Diz que o relatório feito pelos ingleses tem um precário cunho científico. Porque “a conclusão a que o relatório chega é de que o mundo está a perder não só as suas florestas como também, e sobretudo, espécies raras e preciosas de madeira, largamente por causa do apetite voraz chinês pela madeira que é satisfeito pelo comércio ilegal. Esta é a preocupação principal do relatório. Suponho que tenha sido também o facto que os autores do relatório quiseram estabelecer quando se lançaram na investigação. Os chineses estão a delapidar as florestas! Faz parte duma paranóia em relação à China que se instalou sobretudo no Ocidente e que tem promovido instintos quase que maternos jamais vistos em relação à África. Quase toda a gente quer nos proteger dos chineses” sic.Ora, é para Elísio Macamo, “paranóia” dizer que os chineses são os que andam com conivência das nossas estruturas administrativas a delapidar as nossas florestas. Este raciocínio foi criado no ocidente segundo o Prof. Doutor. Paranóico mais é, fiquei eu, com tal leitura caro Prof. Doutor. Talvez porque o Prof. Doutor viva (sorte a sua) no ocidente. Mas lá em Pemba há pessoas que nunca escutaram rádios, jornais, nem TV do ocidente, e que sabem perfeitamente da acção dos chineses ligados ao contrabando. O relatório tem registos numéricos de entrada da madeira na China, sua proveniência e os de saída em Moçambique que têm uma discrepância simplesmente pornográfica. Não é uma questão de ódio aos Chineses. É uma questão de facto observado. E nem precisa ser sociólogo! Basta ter olhos e ter a sorte de raciocinar!Diz também o professor que “quando lemos coisas que dizem respeito ao nosso país e foram escritas por gente de fora temos a tendência de partir do princípio de que essas coisas têm que estar absolutamente certas”. Isto é um grosseira mentira para o contexto actual caro Prof. Doutor. Talvez tenha sido mesmo assim, no passado mas já o não é agora. Quando uma organização internacional conferiu um prémio de protecção florestal ao PR muitas vozes aqui nem quiseram saber da origem da organização. Viram apenas que o prémio era uma monumental fraude porque o PR nada faz(ia) para proteger as florestas. Portanto este argumento ou visão não parece fazer muito sentido. Há pessoas que raciocinam neste País, e felizmente começam a aparecer em número animadores. Este expediente de ovação às leituras estrangeiras já não funciona. Até porque o que funciona agora é uma teoria elaborada no partido em que infelizmente o Prof. dá mostras de querer ser procurador dela. É a teoria da conspiração. Verbalmente traduzido: Tudo que vier do estrangeiro, se for mau para o Governo/partido será, nos minutos a seguir, conotado com inveja à Frelimo e seus “exemplares” dirigentes e tentativa de desestabilizar o País. E se os críticos forem internos é convocada a teoria de sobrevivência financeira que é verbalmente traduzida por: “está a ser usado por brancos”! Ou seja, só são brancos quando nos criticam e quando nos apoiam em fraudes são países amigos. Foi essa teoria que usaram para ridicularizar as Nações Unidades quando através do relatório sobre o Índice de Desenvolvimento Humano disseram que Moçambique era um dos piores países para se viver. Penso que não precisa de ser branco, mulato, negro, caneco, ou professor de uma universidade ocidental para nos dizer tão dura realidade. É verificável, numérica e socialmente. Elísio diz que “embora o relatório sugira fortes indícios de envolvimento do Ministro e do ex-Ministro no negócio da madeira com os chineses, não apresenta elementos que nos permitam concluir que esse envolvimento seja à margem da lei ou que seja mesmo coisa assente. O que o relatório faz a este nível é tecer insinuações de primeira classe que encontram terreno fértil na nossa esfera pública crédula”. Mais uma fez, a nossa esfera é na opinião do Prof. muito anacrónica, que só acredita porque os brancos disseram. No relatório há acusações directas ao ministro. E o nome da pessoa que faz acusação está lá, a sua empresa também está lá. E existe em Pemba. Nada é fictício aqui. “Quando o ministro quer dinheiro, vem buscar a mim”. Isso está lá escrito. Não andamos a “cantar demita-se” porque somos crédulos. Pensamos que o nosso Governante está sob acusações graves e está remetido a um cobarde e cúmplice silêncio. É uma questão de honra do nosso Governo que tem a obrigação pública de nos dizer que afinal “são apenas acusações de brancos”. Não se trata aqui de partir da presunção de culpa. Mas é o silêncio das instituições que por competência tratam disso que nos deixa preocupados. É um ministro da nossa República que é chamado de mafioso. Não acha que em nome da sanidade o Estado já devia andar preocupado? Só por si, isso consubstancia uma provocação diplomática e temos a obrigação de exigir contas.O Prof Doutor. faz também a seguinte referência: “fala-se de apreensão de carregamentos ilegais e aplicação de multas aos chineses. Não sei se sou o único a achar que este assunto devesse merecer maior atenção nas nossas discussões. Se há apreensões e multas é porque nem todo o sistema está corrompido, portanto, há quem faça o seu trabalho com zelo e brio” sic. A referência que se faz de multas (sem prejuízo dos outros casos) é de uma mega operação de mais de 500 contentores que iam zarpar para China como se fossem de madeira normal quando na verdade era madeira de exportação proibida em toras. Mais tarde as empresas foram multadas e curiosamente não houve nenhum processo disciplinar nem detenções no porto, nas alfândegas, na agricultura, nem na Acção Ambiental. Onde há zelo aqui? Talvez o zelo esteja no acto de receber a multa. Urge debater a questão do zelo.Portanto, podia desconstruir mais parágrafos da sua análise para mostrar a atrapalhação de primeira classe em que Prof. pode estar a incorrer. Mais uma vez ficou provada a minha “teoria dos danos proporcionais”. O professor não falou da corrupção. Falou do Governo, madeira, corrupção e da nossa alegada precária leitura. Ou seja: quando for questionado sobre o Governo, terá mandado bocas aos críticos e se for questionado sobre os críticos terá falado no mínimo de “fortes indícios de envolvimento do Ministro”. Resultado: tudo fica empatado e não será linchado de todo. Os danos foram de forma proporcional bem divididos e os likes, estes virão dos dois lados. O que importa são likes. É a sociologia do Facebook…infelizmente! Mas ganho algum ânimo porque sei que o ilustre Prof Doutor é muito bem capaz de sair deste ciclo. Basta ter vontade e ser mais ponderado! (MGJJ)



  • Emidio Beula hiiiii, sou um dos visados deste texto!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Coitado de mim!

  • Lazaro Mauricio Bamo Nova música de Puto Jr, até já.

  • Emidio Beula Há-de ser comentado, tenha paciencia! Nao passa uma hora que o texto está aqui... As pessoas ainda estao a ler, reler e reflectir criticamente sobre o texto.

  • Matias De Jesus Júnior Achei por bem apagar o comentário porque foi mal entendido! Aguardemos!

  • Amosse Macamo Estas com medo caro Matias? Porque será que encetas logo uma fuga para frente? Espera um pouco Matias

  • Amosse Macamo Será comentado o seu texto e como!

  • Alves Talala To a ler, depois comento meu caro!!!!

  • Naja Karina Volto ja para comentar. Ainda nao da pra ler.

  • Américo Matavele O que dizia o outro comentário que se apagou? Não cheguei de ver.

  • Amosse Macamo Quando ví a extensão (antes de ler o texto) fiquei tentado a comentar, tentação essa que desvaneceu à medida que ia consumindo esta “monção de censura”. 
    Sim, esta é uma monção de censura ao facto de o Professor escrever sobre Moçambique a partir do ´´ocidente’, daí que toda a parte introdutória demora-se neste aspecto. 
    Quando parece que o Matias desprende-se deste prejuizo para começar a discutir ideias meia volta é traido pelos seus prejuízos e alonga-se a discutir a “legião de fãs e seguidores do professor”, a sua técnica de escrita e acaba sem querer mostrando que para cada “like” que o professor recebe chateia-se. 
    Honestamente penso que não há assunto aqui para nós outros discutirmos, podemos é servir de ponte para o Matias e o Professor sentarem-se e tomar chá juntos.

  • Amosse Macamo clap clap clap clap de facto nem todos os dias sao quarta feira!(muito bem colocado meu caro Chacate Thinker).

  • Matias De Jesus Júnior "A conclusão a que o relatório chega é de que o mundo está a perder não só as suas florestas como também, e sobretudo, espécies raras e preciosas de madeira, largamente por causa do apetite voraz chinês pela madeira que é satisfeito pelo comércio ilegal. Esta é a preocupação principal do relatório. Suponho que tenha sido também o facto que os autores do relatório quiseram estabelecer quando se lançaram na investigação. Os chineses estão a delapidar as florestas! Faz parte duma paranóia em relação à China que se instalou sobretudo no Ocidente e que tem promovido instintos quase que maternos jamais vistos em relação à África. Quase toda a gente quer nos proteger dos chineses”.

  • Matias De Jesus Júnior Quanto a legião de fans (o que acho absolutamente normal, por isso mesmo há o conceito de ilustres figuras ou figuras de proa) o que me preocupa é quando Elísio diz que o problema de transportes tem a ver com "bodes expiatórios" e ficamos indiferentes. Quanto ao resto meu caro é mesmo uma questão de ponto de vista a que respeito! É disso que vive e sobrevive a democracia!

  • Matias De Jesus Júnior No caso da madeira ninguém está a correr com o sal. O Governo está sentar-se sobre um escândalo de acusação muito grave! E isso deve nos preocupar. Penso que nao é ser crédulo (como diz Macamo) ficar preocupado quando indivíduos de um outro País ou mesmo do nosso acusam os nossos Governantes de tão indecente comportamento. Ademais está a circular um vídeo aqui na net (hoje postado por Sergio Chauque) que pode ajudar o Governo ou a Procuradoria a agira! o Silêncio que parece agradar ao Macamo e ja agora também ao Chacate Thinker é isso que me preocupa!

  • Sergio Chauque só agora me da o ''report'' o facebook deste tão aguardado texto! Diogo Teresa, está aqui.

  • Matias De Jesus Júnior Façamos o seguinte exercício: deixemos de dizer que Guente tem (ou não tem) razão ou mesmo Elísio tem razão (ou nao tem) e vamos raciocinar sobre o escândalo. Aí seremos produtivos!

  • Amosse Macamo Foste muito infeliz Matias, muito mesmo. Provavelmente alguém do teu círculo restrito de amigos há-de vir em teu apoio, mas saiba, que tal exercício não passará de um mero exercício, este post não te dignifica. 
    Se a sua intenção era proteger a honra do jornal pelo facto de o Professor Elísio ter chamado o mesmo de jornal Histérico(ele não podia ter encontrado uma melhor colocação), tinhas de esperar e muito, até que ele cometecesse um deslize que justificasse as catanadas que tentas dar, até porque não se pode tentar pôr em causa uma figura da dimensão do Professor com pouca coisa, tinhas que ter treinado e muito mano Matias.

  • Emidio Beula Matias, eu disse que ainda era cedo para "exigir" comentarios... Ate porque anda com sorte, tantos comentarios assim numa sexta-feira, dia de todas as vontades.

  • Amosse Macamo kkkkkkkkkkkkk ah Emidio Beula.

  • Matias De Jesus Júnior Meu amigo veja que estás a entrar num debate de histeria sobre o qual preferi não entrar por razões óbvias! Este artigo ja teria sido escrito há muito tempo mesmo antes da histeria. O Beula é testemunha disso! Por tanto, penso que não é por ai. Quanto ao jornal ser histérico também na sua opinião, não me é novidade. Falemos do assunto que está aqui escrito. Deixemos o jornal!

  • Amosse Macamo deixemos de facto o Jornal, tens razao. sobre a questao de falar do "assunto que esta aqui escrito",devo dizer que estamos a tratar disso mesmo. ou queres que facamos interpretacoes correctivas isto, no sentido de discutirmos o que nao escreveste e gostarias de ter escrito? se sentes que o nosso debate vai para o superfluo e mesmo porque alguem o orientou nesse sentido: voce!

  • Amosse Macamo e bom fim de semana Amigo Matias De Jesus Júnior!

  • Rui Lamarques Escrevendo o meu comentário.

  • Verniz Combe ja viram a novela VALE tudo.Era uma vez os homens que pensavam nao podiam pegar em armas e disparar so podiam sim usar as palavras para aremessar...porque ninguem teria razao absoluta.Paz a sua Alma inteligencia.

  • Rui Lamarques  Matias sugere, no seu longo texto, que Macamo tem uma "crise de objectivos". Explica, no mesmo texto, que ela, a crise, se manifesta em algo que baptizou de "estratégia de danos proporcionais". Ou seja, Macamo devia focar-se num único ponto e depois deitar o manto da sua crítica. Neste aspecto tenho de descordar do meu amigo. Essa teoria, ou cá ou lá, é tudo menos cientifica. Por outro lado, não há como provar que o procedimento x visa alcançar resultado y. Eu julgo que o objectivo de quem discute factos não pode ser, de forma alguma, a edificação de uma residência na circunscrição do binómio ou cá ou lá. Matias diz que a ideia do Macamo é fintar a descredibilização. Penso, se me permitem, que o poder do descrédito não reside nas opiniões apaixonadas, ainda que informadas, do grande público ou de uma turba de pensadores. O que desacredita, desautoriza e reprova não é a critica em si, mas a ausência de mérito desta. No entanto, o que Guente sugere, na sua teoria de danos proporcionais, sem compreender, é que ao criticarmos um objecto especifico somos vitimas de um ataque. Isso não significa, de forma alguma ter sucumbido às garras do descredito, mas sim o triunfo do combate ao homem sobre o intelecto. Ou seja, o contrário do que Guente sugere neste post.

    A conclusão de que Guente atribui ao Elisio Macamo, segundo a qual o problema de transportes reside na precariedade da solidariedade dos moçambicanos é problemática e carece de comprovação. Ou seja, a boleia resolve? Até que ponto? Contudo, é preciso compreender o que impede os moçambicanos de levaram os outros nos seus carros? Julgo que este ponto, antes de avançarmos para a falta de solidariedade deve ser compreendido. Portanto, afirmar que o problema reside aí é um golpe de fé muito grande. Aqui concordo com Guente. O professor avançou uma hipótese trivial, demagoga e problemática.

  • Rui Lamarques O teu amigo que dizes não pensar é o meu também amigo Emidio Beula?

  • Matias De Jesus Júnior Eh eh h eh eh eh Claro que não Rui Lamarques!

  • Edgar Kamikaze Barroso Prof. Elisio Macamo, este texto surge como reacção ao seu último artigo (e outros tantos anteriores).

  • Verniz Combe estes gajos serao punidos pelo Professor Elisio Macamo.o gajo esta acompanhar vossa macaquice.

  • Verniz Combe kkkkkkkkkkkkk.

  • Matias De Jesus Júnior Uso distribuição de culpas como hipóteses de "evitar descredibilização ou más bocas"!

  • Matias De Jesus Júnior Quando o Prof chegar aqui vou me exilar. Estou a morrer de medo!

  • Amosse Macamo No entanto nao evitou as suas mas bocas. Estas a ser antítese da sua própria tese amigo.

  • Matias De Jesus Júnior Amosse Macamo pensei que já estivesses em fim de semana (tal foi o ensejo)!!! Não sei se é "má boca", a minha claro. Mas é mesmo uma questão de "Point of View" como diria a contora Franco-Nigeriana ASA!

  • Edgar Kamikaze Barroso Engraçado o que algumas pessoas aqui andam a fazer... Nunca vi deles, publicamente ou nas "barracas dessa vida", um único sinal de discordância para com o diktat do Ngungunhana da Basileia. Entretanto, quando um "zé ninguém" ousa abalar as estruturas desse lugar-comum de fétidos e robóticos hossanas ao grande sábio, aparecem cá às catadupas a revelarem o que de mais torpe neles tresanda: NUNCA DISCORDAM E NEM DEIXAM DISCORDAR!

    Extremamente revelador, isso...

  • Matias De Jesus Júnior Amosse Macamo, vamos ser honestos a única coisa que me conseguiste dizer é que fui infeliz! Até aqui tudo bem e respeito a sua leitura. Mas eu ficaria muito feliz se dissesses: Caro Guente, foste infeliz porque aquestão de madeiras defendida por Elisio é tal tal tal tal na minha opinião por isso concordo com Elisio e discordo de ti. Depois na questão de transporte a minha ideia é que tal tal tal e tal por isso que concordo com fulano e discordo da sua colocação. Isso seria muito bom Amosse! Muito bom. Claro se não for uma "perca de tempo" em responder a minha "verborreia" como se dizia aqui naqueles tempos!

  • Amosse Macamo Talvez na segunda feira mano. Hoje o que ressalta é a sua infelicidade. Irei vasculhar aí no testo alguns pontos de debate, mas na próxima semana mano. Abraço e nao se zangue por favor. Voce tentou, só não é fácil.

  • Matias De Jesus Júnior eh eh eh eh eh eh eh eh. Como diria um editor daqui da Praça: "Você é um gajo maningue porreiro"!

  • Antonio A. S. Kawaria Estou lendo o texto. Depois os comentários.

  • Emidio Beula Ha' pessoas com quem e' suspeito concordar ou admirar a sua reflexao critica, sobretudo aquelas cuja interpelam criticamente os lugares comuns que fazem a nossa esfera publica... Mas ha' aquelas pessoas com quem e' legitimo concordar com elas...See Translation

  • Antonio A. S. Kawaria li com muita atencão o artigo dp Matias De Jesus Júnior e acho-o excelente. Sendo a respeito de Elísio Elisio Macamo com quem já havia discutido na blogsfera, pode mais gostar do excercício de Matias Guente. Com certeza Matias terá uma réplica de Macamo.

  • Emidio Beula E' legitimo, e acima de tudo imperioso, concordar com pessoas que "criticam" o poder sem contemplacao, pessoas de uma frontalidade invulgar, pessoas que nao se escondem em problematizacoes para "atacar" os problemas.

  • Emidio Beula Afinal, nao sao os problemas um dado adquirido? Nao estao os problemas expostos 'a vista desarmada? Para quê tanto palavreado?


  • Olhos da Marcia Vi, no post original do Prof. Elísio, que ele falava de algo como "mania de debater conclusoes" na nossa cultura de debate.

    Ora, aqui está expresso mais outro "pecado": debater (in)felicidades discursivas...

    Estamos nas tintas para o que o articuli
    sta está ou pretende dizer. Queremos saber primeiro quem é esse fulano e, se não fôr "da malta" ou se não estiver a corroborar com a "disciplina ideológica", pimba: discurso infeliz! Se fôr do clube e estiver a colorir as nossas ideossincrasias, tufa: hossana nas alturas!

  • Matias De Jesus Júnior Beula é da faculdades de letras da Universidade de Coimbra! É do tempo da "académica"! Eh eh eh eh eh.

  • Emidio Beula Pois e', Matias! E' preciso "acabar" com os homens das letras, e' imperioso "matar" o homo academicus, e por o homem desarmado a falar, o homem dos cinco sentidos...See Translation

  • Matias De Jesus Júnior "Homo Academicus" eh eh eh eh eh. Vou capitalizar este conceito nos próximos textos...Foi a melhor coisa que ouvi nesta sexta! Eh eh eh eh.

  • Olhos da Marcia Eu tive um professor que dizia, no calor das aulas, que a academia nunca nos deve mutilar o instinto.

  • Amosse Macamo Emídio Beula, estará a justificar o post do Matias? Deixou os seus cinco sentidos falarem nem? He He He He He He He.

  • Amosse Macamo Vamos por partes: 1 - o professor chamava atencao a questão da cultura de leitura critica, a nao ser que queiramos ver as coisas pelo lado que nos interessa(político), porque se for assim aceitemos que é o homem dos cinco sentidos a falar. 
    2- que muit
    a gente tem a mania de criticar e falar do que nao leu, mesmo para comentar a ideia de que para haver uma cultura critica é necessária uma leitura seria, um rebate de ideias lidas. 
    3 dai que exemplificava que muita gente tem na cabeça ( e por falta de habito de leitura critica e conhecimento do que se fala) de acreditar que tudo que foi escrito fora sobre Moçambique por exemplo é verdade, me parece que seja aqui onde começa a confusão do Matias quando pega o exemplo como um todo e começa o jogo apelativo de emoções, no sentido de "aqui" tambem, mesmo que nao seja no "ocidente onde o professor vive, há pensadores". Como se o professor tivesse negado isso alguma vez...

  • Amosse Macamo Uma outra questão que o professor lançava e nao menos importante é: que argumento as pessoas usam para nos tratarmos as suas opiniões como serias? Rio me as gargalhadas neste momento porque o post do Matias nos remete a esta questão: que argumentos usou para nos fazer crer que o professor estava equivocado? A resposta seria a de que lançou argumentos falaciosos, foi pela superficialidade e foi isto que nos fez desqualificar o seu argumento e toma lo como nao serio e indo a questão da reportagem jornalística sobre a Madeira, o professor lança questão similar: que argumentos a reportagem usa para nos fazer nos convencer do que dizem? 
    Claro que nao responderíamos a isso sem entrar na investigação que eles fazem e vamos a esta:

  • Olhos da Marcia Bom, parece que o debate parece estar a despertar...

    Amosse, então o Matias foi infeliz no texto porque pegou uma parte do artigo do Macamo e o tomou pelo todo?

    Engraçado, é exactamente o mesmo exercício que o ilustre sociólogo tem feito sobre os a
    ssuntos nacionais... Pegou no Parlamento Juvenil e o usou para descredibilizar toda a sociedade civil emergente que não reunisse os requisitos da Basileia para ser um actor legítimo e credível no país! Pegou no argumento da "credulidade" para hipnotizar os acólitos do seu carisma sobre as pretensas armadilhas geopolíticas do "momomo ocidental"!

    Para ti está tudo bem, porque foi um credenciado professor... Está tudo mal porque foi um "histérico" Matias... Interessante.

  • Amosse Macamo O professor chama atencao para o facto de a reportagem ter sido produzida por jornalistas e nao por uma instituição de investigação cientifica e conhecendo o escopo do jornalismo este diz: a peca serve apenas como instrumento de denuncia e que estes, partiram de um pressuposto de que os recursos naturais no mundo estavam a ser devastadas pelos chineses e construíram a sua peca neste pressuposto....

  • Amosse Macamo Estas a acompanhar me Matias?

  • Amosse Macamo Paro ou continuo?

  • Amosse Macamo Edgar concentra te, nao quero discutir histerias e nem histéricos. Ou entras no debate ou assistes, decida se!

  • Olhos da Marcia Kakakakkakakakakkakakakakah.

  • Amosse Macamo Bom, já que o Matias nao esta aqui, segunda feira como tinha dito talvez o debate continue e nem vale a pena virem com argumentos de "cães de fila" do interior ou exterior de Niassa, tragam o discurso do professor Macamo e digam onde ele esta enviesado. Um abraço para ti meu amigo Edgar.

  • Olhos da Marcia Queres debate, vais tê-lo:

    1. Leitura crítica é só o que o Prof. Macamo faz? Ele é uma sumidade na área? Se sim, porquê? Porque ele fez PHD e nós ainda não?

  • Amosse Macamo Comecaste mal meu amigo. Tal como Matias queres discutir prejuízos, vossos complexos. Fiquem com este aborto de dabate convosco e façam bom proveito.

  • Emidio Beula Pois e', Olhos da Marcia. E tu tens lutado bastante para dar vasao ao instinto... Veja so' o teu nome, e' uma homenagem a um dos orgaos dos sentidos.

  • Olhos da Marcia 2. O que é que faz dizer, à ti ou ao teu "constituinte", que o Matias ou quem quer que seja não leu o relatório dos ingleses? Porque não apropriamos os factos dentro do infalível e clarividente paradigma macamista?

  • Olhos da Marcia 3. É interessante esse "convite" que o Prof. Macamo nos faz para não acreditar em tudo o que vem "evangelizado" pelo Ocidente... Ele mesmo, o que é que está a fazer no Ocidente? Se acredita que as coisas de lá não são tão sérias como sói dizer-se porquê é que não volta definitivamente e fica cá a dar aulas na Universidade Mussa Bin Bique?

  • Olhos da Marcia 4. Que argumentos os jornalistas ingleses usaram para nos convencer? Foram ao terreno, entrevistaram pessoas concretas, trouxeram-nos evidências... Falta o quê, confissão explícita e inequívoca dos delinquentes séniores do nosso Estado?

  • Matias De Jesus Júnior O Amosse é um "gajo maningue porreiro"! "Fiquem com o vosso aborto de debate"! Obrigado Amosse. Eh eh eh eh eh eh eh. Isso chama-se desgosto!

  • Chacate Thinker Meu caro Matias De Jesus Júnior eu jah expliquei, porque nao concordo com a sua abordagem, e penso que fui claro. E acho este texto muito mal conseguido. No inicio da minha elaboracao, eu disse que concordava consigo em pouquissimos aspectos. O unico ponto que concordo consigo, eh quando Macamo diz que o governo nao eh o unico culpado pelos problemas de transportes em Mocambique, mas que os cidadaos tambem o sao. O cidadaos que tem carros devem socorrer as pessoas nas paragens. Nao eh de facto obrigacao de nenhum cidadao que lutou para conseguir, pelo esforco pessoal ter o meio de transporte carregar no seu carro, seja quem for. Contudo eh dever do estado prover condicoes basicas de transporte para que as pessoas se deloquem de um ponto para o outro. Os que tem carros particulares, numa sociedade capitalista, e de alto nivel de competitividade, podem se eles quezerem o fazerem, numa perspectiva de dever moral, e nada mais que isso. Em algum momento, Matias insinua que eu e Macamo andamos muito felizes pelo facto do governo permanencer em silencio. Engano seu meu caro. O que eu saiba eh que quem tem algo a provar nao eh o governo, mas sim, a procuradoria da Republica, e este sim eh que deve trabalhar para o efeito. Mas esse tambem dependerah das provas e nao das nossas emocoes, ou desejos. Matias, eu nao tenho problemas em reconhecer as habilidades de alguem quando julgo que devo, assim como nao tenho problemas de expressar a minha discordancia quando a elementos para tal. Deixa me recordar lhe que quando Matias publicou o texto que criticava Mavie, entrei em contacto consigo, via inbox para lhe felecitar pela grandeza do seu texto, e manifestei a minha impatia positiva pelo mesmo no seu mural. E da mesma maneira fiz com este texto, manifestei a minha discordancia via inbox, e o fiz aqui no seu mural. E manterei esse perfil sempre. Alguns vaticinam neste debate que Elisio Macamo estah organizar ideias para reagir a este texto. Eu porem, penso diferente. O cenario que desenho, eh que Macamo nao irah reagir a este texto. Acho que o nao tem calibre suficiente para levar a um individuo do nivel dele a perder tempo com o mesmo. Este texto eh bom para no's que aspiramos sermos academicos exercitarmos a nossa abilidade critica, e nao reune os pressupostos basilares para ser discutido por Macamo. Matias sabe fazer coisas melhores que isto, e isto nao tem cara de Matias.

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