Já agora, aguardamos também o desmentido de Isabel dos Santos, mas desta vez em detalhe, acerca de uma outra operação que realizou: os 60 milhões de dólares retirados da conta da Sonangol, referidos por Gustavo Costa no seu artigo do semanário Expresso.
Isabel dos Santos usou o dinheiro da Sonangol para, em nome da Esperaza, pagar dividendos à Sonangol. Ou seja, o dinheiro saiu da Sonangol, mas voltou a entrar na empresa. Com isso, Isabel dos Santos pareceu ter eliminado a dívida de 60 milhões de dólares que tinha para com a Sonangol.
TEXTO INTEGRAL
Isabel dos Santos tornou-se perita em emitir comunicados que negam factos, sem todavia os impugnar especificamente. O seu comunicado mais recente, sobre a matéria do Maka Angola referente à transferência de 135 milhões de dólares da Sonangol para as suas empresas particulares, diz apenas que se trata de informações falsas.
Como não recebemos qualquer pedido de direito de resposta da assessoria de imprensa de Isabel dos Santos, limitamo-nos a responder ao que lemos noutras publicações.
Na realidade, o que Isabel dos Santos deveria fazer era propor-se a ir a tribunal e, perante contraditório, fazer prova das suas negações. Desafiamo-la a intentar uma acção judicial para provar a sua inocência.
Só numa audiência pública de julgamento serão as mentiras de Isabel dos Santos desmontadas.
E as operações via Cabo Verde?
Já agora, aguardamos também o desmentido de Isabel dos Santos, mas desta vez em detalhe, acerca de uma outra operação que realizou: os 60 milhões de dólares retirados da conta da Sonangol, referidos por Gustavo Costa no seu artigo do semanário Expresso.
Analisemos a operação com mais pormenor: Isabel dos Santos, usando o Banco BIC Portugal, de que é sócia, transferiu o referido montante para o Banco Atlântico Sul, em Cabo Verde. Esse banco é detido pelo BAI Cabo Verde, subsidiário do BAI Angola, cujo accionista principal é a Sonangol.
O montante foi parar a uma conta da Esperanza Holding, o veículo através do qual Isabel dos Santos é sócia da Sonangol. Por sua vez, a Esperanza Holding é associada da Amorim Energia, que detém 38,4 por cento da Galp Energia, em Portugal.
Primeiro, aguarda-se uma explicação sobre essa parceria. Em 2005, quando a Sonangol entrou no capital da Galp, através da Esperanza Holding, a petrolífera nacional era a única proprietária desta empresa registada na Holanda.
Em 2006, a Sonangol cedeu 40 por cento da sua quota na Esperaza Holding à Exem Africa, registada nas Ilhas Virgens Britânicas. Foi assim que Isabel dos Santos se tornou sócia na Galp, sem ter gasto, na altura, sequer um kwanza ou um dólar. O memorando indicava que Isabel dos Santos pagaria mais de 11 milhões de dólares à Sonangol pela participação, mas, até às contas de 2016, não havia tal registo. O Maka Angola escreveu sobre o assunto em detalhe.
Assim, com a operação em análise, Isabel dos Santos usou o dinheiro da Sonangol para, em nome da Esperaza, pagar dividendos à Sonangol. Ou seja, o dinheiro saiu da Sonangol, mas voltou a entrar na empresa. Com isso, Isabel dos Santos pareceu ter eliminado a dívida de 60 milhões de dólares que tinha para com a Sonangol.
A Esperaza tinha fundos nas suas contas, provenientes de dividendos pagos pela GALP aos seus accionistas. Estes fundos, de acordo com fontes fidedignas do Maka Angola, haviam sido desviados por Isabel dos Santos, via BPI Portugal, Banco BIC Portugal e, posteriormente, Banco Atlântico Sul, de Cabo Verde, a partir de onde se perdeu o rasto dos fundos.
Isabel dos Santos fala numa campanha contra a sua pessoa. A filha do presidente do MPLA esquece-se da campanha de saque das riquezas do país que tem estado a realizar, protegida pelo seu então pai-presidente, José Eduardo dos Santos. Esta é que é a campanha contra Angola, e contra os angolanos de bem e o povo sofredor.
A impunidade da ex-“princesa” tem os dias contados. O presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, não terá como proteger a sua ganância desmedida e a sua incontida arrogância por mais tempo.
Quanto ao resto, vemo-nos em tribunal.
Isabel dos Santos usou o dinheiro da Sonangol para, em nome da Esperaza, pagar dividendos à Sonangol. Ou seja, o dinheiro saiu da Sonangol, mas voltou a entrar na empresa. Com isso, Isabel dos Santos pareceu ter eliminado a dívida de 60 milhões de dólares que tinha para com a Sonangol.
TEXTO INTEGRAL
Isabel dos Santos tornou-se perita em emitir comunicados que negam factos, sem todavia os impugnar especificamente. O seu comunicado mais recente, sobre a matéria do Maka Angola referente à transferência de 135 milhões de dólares da Sonangol para as suas empresas particulares, diz apenas que se trata de informações falsas.
Como não recebemos qualquer pedido de direito de resposta da assessoria de imprensa de Isabel dos Santos, limitamo-nos a responder ao que lemos noutras publicações.
Na realidade, o que Isabel dos Santos deveria fazer era propor-se a ir a tribunal e, perante contraditório, fazer prova das suas negações. Desafiamo-la a intentar uma acção judicial para provar a sua inocência.
Só numa audiência pública de julgamento serão as mentiras de Isabel dos Santos desmontadas.
E as operações via Cabo Verde?
Já agora, aguardamos também o desmentido de Isabel dos Santos, mas desta vez em detalhe, acerca de uma outra operação que realizou: os 60 milhões de dólares retirados da conta da Sonangol, referidos por Gustavo Costa no seu artigo do semanário Expresso.
Analisemos a operação com mais pormenor: Isabel dos Santos, usando o Banco BIC Portugal, de que é sócia, transferiu o referido montante para o Banco Atlântico Sul, em Cabo Verde. Esse banco é detido pelo BAI Cabo Verde, subsidiário do BAI Angola, cujo accionista principal é a Sonangol.
O montante foi parar a uma conta da Esperanza Holding, o veículo através do qual Isabel dos Santos é sócia da Sonangol. Por sua vez, a Esperanza Holding é associada da Amorim Energia, que detém 38,4 por cento da Galp Energia, em Portugal.
Primeiro, aguarda-se uma explicação sobre essa parceria. Em 2005, quando a Sonangol entrou no capital da Galp, através da Esperanza Holding, a petrolífera nacional era a única proprietária desta empresa registada na Holanda.
Em 2006, a Sonangol cedeu 40 por cento da sua quota na Esperaza Holding à Exem Africa, registada nas Ilhas Virgens Britânicas. Foi assim que Isabel dos Santos se tornou sócia na Galp, sem ter gasto, na altura, sequer um kwanza ou um dólar. O memorando indicava que Isabel dos Santos pagaria mais de 11 milhões de dólares à Sonangol pela participação, mas, até às contas de 2016, não havia tal registo. O Maka Angola escreveu sobre o assunto em detalhe.
Assim, com a operação em análise, Isabel dos Santos usou o dinheiro da Sonangol para, em nome da Esperaza, pagar dividendos à Sonangol. Ou seja, o dinheiro saiu da Sonangol, mas voltou a entrar na empresa. Com isso, Isabel dos Santos pareceu ter eliminado a dívida de 60 milhões de dólares que tinha para com a Sonangol.
A Esperaza tinha fundos nas suas contas, provenientes de dividendos pagos pela GALP aos seus accionistas. Estes fundos, de acordo com fontes fidedignas do Maka Angola, haviam sido desviados por Isabel dos Santos, via BPI Portugal, Banco BIC Portugal e, posteriormente, Banco Atlântico Sul, de Cabo Verde, a partir de onde se perdeu o rasto dos fundos.
Isabel dos Santos fala numa campanha contra a sua pessoa. A filha do presidente do MPLA esquece-se da campanha de saque das riquezas do país que tem estado a realizar, protegida pelo seu então pai-presidente, José Eduardo dos Santos. Esta é que é a campanha contra Angola, e contra os angolanos de bem e o povo sofredor.
A impunidade da ex-“princesa” tem os dias contados. O presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, não terá como proteger a sua ganância desmedida e a sua incontida arrogância por mais tempo.
Quanto ao resto, vemo-nos em tribunal.
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