terça-feira, 5 de maio de 2015

Não há fumo sem fogo (‪#‎canalmoz‬)



8 hrs · 

Negociações entre Governo e Renamo continuam infrutíferas e cansativas (‪#‎canalmoz‬)

Os mediadores, cada vez mais decepcionados com o rumo das negociações, voltaram a acusar as partes de trazerem assuntos estranhos ao diálogo, e notam a chegada tardia aos encontros, que revela falta de interesse.

Maputo (Canalmoz) – Na segunda-feira, as delegações do Governo e da Renamo saíram mais uma vez das negociações, na 103.a ronda, sem nenhum consenso e com a habitual conversa de acusações mútuas. Em conferência de imprensa, José Pacheco, chefe da delegação do Governo e ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, falando aos jornalistas, acusou a Renamo de condicionar o entendimento ao enquadramento dos oficiais que acha desfavorecidos nas FADM. Por sua vez, Saimone Macuiana, chefe da delegação da Renamo, disse que a sua delegação apresentou as matrizes de implementação do Acordo de Cessação das Hostilidades Militares, e que tudo depende do Governo.
“Hoje, a Renamo apresentou uma espécie de organigrama com paridade na distribuição das posições de comando, chefia e direcção. A Renamo quer ter paridade nas Forças Armadas, contra as regras que estabelecem que as FADM são apartidárias, e a ascensão a categorias de chefia e comando tem a ver com o mérito e o desempenho profissional” disse José Pacheco, para quem, evocando a soberania das FADM, não se pode discutir a paridade.


Tudo agora depende do Governo

Segundo Saimone Macuiana, a Renamo apresentou ontem “um quadro que representa a preocupação sobre a partilha de responsabilidades a nível da Forças Armadas de Defesa de Moçambique”. Macuiana diz que tudo agora está dependente do Governo, que é quem deve adoptar a proposta, a qual, conforme declarou, não é muito rígida, porque pode sofrer alterações.
“Só depois de adoptada é que podemos trazer a lista dos oficiais para ocuparem os lugares propostos”, disse Macuiana, e acrescentou: “Concluída esta fase, podemos avançar para [debater sobre] a Polícia e para a reinserção social e económica”.

Até começaram a chegar tarde

Falando a jornalistas em nome da equipa de mediadores nacionais, Dom Dinis Sengulane, Bispo Emérito da Diocese Anglicana dos Libombos, disse que assuntos fora da agenda das negociações têm estado a impedir o seu avanço. Acusou as partes de chegada tardia às sessões, afirmando que isso demonstra alguma falta de interesse pelo processo. “Para um processo que exige passos gigantescos, razoáveis, e urgência, esses atrasos não ajudam”, declarou Dom Dinis Sengulane, acrescentando: “Estamos a apelar para a saída desta letargia e para que os nossos líderes substituam a desconfiança, e que tomem uma atitude de reconhecimento um do outro, e saiam daquelas posições em que estão firmes num ponto”. (Bernardo Álvaro)


Sergio Agostinho Eu disse desde o principio que tratavasse de uma palhacada. Dizem que o caminho correcto para resolucao de conflitos e o dialogo, por mim, se fosse por dialogo Africa do sul nao conseguiria repatriar mais de 5000 imigrantes em 2semanas.
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Mateus Lino Navungo Isso não chega a ser debate. Apenas motivo pra debate. 
Esses estão na Joaquim chissano a defender interesses Super partidárias e não se preocupam com a Pátria como tal. 
Enquanto não serem flexíveis para com os assuntos que devem ser discutidos, dificilmente atingirão um meio Termo.



8 hrs · 


Renamo acusa Governo de impedir entrada de mantimentos na Gorongosa (‪#‎canalmoz‬)

Maputo (Canalmoz) – Na segunda-feira, a Renamo acusou o Governo de continuar a violar o Acordo de Cessação das Hostilidades Militares. Segundo a Renamo, as forças governamentais estacionadas no Inchope e na Gorongosa estão a impedir o abastecimento logístico dos seus homens. Saimone Macuiana, chefe da delegação da Renamo, afirmou que as tropas estão a revistar e a impedir o avanço dos camiões que levam mantimentos para os homens da Renamo.
José Pacheco, ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, desvaloriza as acusações da Renamo e diz que não fazem parte do Acordo nem da agenda das negociações.
José Pacheco afirmou que as forças governamentais têm mandato para revistar viaturas que circulam nas estradas, para verificar se os condutores estão habilitados a conduzir e para verificar as mercadorias transportadas. (Bernardo Álvaro)


Alfredo Felix Adei Aqui em moz o trabalho nao é bem definido,é normal um policia,um soldado da fadm se pasar d transito e o transito pedir b.i um cidadao,so falta um profesor algemar um ladrao.
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Magacebe Majacunene Mas o governo tratou a Renamo como se fosse ovos.Hui cuidado para na partir. OS ovos habituaram e dai que...
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Mateus Lino Navungo A Revista de pessoas e bens é oficial e abrange a todos que as autoridades considerarem suspeitos, a todos. 
Não se deve confundir a fiscalização com impedimento.
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Rostino Mandlate Afinal esse trabalho não é da Polícia de Trânsito?
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Regalado Onofre O Peixe Seco, esqueceu de seu trabalho, os modelos de exercícios como não haver motricidade das crianças Moçambicana. Mais que produzimos, reduzindo os preços de alimentação da primeira categoria.
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Regalado Onofre A Renamo deve reagir

Nando Conceicao Militares viraram Pts?

Marsal Jemuce Gramei exa Adei e é uki falta mxmu.

Eduardo Salvador Muquissirima Cada dia tudo complica se a nossa nação

Jose Domingos Bulande mas tmbm moz ja xta podre pra caramba.

Mindo Eusébio Wilson Junior Mukavely Mukavely , vc alguma vez comviveu aguerra? A guerra meu irmaõ naõ é brincadeira vc um dia vai perder ate esse cellular qui vc esta agozar.

Sipho Mlungisi A frelimo acaba tempo e éle agovernal. Se a Renamo preciguise a frelimo td tempo nunca germinalá qualquer coisa em MZ.

Alide Jose Alide Alide fadm virou policia transito

Wilson Junior Mukavely Mukavely Forca renamo nos keremos derramamento de sangue em maputo

Mario Aguiar Soromenho As forcas Governamentais xtao no Inchope Gorongosa Muera Nhamapaza e em mais pontos d Sofala para estorquir os condutores k ali passam. Eu ja fui alvo disso.
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Mavuto Cachingamba Viola Canal de moz ... Isso e noticia ou porque não tem nada a escrever...... Isso não acontece apena em gorogosa e kase todo pais. Alias trata se de trabalho ou controlo normal do pais
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Jose Rafael Tembe Ja estamos cansado da gerra fanca boa nego

Antonio Martins Hiiiiii hewena, onde anda a PT?

Albino Arlindo Artur Artur Em normax geraix, policiax armados so dveram xtar na fronteiras. Muitos k negam ok a renamo xao da frelimo

Yussuf Fabiao Yussuf Qual sera o trabalho da Pt?defendr pátria é parar na rua pdr as cartas aos condutores?é preciso ter vergonha na cara para falar outras cosa...

Saide Gabriel Ja cmecaram

Prince Abraham It mean that freedon not are moz people. Checking is Donne just to the reason of no peace for sure in Moz. Anyway guys it gone take short time

Ernesto Lucas Cossa Kikikikikiki

Canal de Opinião

Não há fumo sem fogo (‪#‎canalmoz‬)

Beira (Canalmoz) – A rejeição liminar, pela Frelimo, da proposta da Renamo de criação de províncias autárquicas, deixa uma nuvem de fumo na sociedade moçambicana. A nuvem de fumo acoberta os planos seguintes da Renamo e da Frelimo, para oferecerem à sociedade o desfecho para a crise política pós-eleitoral, sem que o chumbo da proposta traga consigo alguma solução.
A nuvem de fumo é também o sentimento de incerteza quanto ao que virá a seguir, dada a ilusão criada pelos dois encontros Nyusi/Dhlakama. A nuvem de fumo esconde certamente alguma desilusão do líder da Renamo, que, na declaração final do segundo encontro, afirmou que, se a bancada parlamentar reprovar a proposta da Renamo, a Frelimo não conseguirá governar, e que não gostaria de ver o “meu irmão Nyusi cair”.
É essa a realidade do país. Está tudo sob uma cortina espessa de fumo.
O parlamento aprovou o Orçamento Geral do Estado, que remete uma grande fracção do bolo para a defesa e segurança, numa altura em que vemos nuvens escuras a pairarem pelo ar.
Os discursos mais recentes do Presidente da República são reveladores de que se atolou atrás da cortina de fumo, e, no que é evidente, o homem que há três meses dizia que na sua cabeça só cabe a paz veio afirmar que não iria ajoelhar-se perante um moçambicano para pedir a pacificação do país.
Está-se numa clara rota de colisão. Em cem dias, Nyusi, que se tornou o senhor absoluto de Moçambique e da Frelimo, lança-nos para a incerteza, para o cimo das nuvens de fumo.
Em vez de desanuviar a tensão, claramente, podemos extrair sinais. Onde há fumo, não falta o fogo.
Parece-nos que a bancada da Frelimo, de quem se esperava não uma rejeição liminar, mas uma colaboração na reformulação da proposta, nomeadamente nos pontos em que a mesma continha eventuais vícios ou incongruência, escolheu atear o fogo, no lugar de abrandar camadas de fumo que temos visto desde Outubro do ano passado. O Nyusi, que se escuda afirmando tratar-se de uma decisão autónoma da bancada maioritária, mostra-nos faltar-lhe alguma autonomia e genica para tomar posições em momentos cruciais como estes.
Dizem que já há escaramuças no Guijá. A imprensa ainda não o confirmou. Nunca há fumo sem fogo. Quando o fogo se tornar visível e se alastra pelo país, não sabemos se podemos contar com Nyusi como bombeiro, pois ele mostra-nos sinais de irredutibilidade, nada diferente do seu antecessor.
É preciso que alguém dissipe as nuvens que acobertam o fogo miúdo, antes que seja tarde. Antes que que se busquem subterfúgios, antes que se busquem os culpados, como o disse o presidente cessante: era por causa dos jornalistas que o país estava a arder.
Ao nível do diálogo político, todas as portas estão fechadas, por os encontros há muito não conferirem resultados.
Espero estar errado.
E mais não digo. (Adelino Timóteo)



Mahlathine Mkhambane A Renamo nunca esteve interessada na aprovação da sua proposta de Autarquias Provinciais. Muito antes de a proposta ser submetida ao Parlamento o Dhlakama já reunia populações para dizer que se a Frelimo não aprovar vai governar à força, vai expulsar administradores, vai disparar para o sul, vai fazer esta ou aquela asneira. Quem passa o tempo a tentar humilhar a outra parte quer acordo? Porque não ficou à espera. Ele estava a pedir à Frelimo para não aprovar aquilo. A Frelimo também não podia passar a imagem de que aprovou a proposta por medo do Dhlakama.
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Rogerio Justino O jornal e daqueles melhores jamais visto em mocambique. Remano vai tomar medidas limpar tudo que lhes incomoda. Aguardo pela conferencia de imprensa
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Mavuto Cachingamba Viola Alias. Acredito que essa forma de ideia agulhadora para corpo mozambicano adevem da boa governaxao da FRELIMO. Dando liberdades a todos, mesmo que nos ofendem estamos sempre junto. Isso e fruto de governo de inclusão.
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Cláudio Vilanculos Vilanculos O bicho vai pegar!!!!!!!!

Felix Sinalo A renamo ja esta domesticada pela frelimo
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Wilson Junior Mukavely Mukavely Viva renamo maputto deve acender

Rui Armando Iapala O futuro é incesto meus irmão .
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Mario Maiser Maiser Primeiro que se sente incofortavel que va ao Jornal Noticias, TVM, RM ainda o circuito Radio indico, em segundo o povo de hoje nao e aquele de ontem. Ja ve, pensa, reflecti e decide... Cuidado com o povo, por ultimo parabenizar ao CANALMOZ, por nos manter informado...

Mavuto Cachingamba Viola Se tivesse poder iria sim comprar esse lixo de de jornal para limpar meu rabo
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Mavuto Cachingamba Viola Mas uma vez critico esse jornal. Apenas excita violencia para vender papeis. Fala de idéias que vão trazer comida no prato de mozabicano. Não ideia de nos por com medo e ate fugir o pais nosso.
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Sergitto Da Flora CanalRenamo...
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Norberto Fernando Ya tá um futuro assustador mesmo. mas vamos confiar em Deus e não ao homem mortal também. Eclesiastes 9
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Jose Majasse Dombe O Futuro e incerto

Prince Abraham And i wanderfull how some mad, stupidy guys are! Why they access the Canalmoz posts so they be bored while they don,t like the information's from?

Prince Abraham Bodies,i came from UK through Holand yes as revolution jointer. Concerning to the smoking on fyer previtions, is showen timedown for bang bang. According Cambuma ten thou send well rosted guerrilas are on standy by for. No guess and of course is dark future



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Cidade de Maputo
Moçambicanos e coreanos detidos na posse de 4,6 kg de corno de rinoceronte (‪#‎canalmoz‬)

Maputo (Canalmoz) – A Polícia deteve dois moçambicanos e dois coreanos na posse de 4,6 quilogramas de corno de rinoceronte, no Bairro Central, na cidade de Maputo. Não foi revelada a identidade nem a idade dos detidos.
“Uma rusga levada a cabo pela Polícia no Bairro Central culminou com a detenção de quatro indivíduos: dois moçambicanos e dois coreanos. Os coreanos residem na África do Sul e deslocavam-se numa viatura de marca “Fortuner”, disse ontem Orlando Mudumane, porta-voz da Polícia na cidade de Maputo, no habitual encontro semanal com a imprensa.
Na operação, foram apreendidos 93.300 dólares norte-americanos, 2400 randes e quatro telemóveis. (Cláudio Saúte)



Maria Manuela Lopes Cadeia com eles para o resto das suas vidas


Davide Chambe un bon dinheiro mas esses policia k deixaram esse taco



8 hrs · 


Metical valorizou-se 3,57% face ao dólar em Abril passado (‪#‎canalmoz‬)

Maputo (Canalmoz) – A moeda nacional, o metical, registou uma recuperação assinalável, ao passar de 9,52%, em Março, para 5,95%, em Abril. 
Desde meados do ano passado, o metical tinha-se desvalorizado face ao dólar norte-americano, como resultado do fortalecimento da moeda norte-americana a nível internacional, da pressão sobre a procura de divisas para pagamento de importações diversas num quadro em que as receitas de exportações reduziram devido à queda generalizada dos preços das matérias-primas no mercado internacional e por um conjunto de factores de natureza psicológica (expectativas de uma espiral depreciativa), 
Ao nível dos bancos comerciais, a valorização do metical face ao dólar norte-americano passou de 13,7%, em Março, para 6,8%, em Abril passado. A informação consta no relatório trimestral do Banco de Moçambique divulgado na passada quinta-feira.
Segundo o relatório, a recuperação é resultante de várias medidas que têm vindo a ser adoptadas pelo Banco de Moçambique visando conter a depreciação da moeda nacional através de reforçadas intervenções nos mercados interbancários.
Por outro lado, a recuperação do metical é considerada pelo Banco de Moçambique como resultado de grandes investimentos directos estrangeiros, que aumentam a disponibilidade do dólar-norte americano no mercado cambial nacional, o que está a permitir ao sector privado incrementar os seus empréstimos junto à banca nacional. (Raimundo Moiane)




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Sistema Nacional de Saúde possui novos equipamentos terapêuticos (‪#‎canalmoz‬)

Maputo (Canalmoz) – O Sistema Nacional de Saúde, na cidade de Maputo, possui desde a semana passada novos equipamentos terapêuticos oferecidos pelo “Grupo Snap” em Moçambique. Trata-se da hidrolinfa, um equipamento electrónico de última geração em termos tecnológicos, que é usado para purificação de organismo com vista ao tratamento de várias doenças (diabetes, elefantíase, excesso de colesterol, distúrbios nos orgãos reprodutivos femininos e masculinos. Segundo Sónia Gonçalves, do “Grupo Snap” em Moçambique, o referido equipamento é usado também para o tratamento de pessoas com problemas no sistema nervoso, e que, por causa disso, sofrem de insónias. (Raimundo Moiane)




Gamarras Aleixo Obrgado.


Bernardino Macome Antonio Parabens governo da frelimo


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Conflito de terras em Inharrime
Governo acusado de falta de vontade de fazer cumprir a lei (‪#‎canalmoz‬)

Maputo (Canalmoz) – O caso da disputa da parcela “9”, numa área de 3,14 hectares, entre os cidadãos Roberto dos Santos Peula e Joaquim dos Santos Barros, na vila-sede do distrito de Inharrime, na província de Inhambane ainda vai fazer correr muita tinta. Roberto dos Santos Peula, um dos réus no processo, diz que está indignado com o que está acontecer no terreno. Explicou que foi proferida uma sentença há sete meses, mas até hoje não há execução. No terreno em disputa, as obras continuam e já estão no primeiro piso, ante o olhar impávido de todas as estruturas envolvidas processo.
“Estou preocupado. O tribunal diz que o processo está acabado. Eu tinha um acordo com uma gasolineira para avançar com o meu projecto. Tenho a certeza de que o juiz, querendo, pode dar por terminado este assunto. Há uma teia de cumplicidade no meio disto”, denuncia ao “Canalmoz”.
Roberto Santos Peula disse ainda que falou com o director dos serviços distritais de Infra-Estruturas, Eugénio Pinto, que lhe garantiu que estava à espera da sentença do tribunal para fazer respeitar a lei, mas, até hoje, ainda não moveu sequer uma palha.

Tribunal

O “Canalmoz” esteve em Inharrime e soube de fontes próximas do processo com o n.o 13/13 que o Tribunal Judicial de Inharrime está a “empurrar os últimos obstáculos” para fazer cumprir a lei coercivamente.
Um despacho na posse do “Canalmoz” indica que o Tribunal Judicial de Inharrime ordenou a demolição da parte inovada num prazo de cinco dias, sem prejuízo de procedimento criminal.

Advogado diz que a solução está com o administrador

O advogado de Roberto Peula neste processo, Victor Eugénio Siueia, diz que a solução está com o administrador de Inharrime, Daly Cumanda, porque o tribunal já decidiu sobre quem era o concessionário.
Siueia disse que a decisão do tribunal transitou em julgado e prevalece sobre as decisões de todos os outros órgãos do Estado. Portanto, quem tem a decisão a seu favor é que tem o direito.
“Não percebo qual é a dificuldade de a Administração obedecer à ordem do tribunal. A decisão do tribunal prevalece sobre qualquer decisão. A solução aqui está com as estruturas distritais”, disse, explicando que o tribunal tem de obrigar aqueles que estão a faltar ao cumprimento desta ordem a fazê-lo coercivamente.

Administrador não quer comentar

O administrador de Inharrime, Daly Cumanda, diz que conhece o assunto, mas prefere não comentar. “Sobre aquele assunto prefiro não falar. Vou saber resolver como deve ser”, disse Daly Cumanda.

Sobre o espaço

Um documento dos Serviços Provinciais de Geografia e Cadastro de Inhambane, na posse do “Canalmoz”, indica que Roberto dos Santos Peula submeteu um pedido de ocupação da parcela em 1994, por despacho de 28/06/1999, e foi autorizado a usar 2.360 metros quadrados para fins industriais.
O mesmo documento acrescenta que Joaquim dos Santos Barros, dois anos depois, submeteu um pedido de ocupação do mesmo talhão, e, enquanto decorria a tramitação do pedido do primeiro, em 29/07/1996 foi indeferido, por se ter constatado sobreposição onde o requerente pretendia ocupar uma área de 3143 metros quadrados. (Cláudio Saúte)

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