Grupo extremista tem vindo a perder cada vez mais do território que chegou a dominar.
© Reuters
MUNDO TERRORISMO22:53 - 07/09/16POR NOTÍCIAS AO MINUTO
Depois de meses a viver sob o medo imposto pelo terrorismo, tem sido notável que a frequência e força dos ataques levados pelo Estado Islâmico tem vindo a diminuir, e para isso tem contribuído uma série de fatores.
Em tempos, muito do território ocupado pelos terroristas facilitava o seu acesso à Europa, mas muitas das zonas outrora controladas pelos jihadistas no Iraque e Síria têm sido recuperadas, seja por grupos rivais de menor dimensão ou pelas forças militares do país.
Como diz o The Guardian, “já não há bandeiras negras a serem hasteadas no centro das cidades e vilas perto da fronteira com a Turquia, e muitos dos militantes que constituíam o califado estão hoje em fuga”.
A isto, acresce ainda a constante perda de recursos humanos do grupo terrorista. A quantidade de batalhas travadas e perdidas, os inúmeros ataques aéreos às suas capitais de operação e a caça ao homem em muitos países da Europa e do próprio ocidente fizeram com que, até hoje, o ISIS tenha perdido entre 35 a 50 mil combatentes mortos.
Por fim, a moral. O facto de verem os seus ‘irmãos de combate’ a serem mortos, dia após dia, faz com que sejam cada vez mais os atuais militantes que tentem abandonar a vida do extremismo e tentar, dentro do possível, prosseguir com uma vida fora do normal, sendo que é sabido que, quem entra no seio do ISIS, seja para combater ou ser uma escrava sexual, dificilmente consegue de lá sair.
Como alertam os investigadores entendidos em matérias do género, isto não significa que o Daesh tem morte anunciada, até porque todos eles acreditam que os jihadistas não irão nunca desistir de tomar o controlo sobre o Ocidente. O que os dados mostram é que, realmente, o ISIS não tem, pelo menos por agora, a mesma força que teve em tempos.
No comments:
Post a Comment