Num comunicado de imprensa da Presidência da República, Filipe Jacinto Nyusi, no uso das competências que lhe são conferidas pela Constituição da República exonerou, esta segunda-feira, através de Despacho presidencial, Luís Raúl Dique do cargo de Comandante do Ramo da Força Aérea. Entretanto, informações vindas de dentro das FADM dão conta que Dique recusou-se a aprovar plano de bombardeamento aéreo a Serra da Gorongosa e outras bases, o que pode ter precipitado a sua exoneração.
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Presidente moçambicano exonera comandante da Força Aérea
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, exonerou o comandante da Força Aérea, Luís Raul Dique Massimaculo, sem, por enquanto, indicar o novo titular da pasta, refere hoje um comunicado da Presidência da República.
Massimaculo era comandante da Força Aérea moçambicana há oito anos, depois de substituir no cargo José Beca Chágua, que passou à reserva em 2008.
Depois de vários anos quase sem nenhuma aeronave, devido à relutância dos doadores em aceitar investimentos nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), por entenderem que o país devia concentrar-se em ações de reconstrução e desenvolvimento após a guerra civil de 16 anos, que terminou em 1992, o Governo moçambicano tem tentado nos últimos anos apetrechar a sua aviação militar, com a compra de alguns aparelhos, maioritariamente usados.
Após a independência do país em 1975, a aviação militar moçambicana foi fundamentalmente alimentada por aparelhos do ex-bloco comunista do Leste, nomeadamente a Rússia, por força dos fortes laços que Moçambique mantinha com este país.
PMA // ARA
Lusa – 15.03.2016
2 comentários:
Duvido da informacao, ilustre por favor com factos (copia do comunicado, etc)
Estou duvidando da veracidade desta informacao. Donde veio isso?
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