sexta-feira, 25 de março de 2016

Europa não seria ameaçada hoje se tivesse ouvido Assad e Kadhafi

Líder líbio Muammar Kadhafi e o presidente sírio Bashar Assad durante o encontro no aeroporto de Damasco, Síria, 28 de março de 2008

© AFP 2016/ SANA
MUNDO
URL curta
154232200

Os dois líderes avisavam que o terrorismo ascenderia na Europa se o Ocidente tentasse desestabilizar os dois países, mas ninguém escutou.

Aparentemente, Muammar Kadhafi, Bashar Assad e outros que partilharam as suas preocupações não podiam predizer ataques específicos, mas compreenderam tendências regionais e as suas implicações.
Alguns meses antes da sua morte, o coronel Kadhafi, líder líbio, avisou que a Líbia unida e estável foi a única coisa que preveniu centenas de milhares de migrantes e terroristas de invadir a Europa.
“A Líbia desempenha um papel na segurança no mar Mediterrâneo”, disse Kadhafi ao canal televisivo France 24.
Apesar disso, a França e mais alguns membros da OTAN continuaram a sua intervenção militar. O país tem permanecido mergulhado na violência desde aquele tempo. Entre os acontecimentos mais recentes na Líbia vale citar a consolidação dos terroristas do Daesh no país.
Em 2013, quando os líderes ocidentais ponderavam sobre a ideia de enviar armas aos rebeldes sírios, o presidente sírio, Bashar Assad, disse que este roteiro é muito perigoso. Na sua opinião, o aceso às armas adicionais não somente fortalecerá terroristas na Síria, mas também levará às “exportações diretas do terrorismo para a Europa”.
“Se os europeus forneceram armas, o quintal da Europa será cheio de terroristas e a Europa pagará o custo por isso“, afirmou.
No início de 2015, Ahmed Gaddaf al-Dam, primo de Kadhafi e o ex-oficial da inteligência do país, predicou que em um ou dois anos um atentado comparável com ataques de 11 de setembro nos EUA terá lugar na Europa.
Duas explosões atingiram nesta terça-feira (22) às 08h00 (horário local) o aeroporto internacional de Bruxelas.
As autoridades consideram que um dos engenhos explosivos foi acionado por um homem-bomba. A terceira explosão ocorreu em um trem de metrô na estação de Maelbeek.
Em resultado, morreram mais de 30 pessoas, mais de 170 ficaram feridas. O primeiro-ministro belga qualificou as explosões como atentados terroristas. A autoria dos atentados foi reivindicada pelo grupo terrorista Daesh (Estado Islâmico).
Mais cedo, em novembro de 2015, os atentados terroristas tiveram lugar em Paris e resultaram na morte de 130 pessoas e em mais de 360 feridas. A responsabilidade pelo ataque também foi assumida pelo Daesh.
Bombeiros tentam apagar um incêndio em um tanque de petróleo no porto de Es Sider, na Líbia, em 26 de dezembro de 2014

Documento vazado revela operações secretas do Reino Unido e da Jordânia na Líbia

© REUTERS/ Stringer
MUNDO
URL curta
570706

De acordo com um memorando vazado à imprensa escrito pelo Rei Abdullah II da Jordânia, tropas jordanianas operam na Líbia, ao lado das tropas do Serviço Aéreo Especial (SAS) do Reino Unido, desde janeiro.

O documento foi enviado para legisladores dos EUA pelo rei Abdullah para informá-los dos planos da Jordânia de incorporar forças especiais britânicas na Líbia, e também revela que o monarca se reuniu com o senador do Arizona John McCain e com o senador do Tennessee Bob Corker na presença do presidente da Câmara, Paul Ryan.
"Sobre a Líbia, Sua Majestade disse que espera um pico nas próximas semanas e que os jordanianos serão incorporados [sic] ao SAS britânico", diz o documento, obtido pelo jornal The Guardian.
A nota explica que o papel da Jordânia na operação era crucial, uma vez que "o dialeto jordaniano é semelhante ao dialeto da Líbia".
Trípoli, capital da Líbia
© SPUTNIK/ VLADIMIR FEDORENKO
A Líbia é de especial preocupação para a Jordânia porque serve como um viveiro de terroristas tanto do Daesh, também conhecido como Estado Islâmico, quanto do al-Shabaab, especialmente após a derrubada de Muammar Gaddafi, operada pela OTAN em 2011.
O Rei Abdullah indica ainda que as operações das forças especiais também poderiam ser realizadas em outros países africanos.
As operações britânicas, entertanto, não estão limitadas à África. O memorando afirma que as tropas especiais do Reino Unido foram fundamentais na formação de um batalhão de combatentes tribais que luta contra as forças do presidente sírio, Bashar Assad.
O documento também expressa as frustrações da Jordânia com outros aliados na região.
"[O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan] acredita em uma solução islâmica radical para os problemas da região", diz a nota, acrescentando que "o fato de que os terroristas estejam indo para a Europa faz parte da política turca”.
O rei se queixou ainda de que Israel "faz vista grossa" no que diz respeito à Frente al-Nusra, afiliada da Al-Qaeda na Síria, porque “considera [a organização terrorista] como uma oposição ao Hezbollah".
O memorando também revela a opinião da Jordânia sobre a questão controversa de se fechar ou não sites terroristas conhecidos.
Segundo Abdullah, as agências de inteligência devem manter esses sites "abertos para que elas possam usá-los para rastrear os extremistas". O docuemnto agrega que o Google confirmou ao rei jordaniano que a companhia tem “500 pessoas trabalhando nisto".
O vazamento ocorre em um momento particularmente difícil para o governo britânico. O primeiro-ministro David Cameron está sofrendo pressão do parlamento para aumentar a transparência sobre as operações das forças especiais britânicas no exterior.
Bandeira do grupo terrorista Daesh (Estado Islâmico)

Atentados no Iêmen deixam 22 mortos: Daesh reivindicou a autoria

© REUTERS/ Ali Hashisho
MUNDO
URL curta
 02800

O grupo terrorista Daesh, também conhecido como Estado Islâmico, assumiu a autoria de três ataques suicidas realizados nesta sexta-feira (25) no Iêmen. Os ataques deixaram 22 mortos em uma base da coligação militar árabe, liderada pela Arábia Saudita.

A guerra civil no Iêmen já provocou quase cinco mil mortes
© AFP 2016/ ABDULLAH AL-QADRY
Os ataques desta sexta-feira foram cometidos contra pontos de controle de autoridades leais ao governo, reconhecido pela comunidade internacional, conforme informações da agência de notícias AFP.
Dois carros-bombas explodiram no Oeste de Aden e uma ambulância próximo a um posto de controle, no centro da cidade, declarada capital "provisória", depois de Sanaa ter sido tomada pelos rebeldes xiitas houthis.
A guerra do Iêmen intensificou-se na sequência da intervenção, em março de 2015, de uma coligação árabe liderada pela Arábia Saudita, em apoio ao governo do presidente iemenita Abdrabuh Mansur Hadi, contra os rebeldes houthis.
A última sessão de conversações entre o governo iemenita e os rebeldes apoiados pelo Irã ocorreu entre 15 e 20 de dezembro de 2015, na Suíça, sob mediação da ONU.
Dados da ONU indicam que a guerra no Iêmen já provocou cerca de 6,3 mil mortes, metade civis.Os rebeldes controlam a capital Sanaa e largas faixas de território no Norte do país, informou Agência Brasil.

Militante do Daesh em Mosul, Iraque

Daesh reivindica autoria de explosão suicida em estádio de futebol perto de Bagdá

© REUTERS/ Stringer/Files
MUNDO
URL curta
429501

O grupo terrorista Daesh, também conhecido como Estado Islâmico, reivindicou a autoria do atentado suicida que matou pelo menos 29 pessoas e deixou cerca de 70 feridas nesta sexta-feira (25) em um estádio de futebol próximo à capital iraquiana.

Segundo fontes das forças de segurança do Iraque citadas pela AP, o grupo jihadista assumiu a responsabilidade pelo ataque logo após a explosão.
O atentado ocorreu em um pequeno estádio da cidade de Iskandariyah, a cerca de 50 km de Bagdá.
Autoridades médicas confirmaram o número de mortos.
Anteriormente, o porta-voz do exército iraquiano, Yahya Rusoul, anunciou que as tropas iraquianas e os combatentes tribais sunitas haviam recapturado a cidade ocidental de Kubiesa, que estava sob o controle do Daesh. A ofensiva foi parte das operações destinadas a fazer os jihadistas recuarem da província de Anbar, de maioria sunita, depois que as forças do governo retomaram a capital provincial de Ramadi, em fevereiro.
Palmira

Mais forte que o terror: Síria promete restaurar maravilhas antigas de Palmira

© AFP 2016/ Joseph Eid
MUNDO
URL curta
1160240

Todos os monumentos históricos na Síria que foram destruídos por terroristas islâmicos serão restaurados com a ajuda de especialistas locais e internacionais, disse hoje (25) Maamun Abdel-Karim, chefe da Direção-Geral da Síria para Antiguidades e Museus (DGAM).

Nesta sexta-feira, o exército sírio, ao lado dos Falcões do Deserto (força especial formada por veteranos e ex-oficiais, além de alguns voluntários que apoiam o governo) recuperou o controle sobre o Castelo de Palmira, segundo informou uma fonte militar à Sputnik. 
As tropas do governo e as unidades de milícias já tomaram o controle sobre todas os pontos estratégicos altos na área.
"Eu sinto medo e alegria ao mesmo tempo… Estou feliz que a libertação da cidade está próxima… e que este pesadelo vai acabar em breve, vai acabar antes que a antiga cidade esteja completamente destruída", disse Abdel-Karim à AFP.
O funcionário disse que depois que a cidade estiver liberada a primeira coisa que ele vai fazer é entrar em Palmira e conferir o nível de destruição na cidade. 
O chefe da DGAM também prometeu que, com a ajuda da UNESCO e de outras organizações internacionais, a Síria irá restaurar os monumentos históricos em ruínas.
"Estamos determinados a trazer Palmira de volta à vida", assegurou.


​Palmira, conhecida como a Pérola do Deserto, é reconhecida mundialmente como Patrimônio Mundial da UNESCO e foi capturada pelo Daesh em maio de 2015. Antes de abandonar a cidade, o Exército Sírio evacuou a maior parte de seus residentes, bem como as antiguidades mais preciosas dos museus. Após a tomada da cidade, os jihadistas destruíram uma série de templos e ruínas antigas.

Só temos a agradecer a Deus e a mão amiga da Rússia!
Curtir · Responder · 2 · 3 h

Quero vê a passividade das Nações Unidas com os patrocinadores dos Grandes Homens que irão da somente uma cagada no muro das tais lamentações de IsraEUA, imagine o grito esterico dos doentes por IsraEUA se alguem quebrar um jarrinho Judeu? Jerusalem é uma terra amaldiçoada rica em tudo que não presta ja Damasco é e sempre foi uma perola do Oriente e os Sionistas odeiam isso, por esse motivo estão mandando apagar a historia de quem não deve nada para Jerusalem alguma. Todo sujeito que fica clamando pela IsraEUA dos sionistas são os mesmos espiritos mundanos que numa reencarnação passada tambem gritaram Barrabas.

CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL
Gênesis 12: 1- 4 
Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.
E FARTE-EI UMA GRANDE NAÇÃO, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.

E ABENÇOAREI OS QUE TE ABENÇOAREM, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti (JESUS) serão benditas todas as famílias da terra.
Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de Harã.
Curtir · Responder · 2 h

Isaías 66:8
Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos".

***Em 14 de maio de 1948 foi cumprida esta profecia e fundado o Novo Estado de Israel.
Curtir · Responder · 2 h

Jeremias 31:10
OUVI A PALAVRA DO SENHOR, Ó NAÇÕES, e anunciai-a nas ilhas longínquas, e dizei:
Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho.
Curtir · Responder · 2 h

Zacarias 12:1-3 
Peso da palavra do SENHOR sobre Israel: 

Fala o SENHOR, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele.

Eis que eu farei de Jerusalém um copo de tremor para todos os povos em redor, e também para Judá, durante o cerco contra Jerusalém.

E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-á contra ela todo o povo da terra
Curtir · Responder · 2 h

Zacarias 12:9-14
E acontecerá naquele dia, que procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém;
Curtir · Responder · 2 h

Eureka Descobri Os Judeus de hoje não são em sua maioria descendentes de Abraão, agora os ismaelitas tambem são descendentes de Abraão.
Curtir · Responder · 1 h

tomara que reconstrua mesmo

Tem que trazer para casa o povo Sírio que fugio para a Europa. Eles não são culpados de nada.

Parabéns ao governo e povo síria pela iniciativa de restaurar monumentos de Palmira, embora " infelizmente " nunca mais será a mesma coisa. É triste ver a destruição causada pela ignorância humana.

Sem comentários: