Porta-aviões 'USS Carl Vinson', usado pelo presidente americano para intimidar o ditador norte-coreano, estava bem longe da Península Coreana
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18 abr 2017, 22h15
A manobra militar foi confirmada por Donald Trump, que afirmou: “Estamos enviando uma armada muito poderosa”.
O porta-aviões americano, no entanto, estava bem longe da Coreia do Norte, navegando na direção oposta.
O anúncio era uma demonstração de força com o objetivo de dissuadir o ditador norte-coreano Kim Jong-un de lançar um possível ataque, mas o blefe foi descoberto depois da marinha americana divulgar, no último sábado, fotos do Carl Vinson em frente à ilha indonésia de Java, próximo à costa da Austrália.
Após a dúvida despertada pelas imagens, um oficial da defesa dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira à agência de notícias France-Presse que o porta-aviões ainda não iniciou a sua viagem à região coreana. “Eles vão zarpar para o norte através do Mar do Japão nas próximas 24 horas”, declarou o oficial, que não quis se identificar. Ele indicou que a frota não chegará à região antes da próxima semana, uma vez que existem milhares de milhas náuticas entre o mar de Java e o do Japão.
Confusão
A constrangedora situação teria sido causada por um erro de comunicação entre o Pentágono e a Casa Branca. Após o anúncio do envio da frota de ataque, enquanto os meios comunicação reportaram que os navios seguiam para a Coreia do Norte, eles navegavam na direção oposta para participar de exercícios conjuntos com a Marinha Australiana no Oceano Índico, a mais de 5.600 km a sudoeste da península coreana.(Com AFP)
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