ALMOÇO-CONVÍVIO COMEMORATIVO DO 9º ANIVERSÁRIO DO GAG - 28 DE MARÇO DE 2015 - PORTO(video)
Veja aqui um resumo do DVD duplo (135 minutos) da reportagem do encontro onde o Parque Nacional da Gorongosa foi o tema.
Para adquirir vá a http://www.macua1.org/temp/9conviviogag2015.htm
09/04/2015
STV-Noite Informativa_09.04.2015(video)
Posted at 23:12 in Musica, vídeo, cinema, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
MUGABE PEDE AJUDA PARA RECONSTRUÇÃO DO ZIMBABWE
O Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, pediu quarta-feira a ajuda da vizinha África do Sul para reconstruir a economia do seu país que, na última década e meia, tem vindo a enfrentar enormes dificuldades, incluindo um elevado índice de desemprego, após a introdução do controverso programa de reforma agrária no país.
Mugabe, que na terça-feira iniciou uma visita de estado a África do Sul, disse que as economias de ambos os países estão intrinsecamente ligadas e que existem enormes oportunidades para uma maior cooperação.
Na quarta-feira a Africa do Sul e Zimbabwe assinaram vários acordos de cooperação, entre os quais para o estabelecimento de uma comissão bilateral, exploração de recursos hídricos e criação de um posto único fronteiriço com uma paragem única, com vista a facilitar a circulação de pessoas e bens entre os dois países.
O estadista zimbabweano agradeceu o seu homólogo sul-africano, Jacob Zuma, por lhe ter dado oportunidade para a melhoria de relações socio-económicas entre a África do Sul e o Zimbabwe.
Mugabe disse que, apesar da África do Sul ter uma economia mais avançada, o Zimbabwe possui recursos minerais, como crómio, diamantes e ferro, bem como produz algodão e tabaco.
Mugabe, que na terça-feira iniciou uma visita de estado a África do Sul, disse que as economias de ambos os países estão intrinsecamente ligadas e que existem enormes oportunidades para uma maior cooperação.
Na quarta-feira a Africa do Sul e Zimbabwe assinaram vários acordos de cooperação, entre os quais para o estabelecimento de uma comissão bilateral, exploração de recursos hídricos e criação de um posto único fronteiriço com uma paragem única, com vista a facilitar a circulação de pessoas e bens entre os dois países.
O estadista zimbabweano agradeceu o seu homólogo sul-africano, Jacob Zuma, por lhe ter dado oportunidade para a melhoria de relações socio-económicas entre a África do Sul e o Zimbabwe.
Mugabe disse que, apesar da África do Sul ter uma economia mais avançada, o Zimbabwe possui recursos minerais, como crómio, diamantes e ferro, bem como produz algodão e tabaco.
Renamo e MDM depreciam Programa Quinquenal do Governo, “bom” para a Frelimo
A consolidação da unidade nacional, paz e soberania; o desenvolvimento do capital humano e social; a promoção do emprego, da produtividade e competitividade; o desenvolvimento de infra-estruturas económicas e sociais e a gestão sustentável dos recursos naturais e do ambiente são as prioridades do Governo moçambicano para o quinquénio 2015-2019. No tocante aos “prós” e “contras”, a Frelimo defende a sua "apreciação positiva" porque “sintetiza o compromisso de assegurar a estabilidade política, social e económica” e facilita a fiscalização da Assembleia da República (AR); porém, a Renamo e o MDM pretendem o contrário por alegada falta de concisão, clareza e soluções objectivas para a garantia do bem-estar do povo.
No documento, apresentado ao Parlamento pelo Primeiro-Ministro, Agostinho do Rosário, o Executivo diz que vai manter a taxa de acrescimento económico entre sete e oito porcento, por ano, para que este sector continue a ser um dos mais dinâmicos e robustos da África Subsahariana e do mundo, bem como aumentar as receitas do Estado para 32 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) para que haja capacidade de financiar a despesa pública com os recursos internos.
No desdobramento das acções que constam do mesmo programa, prevê-se ainda a conclusão do Hospital Central de Quelimane – o primeiro de raiz 40 anos depois da independência nacional – e a construção de 16 unidades sanitárias distritais em todas as províncias; reorganização do sistema de transporte público urbano e a garantia de que 75 porcento das estradas sejam transitáveis e em condições boas ou razoáveis.
A Frelimo, partido hegemónico na Assembleia da República (AR) “recomenda a apreciação positiva” do plano porque, no seu entender, entre outros benefícios reflecte as preocupações da população, “dá uma atenção especial ao aumento do emprego, da produtividade e competitividade”, um problema que apoquenta sobremaneira a juventude moçambicana. Entretanto, recomenda, entre outras medidas, que haja acções para o “combate e redução dos casamentos prematuros”, um mal que afecta, em grande medida, as raparigas das zonas rurais.
Posted at 17:59 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos | Permalink | Comments (0) ShareThis
DHLAKAMA
Sátira Política
Doa a quem doer, Afonso Dhlakama está a surpreender meio-mundo pela sua postura.
Para além de dar corpo ao manifesto, o antigo líder guerrilheiro acaba de esclarecer contornos da guerra civil dos 16 anos, nomeadamente a hipótese do término do conflito três anos depois.
Dhlakama afirma ter recorrido a intermediação da Igreja que teria contactado o presidente da República Popular de Moçambique, Samora Machel, este declinando, na opinião do líder da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), solução pacífica, através de diálogo Governo-guerrilha.
O homem nega que a sua agremiação armada tenha desistabilizado Moçambique, porque na altura não havia democracia.
Na essência, as revelações de alguém que esteve directamente ligado ao processo armado, útil para quem anda preocupado em escrever história para gerações vindouras.
Urge que a contraparte também se pronuncie, para o enriquecimento deste tipo de diálogo.
Certo é que Samora Machel viria a dar o braço a torcer e orientar contactos com a guerrilha, tendo em vista um entendimento que levasse ao término do conflito.
O entendimento de Roma, Itália, em 1992, foi consequência da iniciativa de Samora Machel, depois recuperada pelo presidente Joaquim Chissano.
EXPRESSO – 09.04.2015
Poderá também gostar de:
"Ao aproximar os seus homens da capital do país a Renamo está a dizer, com clareza, à Assembleia da República, que quer a sua proposta aprovada, e rapidamente"
MARCO DO CORREIO por Machado da Graça
Olá Juliano
Como estás tu, meu amigo, e a tua família? Eu, de saúde, estou bem mas muito assustado.
O episódio militar que aconteceu no Norte de Gaza, há poucos dias, mostra a pouquíssima distância a que estamos de uma nova guerra no país.
Seja quem for que iniciou o confronto, e eu já ouvi diversas versões, todas diferentes, o certo é que a Renamo está a querer deslocar os seus homens para Sul e as forças governamentais estão a tentar impedi-la disso. Independentemente dos discursos, mais ou menos justificativos, dos dois lados.
Ao aproximar os seus homens da capital do país a Renamo está a dizer, com clareza, à Assembleia da República, que quer a sua proposta aprovada, e rapidamente.
Entretanto os defensores da posição do Governo, com os fatídicos G40 ainda em acção, continuam a esgrimir com argumentos jurídico-legais numa questão onde, a cada dia que passa, essas questões legalistas vão perdendo mais terreno, enquanto os argumentos politico-militares ganham peso.
Claramente a Renamo acha que foi roubada nas eleições e isso lhe dá o direito a ocupar parte do poder. De preferência a bem mas, se isso não for possível, a mal. E a isso se resumem os argumentos jurídicos da Renamo: Nyusi e o partido Frelimo foram considerados vencedores sem que os órgãos eleitorais conseguissem apresentar os editais que comprovassem essa vitória.
E a tentativa da Comissão Política do partido Frelimo sabotar o acordo a que tinham chegado Nyusi e Dlakama só veio piorar as coisas.
Falando, há dias, com uma pessoa da Renamo aconselhei aquele partido a ter calma neste momento difícil. Respondeu-me que os homens da Renamo estão fartos de ser aldrabados.
Portanto, se algum conselho eu posso dar a Filipe Nyusi é que lide com Dlakama com limpeza. Que não o tente aldrabar, porque isso pode ter consequências desastrosas.
E esteja preparado para fazer concessões sólidas, concretas, palpáveis. Coisas que Dlakama possa mostrar aos seus generais como vitórias da sua política e diplomacia.
De outro modo corremos muito o risco de ter o caldo entornado. E, citando Teodato Hungwana, o Governo corre o risco de ter que conceder à Renamo, para parar a guerra, aquilo que não quer conceder agora para a evitar.
Esperemos que Nyusi, agora com as mãos mais livres, consiga fazer o necessário para evitar o pior.
Se necessário for, que se vão os anéis mas fiquem os dedos.
Um abraço para ti do
Machado da Graça
CORREIO DA MANHÃ – 08.04.2015
Poderá também gostar de:
- Dhlakama diz que o país está a ser dirigido por incompetentes
- "Ora os meios ao alcance da Renamo são desconhecidos mas adivinham-se poderosos, quer em homens armados, no mato, quer em multidões de apoiantes, nas cidades. E isso pode ser de muito mau agoiro para o país, se as duas partes não se conseguirem ente
- A foto da Assembleia da República nos próximos tempos
Chama de Unidade: “um insulto”
– Afonso Dhlakama junta-se a Daviz Simango nas críticas à Chama de Unidade ontem lançada em Mueda, Cabo Delgado, escalando o país até desaguar na capital a 25 de Junho, data da Independência Nacional, em 75.
Dhlakama classifica a iniciativa presidencial de “insulto aos moçambicanos” por não ser o momento, o mesmo, de resto, que o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) anota, por a família andar desunida.
O MDM de Daviz Simango acha que o dinheiro aplicado seria útil noutras esferas mais necessárias.
EXPRESSO – 08.04.2015
NOTA:
Porque será que o Yacub do PIMO foi escolhido para falar em nome da oposição? Nem na Assembleia da República está?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Ivone Soares, uma vaidosa congénita e sem contemplações
Os cuidados extremos com que ela trata de si própria, a excessiva confiança e, particularmente, a vaidade que a caracteriza não são coisas de hoje, nem do dia em que ela se tornou deputada. Talvez seja verdade que ela é a mulher que dá mais nas vistas sem qualquer esforço dentro e fora do seu local de trabalho. Aos cinco anos de idade Ivone Soares já acordava muito cedo para se embelezar, fazia isso por imitação aos pais e sempre acabava por ficar em casa porque nem à escolinha ia. Ela nunca gostou de brincadeiras do tipo de misturar areia com água para “fazer bolos” como fazem e adoram as crianças actuais.
Aparentemente, Ivone nasceu num berço de ouro, mas ela diz que não, porque, tal como outra gente, passou por necessidades e batalhou para chegar onde está. Aliás, segundo ela, em 1979, ano em que nasceu, devido às carências, o Estado provia para as famílias só o que era preciso e era obrigatório economizar-se ao máximo. Naquela altura, quase ninguém tinha luxo, a produção era em série e não havia exclusividade na roupa nem nos alimentos.
Para além da sua mãe, Ivone Soares admira bastante Alice Mabota, presidente da Liga dos Direitos Humanos (LDH), “pelo seu esforço e pela sua coragem na defesa de gente pobre e desfavorecida”.
Esta senhora veio ao mundo a 23 de Outubro daquele ano, no bairro Central e a sua casa ficava próximo da Catedral de Maputo. Ela provém de uma família de militantes da FRELIMO – excepto o seu pai, um engenheiro técnico que trabalhava na Rádio Moçambique, que até a sua morte, há 26 anos, se manteve longe da política – e considera a mulher moçambicana guerreira da sua própria causa.
“As mulheres moçambicanas são grandes batalhadoras, mas falta-lhes a inclusão financeira”. De acordo com ela, é muito pequeno o grupo de mulheres, não ligadas ao regime, que gozam deste benefício. “Quantas mulheres da oposição são empresárias, talvez não me apresente nenhuma, mas da Frelimo são muitas”, diz ela e clarifica: “eu não só empresária, sou política (...)”.
Dhlakama diz que o país está a ser dirigido por incompetentes
Num encontro com estudantes e professores universitários na Beira
No prosseguimento da divulgação daquilo a que chama o modelo de Governo das futuras autarquias provinciais, o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama reuniu na segunda-feira, na cidade da Beira com professores do ensino superior e com organizações da sociedade civil. No encontro, Dhlakama disse que, para além da descentralização, as autarquias provinciais irão resolver o problema do excesso de incompetência no Governo. Dhlakama considera que os problemas nos quais os moçambicanos estão mergulhados são antigos e que, nestes sucessivos anos, há uma manifesta incapacidade do Governo para resolvê-los.
O presidente da Renamo disse que, nestes últimos anos, Maputo só tratou de alinhar incompetentes para abocanhar as riquezas do país.
“Vamos reparar para onde estávamos e onde estamos hoje, 40 anos independentes. Os problemas continuam os mesmos e não há avanços para o povo.”
Dhlakama disse que a Frelimo tem culpado o colono pela sua incapacidade. “Eles culpam o colono, quando, na verdade, eles representam o novo colonialismo, e hoje temos de lutar pela nossa liberdade e prosperidade. Eles estão mais preocupados em espezinhar, torturar e inutilizar as boas mentes que querem ver uma nação unida e com prosperidade”, afirmou Dhlakama. (José Jeco)
O presidente da Renamo disse que, nestes últimos anos, Maputo só tratou de alinhar incompetentes para abocanhar as riquezas do país.
“Vamos reparar para onde estávamos e onde estamos hoje, 40 anos independentes. Os problemas continuam os mesmos e não há avanços para o povo.”
Dhlakama disse que a Frelimo tem culpado o colono pela sua incapacidade. “Eles culpam o colono, quando, na verdade, eles representam o novo colonialismo, e hoje temos de lutar pela nossa liberdade e prosperidade. Eles estão mais preocupados em espezinhar, torturar e inutilizar as boas mentes que querem ver uma nação unida e com prosperidade”, afirmou Dhlakama. (José Jeco)
CANALMOZ – 09.04.2015
MDM diz que Plano Quinquenal do Governo agrava desigualdades regionais
Assembleia da República
“Não obedeceu ao princípio de equilíbrio regional. (…) Incentiva o desequilíbrio económico, social e regional no país” – bancada parlamentar do MDM
O Governo foi ontem ao parlamento apresentar o seu Plano Quinquenal. O documento traça como principais linhas de força: a consolidação da unidade nacional, da paz e da soberania; o desenvolvimento do capital humano e social; a promoção do emprego, da produtividade e da competitividade; o desenvolvimento de infra-estruturas económicas e sociais; a gestão sustentável e transparente dos recursos naturais e do ambiente.
Segundo a proposta, o Plano Quinquenal do Governo prevê também a “garantia do Estado de Direito democrático, boa governação e descentralização; promoção do ambiente macroeconómico, equilíbrio sustentável e reforço da cooperação internacional”.
As bancadas da oposição, nomeadamente, a Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique, em todas as comissões, recomendam ao plenário para reprovar o plano, por só apresentar intenções e não se referir ao que pretende e como pretende fazer. A bancada da Frelimo entende o contrário. Aquela bancada diz que o Governo apresenta uma proposta consentânea com o que designa como “vontade manifestada pelos moçambicanos” nas eleições de 15 de Outubro do ano passado.
Segundo a proposta, o Plano Quinquenal do Governo prevê também a “garantia do Estado de Direito democrático, boa governação e descentralização; promoção do ambiente macroeconómico, equilíbrio sustentável e reforço da cooperação internacional”.
As bancadas da oposição, nomeadamente, a Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique, em todas as comissões, recomendam ao plenário para reprovar o plano, por só apresentar intenções e não se referir ao que pretende e como pretende fazer. A bancada da Frelimo entende o contrário. Aquela bancada diz que o Governo apresenta uma proposta consentânea com o que designa como “vontade manifestada pelos moçambicanos” nas eleições de 15 de Outubro do ano passado.
A proposta não obedeceu ao princípio de equilíbrio regional
A bancada parlamentar do MDM considera que a proposta do Plano Quinquenal do Governo “não obedeceu ao princípio de equilíbrio regional”. No entender daquela bancada, a proposta “não apresenta a materialização do programa em regiões”, o que “incentiva o desequilíbrio económico, social e regional no país”. Considera ainda a bancada do MDM que o Governo não se pronunciou sobre a descentralização, designadamente em relação à transferência dos sectores da saúde e do transporte urbano para as autarquias locais.
08/04/2015
Oposição moçambicana dá apreciação negativa ao Programa Quinquenal do Governo
A Renamo e o MDM, principais partidos de oposição em Moçambique, deram hoje "uma apreciação negativa" ao Programa Quinquenal do Governo, enquanto a Frelimo, no poder, advogou a aprovação do documento.
No seu parecer, os representantes da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana), principal partido de oposição, na Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e de Legalidade da Assembleia da República entendem que o Programa Quinquenal do Governo deve ser alvo de uma apreciação negativa, porque carece de indicadores objetivos para a sua fiscalização.
"Este documento, que deveria ser o instrumento essencial de governação para os próximos cinco anos, carece de indicadores objetivos que possam permitir à Assembleia da República realizar com eficácia o seu mandato de fiscalizador da ação governativa", refere a Renamo, no documento.
Segundo os deputados do principal partido de oposição na comissão, o povo deve ser informado de forma clara e objetiva sobre o que o Governo se propõe realizar ao longo do período de 2015-2019 nas diferentes áreas de intervenção, que serão desagregadas no Plano Económico e Social (PES) a apreciar pelo parlamento.
"Seria de muita utilidade que os moçambicanos soubessem, por exemplo, quantos professores o Governo pretende formar durante o seu mandato e quantas salas de aulas pretende construir ao longo dos cinco anos", diz o parecer da Renamo.
Investimento português criou 9834 novos postos de trabalho no país
Em 2014
Ao longo de 2014, pelo menos 9834 novos postos de trabalho foram criados pelo investimento directo português no país, em diversos sectores de actividade.
Os dados constam no relatório anual do Centro de Promoção de Investimento (CPI), divulgado recentemente.
No total, em 2014, Portugal investiu em Moçambique cerca de 336 milhões de dólares americanos, o que equivale a cerca do dobro do investimento feito em 2013.
Segundo o relatório do CPI, apesar deste volume de investimento, Portugal desceu da terceira para quarta posição no “ranking” dos principais investidores em Moçambique. Também diminuiu de 168 para 98 o número de projectos aprovados no país durante o ano passado.
Depois de 2009, Portugal esteve em evidência em 2014 na criação de novos postos de trabalho em Moçambique.
Quanto a sectores, o investimento português ao longo do ano passado teve maior expressão na área de energia, em que atingiu 37,5% do valor global.
No sector de serviços representou 26%, a construção e obras públicas representaram 24,9%, e a indústria representou 6,2%. Para além de Maputo, a província de Sofala tem maior concentração dos investimentos portugueses.
Ao longo de 2014, pelo menos 9834 novos postos de trabalho foram criados pelo investimento directo português no país, em diversos sectores de actividade.
Os dados constam no relatório anual do Centro de Promoção de Investimento (CPI), divulgado recentemente.
No total, em 2014, Portugal investiu em Moçambique cerca de 336 milhões de dólares americanos, o que equivale a cerca do dobro do investimento feito em 2013.
Segundo o relatório do CPI, apesar deste volume de investimento, Portugal desceu da terceira para quarta posição no “ranking” dos principais investidores em Moçambique. Também diminuiu de 168 para 98 o número de projectos aprovados no país durante o ano passado.
Depois de 2009, Portugal esteve em evidência em 2014 na criação de novos postos de trabalho em Moçambique.
Quanto a sectores, o investimento português ao longo do ano passado teve maior expressão na área de energia, em que atingiu 37,5% do valor global.
No sector de serviços representou 26%, a construção e obras públicas representaram 24,9%, e a indústria representou 6,2%. Para além de Maputo, a província de Sofala tem maior concentração dos investimentos portugueses.
Posted at 08:49 in Cooperação - ONGs, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Portugal | Permalink | Comments (1)ShareThis
Compra de fidelidade e de obediência com cargos mata Moçambique
Canal de Opinião por Noé Nhantumbo
Repetição evidente de erros assim o demonstra
Quarenta anos de Independência são mais do que suficientes para que se aprenda sobre o que não fazer.
Se antes era justo falar-se de “deficits” em recursos humanos tecnicamente qualificados para agir e dinamizar os “dossiers” nacionais, o mesmo já não se pode dizer nos dias de hoje.
É constrangedor e vergonhoso verificar que em todo o país se assiste à imitação e repetição de acções que no passado não deram certo.
Enquanto a governação for vista e entendida como forma concreta de garantir acesso a regalias, salários chorudos e comissões, e enquanto os que decidem quem ocupa os cargos públicos utilizarem as nomeações como forma de garantir obediência e fidelidade, pouco ou nada andará.
No lugar de qualidade e mérito, a mediocridade triunfa, em detrimento da agenda nacional.
Governar sem ter em conta o capital histórico e sem uma visão que se concentre na aprendizagem e no aproveitamento dos conhecimentos institucionais acumulados e experiências, conduz a becos sem saída ou com saídas dispendiosas.
Vamos olhar para o caso da criação de parques de máquinas agrícolas nos distritos. Esta forma de intervenção existiu no passado com o nome de Mecanagro. Era o Governo que tinha os meios circulantes, e estes eram utilizados pelas empresas estatais. Agora pretende-se que estes meios sejam utilizados por agricultores privados e camponeses. Continua a ser o Governo a intervir directamente no sector produtivo. Mas a função do Governo não é produzir.
A produção não se faz ou acontece por via de caridade ou intervenções politizadas.
Fomento agrário difere de injecção de insumos para agricultores politicamente úteis.
Não compete ao Ministério de Agricultura produzir bens de consumo. Este ministério não pode continuar a ser a base ou fonte de enriquecimento dos seus titulares, através de negociatas de insumos e de terras.
Não são os “sete milhões” destinados aos distritos que alteraram o panorama da pobreza e indigência no país.
Se antes era justo falar-se de “deficits” em recursos humanos tecnicamente qualificados para agir e dinamizar os “dossiers” nacionais, o mesmo já não se pode dizer nos dias de hoje.
É constrangedor e vergonhoso verificar que em todo o país se assiste à imitação e repetição de acções que no passado não deram certo.
Enquanto a governação for vista e entendida como forma concreta de garantir acesso a regalias, salários chorudos e comissões, e enquanto os que decidem quem ocupa os cargos públicos utilizarem as nomeações como forma de garantir obediência e fidelidade, pouco ou nada andará.
No lugar de qualidade e mérito, a mediocridade triunfa, em detrimento da agenda nacional.
Governar sem ter em conta o capital histórico e sem uma visão que se concentre na aprendizagem e no aproveitamento dos conhecimentos institucionais acumulados e experiências, conduz a becos sem saída ou com saídas dispendiosas.
Vamos olhar para o caso da criação de parques de máquinas agrícolas nos distritos. Esta forma de intervenção existiu no passado com o nome de Mecanagro. Era o Governo que tinha os meios circulantes, e estes eram utilizados pelas empresas estatais. Agora pretende-se que estes meios sejam utilizados por agricultores privados e camponeses. Continua a ser o Governo a intervir directamente no sector produtivo. Mas a função do Governo não é produzir.
A produção não se faz ou acontece por via de caridade ou intervenções politizadas.
Fomento agrário difere de injecção de insumos para agricultores politicamente úteis.
Não compete ao Ministério de Agricultura produzir bens de consumo. Este ministério não pode continuar a ser a base ou fonte de enriquecimento dos seus titulares, através de negociatas de insumos e de terras.
Não são os “sete milhões” destinados aos distritos que alteraram o panorama da pobreza e indigência no país.
07/04/2015
MANICA E SOFALA: Garimpo compromete fornecimento de água e energia
A MINERAÇÃO ilegal que ocorre com maior intensidade no distrito de Manica, província do mesmo nome, causando entre outros prejuízos a poluição de rios, poderá pôr em causa o fornecimento de água e energia eléctrica às províncias de Manica e Sofala, no centro do país.
A advertência foi feita há dias por fontes da (ARA - Centro e da Empresa Pública Electricidade de Moçambique EDM), no decurso da reunião com os titulares de licenças mineiras, recentemente realizada em Gondola.
Em causa está o uso de mercúrio no processo de decantação do ouro, o qual já está a afectar de forma tangível os recursos hídricos da maior parte das bacias hidrográficas locais. Caso o mal não seja travado com a maior brevidade possível, desenha-se um futuro dramático nos sistemas de abastecimento de água e empreendimentos energéticos, na região.
Embora as análises laboratoriais feitas ao rio Révuè, em Manica, a pedido do Fundo de Fomento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG), em 2010, tenham concluído haver contaminação por mercúrio, a Administração Regional de Águas da Zona Centro (ARA - Centro), já avança com indícios da presença de metais pesados no sistema de tratamento de água que abastecia a cidade da Beira, solicitando, por isso, que se pare com a prática nociva.
Na província de Manica, seis rios apresentam-se coloridos em consequência da lavagem do ouro nos leitos dos rios. Révuè e Púnguè fazem parte dos poluídos, os quais fornecem água canalizada às cidades de Chimoio e Beira, além das zonas atravessadas pelos sistemas de abastecimento.
Poderá também gostar de:
FILIPE NYUSI
O Presidente da República, Filipe Nyusi, disse hoje na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, que a vontade colectiva identifica os moçambicanos como um único povo unido, vivendo em paz e sem ameaças.
Falando durante o comício que orientou no povoado de Namatil, distrito de Mueda, por ocasião da passagem do 7 de Abril, Dia da Mulher Moçambicana e do lançamento da Chama da Unidade, Nyusi realçou que não há razões para que os moçambicanos se dividam ou se tratem como inimigos.
O Presidente da República vincou que a marcha que hoje inicia, com o acto solene do acender da Chama da Unidade, que decorre sob o lema 40 anos de Independência: Consolidando a Unidade Nacional, Paz e a Soberania, deve ser acompanhado por todos os moçambicanos num ambiente de festa.
Temos que continuar unidos tal como o fizemos durante a luta pela independência. Não às ameaças, exclusão e a auto exclusão. Só em paz e reconciliados é que podemos desenvolver o pais, apontou o Chefe do Estado moçambicano.
O acto de independência, explicou o Presidente Nyusi, cobre a todos os moçambicanos ninguém diz não a independência.
O Presidente insistiu na necessidade de todos os moçambicanos usarem a unidade como principal arma e segredo do sucesso na realização das suas tarefas em prol do bem-estar colectivo.
Falando durante o comício que orientou no povoado de Namatil, distrito de Mueda, por ocasião da passagem do 7 de Abril, Dia da Mulher Moçambicana e do lançamento da Chama da Unidade, Nyusi realçou que não há razões para que os moçambicanos se dividam ou se tratem como inimigos.
O Presidente da República vincou que a marcha que hoje inicia, com o acto solene do acender da Chama da Unidade, que decorre sob o lema 40 anos de Independência: Consolidando a Unidade Nacional, Paz e a Soberania, deve ser acompanhado por todos os moçambicanos num ambiente de festa.
Temos que continuar unidos tal como o fizemos durante a luta pela independência. Não às ameaças, exclusão e a auto exclusão. Só em paz e reconciliados é que podemos desenvolver o pais, apontou o Chefe do Estado moçambicano.
O acto de independência, explicou o Presidente Nyusi, cobre a todos os moçambicanos ninguém diz não a independência.
O Presidente insistiu na necessidade de todos os moçambicanos usarem a unidade como principal arma e segredo do sucesso na realização das suas tarefas em prol do bem-estar colectivo.
Speech by ReadSpeakerReadSpeaker webReader
BECOME A FAN
RECEBA POR EMAIL INFORMAÇÃO DIÁRIA DAS ENTRADAS
FACEBOOK ELEIÇÕES 2014
- FACEBOOK ELEIÇÕES 2014
Notícias e reportagens sobre o processo eleitoral 2014 e que não saiem em outros meios. Grupo aberto a todos e a todos os partidos. Reporte desde o seu local.
CONTRIBUA PARA O MOÇAMBIQUE PARA TODOS
SEARCH
RECENT POSTS
- STV-Noite Informativa_09.04.2015(video)
- MUGABE PEDE AJUDA PARA RECONSTRUÇÃO DO ZIMBABWE
- Renamo e MDM depreciam Programa Quinquenal do Governo, “bom” para a Frelimo
- DHLAKAMA
- "Ao aproximar os seus homens da capital do país a Renamo está a dizer, com clareza, à Assembleia da República, que quer a sua proposta aprovada, e rapidamente"
- Chama de Unidade: “um insulto”
- Ivone Soares, uma vaidosa congénita e sem contemplações
- Dhlakama diz que o país está a ser dirigido por incompetentes
- MDM diz que Plano Quinquenal do Governo agrava desigualdades regionais
- Oposição moçambicana dá apreciação negativa ao Programa Quinquenal do Governo
RECENT COMMENTS
- umBhalane on MUGABE PEDE AJUDA PARA RECONSTRUÇÃO DO ZIMBABWE
- Manambua on Ivone Soares, uma vaidosa congénita e sem contemplações
- Catava on “Se não for a bem, será a mal”
- hakuna on Chama de Unidade: “um insulto”
- umBhalane on "Ao aproximar os seus homens da capital do país a Renamo está a dizer, com clareza, à Assembleia da República, que quer a sua proposta aprovada, e rapidamente"
- umBhalane on Chama de Unidade: “um insulto”
- Joao Bacalebane on Chama de Unidade: “um insulto”
- Sabio on Chama de Unidade: “um insulto”
- Almeida A on Ivone Soares, uma vaidosa congénita e sem contemplações
- umBhalane on MDM diz que Plano Quinquenal do Governo agrava desigualdades regionais
O MOÇAMBIQUE PARA TODOS NA SUA PÁGINA OU BLOG
- "BANNERS" E CÓDIGOS
Escolha aqui os "banners" e otenha os respectivos códigos html
OS DOIS CERCOS DA ILHA DE MOÇAMBIQUE
CLASSIFICADOS DO MACUA - GRÁTIS
- Classificados do Macua grátis
Coloque aqui o seu anúncio grátis! Compre, venda, alugue, peça ou ofereça emprego, procure pessoas! Não se esqueça de colocar a categoria correcta.
SINTESE MONOGRÁFICA DE MOÇAMBIQUE - 1971
MEMORIA ESTATISTICA SOBRE OS DOMINIOS PORTUGUEZES
VIDEOS RENAMO 1986/1987
- Veja aqui
Para melhor conhecer a HISTÓRIA de Moçambique
OS ESCRAVOS DESCONHECIDOS(VIDEO)
- OS ESCRAVOS DESCONHECIDOS(Video)
Documentário factual sobre a escravatura
A GUERRA - RTP - 2007/2009
- A GUERRA
Programa de Joaquim Furtado sobre a Guerra do Ultramar/África/Libertação - Episódios 1-42
ILHA DE MOÇAMBIQUE - TESOUROS
ILHA DE MOÇAMBIQUE - RECUPERAÇÃO
- Ilha de Moçambique - Recuperação para quando
Relatórios e outros documentos sobre o estado e a recuperação anunciada e não cumprida
BEIRA - 100 ANOS
ORFÃOS DE PÁTRIA - GUINÉ
- heróis de Portugal na Guiné-Bissau
Veja o vídeo produzido pela RTP
MOÇAMBIQUE - CRÓNICAS DE ONTEM E DE HOJE
ENTREVISTA DE JOÃO CRAVEIRINHA À TVI
- Video - 26.06.2005
Entrevista do Programa "Todos Iguais"
TVS EM DIRECTO
VAMOS APOIAR!
- ALDEIA DA PAZ - QUELIMANE
- PAIS PROTECTORES
Seja Pai(ou Mãe) de uma criança em Moçambique.
TELEFONES MOÇAMBIQUE
RADIOS EM DIRECTO
ACORDO GERAL DE PAZ
PARTIDOS POLÍTICOS
LINKS ÚTEIS
- O COZINHEIRO
- GE - Grupos Especiais
- A BIBLIOTECA DO MACUA DE MOÇAMBIQUE
- AEMO - Associação dos Espoliados de Moçambique
- O PAÍS - Online
- SAPO MOÇAMBIQUE
- Guia Turístico de Moçambique
- Diário de um sociólogo
- PORTAL DA LUSOFONIA
- ATNEIA - Legislação Moçambicana Online
- PÁGINAS AMARELAS DE MOÇAMBIQUE
- LISTA TELEFÓNICA DE MOÇAMBIQUE
- ASSOCIAÇÃO PORTUGAL-MOÇAMBIQUE
- CASA DE MOÇAMBIQUE - Lisboa
- Plataforma Portuguesa das ONGD
- Mozambique Music Magazine
- ESPOLIADOS DO ULTRAMAR
- EXCURSÕES A MOÇAMBIQUE
- Petição APELO À VERDADE SOBRE A DESCOLONIZAÇÃO PORTUGUESA
- ForEVER PEMBA
CATEGORIES
- 25 de Abril de 1974
- 4º Congresso do Partido Frelimo
- Acordo Lusaca e reacções - 07.09.1974
- Ambiente - Ecologia - Calamidades
- Angola - Cabinda
- Antropologia - Sociologia
- Biodiesel - Petróleo - Gás
- Brasil
- Cabo Verde
- Cahora-Bassa - Vale do Zambeze
- Caso Angoche - 23.04.1971
- Chai - 25.09.64
- Convívios - Encontros
- Cooperação - ONGs
- CPLP - LUSOFONIA
- Defesa
- Desporto
- Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações
- Eleições 2004 Dezembro
- Eleições 2008 Autárquicas
- Eleições 2009 Gerais
- Eleições 2011/2012 Intercalares
- Eleições 2013 autárquicas
- Eleições 2014 Cuamba
- Eleições 2014 Gerais
- Emigração - Imigração - Refugiados
- Ensino - Educação - Juventude
- Europa - União Europeia
- Forças Armadas
- Geral
- Goa, Índia
- Guiné - Bissau
- Gungunhana - Imperador de Gaza
- História
- Histórias de outros tempos
- HIV - SIDA
- Ilha de Moçambique
- Informação - Imprensa
- Internet - Informática
- Ir a Moçambique
- Jornal O AUTARCA, Cidade da Beira
- João Craveirinha - Diversos
- Justiça - Polícia - Tribunais
- Letras e artes - Cultura e Ciência
- M'Telela - Niassa e outros
- Macau - China
- Magazine
- Massacre Homoine(1987)
- Massacre Mueda - 16.06.1960
- Massacre Wiryamu - 16.12.1972
- Morte Eduardo Mondlane - 03.02.1969
- Morte Samora Machel - 19.10.1986
- Mundo
- Municípios - Administração Local - Governo
- Musica, vídeo, cinema
- Nacionalidade-Cidadania - Direitos Humanos
- Noé Nhantumbo - Uma opinião
- OMAR - 01.08.1974
- Opinião
- Os nossos inquéritos
- Parcerias Comerciais
- Política - Partidos
- Portugal
- Procura
- Publicidade
- RADIO - TV
- Recordando
- Religião - Igrejas
- S.Tomé e Principe
- Saúde
- Sociedade
- Solidariedade - Segurança Social
- Timor
- Trabalho - Formação profissional
- Turismo - Parques Caça - Aviação
- Uria Simango
- Vidas
- WikiLeaks
- África - SADC
PHOTO ALBUMS
Speech by ReadSpeakerwebReader
Speech by ReadSpeakerReadSpeaker webReader
Speech by ReadSpeakerReadSpeaker webReader
Sem comentários:
Enviar um comentário