Hoje às 16:52
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, prometeu, este sábado, ripostar ao ataque químico levado a cabo, na quarta-feira, pelo autointitulado Estado Islâmico contra a província de Kirkuk.
O ataque à cidade de Taza (220 quilómetros a norte de Bagdade) "não ficará impune", assegurou Abadi, em comunicado citado pela agência de notícias France Presse.
LEIA TAMBÉM
Fátima Samir, uma menina de três anos de idade, morreu na sexta-feira na sequência do ataque, devido a "complicações respiratórias e insuficiência renal (...) causadas pelo gás mostarda usado pela EI", disse, por seu turno, Masrour Aswad, membro da Comissão de Direitos Humanos do Iraque.
A criança foi uma das dezenas de pessoas hospitalizadas na quarta-feira após o bombardeamento de Taza.
Entretanto, o ministro da saúde do Irão, Hasán Ghazizadeh Hashemí, anunciou também hoje a decisão de enviar uma equipa médica especial para o local, "para tratar as vítimas do ataque químico do EI" no Iraque.
Não é a primeira vez que, supostamente, o autointitulado Estado Islâmico (EI) utiliza armas químicas contra o Iraque, já em agosto do ano passado a Alemanha acusou aquele grupo de utilizar cloro para atacar as forças curdas no norte do país.
Um elemento do Instituto Nacional de Direitos Humanos acredita que o tóxico utilizado esta semana no ataque químico terá sido cloro, enquanto as autoridades locais admitem que o EI tenha usado gás mostarda.
A France Presse adianta que ainda não há certezas, uma vez que os peritos continuam a analisar amostras no local.
Reveladas identidades de 22 mil combatentes do Estado Islâmico
10/03/2016
Dezenas de milhares de documentos com os nomes, moradas, números de telefone e contactos de familiares foram divulgados por um antigo jiadista, desiludido com a causa do Estado Islâmico.
DADO RUVIC/REUTERS
A informação foi avançada pela Sky News, que diz ter na sua posse 22 mil nomes de extremistas. A informação foi roubada ao líder da polícia interna do Estado Islâmico (EI) e passada numa "pen".
LEIA TAMBÉM
A lista revela que há combatentes oriundos de 51 países que, para se juntarem ao EI, tiveram que dar toda a sua informação pessoal, respondendo um questionário de 23 perguntas.
Muitos dos nomes são já conhecidos, mas os documentos dão a conhecer muitos combatentes oriundos do Norte da Europa, Estados Unidos da América, Canadá, Médio Oriente e Norte de África.
Entre as dezenas de milhares de documentos, há ficheiros que identificam os chamados "mártires", os combatentes exclusivamente treinados para fazer ataques suicidas.
A Sky News diz já ter informado as autoridades sobre planos para mais ataques terroristas em países ocidentais.
Sem comentários:
Enviar um comentário