A MaWinnie, como é tratada, pelos sul africanos é um exemplo de guerreira. Quando Nelson Mandela foi preso, ela tinha permissão de ve-lo apenas em seis em seis meses. Das duas vezes ao ano que tinha direito de visitar Mandela, ela tinha de sair (viajar) do Soweto para Western Cape, onde o esposo estava detido. A viagem de carro levava 18 horas, fora dos custos de hospedagem. Certo, dia a Policia também a prendeu por 6 meses. Passou por humilhações, e colocada numa cela fedorenta tendo de la saído adoentada. Nelson Mandela desconhecia que a esposa também estava detida e ficou preocupado porque seria a primeira vez que Winnie falhava na visita. A visita de duas vezes ao ano. Quando saiu da cadeia, a MaWinnie já não era a mesma. Passou acreditar que o regime deveria também ser tratado por meios não pacíficos, como Mandela acreditava no inicio. Formou um team de futebol, o “Mandela United Football Club” que na pratica, não passava de uma milícia. Depois surgiu o escândalo da sua milícia ter morto Stompie Moeketsi, um rapaz de 14 anos a quem foi colocado no pescoço, pneu com fogo, e que fora acusado de espionar a favor do regime. Mandela foi solto e ambos já não pregavam a mesma visão no ponto de vista da reconciliação. Nelson Mandela apelava ao perdão e a MaWinne, apelava ao oposto. Mandela usava a bandeira da paz, e Winnie aparecia de uniforme militar do “uMkhonto we Sizwe”. Era o fim do seu sacrificado casamento agravado com a descoberta sobre seu o envolvimento com Dali Mpofu, um então funcionário da área social do ANC, que tinha metade da sua idade. Com virtudes e falhas que todo ser humano tem, o povo sul africano manteve sempre o seu amor e apreço por esta emblemática mulher. Reabilitou-se e soube ajudar a re-construir a nossa Africa do Sul. D.E.P MaWinne (Mama Winne).
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