Os Estados Unidos consideraram sexta-feira "ilegítimas" as eleições separatistas previstas para este domingo no leste da Ucrânia e apelaram à Rússia para as condenar e não as usar como "pretexto para instalar mais tropas e equipas militares na Ucrânia".
"Apelamos à Rússia, como signatários do protocolo de Minsk, que se junte ao secretário-geral da ONU, à União Europeia, ao Conselho da Europa e à comunidade internacional na condenação da votação ilegítima planeada para este fim de semana", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Bernadette Meehan, em comunicado.
A mesma nota destaca que os Estados Unidos "não irão reconhecer" qualquer resultado da votação e apelaram a que toda a comunidade internacional tenha a mesma posição.
A porta-voz advertiu também que o ato eleitoral contraria as leis e a Constituição da Ucrânia, bem como o protocolo assinado a 05 de setembro em Minsk que permitiu o cessar-fogo.
"Também alertamos a Rússia contra a utilização de qualquer votação ilegítima como poretxto para introduzir mais tropas e equipas militares na Ucrânia, particularmente à luz das indicações recentes de que o exército russo voltou a colocar tropas na fronteira com a zona leste da Ucrânia", assinalou.
A Rússia tinha apelado também na sexta-feira para que a comunidade internacional desse o seu aval aos atos eleitorais, salientando que os rebeldes precisam de líderes eleitos democraticamente para as negociações de paz.
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