Monday, August 19, 2013

Sovereign Wealth Funds: The Potential Of Tanzania And Moçambique


Sovereign Wealth Funds: The Potential Of Tanzania And Moçambique

Oil, gas, minerals…it is the story of many emerging African economies. Foreign investors flock to these countries with new ideas, new technologies, and more money. Presidents and prime ministers announce new discoveries and rightfully hype the potential of the country. But how do you keep the momentum going in the long run? Start a sovereign wealth fund (SWF).
  • Livre Pensador Pois e meu caro. Em Mocambique ainda fazem disso um TABU. Uma longa historia, de gatinhar em pe...Ha uma tese peregrina (alimentada por alguns doadores e ate pelo representante do FMI) recomendando que o Governo deve usar imediatamente os ganhos das mais-valias para compensar o OGE. A isso chama-se "chapa-ganha, chapa-gasta". Curiosamente, um outro pais da CPLP, se calhar mais pobre que Mocambique, e com um manancial de demandas do OGE, optou desde inicio por um Fundo Soberano: Timor-Leste. Nao faz 2 anos que foi abordado por Portugal para comprar alguns activos do Estado portugues. Nao sei se consumou o negocio. Mas sei, que o tem feito regularmente por esse mundo fora. E qual e o ganho disso? Muitos e diversos. Para preencher as ditas "necessidades sociais" que os nossos governantes gastam mesmo antes de arrefecer o bolso, negoceiam-se contrapartidas varias. Tudo limpo. Tudo visivel aos olhos dos contribuintes. E a chamada diplomacia economica dos micro-estados. Mocambique poderia aprender muito com este jeito maubere de ser.
  • Dino Foi Sovereign fund is a major undertaking and, we still decades behind.
    Firts there is a need of a massive superavit, otherwise Angola would have converted China-Sonangol into such thing.
    Second, theres is a need of a structure of people that understand the ups and downs of international finance!
    ANYWAY, let it come!
  • Livre Pensador So, what about East-Timor? Adelson Rafael read it: http://noticias.sapo.mz/lusa/artigo/16426549.html
    noticias.sapo.mz
    Maputo, 19 jul (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, Jos...é Luís Guterres, disse hoje que o Governo timorense está aberto para apoiar as autoridades moçambicanas na criação e gestão de um fundo soberano para gerir as receitas dos recursos minerais.See more
  • Zenaida Machado Timor Leste eh mais pobre que Mocambique????
  • Zenaida Machado GDP per capita de Mocambique - $1,169
    Lugar no indice de Desenvolvimento : 184 – Baixo

    GDP per capita de Timor Leste $9,467
    Lugar no HDI – 134 - Medio
  • Livre Pensador Relativamente e. Mas o que eu desejava apontar era o facto de TIMOR ter apostado num Fundo Soberano logo que alcancou a independencia da Indonesia. Contou com o apoio da Australia para o efeito. E como sabe, Timor ficou praticamente em escombros pouco antes de se separar dos indonesios. No entanto, a visao de longo alcance das suas varias liderancas prevaleceu.
  • Livre Pensador Zenaida Machado ja te respondi acima.
  • Zenaida Machado Ja disse isto varias vezes - Ate aparece cliche ja - o segredo esta na lideranca... Mocambique foi pobre durante muitos anos, e tinha bom desempenho nos indices internacionais... Agora que eh rico, esta a andar para atras... Timor Leste, Cabo Verde - Possuem menos recursos naturais, mas sao de longe mais ricos do que nos --- Tudo porque tem liderancas "nao distraidas"
  • Zenaida Machado Os lideres de Cabo Verde, Sao Tome e Principe e Timor Leste nao se emocionam facilmente...e tem a funcao de mostrar ao mundo e a sua populacao, que o pouco que tem, eh na verdade muito... Cuidado Guine Bissau, depois das eleicoes de Novembro, ultrapassar-nos tambem... Sarifo Nhamadjo - apesar de lider interino - fez um excelente trabalho no ultimo ano. Quem vencer eleicoes, e se nao houver interferencia militar, vai colocar aquele pais em patamares que nos invejamos ha muito tempo...
  • Livre Pensador Efectivamente. E digo mais. Verifico com interesse um crescente protagonismo que se deseja dar a ENH e suas diversas subsidiarias. E tambem como experts como o prof. Carlos Nuno Castel-Branco e outros colocam o enfase na industrializacao, sobretudo para cobrir o vacuo entre a Industria Extractiva e as PME. So que, Mocambique - digo as suas liderancas, nao importa se da posicao ou da oposicao - tem uma tipo de atitude muito subserviente. Um problema de mentalidade. Tem tudo nas maos para se imporem na SADC e no mundo. E no entanto, desperdicam oportunidades com visao de curto alcance. Nao vejo como pode um Governante defender o USO do gas natural e do carvao para dinamizar a industria nacional se nao tem u plano para tal. E quando o tem, pede licenca primeiro ao FMI, a RSA, a China e por ai vai. Nao vejo como pode um governo defender a formacao de especialistas em hidrocarbonetos e esquecer o resto da economia. Mocambique esta entre a espada e a parede do ponto de vista geopolitico. Se quiser libertar-se da esfera da RSA, vai ter a sua agricultura ou industria transformadora liquidada pela SADC. Se quiser impor-se mundialmente, tera a Asia toda em peso a controlar a exploracao de RECURSOS. Mocambique, ao contrario de Angola, nem sequer tem um exercito poderoso para impor respeito a RSA. E nem estara autoridado a faze-lo por aquele. Timor-Leste, tambem nao. Logo, optou pela via financeira para conseguir aquilo que o poder belico conseguiria. E parece-me, optou bem.
  • Zenaida Machado Eu acho que o que nos falta em Mocambique eh uma visao/plano comum, claro e bem comunicado, e que reflicta: 1) Onde estamos 2) onde queremos estar a curto e longo prazo 3) Como pretendemos alcancar esses objectivos a curto e longo prazo... Sem isso, co...See More
  • Livre Pensador Tens razao. Mas como convencer os que andam nessas cavalgadas a terem a humildade de uma "visao de conjunto"? Para ti. E para mim, parece-me muito claro - com as informacoes que disponho - o caminho que devemos seguir. Mas o exemplo, tem de vir de cima. E dos livros. P.S. E documento com a visao de curto, medio e longo prazo, ate foi escrito: Agenda 20-25. Sabem-me dizer onde ela foi enfiada? E por que foi la guardada?
  • Dino Foi eu deveria ter problemas em te apoiar Zenaida, nao porque tenhO problemas com isso mas porque o que dizes eh muito verdade! tenho o plano de petroleo e gas do governo britanico para os proximos 10 anos e, penso na minha cabana assim: "como (onde) poderiamos fazer copy & paste daquele plano e usarmos nossos economistas e engenheiros para ajustar a realidade.
    No que tange a ENH, difentemente de uma Sonangol nao eh nada mais que qualquer outro departamento de estado que se transforma em corporacao do tipo Mcel mas age como INAV, portanto precisa de revolucao.
  • Livre Pensador A ENH ja veio publicamente declarar que vai estar cotada na Bolsa de JHB. What a move...
  • Zenaida Machado Angola pode ter problemas de lideranca e corrupcao -- Mas tem um plano. Muito claro, por sinal. Mesmo eu que sou mocambicana, conheco esse plano. Conheco melhor o plano de Angola, Guine Bissau e Cabo Verde, do que o de Mocambique. A unica ameaca de Angola, sao as revolucoes populares...mas depois da experiencia do Egipto, nao me parece que alguem por aqueles lados, tente (ate porque sao mais famosos por ameacar do que fazer). Nao eh em vao que Angola, para o ano, vai ultrapassar a Nigeria... Nos temos que acordar...temos muito do que Angola nao tem: Pessoal formado, Academia forte, uma democracia "estavel" --- Mas a falta de plano...e uma lideranca que ameaca essa democracia estavel, pode ser um risco muito mais serio que qualquer levantamento popular... E quando digo "lideranca" nao estou a falar do presidente apenas... Eh todo um conjunto de pessoas que o cercam. ha dias, vi no FB uma foto de um ministro que durante a presidencia aberta andava a escutar os problemas que a populacao o apresentava... Really??? Are you kidding me? Um ministro andar na presidencia aberta a escutar problemas de um por um???? Onde estao os directores nacionais e distritais??? Agora vou mesmo parar...este tipo de coisas irrita-me e deixa-me mal disposta....
  • Livre Pensador E melhor. Eu tambem vou-me deitar para nao me espalhar aqui. Mas o recado esta dado, penso eu.
  • José Jaime Macuane Caros, debate interessante. Um dos elementos importantes para tirar maior proveito dos recursos naturais é o papel das empresas nacionais. No caso dos hidrocarbonetos, as chamadas National Oil Companies (NOC). Estas empresas nos anos 70 controlavam apenas 10% dos recursos mundiais e hoje controlam mais de 90%. Como fizeram isso? Uma das estratégias foi investimento em tecnologia, antes monopólio das International Oil Companies (IOCs), combinada com a vantagem de poderem lidar com aspectos geopolíticos de forma mais fácil numa relação governo-governo e também contrairem empréstimo no mercado financeiro internacional com menos risco que as empresas privadas. Hoje existem NOCs (exemplo, A gigante Aramco da Arábia Saudita, a brasileira Petrobrás e a Malaia Petronas) que usam tecnologia de ponta e são líderes na área de hidrocarbonetos e também têm uma boa integração em toda a cadeia produtiva. Isso certamente contribui para aumentar as receitas do Estado e é um passo gigantesco na criação de um fundo soberano pujante. Desafios? A gestão de uma estatal sempre coloca problemas de eficiência económica muito sérios (um dos problemas é a politicagem no meio). A tentativa da nossa ENH de se reforçar como uma NOC relevante no negócio dos HC é louvável, mas, como sabemos, precisa mobilizar nos próximos tempos algo em torno de US$ 5 bi (mais ou menos um e outro bilhão de erro) para começar a conversa. E depois teremos o papo da gestão, da cadeia produtiva sendo abocanhada pela gula das elites políticas financeiramente descapitalizadas e tecnicamente incapacitadas e outros quejandos. Ainda há muito a se debater neste assunto. Recomendo a leitura de dois pequenos artigos (para os padrões dos leitores do Marcação Cerrada :-)), sobre as NOCs e as IOCs que podem ajudar a pensar em parte do caminho. Enviarei os artigos num post separado, porque aqui só dá a possibilidade de anexar fotos.

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