Tal como haviam prometido os Homens armados voltaram e vandalizaram alguns sectores de serviço do distrito acima citado, e desta vez alegam estar a procura do comandante da polícia Ivo e o primeiro secretário da Frelimo Julião.
Os homens dizem que só vão parar quando atingirem os seus objectivos.
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"PERDIZES" DEIXAM UM RECADO DEPOIS DO ATAQUE À MORRUMBALA.
. Viva, boa tarde!
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. Apois o recente ataque à sede distrital de Morrumbala, na Zambézia, os Comandos da resistência nacional moçambicana, deixaram exposto um recado avisando que iriam fazer recorrentes investidas de ataque aos 2 distritos da provincia, nomeadamente: Mopeia e Morrumbala, incluindo a região de Nzero para a reposição das ordens e acertar as contas com os elementos previamente conhecidos como promotores da desgraça contra membros da renamo naqueles pontos supracitados. No mesmo recado, os "Esverdeados" citaram dois nomes como sendo a maior prioridade para o abate, são eles: Comandante da policia de nome Ivo e o secretário da frelimo que responde pelo nome de Julião, acrescentando, na sequência, que eles não se cansarão antes de atingir o alvo pretendido. Confira a mensagem à baixo.
Partido Renamo volta a atacar Morrumbala
O segundo maior partido de Moçambique, nessa qualidade representado na Assembleia da República, tal como é chamado o Parlamento moçambicano, voltou a atacar o distrito de Morrumbala, com artefactos bélicos fabricados para matar, na província da Zambézia, no prosseguimento da saga pela governação das províncias que “ganhou” em eleições gerais dum país com 11 províncias.
A última accao teve lugar na madrugada de anteontem, sexta-feira, da qual nos lembrou o seu ADN de há 24 anos, designadamente (1) libertar reclusos, desta vez em número de 23, (2) queimar viatura (s), (3) roubar medicamentos para que o povo deles não beneficie, tal como o faz desde Muapula, Maiaca (Niassa) Mopeia e de novo Morrumbala (Zambézia), e (4) vandalizar as infraestruturas públicas, como o faz em todos os locais, depois de se aperceber que os seus titulares estão mortos de sono.
Um dos aspectos do seu ADN, ressuscitado no mais recente ataque a Morrumbala, que estava tormento nos últimos anos, na tentativa de tornar o Partido mais ou menos nacional e racional, a acreditar no que disse o professor Hilário, que leu à RDP-Africa, às 8h00 do mesmo dia, foi o (5) conteúdo dum panfleto deixado para que fosse visto por quem visse:
“ Esta terra é nossa, não queremos ser governados por pessoas do Sul do país em Morrumbala. Estamos preparados, para que com o que daqui tiramos, lutemos até cinco anos: armas, medicamentos” citou o zeloso professor.
Não haveria melhor momento para o partido Renamo destapar o véu. Está a servir para quem ainda ia acreditando numa possível metamorfose de assassina/cruel para uma organização política, incluindo os chamados facilitadores de um processo que custa aceitar que seja de pacificação. É uma mensagem inequívoca dirigida mesmo aos amigos externos da Renamo, que ela própria escolheu a dedo para esse fim.
Tal como, infelizmente, temos tido razão neste espaço, que a vacina administrada ao partido Renamo, para que fosse como é, conseguiu-a até à medula: não parece esta geração que ainda pode ver a Renamo como partido, como organização politica normal. Que o diga Aldo Ajelo e todos os italianos que insistem que seja transformável. Que o diga a ONUMOZ!
Triste sina, esta que coube a Moçambique, onde há partido que diz o que está escrito na mensagem acima. Que diz que não quer ser dirigido pelos seus seniores dirigentes. Porque se diz que não quer gente do Sul, está a dizer não quer nos seus quadros nem Muchanga, nem Namburete, muito menos Pondeca, etc …
(…) Embora estes se enganem. Eles não constam do ADN renamista. Na verdade, no dia em que a governação de províncias for consumada, não mais servirão para este partido que tem no anti-sulismo a sua principal cartada ideológica.
- Não revisitei de propósito a crónica, mesmo depois de saber(em última hora) que o segundo maior Partido acabava de atacar selectivamente jornalistas, a caminho de Macossa. É a mesma Renamo que conheci a estuprar meninas, a pilar cabeças de seus conterrâneos e a desventrar mulheres grávidas… não seriam jornalistas a excepção!...
Pedro Nacuo
nacuo49nacuo@gmail.com
nacuo49nacuo@gmail.com
JORNAL DOMINGO – 14.08.2016
Um morto e um ferido em novo ataque no centro de Moçambique
Uma pessoa morreu e outra ficou ferida num novo ataque de homens armados, no distrito de Báruè, centro de Moçambique, numa zona próxima do local onde o Presidente moçambicano cumpriu hoje uma visita, disseram testemunhas à agência Lusa.
A equipa de jornalistas, que cobre a visita presidencial à província de Manica, testemunhou, perto das 18:00 locais, na sede do distrito Vanduzi, o transporte de um corpo tapado com um pano branco e uma outra pessoa ferida, numa viatura de caixa aberta dos serviços de saúde, proveniente da zona do ataque.
"A coluna que fazia o sentido Catandica-Vanduzi foi atacada no fim do dia, e há feridos num chapa [carrinha de transporte de passageiros]", disse à Lusa um transportador, que estava integrado na coluna de viaturas, num troço sujeito, desde Junho, a escoltas militares obrigatórias.
A estrada N7, ligando as províncias de Manica e Tete, tem sido alvo de emboscadas frequentes, que as autoridades atribuem a homens armados da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).
Na sexta-feira, dois carros que transportavam um grupo de jornalistas, destacados para cobrir a visita do Presidente moçambicano à província de Manica, foram atingidos a tiro, numa zona próxima do ataque de hoje.
A equipa de jornalistas, que cobre a visita presidencial à província de Manica, testemunhou, perto das 18:00 locais, na sede do distrito Vanduzi, o transporte de um corpo tapado com um pano branco e uma outra pessoa ferida, numa viatura de caixa aberta dos serviços de saúde, proveniente da zona do ataque.
"A coluna que fazia o sentido Catandica-Vanduzi foi atacada no fim do dia, e há feridos num chapa [carrinha de transporte de passageiros]", disse à Lusa um transportador, que estava integrado na coluna de viaturas, num troço sujeito, desde Junho, a escoltas militares obrigatórias.
A estrada N7, ligando as províncias de Manica e Tete, tem sido alvo de emboscadas frequentes, que as autoridades atribuem a homens armados da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).
Na sexta-feira, dois carros que transportavam um grupo de jornalistas, destacados para cobrir a visita do Presidente moçambicano à província de Manica, foram atingidos a tiro, numa zona próxima do ataque de hoje.
O ataque não provocou feridos e o Presidente da República, Filipe Nyusi, não circulava naquela coluna, tendo viajado mais cedo por meio aéreo para o distrito de Mossurize, onde hoje era esperado para o início da sua visita de três dias à província de Manica.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, realizou hoje uma visita ao distrito de Vanduzi, de onde partem as colunas de viaturas de escolta obrigatória no troço da N7, e lamentou, durante um comício popular, os transtornos que a instabilidade militar tem causado.
"O Governo faz as colunas para proteger a população", disse Filipe Nyusi durante o comício, observando que "a confusão só está a atrasar a vida".
Antes de Vanduzi, Nyusi realizou hoje pela manhã uma visita à sede distrital de Macossa, onde, em Abril, foi revelada a existência de dezenas de corpos abandonados no mato, e que fica a poucos quilómetros da serra da Gorongosa, onde se supõe que esteja refugiado o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
A região centro de Moçambique tem sido a mais atingida por episódios de confrontos entre o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança, além de denúncias mútuas de raptos e assassínios de dirigentes políticos das duas partes.
As autoridades moçambicanas acusam a Renamo de uma série de ataques nas últimas semanas, em localidades do centro e norte de Moçambique, atingindo postos policiais e também assaltos a instalações civis, como centros de saúde ou alvos económicos, como comboios da mineira brasileira Vale.
Na madrugada de sexta-feira, as autoridades revelaram um ataque de homens armados da Renamo, na vila sede do distrito de Morrumbala, na Zambézia, centro de Moçambique, que se seguiu a outras investidas denunciadas em Mopeia, na mesma província, e também a localidades em Niassa, no norte do país.
Apesar da frequência de casos de violência política, as duas partes voltaram ao diálogo em Maputo, com a presença de mediadores internacionais, mas ainda não são conhecidos avanços.
Lusa – 14.08.2016
DOS ATAQUES DA RENAMO À MEDIAÇÃO SUSCEPTÍVEL
"Ora, não há mediador onde apenas uma pessoa está envolvida, mas Deus é apenas Um” – Gálatas 3:20
Justamente quando completava nove anos de idade, etapa da vida que termina a infância e começa a adolescência, vi-me na contingência de transformar-me em pastor de onze cabritos que o meu falecido pai herdara como resgate (ou alvíssaras) pelo assassinato da sua irmã por um seu energúmeno cunhado, um verdadeiro retardado mental que tirou a vida a sangue frio à minha tia porque não lhe dava filhos, tendo sido deportado para São Tomé e Príncipe donde nunca mais voltámos a ouvir falar dele até aos dias de hoje.
Fiquei encarregado de conduzir aquela manada de quadrúpedes durante onze inesquecíveis meses, pois parar na planície (libalane/marisoni) obrigava-me a apreender regras para poder pastorear os meus animais junto dos outros, cuja ordem era ditada e mantida pelos mais crescidos que tinham nos mais novos os seus “moços de recados”, obrigando-nos a fazer aquelas tarefas chatas para as quais nem sempre havia necessidade nem urgência para realizá-las.
As lutas eram diárias e consistiam em pugilatos baratos sem categorias de pesos, atiçados e estimulados pelos chefes da pastorícia que além de ter nessas contendas o seu passatempo predilecto, afirmavam que as lutas serviam para endurecer os corpos dos novatos, (ku kulisa m’midi ya va fana). Na luta, valia tudo e os “pugilistas” rebolavam no chão empoeirado, mordiam-se e arranhavam-se cada um tentando defender-se como podia, e, quando a luta chegava ao rubro sem se vislumbrar nenhum vencedor/vencido, os cobardes chefes vestiam a pele de “mediadores”, quais “bons samaritanos”, separando “afavelmente” os lutadores, decidindo depois qual devia ser o vencedor. Impunham que houvesse sempre um vencido ao qual devia “vassalagem” ao triunfante ao pé de quem o vencido devia prostrar-se e venerá-lo de joelhos humilhando-se, “Ku khoza”.
Durante a contenda os “pugilistas” não podiam parar antes da decisão dos “chefes mediadores”, que invariavelmente começavam, por seu turno, a “esborracharem-se” quando não se entendiam na eleição do vencido “versus” vencedor. Vieram-me à lembrança essas cenas “sertanejas”, olhando para as exigências apresentadas pelo “patrão da RENAMO” de só poder dar ordens aos seus homens para pararem de matar os seus irmãos incautos quando a “elite social” escolhida por ele para fazer parte do grupo dos mediadores fosse aceite pelo Governo.
Não entendo que mensagem nem estratégia quis transmitir ao povo moçambicano ao escolher somente aIgreja Católica Apostólica Romana, mas duma coisa o povo moçambicano nunca se vai esquecer: ou pretende reeditar o passado em que o padre colono benzia as armas antes de saírem ao combate e fazia a extrema-unção aos mortos; ou considera que as outras (religiões, igrejas ou seitas) simplesmente são umas “párias sociais”, que não prestam para nada.
Também pode ser uma forma de lançar cambulhada aos religiosos para se odiarem deitando abaixo o movimento ecuménico que está crescendo cada vez mais depressa. Todos nós sabemos que o ódio pode comprometer a saúde física e emocional das pessoas, pois ele (oódio) é parceira do medo, meio mais eficaz para manipular o Homem.
Essa do “patrão da RENAMO” manipular as igrejas é um golpe baixo. Mas o povo está de olho, conforme nos diz uma velha canção que a FRELIMO ensinou ao povo moçambicano: “Não vamos esquecer o tempo que passou”.
E mais, “Unidade, Trabalho e Vigilância”. Estamos de olhos bem abertos nessas mediações!
Kandiyane Wa Matuva Kandiyanyangatane@gmail.com
JORNAL DOMINGO – 14.08.2016
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