As acções falam mais que as palavras. É uma grande verdade, que é inegável que o município de Nampula está a ser bem gerido. Nampula a transbordar de imundice foi de outros tempos. Não há argumentos, por mais fortes que sejam, capazes de derrubar a verdade porque ela é inoxidável.
As fofocas não têm força para ofuscar a verdade. É uma sabedoria bastante antiga que continua ainda válida pelos tempos fora. Outras vontades, visões e filosofias diferentes estão a conferir ao Município de Nampula outros voos mais altos.
A verdade material manda dizer que a gestão do Município de Nampula está a ganhar outros patamares de boa governação e de abrangência. Nampula já é uma outra cidade, aprazível de nela viver ou estar mais tempo que uma simples visita de trabalho. As ruas esburacadas passaram para a história. As águas negras que deixavam a cidade feia e nauseabunda que já não existe mais. O lixo que, outrora, invadia os passeios, os caminhos e os quintais das casas dos munícipes desapareceu. O lixo deixou de ser amontoado nas esquinas e nas bermas das ruas.
Mahamudo Amurane, o edil que venceu os “antigos e históricos”, diz que viu em França um odelo interessante de como manter a cidade limpa. Um cesto metálico, plantado ao longo dos passeios de todas as ruas da cidade, com um cesto plástico por dentro, recebe o lixo. No dia seguinte, os serviços de recolhe de lixo retiram o plástico velho e voltam a colocar um outro novo. Era esta imaginação que faltava para deixar a cidade limpa e bonita.
Os jardins e praças vão ganhando outro aspecto - verdes, com flores a transmitirem vida e bancos para as pessoas descansarem. Aquilo que havia sido transformado em esconderijos de marginais viraram lugares de lazer e recreação. Amurane diz que existem muitos exemplos bons que poderíamos aproveitar para melhorarmos a vida dos nossos munícipes.
Quem, hoje, chega à Cidade de Nampula depara-se com uma outra realidade – uma cidade limpa, sem esburacos e com a iluminação. Os mercados andam apinhados de gente a venderem cebola, cenoura, batata, couve, repolho, feijões, amendoim, etc., sendo tudo de produção local. A fome vai passar para a caixa de lixo quando a problemática da produção local for bem equacionada nas cabeças dos dirigentes e acompanhada de actos concretos que concorram para a erradicação deste flagelo que resulta da falta de imaginação e de pouco empenho.
A cidade de Nampula pode vencer outras batalhas que tem pela frente. Nem tudo é mar cor-de-rosa. O abastecimento de água potável continua sendo um grave problema. As vias de acesso, na zona periférica, continuam escassas. O emprego, principalmente, para os jovens, o primeiro emprego, anda cada vez mais distante das pessoas.
A crise económica, claramente, agravada por um grupo de governantes ganaciosos torna a vida dos nampulenses difícil, obrigando-os a remar contra a maré.
Quem é Mahamudo Amurane? Um jovem empresário natural da província de Nampula, formado em Gestão de Empresas no Brasil, a 13 de Dezembro de 2013, concorreu sob a bandeiro do Movimento Democrático de Moçambique, do qual hoje faz parte da sua Comissão Política, desde Julho passado.
Amurane é temido por ser uma pessoa alérgica às práticas de corrupção e os funcionários que com ele trabalham sabem que o seu chefe quando possui provas que implicam actos de corrupção, levam pela medida grande grande que pode chegar à expulsão. De referir ainda que alergia à corrupção é uma qualidade cada vez mais rara na administração moçambicana. Muitos escolhem a corrupção como um corta-mato para se ser rico sem causa, mas Amurane abomina sem reservas.
Edwin Hounnou
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