A realidade é dura.
O que não entendo é se o polícia, militar, o enfermeiro, médico e o professor terão o mesmo aumento que os demais funcionários do Aparelho do Estado!
O que não entendo é se o polícia, militar, o enfermeiro, médico e o professor terão o mesmo aumento que os demais funcionários do Aparelho do Estado!
Mas o que não entendo mesmo é:
1. com que base se chegou a este valor
2. o que significa voltar aos actos interrompidos em 2015? são as promoções e progressões? Se sim, tenho muitas preocupações pelo facto de o sindicato da função pública ter aceite em troca s um aumento salarial digno essas tais medidas, é aí podem até ser promovidos, mas os pagamentos não sei Se vai acontecer ainda este ano: ONDE IRÃO BUSCAR DINHEIRO?
1. com que base se chegou a este valor
2. o que significa voltar aos actos interrompidos em 2015? são as promoções e progressões? Se sim, tenho muitas preocupações pelo facto de o sindicato da função pública ter aceite em troca s um aumento salarial digno essas tais medidas, é aí podem até ser promovidos, mas os pagamentos não sei Se vai acontecer ainda este ano: ONDE IRÃO BUSCAR DINHEIRO?
SENHOR PRESIDENTE, POR QUE É QUE SE FALA EM RESPONSABILIZAR OS QUE DERAM O DINHEIRO (CREDORES) ENQUANTO OS QUE FIZERAM AS TAIS DÍVIDAS E “COMERAM” O DINHEIRO “ESTÃO NUMA WELLA”, NÃO FORAM RESPONSABILIZADOS E AINDA SÃO PROTEGIDOS?
Senhor Presidente é justo apelar a compreensão e colaboração dos credores na restruturação das dívidas (para se alargar os prazos, baixar juros), mas é tão injusto que o Povo e Estado moçambicano sejam sacrificados e condenados a pagar as dívidas ocultas enquanto os autores das dívidas continuam impunes e numa boa diante do sofrimento do Povo.
Por que é que se deve responsabilizar e penalizar o Povo, o Estado Moçambicano e até os credores somente? Afinal, a Ematum, MAM e Proindicus não estão a pagar as suas dívidas devido à pobreza ou má gestão do dinheiro? Como é que os tais pobres conseguiram gastar cerca de 2 bilhões de dólares sem viabilizar os tais projectos/as tais empresas?
Por que é que se deve responsabilizar e penalizar o Povo, o Estado Moçambicano e até os credores somente? Afinal, a Ematum, MAM e Proindicus não estão a pagar as suas dívidas devido à pobreza ou má gestão do dinheiro? Como é que os tais pobres conseguiram gastar cerca de 2 bilhões de dólares sem viabilizar os tais projectos/as tais empresas?
Péricles Maquiavel, 24/04/2018
O PRESIDENTE MOÇAMBICANO DEVIA PASSAR A SER MAIS FORMAL E RIGOROSO NAS SUAS COMUNICAÇÕES SOBRETUDO, FORA DO PAÍS: Não se deve comunicar em Chatham House como se estivesse num comício popular nos distritos/aldeias
De acordo com o artigo 147 da Constituição da República, o Presidente da República, no exercício das suas funções representa a Nação Moçambicana no plano interno e internacional. Por este motivo, o Presidente deve procurar representar da melhor maneira possível o Povo Moçambicano, sobretudo, no estrangeiro. Dai que, o jeito informal que caracteriza o agir e o falar do Presidente Nyusi ao nível interno, nas suas comunicações com a população e nas visitas de trabalho às províncias e distritos não deveria ser replicados ao nível das visitas de trabalho/visitas de estado que o presidente realiza ao exterior. O presidente não deve falar em Londres, Bruxelas, Washington ou Pequim como se estivesse a falar com camponeses. É preciso haver maior rigor nas comunicações exteriores do Presidente porque isso tem a ver com os interesses e com a imagem do país. Não se deve falar em Chatham House como se estivesse em comício popular numa aldeia no interior de Moçambique. O presidente deve ser rigorosamente assessorado nestas matérias. É imperioso que o Presidente tenha comunicações mais formais sobretudo para tratar de assuntos sensíveis como “o caso das dívidas ocultas” e sobretudo quando estiver a se dirigir ao mundo inteiro. Nós queremos ter orgulho do nosso presidente. Cá em Moçambique, o Presidente pode continuar a falar do jeito que fala, para melhor se comunicar o Povo e com o seu eleitorado mas lá fora, as comunicações do Presidente devem ser mais formais, rigorosas e devidamente preparadas. Não é somente a vitória que se prepara e se organiza. Um bom discurso, uma boa comunicação também se prepara e se organiza.
Péricles Maquiavel 23/04/2018
ANTÓNIO FRANGOULIS CONSIDERA FALACIOSOS (ENGANOSOS) OS ARGUMENTOS DO PRESIDENTE NYUSI SOBRE A PARTILHA DE RESPONSABILIDADE NAS DÍVIDAS OCULTAS ENTRE CREDORES E MOÇAMBIQUE: Frangoulis referiu que se ressuscitassem Aristóteles (Pai da lógica) para ouvir os argumentos de Nyusi em Londres, Aristóteles teria morrido de novo
O Dr. António Frangoulis (político, jurista e criminalista) disse, na sexta-feira passada, no programa Noite informativa da STV (onde ele é comentador residente) que o presidente Nyusi usou silogismos falaciosos (raciocínios enganosos) na sua intervenção em relação as dívidas ocultas, numa sessão de perguntas e respostas no Chatham House, na qual o presidente Nyusi defendeu a partilha de responsabilidades entre Moçambique e os credores. Frangoulis considera enganosos os argumentos do presidente porque as pessoas que fizeram as tais dívidas da parte moçambicana ainda não foram responsabilizadas. Então, não é lógico falar de partilha de responsabilidades, uma vez que, as pessoas e instituições moçambicanas envolvidas no processo das dívidas ilegais ainda não foram responsabilizadas. Frangoulis tomou como base a afirmação do Bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique que terá informado recentemente que volvidos cerca de 3 anos desde que foi aberto o processo conhecido por “o caso das dívidas ocultas” até hoje não há nenhum arguido. Frangoulis ainda referiu que se por hipóteses tivessem ressuscitado Aristóteles, o célebre pensador grego da antiguidade (filósofo) e pai da lógica (e criador dos silogismos) para ouvir os argumentos do presidente em Londres, Aristóteles, certamente teria morrido de novo (por ouvir silogismos falaciosos).
Por Péricles Maquiavel, 23/04/2018
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