Acusa Daviz Simango na sua mensagem de fim do ano.
O presidente do Movimento Democrático de Moçambique apela aos moçambicanos a estarem à frente dos processos, evitando deste modo o encurralamento das células da Frelimo.
O presidente do Movimento Democrático de Moçambique, Daviz Simango, enviou, por ocasião do natal e do fim do ano, uma mensagem de esperança ao povo moçambicano. Na sua nota introdutória, Daviz Simango refere que o ano de 2012 foi marcado por prisões políticas e arbitrárias contra jovens moçambicanos “nossos membros, apoiantes e colaboradores, pelo uso da força pública e das instituições públicas, pelos detentores do poder, que fizeram nascer os momentos inesquecíveis dos presos políticos. Este ano foi marcado por vandalização de símbolos do partido, bem como perseguição de membros, incluindo transferências arbitrárias daqueles que se encontram na função pública”.
Simango refere que o seu partido foi criado para participar na vida política nacional de uma forma activa, enérgica, responsável, organizada, tolerante e trabalhadora. “Num Estado de Direito governa que tem aval do povo, mas, infelizmente, ainda temos este desafio resultante de quem se tenta perpetuar no poder a todo o custo, violando os direitos humanos e os direitos consagrados na Constituição da República. As violações das liberdades e dos direitos humanos nunca devem ficar impunes, e de nenhum modo deve-se cultivar a cultura de impunidade. por isso, continuaremos a lutar para que a nossa pátria não haja estas situações”, refere a mensagem de Simango, que convoca os moçambicanos a “continuarem a defender e a lutar pelos princípios fundamentais, bem como promover a liberdade e os direitos individuais, a democracia, os direitos humanos, o Estado de Direito, a justiça, a igualdade, o respeito por instituições nacionais fortes e transparentes”, defende Simango. O presidente do MDM lança um ataque ao Governo e ao partido Frelimo. “Queremos renovar o nosso compromisso, de lutarmos por um Moçambique para todos, onde cada um de nós se sinta livre; onde cada um de nós possa participar livremente na vida política, económica e social sem ser perseguido ou obrigado a alianças para assegurar o seu próprio investimento. Temos que estar à frente dos processos, para que os nossos filhos não continuem a ser encurralados nas células do partido; para que este país não seja terra de instrumentalizados pelos sonhos alheios. E para que esta economia seja verdadeiramente independente e próspera, temos que trabalhar para ascender ao poder e fortalecer o Estado, geri-lo por forma a impulsionarmos a expansão dos bancos às áreas rurais e levando a que o povo participe activamente na vida social, política e económica, gozando de uma cidadania plena e limpa, sem exclusão”.
Leia mais na edição impressa do «Jornal O País»
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
««««««««««««««FESTAS FELIZES»»»»»»»»»»»»»»
Sem comentários:
Enviar um comentário