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A americana Hillary Clinton, que lidera as pesquisas para as primárias democratas à presidência nos Estados Unidos, estimou, nesta terça-feira, que enviar tropas terrestres para combater o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque seria um esforço "destinado ao fracasso".
"Não posso imaginar as circunstâncias em que eu aprovaria (enviar tropas de combate), porque penso que o melhor meio de vencer o EI é, como já disse, desde o ar, desde onde dominamos, em terra facilitamos os meios, a formação, o equipamento e o espaço cibernético de um adversário importante", declarou Clinton em entrevista concedida ao canal PBC, transmitida nesta terça-feira pela CBS.
O presidente Barack Obama aprovou, no mês passado, o envio de um máximo de 50 assessores de forças especiais ao norte da Síria, em uma missão não ofensiva de conselheiros, para coordenar as tropas locais em terra e os esforços da coalizão internacional que realiza bombardeios aéreos contra o grupo EI desde o verão boreal de 2014.
"Estou de acordo com a posição do presidente de não enviar novamente tropas de combate à Síria e ao Iraque. Não vamos fazê-lo", afirmou. "Não penso que seja a forma mais inteligente de combater o EI", acrescentou.
A candidata à Casa Branca reiterou seu pedido pela criação de uma zona de exclusão aérea na Síria, apesar da intervenção russa em apoio ao presidente Bashar Al-Assad.
"Criaremos uma zona de exclusão aérea e os russos serão claramente informados", explicou a ex-secretária de Estado, que difere de Obama neste ponto. "Eles não têm que participar, mas quero que saibam que são necessárias zonas seguras no terreno."
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