segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

GOVERNO RECEBE SEGUNDA-FEIRA EM AUDIÊNCIA DELEGAÇÃO DA RENAMO - Dabate

Em http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2012/12/governo-recebe-segunda-feira-em-audi%C3%AAncia-delega%C3%A7%C3%A3o-da-renamo.html

 

O governo moçambicano agendou para Segunda-feira, em Maputo, a audiência solicitada pela Renamo para tratar de preocupações que afligem o maior partido da oposição no país.
Fonte governamental disse hoje, a AIM, que o executivo endereçou já uma carta formalizando o encontro.
Para receber a delegação da Renamo, o executivo nomeou uma comissão chefiada pelo Ministro da Agricultura, José Pacheco, e que também integra, entre outros quadros, os vice-ministros da Função Pública e das Pescas, respectivamente, Abdurremane Lino de Almeida e Gabriel Muthisse.
Nos últimos meses, a Renamo tem estado a exigir um encontro com o Presidente da República, Armando Guebuza, ou com representantes seniores do governo para se debruçar em torno de assuntos que tem a ver com o Acordo Geral de Paz (AGP), assinado em 1992, e que alega que não estão a ser respeitados.
A Renamo, que confiou para este efeito a Manuel Bissopo, Eduardo Namburete, Meque Brás e Abdul Magid Ibraimo, liderou o movimento de guerrilha que moveu a guerra civil dos 16 anos e que terminou em 1992.
gm/mz
AIM – 01.12.2012

Comments

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MACUA DE MOÇAMBIQUE said in reply to Eusébio...
Caro amigo e restantes leitores:
"Bendizemos ao mesmo tempo quantos com o seu discernimento têm contribuído para o prometedor florescimento de uma oposição construtiva na pessoa do Sibindy para quem vossos ataques também estão direccionados", escreve Eusébio.
Mas, para melhor entendimento, aconselho-os a lerem:
- A ESTRATÉGIA OCULTA DE JOAQUIM CHISSANO
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2004/04/a_estratgia_ocu.html
- Sérgio Vieira “ginga” por matar
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2004/04/srgio_vieira_gi.html
pela pena do próprio Yá-qub Sibindy.
Um abraço
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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Eusébio said...
Venerados irmãos, que em tão elevado número, circundados de armas de arremesso apontados à Frelimo, formais majestosa coroa a Oposição Moçambicana, vós que com a vossa presença abrilhantais este grandioso blog «videte vocationem veitram» (I Cor. 1:26), isto é, vede e considerai bem a vossa vocação: ajudar a Frelimo para melhor Governar. É diferente de «dizer a Frelimo como governar». Embora a Frelimo se encontre já melhor representada na AR, contudo da melhor vontade vos faz ouvir directamente a sua voz, para convosco interagir, repetindo a saudação tão tradicionalmente moçambicana «do Rovuma ao Maputo, do Zumbo ao Índico, na luta contra a pobreza» porque só juntos somos efectivos.
Nosso coração rejubila, nosso espírito extasia-se contemplando o magnífico espectáculo, que aos céus e à terra moçambicanas oferece a vossa dedicação em prol do bem-estar geral. Espectáculo tanto mais consolador quanto é a expressão fiel da fé em DHK, Simango ou Sibindy por parte daqueles que lhes seguem os ideais. A Frelimo segue ideais que a faz ver todo o frelimizado Moçambique de olhos à volta deles, erguido no esplêndido cenário de uma Frelimo cada vez mais servil e presente nos anseios populares, para vitoriar e tributar suas homenagens aos libertadores da pátria, em estos de fervor e devoção, em solenes actos de reparação e desagravo, em protestos convictos de fidelidade, de indefectível correspondência ao seu eterno engajamento na construção de Moçambique. A Frelimo não pode sentir pena das derrotas da oposição, suas vitórias foram reconhecidas internacionalmente.
Não entrou a Frelimo na História sob signo da cruz de Cristo para ser santa. Tem seus defeitos. Naquela gloriosa jornada do 25 de Setembro, quando à sombra das primeiras espingardas formada com punhos moçambicanos e arvoradas em terra moçambicana se cantava o hino da liberdade houve, tal como hoje, quem ousasse chamar de Hipócritas e mentirosos aqueles homens. Nós bendizemos ao Senhor por vermos reflorir esta atitude de menosprezar os outros para ganhar protagonismo, aliás, aquilo contra o qual dizem ter lutado até 1992. Infelizmente, a oposição ao encontrar justificativa de seus fracassos na adversária Frelimo contribui para que a sua aurora não chegue a ser dia. Bendizemos ao mesmo tempo quantos com o seu discernimento têm contribuído para o prometedor florescimento de uma oposição construtiva na pessoa do Sibindy para quem vossos ataques também estão direccionados. Os que compreenderam que mesmo com a Frelimo no poder é possível contribuir positivamente.
A todos os que têm sabido fazer uma oposição construtiva que, embora obra silenciosa, mas constante e cada vez mais vasta e fecunda, estendemos-lhes as mão e o coração bem-intencionado. Que esta florida primavera colaboracionista não desvaneça com os ecos dos ataques, mas alastre e se traduza em frutos de bênção por todos os partidos. Assim como em Moçambique cabem todos, na Frelimo também há espaço de escutar e considerar as ideias de todos. Acreditamos que juntos podemos tornar o país numa grande nação e na colaboração está cifrada a maior glória, a maior grandeza, a verdadeira felicidade.. Mas essa grandeza impõe deveres, acarreta responsabilidades: de sermos tolerantes no pleno sentido da palavra. Que o retido de Dhlakama e o Congresso do MDM ajudem a desvendar o local onde depositamos as tabuas da salvação e devolvam ao país o verbo «colaborar». Como zebra perseguida pelo leão, a Frelimo sabe que os dentes do leão não são sinal de sorriso e porque não tem corpo de mártir, nunca brincará com aquilo que a pode destronar violentamente.
3
umBhalane said...
Nenhuma MENTIRA vem da verdade
João, Apostólo
Muito tempo há que a MENTIRA se tem posto em pés de verdade
Vieira, António, Pe.
A MENTIRA é muitas vezes tão involuntária como a RESPIRAÇÃO.
Machado de Assis

Ode à Mentira*
Crueldades, prisões, perseguições, injustiças,
como sereis cruéis, como sereis injustas?
Quem torturais, quem perseguis,
quem esmagais vilmente em ferros que inventais,
apenas sendo vosso gemeria as dores
que ansiosamente ao vosso medo lembram
e ao vosso coração cardíaco constrangem.
Quem de vós morre, quem de por vós a vida
lhe vai sendo sugada a cada canto
dos gestos e palavras, nas esquinas
das ruas e dos montes e dos mares
da terra que marcais, matriculais, comprais,
vendeis, hipotecais, regais a sangue,
esses e os outros, que, de olhar à escuta
e de sorriso amargurado à beira de saber-vos,
vos contemplam como coisas óbvias,
fatais a vós que não a quem matais,
esses e os outros todos... - como sereis cruéis,
como sereis injustas, como sereis tão falsas?
Ferocidade, falsidade, injúria
são tudo quanto tendes, porque ainda é nosso
o coração que apavorado em vós soluça
a raiva ansiosa de esmagar as pedras
dessa encosta abrupta que desceis.
Ao fundo, a vida vos espera. Descereis ao fundo.
Hoje, amanhã, há séculos, daqui a séculos?
Descereis, descereis sempre, descereis.
Jorge de Sena, in 'Pedra Filosofal'

Ode para o Futuro *
Falareis de nós como de um sonho.
Crepúsculo dourado. Frases calmas.
Gestos vagarosos. Música suave.
Pensamento arguto. Subtis sorrisos.
Paisagens deslizando na distância.
Éramos livres. Falávamos, sabíamos,
e amávamos serena e docemente.
Uma angústia delida, melancólica,
sobre ela sonhareis.
E as tempestades, as desordens, gritos,
violência, escárnio, confusão odienta,
primaveras morrendo ignoradas
nas encostas vizinhas, as prisões,
as mortes, o amor vendido,
as lágrimas e as lutas,
o desespero da vida que nos roubam
- apenas uma angústia melancólica,
sobre a qual sonhareis a idade de oiro.
E, em segredo, saudosos, enlevados,
falareis de nós - de nós! - como de um sonho.
Jorge de Sena
Pedra Filosofal

• Ode – Poesia meditativa e reflectiva

A LUTA É CONTÍNUA
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Chacha said in reply to Eusébio...
HYPOCRISY
is the state of promoting or administering vitues, moral or religious beliefs, principles, etc., that one does not actually have or is guilty of violating. Hypocrisy often involves the deception of others and thus can be considered a kind of lie.
Hypocrisy is not simply failing to practice thoses virtues that one preaches.
Nothing is more unjust, however common, than to charge with hypocrisy him that expresses zeal for those virtues which he neglects to prictice.
Therefor, Hypocrisy is what mr Eusebio systematically try to preach. So, how much the one gains by preaching Hypocrisy (or Lies) is a big question.
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António Bilal said in reply to Eusébio...
-Carácter fragmentário e desarticulado da oposição', lamenta o Sr Eusébio.
Falas a sério, Eusébio?
Então, não foi o regime do teu partido que criou e amamentou o Wehia Ripua?
Ouviste falar do pseudo-islâmico Yacoob Sibindy, outro que tal?
A paciência da Frelimo? concordo, Eusébio. Pacientemente, a Frelimo tenta desde 1975 impôr um Estado de partido único. Sofreu um 'problema de percurso' com os 'bandos armados'. Desde 1992 está apostada em voltar à estaca zero.
Li por aqui, Eusébio, as declarações de um dos grandes do teu partido, o Matsinhe, que diz que o objectivo deles é reduzir a oposição a zero membros no parlamento. A mesma coisa disse Armando Guebuza em reunião da cúpula do partido.
Pacientemente, tem tentado a Frelimo destruir a oposição, para que haja no nosso país uma democracia de faz de conta, democracia de inglês para ver.
A oposição destrói-se debilitando-a em cada escrutínio fraudulento que se realiza, com o objectivo de desacreditá-la perante o eleitorado. Destrói-se, fragmentando-a através da criação de partidos fantoches e da infiltração das suas fileiras por meio de agentes, geralmente de discurso radical.
Neste esquema, a Frelimo dá graças aos idiotas úteis pelo importante trabalho que desenvolvem aqui e lá fora para contribuir para a desarticulação da oposição. Estão juntos, esses - idiotas úteis e Frelimo.
Quando contesta a fraude, a oposição é apontada como 'má perdedora', que não tem sentido democrático, e nisso o regime é apoiado por um aparelho judicial comprometido que no fim avaliza a fraude nas urnas com as suas doutas decisões. Os idiotas úteis ajudam à missa com a de que a oposição é que é a culpada da fraude.
Espero, Eusébio, que tal como tu, o teu partido compreenda o significado da corta que estoira quando muito esticada.
6
Chacha said in reply to Eusébio...
Feio e estranho, simplesmente:
1- "Quando a Frelimo propôs que cada partido tivesse apenas um representante «paridade» a negação foi de bradar os céus". A proposta nao tem sentido. A sociedade civil sempre criou problemas no processo eleitoral. Pergunte o atual governador de Tete e ao Come, qual foi o papel deles nas eleicoes de 1999. Desfilaram para CNE individuos do prelado, a julgar que fosse transparentes ao fim ao cabo viu-se que foram. O sr acha que a proposta da sociedade civil 'e procedente, nestas condicoes?
2- "Não é delapidação de fundos?". Nao nos insulte com isso. Supoe que se o dinheiro for para esse fim entao nao ficara nada para desviar. Quanto dinheiro essa cambada de deputados, surgidos do enchimento de urnas, delapidam diariamente? Pergunte ao chefe Waty da quadrilha. Quando 'e para pagar coisas que servem ao pais 'e delapidacao de fundos.
3- As proximacoes se nao comem o chao 'e com muita sorte. Se nao fosse o roubo que protagonizaram na CNE teriam comido o chao. Desta vez vamos ver. Se roubarem de novo, ai 'e que irao mesmo para o inferno. As condicoes estao sendo criadas.
4 - "Parece haver medo de eleições". Quem tem medo de uma eleicao 'e aquele que rouba processos dos outro partidos. O sr sabe muito bem que fizeram isso.'E cobardida e hipocrisia um ladrao dizer: "Parece haver medo de eleições".
Papo furado nao serve. Nao atire poeira na cara dos pouco atentos.
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Eusébio said in reply to António Bilal...
Pois é Sr. António Bilal; «as cordas quando muito esticadas, rebentam» e as consequências são partilhadas e todos podem sair de nucas quebradas. Será isso que o outro lado precisa? O meu partido já tomou as precauções necessárias, desde as manifestações de 2008 que tem feito mudanças graduais para não parecer andar «a brincar com o povo há muito tempo».
O que nos incomoda, confesso, é ver na paciência da Frelimo como sinal de fraqueza ou cedência. Há um pensamento negativo contra o bem que a Frelimo fez, faz e, provavelmente desejará fazer. Esta negativa é reforçada pelo carácter fragmentário e desarticulado da oposição. Ora, a Frelimo em nada tem a ver com a concorrência de facções que dentro dos seus limites tem-se tornado aguda.
A Renamo deve ir ao encontro despida de aspiral de desconfiança, para que o encontro não sirva apenas de trampolím para o «segundo primeiro tiro» atendendo que há homens em treinos diários. O mesmo se aplica ao lado oposto, mas este, pelo contrário, leva ouvidos ao encontro enquanto quem leva a boca é a Renamo. A parte mais fraca está do lado dos portadores da boca, felizmente.
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umBhalane said...
Verifico com imenso agrado, e simpatia, que a vigilãncia democrática, dito de outro modo, a oposição democrática à ditadura totalitária, está acordada, atenta, vigilante.
"O governo moçambicano agendou para Segunda-feira, em Maputo, a audiência solicitada pela Renamo para tratar de preocupações que afligem o maior partido da oposição no país."
gm/mz
AIM – 01.12.2012
"...para tratar de preocupações que afligem o maior partido da oposição no país."
Como vêem, está tudo bem em Moçambique da frelimo, e para a frelimo.
Para o resto do País, parece que não.
"Essa preocupações são SÓ, afligem SÓ, o maior partido da oposição no país."
Até na linguagem expressa há um desprezo profundo pelos outros.
Eles, o inimigo, a frelimo, é assim mesmo.
Não tem jeito maneira.
Com devida vénia, e satisfação, trancrevo:
"Dhlakama, obrigado pela firmeza e perseverança!
Não desvaneças mesmo quando vozes que se dizem contra a Frelimo te castigam e humilham aqui.
Vozes de burro não chegam aos céus, nem mesmo as vozes dos burros encartados, dos idiotas úteis."
A LUTA É CONTÍNUA
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António Bilal said in reply to António Bilal...
emenda: suspeitos de serem favoráveis à oposição
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António Bilal said in reply to ZEM...
ZEM, não te iludas com a 'explicação oficial' das abstenções. Há marosca do PF. Os comícios da oposição registam enchentes, mas depois a contagem mostra que quase ninguém foi às urnas.
A táctica das 'abstenções' começa a ser executada durante o processo de recenseamento, em que as brigadas andam a passo de caracol, desencorajando os eleitores a registarem-se. As brigadas gazetam o registo em círculos tidos como da oposição ou como suspeitos de não serem favoráveis à oposição.
Nas assembleias de voto os fiscais do PF atrasam deliberadamente a votação, para que o eleitores acabem por ir para casa, saturados de estar na bicha (isto verifica-se em círculos eleitorais tidos como favoráveis à oposição).
Quando os eleitores chegam às assembleias de voto, depois de muito esperarem na bicha, ou os cadernos eleitorais somem, ou os nomes estão trocados, e outras manobras do PF. Uma desculpa corriqueira dos fiscais do PF: Senhor eleitor, o senhor não está registado aqui, mas no bairro X. Vá lá bichar, mas olhe que a votação encerra daqui pouco, corra amigo!
Dhlakama, obrigado pela firmeza e perseverança! Não desvaneças mesmo quando vozes que se dizem contra a Frelimo te castigam e humilham aqui. Vozes de burro não chegam aos céus, nem mesmo as vozes dos burros encartados, dos idiotas úteis.
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António Bilal said in reply to Eusébio...
Eusébio, o taco para cada processo eleitoral vem dos doadores. Portanto, o problema que levantas não se coloca.
O problema central é a Lei Eleitoral que o teu partido insiste em não alterar, especialmente, a cláusula que diz o que conta não são os votos apurados em cada assembleia de voto, mas o que está dentro das urnas.
Como bem sabes, o teu partido é especialista em substituir, atulhar ou fazer desaparecer urnas. Viu-se isso em todos os processos eleitorais desde que o teu partido aceitou - em princípio - o multipartidarismo.
O teu partido nunca primou pela transparência. É uma partido que nasceu, cresceu e vive na fraude. Vigarizou resultados - descaradamente - em 1999, mandando suspender a contagem electrónica dos votos para que o teu então presidente, Joaqum Chissano, pudesse vencer depois de bem cozinhados e adulterados os votos.
O teu partido anda a brincar com o povo há muito tempo. Um conselho, que te dou, na tua condição de militante do Partido Frelimo: diz aos teus camaradas que as cordas quando muito esticadas, rebentam.
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Eusébio said in reply to Chacha...
Quem não quer as reformas no sector eleitoral é a RENAMO.Ela defende a partidarização excessiva das instituições eleitorais. Quando a Frelimo propôs que cada partido tivesse apenas um representante «paridade» a negação foi de bradar os céus. Outro exemplo, quando a Frelimo propôs disponibilizar os cadernos eleitorais electronicamente a Renamo negou, porque deseja-os impressos com o dinheiro público. Onde vamos conseguir taco para imprimir 378.000 cadernos se partirmos na base de 9milhões de eleitores e 42 partidos? Não é delapidação de fundos? Parece haver medo de eleições e se elas não se realizarem, dessa vez a culpa não morrerá solteira. Ela já tem nome e chama-se Renamo.
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Eusébio said in reply to ZEM...
Nada nos garante que os mais de 70% que se abstiveram votariam noutros. Até porque pode ser uma aprovação antecipada do tipo «já sabemos quem vai ganhar, porque nos incomodarmos tanto». Portanto, é legítima a vitória que é, no fundo, a vitória do povo. Pode ser que nos próximos pleitos a oposição seja reduzida, segundo M. Tomé «à sua insignificância» se ela não trabalhar com o povo e dirigir os seus ataques só a Frelimo. Uma oposição que em cada discurso pronuncia 10 vezes a palavra FRELIMO e 3 do seu próprio Partido só pode estar a ajudar aquela a triunfar. Um bom exemplo, veja no seu comentário, com 4 vezes FRELIMO e apenas 1vez OPOSIÇÃO, sinal de que temos uma oposição ausente e uma Frelimo sempre omnipresente.
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Chacha said...
Nao! Mandato conseguido com enchimento de urnas. Resultado do plano B. Entende? Nao foi o povo que concedeu mandato. Foi um auto-mandato.
Por isso nao querem as reformas no sector eleitoral para continuar a se auto-mandatarem.
Medidas severas devem ser tomadas. Senao os Kapangas vao continuar florindo.
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ZEM said...

Eusebio concordo que o dealogo deve prevalecer para o bem do povo e unidade nacional mas, dizer que o governo da FRELIMO foi eleito pelo povo, é falacioso uma vez vez que 70% da população votante não se fez as urnas e apenas 30% foi votar. Portanto, destes 30% é que sairam os militantes que votaram para a FRELIMO e outros votaram para os outros partidos. Qual é a vitória da FRELIMO em térmos de fundo? Quem ganhou as eleições foi a população que não foi votar, e essa população no dia em que dicidir voltar as urnas, a FRELIMO vai passar para a OPOSIÇÃO de uma vez por todas.
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Eusébio said...
Que prevaleça o bom senso e haja cedências pelas partes. Nada de exigências impossíveis de serem conseguidos porque, por enquanto, quem está a Governar Moçambique é a Frelimo, mandato concedido pelo povo.

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