Um madeiro foi raptado na manhã de sábado (12) por supostos homens das Forças de Intervenção Rápida(FIR), no distrito de Nicoadala concretamente no Posto Administrativo de Licuar. Trata-se de Isaías Rondinho, um madeireiro que pratica suas actividades no distrito de Morrumbala.
Esta informação foi nos facultada por Tito Isaías, filho da vítima neste domingo, em conversa com a nossa redacção. O filho conta que tudo começou quando a vítima foi à casa do seu colega de trabalho para pedir por emprestado uma bateria para fazer o uso na sua viatura, quando foi surpreendido com oito homens supostamente da FIR, altamente armados numa viatura Mahindra que o levaram para um lugar até agora incerto.
O que pode estar por detrás deste suposto rapto?
Isaías Rondinho, o sequestrado, foi militar nas fileiras da Renamo na guerra dos 16 anos e teve reputação notória na guerrilha. Aliás era conhecido com o nome de “tira camisa”. Olhando para o actual cenário político do país, o filho da vítima diz que não ter dúvidas que esta pode ser a maior motivação.
Isaías Rondinho, o sequestrado, foi militar nas fileiras da Renamo na guerra dos 16 anos e teve reputação notória na guerrilha. Aliás era conhecido com o nome de “tira camisa”. Olhando para o actual cenário político do país, o filho da vítima diz que não ter dúvidas que esta pode ser a maior motivação.
Porém, a fonte fez saber que actualmente o pai não era apoiante de nenhum partido e muito menos homem da Renamo, pois, segundo disse, tem estado a dedicar seu tempo nos seus trabalhos de madeireiro.
Atemorizar, denegrir, e depois o quê?
Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
Em Moçambique acontece de tudo e mais alguma coisa.
Gente preocupada com o desenrolar dos acontecimentos e com o posicionamento de outras pessoas tem vindo a utilizar as redes sociais para fins inconfessáveis. No Facebook, há os que se revezam insultando e atentando contra o bom nome dos outros. Querem fazer que uns são meros moleques e que eles são os defensores da pátria, quando se sabe que a única coisa que defendem são as mordomias e suas contas bancárias.
A última que chegou é a de que existe uma lista de moçambicanos que se teriam reunido com um especialista em inteligência estrangeiro com o objectivo de organizar o que chamam “guerra psicológica”.
Ora, estranhamente, nessa lista constam vivos e mortos. Vicente Ululu, antigo secretário-geral da Renamo, já falecido, é colocado como participante nessa alegada reunião que teria ocorrido no dia 20 de Fevereiro na Beira.
A mediocridade dos mensageiros é tal que até utilizam mortos para atingirem os seus objectivos.
É preocupante que compatriotas desesperados e desnorteados optem pela via da sementeira do ódio.
É preocupante que gente com responsabilidades políticas, governamentais e sociais escolha a via suja do assassinato de carácter para brilhar na vida socio-económica e política.
Seja a título privado, individual ou respeitando instruções de quem quer que seja, uma coisa tem de ficar clara para todos: não inventem inimigos onde eles não existem.
Não há inimigos figadais em Moçambique. Existem percepções diferentes das e sobre as coisas.
Agora que o pluralismo político é oficial, alguns ainda entenderam que a coabitação é a única alternativa válida para todos. Pensar diferente não é ser inimigo.
Quando se começa a criar fantasiosamente reuniões que jamais tiveram lugar, só pode ser por desespero doentio e grave.
Alguns dirão que é algo sem importância, mas lembremo-nos de que foi depois de ataques verbais na comunicação social e nas redes sociais que algumas pessoas acabaram assassinadas.
O PR, a PGR, a PRM, o Governo de Moçambique precisam fazer muito mais para assegurar que se parece com a barbárie que aos poucos vai tomando conta da situação no país.
Compreende-se que, para determinadas pessoas, tudo se reduz a uma questão de enriquecimento sem olhar a meios, e que nesse processo procurem tirar do caminho quem supõem que atrapalha a sua caminhada para o fausto, o luxo e contas bancárias gordas.
Os recursos naturais de Moçambique estão ficando amaldiçoados pela ganância descomunal de algumas pessoas.
Sem que os moçambicanos se empenhem realisticamente na construção de uma pátria em que todos os seus filhos existam com os seus direitos políticos e económicos respeitados e garantidos, é uma utopia falar de nação.
Quem cobardemente incentiva o ataque contra compatriotas através de alegações absurdas, é um perigo para a segurança das pessoas visadas.
Os mentores de listas falsas são pessoas concretas que procuram mostrar serviço a alguém.
Defender a solução dos diferendos no país é responsabilidade de todos os moçambicanos, e não é a troca de insultos ou o jogo baixo que vão ajudar a encontrar soluções.
É preciso desmascarar e denunciar os promotores da violência e os que encobrem a verdade dos factos.
Aparentemente existe uma equipa interessada e engajada na desinformação assim na elaboração de relatórios falsos.
Quando este tipo de informação chega aos órgãos que tomam decisões, induzem a erros graves que minam a concórdia.
É preciso repetir que não há inimigos, mas, sim, moçambicanos em Moçambique. Uns são de raça diferente, outros de tribo diferente, outros de partido político diferente, outros de orientação religiosa diferente, mas todos igualmente moçambicanos.
É preciso ir à génese dos problemas que temos e assumir que são nossos e buscar formas novas de solução dos mesmos.
Não vale a pena repetir que os outros é que são o problema. (Noé Nhantumbo)
CANALMOZ – 14.03.2016
E esta agora? A equipa do Governo escalada para Tete diz que não houve abusos das #FADM..."(...) A #Renamo é que o fez..." - A Human Rights Watch (HRW) e os moçambicanos no Malawi dizem o contrário.
PS: A respectiva equipa do Governo preferiu escolher os povoados por onde quis fazer tal investigação, o que mostra total parcialidade.
PS1: Para trazer a verdade disto deve-se parar de criar equipas parciais e trazer uma investigação paralela e sem políticos no meio.
MULHERES SAQUEADAS PELAS FDS NO TROXO BEIRA-INHAMINGA-MARROMEU.
As FADM intensificam exercicios de saques de bens dos utentes que se fazem as estradas com maior incidencias para as da zona centro pais.
Segundo denuncias de uma mulher que ontem domingo(13/03) com a sua viatura particular, fez o trajecto Beira-Inhaminga- Marromeu, conta que viu-se forcada a obedecer o sinal de paragem emitido pelos agentes das tropas da frelimo e de seguida foi lhe exigida um valor de 700Mt como condicao para que fosse liberada e seguir sua viagem alegando que valor ora exigido serviria para a compra de um saco de arroz. De acordo com o depoimento daquela mulher, a sua soltura so foi possivel apois ela tirar o referido valor e conta ainda que para alem do saque foi tambem alvo de varias ameaxas de morte e torturas psicologicas perpetradas pelas FDS.
“Ainda sobre os deslo-refugiados*..."
O nome com que se pode atribuir aos cidadãos moçambicanos pouco importa, pois, o seu sofrimento suplanta qualquer semântica com que nos batemos desde que eclodiu a crise no Malawi.
O que mais espanta em tudo isso é a forma como o assunto está a ser tratado pelo Governo de Moçambique e pela media estatal (Rádio Moçambique, TVM - Televisão de Moçambique, Jornal Notícias e Jornal Domingo), mas isso não quer dizer que os outros órgãos sejam os mais coerentes e certos, depende das lentes que usamos para ler os factos.
Se por um lado encontramos um Presidente da República e o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação a defender que é preciso cuidar dos moçambicanos no Malawi independentemente das suas origens ou cores partidárias, encontramos ao nível mais baixo o senhor Paulo Awade e o senhor Joaquim Veríssimo a desmentir tudo e mais alguma coisa.
É incrível a (má)comunicação que se exerce dentro do mesmo governo e sobre o mesmo assunto. O que vimos ontem da equipa do Governo que se deslocou a Tete foi o revelar de resultados tendenciosos, parciais e manipulados se partirmos do pressuposto que não foram visitados todos os locais visados pelo conflito e suposta violação de Direitos Humanos.
Ficou evidente como o senhor Veríssimo engasgou-se e tropeçou diante das perguntas que lhe foram colocadas pelos jornalistas.
E mais, encontramos um Jornal Domingo que na sua última edição refuta completamente o relatório da Human Rights Watch e um Jornal Notícias que hoje (14.03) dá eco em grande título que não há violação de Direitos Humanos em Tete.
Não quero aqui chamar culpados nisto, pois, nenhum Governo gosta de ter refugiados porque seria o assumir oficial da guerra. Contudo, não me parece que aquelas pessoas que estão no Malawi sejam tão ingénuas chegando ao ponto de se refugiar em Kapisse sem nenhum motivo e que os seus relatos sejam todos encomendados.
Alguma coisa existe e esperamos agora pela Comissão Nacional de Direitos Humanos - Moçambique que já se encontra no local.
*descolados+refugiados = deslo-refugiados
Sobre as eleições na Ordem dos Advogados. Celso Lucas Timana quer saber da verdadeira posição do candidato a Bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique em relação ao exercicio da advocacia pelos funcionários do Estado.
#Diz_se #Diz_se; chove que não molha...
Celso Lucas Timana adicionou 2 fotos novas — com Georgina Fuel e 5 outras pessoas.
Não consigo perceber qual é o verdadeira posição da LISTA B, em relação ao exercício da advocacia pelos funcionários do Estado.
Não consigo perceber qual é o verdadeira posição da LISTA B, em relação ao exercício da advocacia pelos funcionários do Estado.
Joaquim Verissimo, vice-ministro da Justiça e Assuntos Constitucionais e Religiosos disse que a sua equipa de pesquisa não encontrou evidências que provam alegados abusos dos direitos humanos por parte das forças de defesa e segurança em Kapesi. Todavia, mostrou-se aberto em reavaliar a sua conclusão caso novos dados emergissem. Para terminar recordou o princípio do direito segundo o qual o ônus da prova recai sobre quem acusa ou alega.
PS: Peço a quem tiver o relatório que documenta os abusos dos direitos humanos em Kapesi.
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