O caso da aparente "soltura forçada" de um cadastrado, conhecido como Cota Cota Coutinho, em plena baixa da cidade, tem enredos de um teatro policial, engendrado para dissimular uma execução sumária. É o que me
diz um criminalista bem familiarizado com aquele tipo de operações. O modus operandis remete para uma acção da Polícia. Coutinho estava a ser levado para um alegado interrogatório na Primeira Esquadra. Mas porquê
não foi interrogado nas celas do Comando da PRM onde ele cumpria pena? O carro celular não era dos mais recentes e não tinha escola? Porquê? O carro andou com a sirene ligada durante parte do percurso mas ela é desactivada no local do "sequestro". E a quantidade de projéteis disparados parece ter sido em demasia. A tendência dos criminosos é usarem a menor quantidade de munições. Chama menos atencao. E poupam-nas para outras operações. Corre a informação segundo a qual o criminoso foi abatido logo após o "sequestro". Dado por confirmar. Interessante notar que o Porta-Voz do Comando ja tinha ontem a teoria de que Coutinho podia ter sido "sequestrado" por parceiros ou por inimigos do crime, estes últimos com a intenção de abate-lo.
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