terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Casal assassinado na Virginia depois de acusar namorado da filha de racismo e homofobia


Scott Fricker, de 48 anos, e a sua mulher, Buckley Kuhn-Fricker, de 43 anos, encontraram a filha com o namorado em casa. Gerou-se de imediato uma discussão que terminou com a morte do casal, que foi assassinado. Família da jovem tentara persuadi-la a deixar de ver o namorado, que diziam ter ideias racistas e homofóbicas

Um casal norte-americano foi assassinado no estado da Virgínia depois de ter acusado o namorado da filha de 16 anos de racismo e homofobia.
O crime aconteceu na sexta-feira, depois Scott Fricker, advogado de 48 anos, e a sua mulher, Buckley Kuhn-Fricker, investigadora na área da psicologia, com 43 anos, terem encontrado a filha com o namorado em casa do casal, em Reston, a cerca de 30 quilómetros da cidade de Washington. Gerou-se de imediato uma discussão entre o jovem e os pais que resultou na morte destes. O jovem de 17 anos tentou suicidar-se depois, mas não conseguiu - foi internado e encontra-se em “estado crítico”, de acordo com um comunicado do departamento da polícia do condado de Fairfax, ao qual pertence Reston. Outros quatro membros da família encontravam-se em casa no momento em que tudo aconteceu, mas não ficaram feridos.
Dias antes, Buckley Kuhn-Fricker, a mãe, tinha enviado um e-mail para a escola da filha com imagens de publicações antisemitas e homofóbicas, com referências a Hitler e aos ideais da supremacia branca, feitas alegadamente pelo namorado da filha nas redes sociais. “Sentir-me-ia mal por estar a fazer isto se ele fosse um adolescente normal, mas ele é um monstro e eu não tenho piedade para com pessoas assim", lê-se no email enviado pela mãe e a que o “Washington Post” teve acesso.
Recentemente, outros membros da família tinham tentado persuadir a jovem para deixar de ver o namorado, pelas mesmas razões, conta o mesmo jornal. O jovem, que vive na cidade de Lorton, a cerca de 40 quilómetros de Reston, foi acusado de duplo homicídio.

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