Justiça moçambicana suspende liberdade condicional de Nini Satar e emite mandado de captura internacional |
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Escrito por Redação em 26 Abril 2017 |
As autoridades judiciais moçambicanas emitiram um mandado de captura internacional contra Momade Assif Abdul Satar, nos meandros do crime conhecido por Nini Satar, e foi requerido, junto do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM), a revogação da sua liberdade condicional, anunciou na noite de terça-feira (25) a Procuradoria-Geral da República (PGR).
A decisão tem como fundamento o facto de violação Nini Satar violar obrigações impostas aquando da concessão da liberdade condicional, “principalmente no que se refere a não se fazer acompanhar de pessoas de má conduta e ao não cometimento de outros crimes”.
Um comunicado enviado ao @Verdade indica que no âmbito da instrução de processos contra o réu em questão, dentre os quais o processo nº131/PCM/17 e o processo n.º 35/PCM/2017, constatou-se que Nini Satar “formou uma organização criminosa cujo propósito consistia em raptar cidadãos moçambicanos para posteriormente exigir avultadas quantias em dinheiro”.
Para efeito, ele formou aliança criminosa com os reclusos José Ali Coutinho e Edith Antónia D`Compta da Camara Cylindo, arguidos no processo 35/PCM/2017) e já acusado.
Este processo diz respeito à autoria material do crime de rapto de dois cidadãos e sobre o mesmo, encontra-se em instrução preparatória um outro processo pelo seu envolvimento na prática do crime de rapto, registado sob o nº 1061-N-2017 que corre termos no Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), da província de Maputo e sob a direcção do Ministério Público (MP), de acordo com a PGR.
“Quanto à reclusa Edith Antónia d`Compta da Câmara Cylindo, foi acusada num outro processo autónomo n° 2/2017, 5ª secção criminal, do Tribunal Judicial da Província de Maputo pelo seu envolvimento no homicídio qualificado do Procurador Marcelino Vilanculo”.
Recebido o requerimento em tribunal, este mereceu provimento tendo-se revogado a liberdade condicional, por despacho de 21 de Abril de 2017, diz a entidade do Estado.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTERIO PÚBLICO PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA GABINETE DE COMUNICACÃO Comunicado de Imprensa nº 04/PGR/GC/012.3/2017 A Procuradoria-Geral da República recebeu do Comando da PRM da Cidade de Maputo, uma comunicação, dando conta que cerca das 12:40 horas do dia 24 de Abril de 2017, um grupo de quatro indivíduos todos encapuzados, fazendo-se transportar numa viatura automóvel de marca Toyota Corolla, modelo Runx, de cor cinzenta, sem chapa de inscrição, seguindo da Avenida Vladimir Lenine em direcção a Av. 25 de Setembro, chegado na Rua de Ngungunhana, bloquearam a viatura de transporte de reclusos da PRM que transportava dois internos (reclusos) onde se presume que tenham efectuado mais de vinte tiros, perfurando os pneus da viatura celular e de seguida resgataram os referidos reclusos do seu interior, pondo-se de seguida em fuga. Trata-se de Alfredo José Muchanga e José Aly Coutinho, este último que se encontravam a cumprir pena no Estabelecimento Penitenciário Especial de Máxima Segurança, vulgo BO, junto as celas anexas ao Comando da PRM da Cidade de Maputo, na sequência da condenação, pelo Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, na pena de 16 anos de prisão maior, no processo de Querela nº 51/2009/7-C. Em face da ocorrência acima descrita, foi ordenada uma averiguação com vista a apurar as circunstâncias que determinaram a fuga daqueles para posteriores procedimentos legais. De referir que o primeiro recluso, José Coutinho, conforme acima referido, encontrava-se em cumprimento de pena (de 16 anos de prisão maior) pelo crime de roubo concorrendo com cárcere privado no processo n° 51/2009/7-C, do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, 7ª secção criminal e recentemente foi pronunciado pela autoria do crime de homicídio qualificado contra o Procurador Marcelino Vilanculo, no âmbito do processo n° 59/2016, do Tribunal Judicial da Província de Maputo, 5ª secção criminal. O mesmo é igualmente acusado no processo 35/PCM/2017, pela autoria material do crime de rapto de dois cidadãos e sobre o mesmo, encontra-se em instrução preparatória um outro processo pelo seu envolvimento na prática do crime de rapto, registado sob o nº 1061-N-2017 que corre termos no SERNIC, da Província de Maputo e sob a direcção do Ministério Público. No âmbito da instrução dos referidos processos, dentre os quais, o processo nº131/PCM/17 e o processo n.º 35/PCM/2017, constatou-se que o réu Momade Assife Abdul Satar, mais conhecido por Nini e/ou Nini Satar, formou uma organização criminosa cujo propósito consistia em raptar cidadãos moçambicanos para posteriormente exigir avultadas quantias em dinheiro. Para efeito, o réu Nini Satar formou aliança criminosa com os reclusos José Ali Coutinho e Edith Antónia D`Compta da Camara Cylindo, arguidos no processo acima referido (processo 35/PCM/2017) e já acusado. Quanto a reclusa, Edith Antónia d`Compta da Câmara Cylindo, foi acusada num outro processo autónomo n° 2/2017, 5ª secção criminal, do Tribunal Judicial da Província de Maputo pelo seu envolvimento no homicídio qualificado do Procurador Marcelino Vilanculo. Em face desses factos foi emitido um mandado de captura internacional contra Momade Abdul Satar e requerido junto do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, a revogação da liberdade condicional concedida ao réu Momade Assif Abdul Satar, com fundamento na violação das injunções impostas aquando da sua concessão, principalmente no que se refere a não se fazer acompanhar de pessoas de má conduta e ao não cometimento de outros crimes. Recebido o requerimento em tribunal, este mereceu provimento tendo-se revogado a liberdade condicional, por despacho de 21 de Abril de 2017. Paralelamente foram promovidas as capturas contra Alfredo Muchanga e José Aly Coutinho no território nacional ou em qualquer outro lugar onde os mesmos forem achados. Maputo, 25 de Abril de 2017
Humberto Pinto da Cruz Vejo
que à qualquer dia poderá se anunciar que afinal de contas quem
contraiu as Dívidas que levaram o país à falência é o Nini.
P-A-L-H-A-Ç-A-D-A.
Aprendeu Sozinho Bicicleta kkkkkkk kando kerem prender alguem sempre NINE e vitma
Sergio Tomo ESTA É A FRELIMO QUE CONHEÇO,CANSOU-SE DE VER NINI TAGARELAR PELAS REDES SOCIAIS.
FICO ANSIOSO PELO JULGAMENTO,MAIS ANCIOSO AINDA ESTOU PRA OUVIR E VER AS PROVAS MATERIAIS QUE O MINISTERIO PUBLICO VAI APRESENTAR CONTRA O REU.PRA MIM É SO CHANTAGEM PRA LHE TIRAREM A LIBERDADE CONDICIONAL. E OQUE NINI DIZ? E OS OUTROS CRIMES OQUE A PROCURADORIA FEZ.? TRISTE OQUE SE VIVE NESTE PAÍS.
Ablahamo Saidone ASSUNTOS SEM FUNDAMENTOS CONTRA NINI,EU PENSAVA QUI PRATICOU CRIME!
Verieque Alfredo Cassaria esse
carro da pic sempre que transporta reclusos perigosos ou nao tem
escolta tambem perigosa "FIR", agora onde estavam eles????? negligencia
dda equipa de servico ou simplesmente manobra perigosa ????...
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Comunicado de imprensa
Fui surpreendido na noite de 25 para 26 de Abril com vários e-mails e várias mensagens de whatsapp de um alegado comunicado de imprensa da Procuradoria Geral da República (PGR) com o número 04/PGR.
Esse comunicado esta a criar grandes alaridos no seio dos meus amigos, fãs e no meio familiar. Sempre disse e continuo a dizer que sou GRANDE MESMO. Moçambique é um país com cerca de 23 milhões de pessoas e o comunicado da Procuradoria aparece com o número 4.
Quer dizer que no nosso país Moçambique, não existem outros processos além de que falam de Nini Satar?
O nosso país Moçambique entre centenas de processos na procuradoria geral de grandes figuras envolvidas com destaques até membros do governo, mas a PGR nunca se dignou a emitir comunicados de imprensa para dar a conhecer o povo moçambicanoa realidade do país. O povo moçambicano como sempre acaba por apanhar noticias a conta gotas em alguma imprensa. Recentemente foram instaurados processos contra Proindicus, MAM e Ematum que levaram o país a falência total até chegar o país estar em incumprimento de pagar as prestações das dividas contraidas. Houve uma desvalorização da moeda na ordem dos 100 por cento em 14 meses, mas a procuradoria nunca se dignou em emitir comunicados de imprensa, mas veio a fazer um comunicado exactamente no dia do meu aniversário. Para o azar deles eu já tinha cortado o meu bolo de aniversário e já estava a dormir quando comecei a receber os e-mails deste comunicadp. Abri os e-mails com um olho aberto e desliguei a ficha, porque para mim o sono é sagrado
Vamos a questão do comunicado
O dito comunicado de imprensa com o número 04PGR fala da fuga de um recluso chamado Coutinho que ocorreu perto do edificio da PGR. A procuradoria sabe perfeitamente que aquilo não se tratou de uma fuga, mas sim de um assassinato. A procuradoria sabe perfeitamente que qualquer recluso que sai das celas do comando, sempre sai escoltado com mais de duas ou três viaturas isto refere-se a qualquer recluso que esteja no comando. Se existe um audição que não seja tão importante e de caracter urgente, os procuradores deslocam-se ate ao comando para ouvir o arguido ou réu, para evitar muitas sirenes nas ruas. E diz-se por ai que o tal José Coutinho ia para a 1 esquadra para ser ouvido num processo qualquer “Tudo mentira”.
Como podem ver nas fotos em anexo, as tais pessoas que foram tirar o José Ali Coutinho foram com intenção de matar e não de fazer fugir. Perfuraram a viatura no local exato onde estava sentado o recluso. Esta claro que José ali Coutinho morreu e a procuradoria sabe disso e a procuradoria insiste em fazer comunicados para distrair a mente do povo. Bandidos não jogam 20/30 balas perdidas, mas sim policias, disse um dia o criminalista Jorge Frangoulis. Os modos operandis são os mesmos da morte de Giles Cistac, Dinis Silica , Paulo Machava e agora Coutinho e a procuradoria nunca fez nenhum comunicado sobre o estágio desses processos.
Sobre tais processos que a procuradoria fala no comunicado 04PGR, nenhum processo transitou em julgado, muito menos foram para julgamento logo a priori, estes cidadãos gozam da presunção de inocencia, tudo isto vem na constituição da república.
Parece que os nossas procuradoras são mesmo estagiárias, falam de processos que nem foram a julgamento e começam a difamar o nome das pessoas, um deles já nem existe no mundo dos vivos, que é o José Ali Coutinho.
Sobre mim Nini Satar fala-se da revogação da liberdade condicional. Que isto esta a mexer com todo o pais. Por isso estou a receber milhares de e-mails. A procuradoria sabe e o próprio tribunal sabe que todo o despacho do juíz é recorrivél para o tribunal superior de recurso onde estão tres juizes desembargadores. Logo esta revogação não me preocupa e nem me afecta. Logo que o meu advogado for notificado, vou recorrer até a decisão superior junto aos três juizes desembargadores e tenho a certeza que lá não entram as meninas da procuradoria com sais curtas e justas para revirar a cabeça do juiz. Como já me tinha alertado Unay Cambuma, um dos usuários do Facebook, num dos seus posts do dia 9 de Abril que dizia que as procuradoras estavam a ir ao tribunal de saias curtas e justas para revirar a cabeça do juiz da 10 secção. “sinceramente só em Moçambique acontece isto”.
O pais é vasto e tem muitos problemas e não se entende como é que a PGR concetra-se só em Nini Satar até ao ponto de fazer comunicados de imprensa. Recordem-se que quando foi detido Danish Satar a PRG da Cidade de Maputo fizeram comunicados deste género para desviar atenções da Ematum, MAM e Proíndicus depois calaram-se quando Danish saiu pela porta principal a mando do tribunal supremo.
Hoje dia 26 de Abril queria apelar aos meus amigos, fãs e familiares que tudo isto não passam de invenções com o próposito único de me denegrir e distrair a opinião pública sobre os reais processos que a PGR tem que trabalhar.
Também dizer que todos os documentos que são “vazados” da procuradoria, como por exemplo, quebra de sigilos bancários e alguns documentos confidencias que nem podiam estar na imprensa, são entregues aos órgãos de comunicação social pelas procuradoras chefes, para mostrar ao povo que a procuradoria esta a trabalhar, mas no fim de tudo isto a montanha vai parir mesmo um rato. Não há ninguém que vai ficar preso. Porque a nossa procuradoria é liderado por mulheres sem garras e so estao la para ingles ver.
E a terminar quero agradecer a todos que me felicitaram pelo meu aniversario, tanto por e-mails, whatsapp, sms e nas redes sociais.
Mais uma vez venho dizer dos Grandes é que se falam e dos pequenos nunca
Nini Satar
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