sábado, 12 de março de 2016

Os novos editores da "Voz de África Livre" tomando Café com seu eterno Patrão

sábado, 12 de março de 2016

Os novos editores da "Voz de África Livre" tomando Café com seu eterno Patrão

A "Voz de África Livre" era uma programação feita a partir da Rodésia pela Renamo, como forma de intensificar a desinformação. Hoje seus antigos críticos severos, Veloso e Lima decidiram se aliar a Dhlakama para incorporar através do Canal e do Savana a linha editorial daquela emissora. Erik Charas, um dos maiores endividados da praça faz eco ao canal, através do falido jornal averdade.

Não há crimes perfeitos



O atribuir a capa de um jornal a um personagem fictício como Unay Cambuna mostrou que não existem crimes perfeitos.

É que, num mero  trabalho de rastreio de contas que usam aquele perfil um dos dados de localização indicou exactamente o local onde funciona a sede do jornal o canal de Moçambique como um dos domicílios.

Além de IP’s de computadores associados a famigerados jornalistas da praça que fazem eco ao fantasma Unay.

Como forma de despistar o rastreio, os Unay fazem também actualizações das suas contas a partir dos cafés nas cidades de Maputo, Matola, Beira, Quelimane e Nampula, mas sobretudo da sede da associação portuguesa um local perto do jardim dos namorados na cidade Capital.

A conclusão é de que, Unay não é uma única pessoa ainda que tenha assim começado. Hoje em dia alguns cobardes criam contas com o nome de Unay para vender a ideia de que são muitos.

O próprio Unay verdadeiro anda revoltado com isso porque o colocam numa situação de vulnerabilidade, pois o Canal tem estado a usar o seu perfil para objectivos que só o jornal sabe.

O Canal ao usar a capa do jornal para trazer a "figura" de Unay estava ao mesmo tempo a orgulhar se do trabalho que tem feito de contra-informação.

Constitui aquele um auto elogio, na verdade, uma denúncia de si mesmo, um acto pretensioso que só pode enganar aos incautos.

Mas voltaremos com mais notícias sobre este assunto que promete muito.

As terríveis forcas internas que se movem no seio da Renamo.



Na Renamo forcas internas irreconciliáveis se movem neste momento:

1- As que defendem a guerra;
2- As que estão contra a guerra;
3- As preocupadas com o acesso aos recursos;
4- E as que discutem o futuro da sua liderança.

Os dados que temos acesso indicam que Dhlakama é marionete de um plano superior urdido por algumas pessoas; umas com rosto e outras nem por isso, mas todas com um objetivo comum: tirar a Frelimo do poder ou então não conseguindo esse objectivo, reduzir ao máximo a sua força.

O primeiro grupo, (o que defende a guerra), onde desponta Bissopo e alguns generais radicais, sabe que o Governo da FRELIMO tem muito a perder com a morte de civis.

O Facto de os ataques serem televisionados e com particular destaque para a sua publicitação  nas redes sociais, faz com que estes achem que esta pode ser a via mais eficiente de pressão e de rapidamente conseguirem o que querem, porque muitas vezes o povo não exige o restabelecimento da ordem a Renamo, mas sim ao Governo.

É a este grupo que muitos dos apoiantes da Renamo, com e sem rosto, se concentram com o objetivo central de fragilizar a figura do Chefe de Estado e fortificar a do líder da Renamo.

No segundo grupo (o que esta contra a guerra), pontificam algumas pessoas que desde sempre nunca alinharam na estratégia da Dhlakama; referimo-nos a pessoas como Viana de Magalhaes, Namburete, só para citar alguns, que, não tendo forças dentro daquele movimento, nada lhes resta senão submeter-se a façanha dos que tem acesso aos recursos e fazem a cabeça do líder: o primeiro grupo.

No terceiro grupo (preocupado com o acesso aos recursos), convergem quase todos os grupos.  

Este grupo sabe e tem ciência de que a Renamo se não for pela via das armas, nunca conseguirá ter o poder, até porque a maioria da força que ela tem provem de um único sujeito: Afonso Dhlakama, que não tem interesse nenhum (apesar das doenças graves e recorrentes que o acossam), de indicar e potenciar o seu sucessor, e agrava esta situação o facto de alguns sinais que estão a ser dados nesse sentido, apontarem a sua linhagem como tendo preferência  na sucessão.

Não precisamos dizer que a decisão de fazer da inexperiente Ivone Soares chefe da bancada da Renamo no parlamento gerou contestações surdas mas que atravessam a garganta de todos que acham que a familiaridade não pode ser o mecanismo de ascensão ao poder na Renamo.

E é por isso mesmo que surge o grupo que discute num silêncio ensurdecedor o futuro da liderança da Renamo, pois sabem que esta deve permanecer depois da era do Dhlakama.

Este último  grupo assiste, atento, as investidas do líder da Renamo e espera a qualquer momento posicionar-se.  O que sabemos, é que a maioria deste grupo não está com Dhlakama na escolha da Ivone e algumas pessoas associadas a Renamo ultimamente que nada ou quase nada fizeram por ela.

Ciente disto, Dhlakama, Ivone e algum grupo residual que ocupa espaço no MDM a espera de voltar a Renamo, montaram a emboscada que quase punha fim à vida de Bissopo.

Se se lembrarem da raiva de Bissopo depois do atentado, os que vaticinavam uma vingança depois do seu recobro devem ter se apercebido que o rato pariu a montanha.

Isto aconteceu porque Bissopo deu-se conta que o plano para o aniquilar ( e está em curso até este momento), é interno e não externo a Renamo como pensava no principio.

Dai que quando voltou do tratamento recolheu-se ao silêncio  e dirigiu-se ao parlamento onde  pensa numa estratégia para se manter vivo e fora do alcance da guerra da sobrinha do líder pelo poder.

Se repararam na página  do facebook da Ivone quando houve o incidente notaram que os protestos notáveis quando se ataca a figura do seu tio e protetor não se fizeram sentir, aliás , tinha que ser mais fria do que é para fingir comoção num assunto que ela mesmo promoveu.

Neste momento o primeiro grupo está a jogar as cartadas e nos próximos dias traremos as acções em curso e como Dhlakama está-se a mover numa teia em que quando for provado que é dispensável, nada fará para se salvar, aliás , a mesma frente interna que agiu no ataque do Amatongas voltará  a agir para desta vez terminar o serviço que deixou.

Explicaremos ainda nos próximos dias quem é ou são Unay Cambuna na estratégia de contra informação da Renamo financiada por elementos civis e algumas forças que dominicalmente damos voz e não podendo dizer tudo se escondem por detrás daquela vil figura.
DN/Diário de Notícias

O desespero de Fernando Lima e o patrocínio a nova “Voz de África Livre” (1)

Está a circular nas redes sociais uma crónica intitulada “Sobre os Patrões Estrangeiros da RENAMO” escrita por Fernando Lima, PCA da Mediacoop empresa que gere o semanário Savana, publicada a 2 de Outubro de 1981. 
Na referida crónica Lima denuncia os patrões da RENAMO como próprio título diz, e aponta a Rodésia, Pretória, Lisboa e o Malawi como patrocinadores daquilo que ele chama de “bandos armados contra-revolucionários”. Sobre este grupo, Lima revela que era composto por desertores da Frelimo, “desesperados setembristas”, alguns elementos das tropas especiais do exército colonial, grupos paramilitares, da polícia fascista entre outros.
Fernando Lima revela na crónica que os ingleses ordenaram o desmantelamento daquilo que ele considerava “operação MNR - RENAMO” bem como a programação da “Voz de África Livre” emitida a partir de Gwero, Fort Victoria e Untali. Lima denuncia as operações dos mercenários rodesianos na Beira, na destruição de depósito de combustíveis 
Na mesma crónica Lima escreve que ”A «inteligência» rodesiana assessorada por Pretória, constituiu este grupo de agressão operacional, na perspectiva de persuadir o governo moçambicano, a moderar o apoio à luta nacionalista do Zimbabwe, que em 1976 ganhava um novo ímpeto. Da mesma forma procedem as novas entidades de tutela, banalizadas pelo vigor das cada vez mais audaciosas operações do ANC. Em 1979, as actividades destes grupos fazia-se sentir nas províncias de Manica, Sofala, Tete e Zambézia. Aqui, o apoio era proveniente do Malawi, onde é conhecido o espaço de influência de uma das personalidades chaves do «dossier Resistência» - o industrial português Jorge Jardim, estabelecido actualmente no Gabão”.
Esta crónica revela o carácter camaleónico de Fernando Lima, que querendo manter o seu protagonismo na cena mediática, busca novos refúgios e agora veste-se a assessor da RENAMO. Não cabe num juízo perfeito e normal, que alguém que tenha denunciado veemente a RENAMO por conhecer o dossier do seu surgimento, venha hoje dizer que a RENAMO tem razão. A RENAMO que ele denunciou na crónica que fazemos referência, é a mesma de hoje como mesmo líder e mesmos assassinos. Agora buscam, em conjunto os novos patrões.
O jornal Savana é uma espécie de “Voz de África Livre”, o canal que a RENAMO usou para fazer as suas acções de contra informação. Se voltarmos ao passado, veremos que os modus operandi são os mesmos e os objectivos são similares. O Malawi não é novo nesta estória de legitimação do banditismo da RENAMO, a própria crónica de Fernando Lima denunciava isso, aliás, ele denunciava tantos outros como passamos a citar ” A esta actividade está adstrita a procura de sensibilidades no exterior do continente, envolvendo movimentações nos meios conservadores e saudosistas de Lisboa, Madrid, Paris e Londres, onde assumem maior realce figuras como Orlando Cristina, Evo Fernandes ou mesmo Domingos Arouca.”
Estamos perante um novo recruta da RENAMO, que busca sobrevivência política sobretudo, garantindo aos bandos contra-revolucionários (estamos a citar o próprio Lima) que ele vai conseguir financiamento para esta operação.
Não iremos nos espantar se um dia o Fernando Lima voltar a si e dizer as verdades sobre a RENAMO, aliás este momento de confiança entre ambos, serve para ele beber da fonte e saber as verdades que irá usar para atacar a RENAMO no futuro. A verdade é que ele não tem nenhuma posição firme, tudo que faz é por mera questão de sobrevivência. 
Antes a RENAMO amadurecer as suas relações com o Fernando Lima, devia ter consultado as grandes organizações que operam neste país que já foram vítimas de Fernando Lima (ser contratado para um trabalho e depois não fazer mesmo depois de receber dinheiro), por isso não é verdade que ele em credibilidade nos corredores diplomáticos, trata-se de alguém a era da falência que busca um refúgio e neste caso elegeu a RENAMO para se esconder, principalmente porque ele garante a continuidade do ”A voz de África Livre”, - aqui vai mais uma chamada de atenção se for útil, o Lima não paga salários aos colaboradores da “Voz de África Livre”, ali cada um investe na extorsão porque salário não há. 
Silva Marcano

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