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licos ivar said...
.Mais uma vez??....O Sr.Afonso e a Renamo pensamm que ainda esta na Casa Banana,lá em Gorongosa... e por sua vez o Sr.Guebuza e a Frelimo pensam que ainda estao em Nachingwea lá na Tanzania...Estes senhores,ainda nao se aperceberam que estao ultrapassdos.Moçambique nao precisa mais destes senhores....
FUNDADORES DA FRELIMO – Quem são?(Repetição)
Por António Disse Zengazenga*
0 quadragésimo sexto aniversário do desencadeamento da luta armada em Moçambique trouxe muita euforia aos ânimos de militares e civis no nosso país e muita amargura na memória dos que deviam fugir da libertação da Frelimo. Naturalmente, não podia não superficiar o nome do fundador da tal Frente Libertadora.
Segundo o Moçambique Para Todos de 26/9/2010 na pág.3/4, Marcelino dos Santos é o fundador da Frelimo (1 ) .
Conforme o mesmo Weblog de 28/9/2010 na pág.4/7 Mondlane é o fundador da Frelimo (2 ) .
Qual dos dois afirmantes diz a verdade? Não querem dizer ambos que não só Marcelino dos Santos mas também Eduardo Mondlane foram uns dos fundadores, uns dentre muitos, dentre tantos fundadores que houve na fundação da Frelimo?
Como espero reacções dos autores dessas afirmações, vou definir o que quer dizer fundar, descrever o processo que decorreu até à fundação da Frelimo, onde Marcelino dos Santos e Eduardo Mondlane estiveram durante todo esse tempo.
0 que quer dizer fundar? Fundar significa pôr os primeiros e principais elementos materiais ou morais duma construção; estabelecer as bases de uma nova ordem ideológica; lançar os fundamentos de uma nova instituição moral, politica, religiosa, comercial, recreativa, etc.
Todos sabemos que a Frelimo resultou da união dos partidos que se formaram, depois do massacre de Mueda em 1960.Estes partidos eram Manu, Udenamo e Unami. Quem propôs esta união não foi Eduardo Mondlane, que tranquilamente ensinava numa das Universidades de Nova Iorque nem Marcelino dos Santos que assiduamente conferenciava em Rabat com amigos de Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde bem como de S. Tomé e Príncipe.
Por conseguinte, quem apresentou a ideia de união dos três partidos, foram eles próprios, depois de terem observado o que se passava em Angola com os dois partidos e daí concluído que lutando separadamente cada um teria poucos soldados. Além disso, os presidentes Kwame Nkrumah e Julius Nyerere aconselhavam o mesmo.
Enquanto na fundação de um partido político requer-se sempre mais de uma pessoa que vêem a solução dos problemas prementes na sua sociedade da mesma maneira, procuram adeptos e juntos escrevem os estatutos, na fundação de uma ordem religiosa, congregação, sociedade, etc. O fundador é sempre uma pessoa, que vendo igualmente uma lacuna na Igreja, querendo preenche-la, muitas vezes retira-se para um convento, sanatório, deserto, montanha, etc. onde formula a sua ideologia e fins a atingir. Estes estatutos religiosos, que geralmente chamam-se Regras de Fé, são pregados muitas vezes a jovens que o podem seguir. Constrói-se, primeiramente, uma casa onde vivem e aprendem em comunidade até á maturidade de começarem a desempenhar aquelas funções previstas nas Regras. Na política existe a votação da Direcção enquanto na Igreja não existe. O fundador é o chefe único e indiscutível.
Tendo ouvido Marcelino dos Santos que, em Dar-es-Salaam, havia um partido moçambicano chamado Udenamo deslocou-se de Rabat para essa cidade com estatutos neutros ou simulados, apresentando-os à Udenamo. Além disso, afirmou que tinha promessas do Reino de Marrocos que o ajudaria com armas caso começasse com a luta armada, o que nunca chegou a realizar-se.
Uma vez seduzida a Udenamo por Marcelino dos Santos, nomeou-o Secretário dos Assuntos Exteriores. Alcançado o que queria, regressou a Rabat, não tomando parte, portanto, nas negociações de união que tinham lugar ora em Tanganica, Mombaça ora em Zanzibar. Foram estas negociações que levaram os três partidos a aceitar os termos da unificação dos seus respectivos partidos, donde nasceu a Frelimo.
Portanto, Marcelino dos Santos não deve ser considerado o fundador da Frelimo. Porém, deve ser visto, de longe, como um dentre muitos, como um dos fundadores da Frelimo, porque era um dos oficiais da Udenamo no período das negociações; por a Udenamo adoptar os estatutos ainda não acabados, elaborados em Rabat, quando ainda não pertencia a nenhum partido.Deve ser visto como um dos fundadores por estar presente aquando da assinatura do documento de união em Winneba, em Gana, durante a reunião de All Freedom Fighters Conference em 25 de Maio de 1962.
Marcelino dos Santos é, de longe, um dos fundadores da Frelimo. Os negociadores da união, os intermediários, são uns dos fundadores da Frelimo. Os que assinaram o documento de união, são os fundadores da Frelimo. Por conseguinte, o fundador da Frelimo não é Marcelino dos Santos. É um dos fundadores de longe da Frelimo.
Entre Eduardo Mondlane e a fundação da Frelimo não existe nenhuma relação. Na verdade, não posso negar mais claramente e melhor do que a sua própria esposa quando diz, no Prefácio do Lutar Por Moçambique: "Alem disso, anos mais tarde...foi eleito presidente da Frelimo. Era um cargo que ele nunca ambicionara, pois estava fazendo aquilo que mais gostava de fazer na vida...Ele nunca ambicionou ser presidente dum partido político senão ensinar os ideais dos homens aos estudantes de uma Universidade de renome".
Daqui se deduz que ela só reconhece a eleição para presidente da Frelimo, e não fundador desta. Como fundar uma instituição é mais importante do que ser seu presidente, ela não teria esquecido esta função.
A própria Frelimo, na sua reunião de 12 de Abril de 1969,não reconhece Mondlane como seu fundador, senão como seu primeiro presidente.
Veja Datas e Documentos da História da Frelimo, pp. 122-123, e SAVANA, de 20.10.2000, nº 354. Entrevista de Fanuel Guideon Mahluza.
Portanto, estão a prestar homenagens, honras e glórias a pessoas falsas!...
A.D.Zengazenga
* Dr. António Disse Zengazenga nasceu na aldeia de Salamadze, no distrito de Angónia, província de Tete, em 6 de Outubro de 1933.
Frequentou os Seminários de Zóbuè e da Namaacha, onde fez três anos de Filosofia e dois de Teologia.
Foram António Disse Zengazenga, Uria Timóteo Simango e Rafael Silvério Nungu, que estrangularam a revolta contra Eduardo Chivambo Mondlane organizada por José David Mabunda, José Paulo Gumane e Fanuel Guidion Mahluza a 3 de Outubro de 1962, em Dar-es-Salaam.
Pertenceu ao primeiro grupo de soldados que a Frelimo mandou treinar no Egipto, em Dezembro de 1962.
Foi na companhia de Uria Timóteo Simango, Sharffudin Mohamed Khan e António Disse Zengazenga que Eduardo Chivambo Mondlane fundou o escritório da Frelimo no Cairo, em Setembro de 1963.
Foi um dos primeiros locutores da Rádio do Cairo para as antigas colónias portuguesas, em 1963.
De Setembro de 1964 a Junho de 1971 frequentou a Universidade de Estado de Moscovo (Lomonassov), licenciando-se era Literatura e Língua Russas.
Foi um dos promotores do «Grupo de Colónia» em 1976 e da fundação do Comité para a União Moçambicana (CUNIMO), em 1986.
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A população residente nos bairros Bunhiça, Matola-Gare, Nkobe, localizados no município da Matola, e do bairro Jonasse, no distrito de Boane, todos da província de Maputo, está a ser assolada por uma vaga de criminalidade violenta caracterizada por assaltos à mão armada, violações sexuais, roubos, catanadas e intensa violência psicológica que é protagonizada por grupos ainda não identificados de meliantes.
Os residentes destes
bairros afirmam que
vivem um autêntico
pesadelo nas noites
devido ao recrudescimento
da criminalidade cujos
autores actuam em grupos compostos
por oito ou mais homens
que empunham armas de fogo
do tipo AKM e pistolas, catanas,
facas e outros instrumentos contundentes.
bairros afirmam que
vivem um autêntico
pesadelo nas noites
devido ao recrudescimento
da criminalidade cujos
autores actuam em grupos compostos
por oito ou mais homens
que empunham armas de fogo
do tipo AKM e pistolas, catanas,
facas e outros instrumentos contundentes.
Há três semanas, por exemplo,
um grupo de oito homens
assaltou com recurso a duas
armas de fogo e instrumentos
contundentes como facas, catanas,
cerca de oito casas do bairro
Bunhiça levando consigo electrodomésticos,
celulares, alianças,
dinheiro, entre outras coisas.
um grupo de oito homens
assaltou com recurso a duas
armas de fogo e instrumentos
contundentes como facas, catanas,
cerca de oito casas do bairro
Bunhiça levando consigo electrodomésticos,
celulares, alianças,
dinheiro, entre outras coisas.
Numa das residências amarram
e torturaram os donos da
casa, fizeram cortes profundos
na zona do pescoço à dona da
casa e também cortaram o braço
de um visitante que se encontrava
naquela residência. Antes de
se colocarem em fuga recolheram
as alianças do casal,celulares e dinheiro.
Cenário similar foi vivido na
casa de E. Matusse, residente
no bairro Bunhiça. Os meliantes
transpuseram a vedação e arrombaram
as portas enquanto os
proprietários dormiam. Quando
o casal se deu conta da presença
de estranhos estes já se encontravam
no interior do seu quarto.
“Ficámos alarmados. Eram
muitos e estavam mascarados,
com a excepção de um dos que
trazia arma de fogo”, conta.
Ao dono da casa foram dadas
duas facadas na nuca e a mulher
foi espancada durante cerca de
10 minutos. “Bateram-me com
catana enquanto exigiam dinheiro.
Foi horrível. Para que
fossem embora, o meu marido
acabou lhes dando o dinheiro
que tinha, que não era grande
coisa, mas ficou claro que se
não lhes déssemos não teríamos
sobrevivido”, descreve E.
Matusse.
e torturaram os donos da
casa, fizeram cortes profundos
na zona do pescoço à dona da
casa e também cortaram o braço
de um visitante que se encontrava
naquela residência. Antes de
se colocarem em fuga recolheram
as alianças do casal,celulares e dinheiro.
Cenário similar foi vivido na
casa de E. Matusse, residente
no bairro Bunhiça. Os meliantes
transpuseram a vedação e arrombaram
as portas enquanto os
proprietários dormiam. Quando
o casal se deu conta da presença
de estranhos estes já se encontravam
no interior do seu quarto.
“Ficámos alarmados. Eram
muitos e estavam mascarados,
com a excepção de um dos que
trazia arma de fogo”, conta.
Ao dono da casa foram dadas
duas facadas na nuca e a mulher
foi espancada durante cerca de
10 minutos. “Bateram-me com
catana enquanto exigiam dinheiro.
Foi horrível. Para que
fossem embora, o meu marido
acabou lhes dando o dinheiro
que tinha, que não era grande
coisa, mas ficou claro que se
não lhes déssemos não teríamos
sobrevivido”, descreve E.
Matusse.
Traumatizada com o sucedisucedido,
a nossa interlocutora revela
que após aquele episódio macabro
as noites da sua família nunca
mais voltaram a ser as mesmas,
pois qualquer ruído gera pânico.
“Já não nos sentimos à vontade
porque apresentámos o
caso à Polícia, mas os meliantes
continuam a circular por
aí”, frisou.
Por sua vez, Gilda Sutho,
igualmente residente em Bunhiça,
disse que apenas sossega quando
amanhece, pois, apesar de não
ter sido vítima, “não tenho como
ficar aliviada sabendo que um
vizinho foi assaltado. Nunca se
sabe quem será o próximo. Por
isso esta luta é de todos nós e
pedimos ajuda”, disse.
a nossa interlocutora revela
que após aquele episódio macabro
as noites da sua família nunca
mais voltaram a ser as mesmas,
pois qualquer ruído gera pânico.
“Já não nos sentimos à vontade
porque apresentámos o
caso à Polícia, mas os meliantes
continuam a circular por
aí”, frisou.
Por sua vez, Gilda Sutho,
igualmente residente em Bunhiça,
disse que apenas sossega quando
amanhece, pois, apesar de não
ter sido vítima, “não tenho como
ficar aliviada sabendo que um
vizinho foi assaltado. Nunca se
sabe quem será o próximo. Por
isso esta luta é de todos nós e
pedimos ajuda”, disse.
VIOLAÇÕES CAUSAM SEPARAÇÕES
Nos quarteirões 12, 13 e 14, do
bairro Nkobe, próximos da Estrada
Circular de Maputo, os bandidos violam mulheres e crianças. Segundo
as vítimas, estes grupos actuam
de forma tão metódica que as famílias
por si visadas só se apercebem
da sua presença quando estes já se
encontram no interior das casas.
“Devem usar alguma droga que
nos faz dormir”.
Residentes daquele bairro relatam
que em todos os assaltos
até aqui registados houve um
denominador comum: os ladrões
exigem sempre dinheiro e quando
não lhes é satisfeito esse desejo
espancam a família inteira e violam
as mulheres e crianças.
“Por exemplo, violaram
uma menina de 16 anos em
frente dos seus pais. A família
está muito abalada e sem nenhum
apoio. Na mesma noite,
invadiram a casa de uma jovem
de 30 anos que só tinha
duas semanas após dar à luz.
Exigiram-na dinheiro e, como
ela não tinha, violaram-na. Por
causa destes actos macabros
assistimos à separação de
quatro casais aqui no bairro”,
afirmou.
Ainda no bairro Nkobe, meliantes
assaltaram a residência
de um ancião, de 80 anos, criador
de gado. Mais uma vez, exigiram
dinheiro conseguido na venda de
duas cabeças. Como este mostrou
indisponibilidade, foi espancado
com tamanha gravidade a
ponto de ficar hospitalizado durante
várias semanas.
As nossas fontes apontam
que as esquadras locais estão
informadas destes casos, mas
parece haver uma certa indiferença
porque em alguns casos os
assaltantes aparecem em grupos
de 10 a 12 indivíduos com AKMs
e pistolas.
Perante estes factos, as famílias
começam a alterar a sua
rotina para passar a dormir
mais cedo, de modo a que, até à
meia-noite, estejam acordados e
patrulhem as ruas dos seus quarteirões
que geralmente não possuem
iluminação pública e tem celulaterrenos
desabitados. Naquela
zona, muitos começam a recear
receber xitique, pois na mesma
noite os meliantes aparecem e
exigem o dinheiro.
“Nas ruas os ladrões arrancam
telemóveis. Nas cercanias
das escolas, idem. Nas
residências recolhem viaturas,
televisores, computadores,
dinheiro e, para humilhar e
destroçar as famílias, violam”,
descrevem os residentes de Nkobe.
Por seu turno, Pricinalda Zandamela,
secretária de célula, que
também foi vítima de uma tentativa
de furto em plena via pública,
acredita que a falta de iluminação
nas ruas contribui para a
actuação dos malfeitores. “Numa
reunião que tivemos com o
secretário do bairro pedimos
que providenciassem iluminação
para evitar que sejamos
vítimas de pessoas que não
querem trabalhar. Mas ainda
não obtive resposta. Enquanto
isso vamos vivendo no medo”,
frisou.
bairro Nkobe, próximos da Estrada
Circular de Maputo, os bandidos violam mulheres e crianças. Segundo
as vítimas, estes grupos actuam
de forma tão metódica que as famílias
por si visadas só se apercebem
da sua presença quando estes já se
encontram no interior das casas.
“Devem usar alguma droga que
nos faz dormir”.
Residentes daquele bairro relatam
que em todos os assaltos
até aqui registados houve um
denominador comum: os ladrões
exigem sempre dinheiro e quando
não lhes é satisfeito esse desejo
espancam a família inteira e violam
as mulheres e crianças.
“Por exemplo, violaram
uma menina de 16 anos em
frente dos seus pais. A família
está muito abalada e sem nenhum
apoio. Na mesma noite,
invadiram a casa de uma jovem
de 30 anos que só tinha
duas semanas após dar à luz.
Exigiram-na dinheiro e, como
ela não tinha, violaram-na. Por
causa destes actos macabros
assistimos à separação de
quatro casais aqui no bairro”,
afirmou.
Ainda no bairro Nkobe, meliantes
assaltaram a residência
de um ancião, de 80 anos, criador
de gado. Mais uma vez, exigiram
dinheiro conseguido na venda de
duas cabeças. Como este mostrou
indisponibilidade, foi espancado
com tamanha gravidade a
ponto de ficar hospitalizado durante
várias semanas.
As nossas fontes apontam
que as esquadras locais estão
informadas destes casos, mas
parece haver uma certa indiferença
porque em alguns casos os
assaltantes aparecem em grupos
de 10 a 12 indivíduos com AKMs
e pistolas.
Perante estes factos, as famílias
começam a alterar a sua
rotina para passar a dormir
mais cedo, de modo a que, até à
meia-noite, estejam acordados e
patrulhem as ruas dos seus quarteirões
que geralmente não possuem
iluminação pública e tem celulaterrenos
desabitados. Naquela
zona, muitos começam a recear
receber xitique, pois na mesma
noite os meliantes aparecem e
exigem o dinheiro.
“Nas ruas os ladrões arrancam
telemóveis. Nas cercanias
das escolas, idem. Nas
residências recolhem viaturas,
televisores, computadores,
dinheiro e, para humilhar e
destroçar as famílias, violam”,
descrevem os residentes de Nkobe.
Por seu turno, Pricinalda Zandamela,
secretária de célula, que
também foi vítima de uma tentativa
de furto em plena via pública,
acredita que a falta de iluminação
nas ruas contribui para a
actuação dos malfeitores. “Numa
reunião que tivemos com o
secretário do bairro pedimos
que providenciassem iluminação
para evitar que sejamos
vítimas de pessoas que não
querem trabalhar. Mas ainda
não obtive resposta. Enquanto
isso vamos vivendo no medo”,
frisou.
TERRENOS QUE
ALBERGAM BANDIDOS
ALBERGAM BANDIDOS
O caso mais gritante de espaços
abandonados verifica-se no
bairro Bunhiça, próximo da fábrica
Socimol, onde uma área que
antes pertenceu à União Geral
das Cooperativas está abandonada
há anos e nela apenas cresce
capim, multiplicam-se cobras,
mosquitos, entre outros seres.
Aquele recinto possui várias
vivendas e pavilhões de aviários
abandonados e árvores de
grande porte, não tem iluminação,
ninguém conhece o rosto
do proprietário, entretanto, circunvagam
por ali uns supostos
guardas que impedem que a área
seja usada para a agricultura, por
exemplo.
No lugar da produção, preferem
que aquele espaço seja
transformado em depósito de lixo e albergue de ladrões. A população
das cercanias tem solicitado
a atribuição daquela área para
fins produtivos ou, no mínimo,
residenciais, debalde. Aliás, num
ponto conhecido por Baião, ainda
em Bunhiça, existe um segundo
espaço igualmente à sua sorte.
“O aviário e aquele terreno que
dizem que é de um tal Cassamo
são pontos estratégicos para
bandidos. Por isso pedimos
aos proprietários dos mesmos
para ocupá-los ou cedê-los aos
que realmente precisam”, assim
o diz Rita Machava, residente
daquele bairro problemático em
termos de segurança.
Segundo Carolina Nhankele,
igualmente residente do bairro
Bunhiça, o espaço conhecido
como aviário chegou a ser usado
como machamba e na época o
índice de assaltos na rua reduziu
bastante. No entanto, “as camponesas
que ali produziam
receberam ordens para abandonar
o espaço, supostamente
porque ali devia ser construído
um condomínio. A seguir
foi construída uma vedação de
meia altura e tudo parou por
aí”, afirmou
Ciente da situação que apoquenta
o bairro, Virgínia Alberto,
secretaria do bairro de Bunhica,
disse à nossa equipa de Redacção
que tem estado a sensibilizar a
comunidade para ajudar a combater
a criminalidade que assola
o seu bairro através da denúncia
e da vigilância.
Adiante disse que só na semana
finda receberam mais 10
casos de assaltos e agressões e,
por conta disso, estão a intensificar
a vigilância interna de cada
quarteirão de forma a evitar os
desmandos meliantes.
DOIS POLÍCIAS PARA
TODO BAIRRO
O bairro Bunhiça tem um posto
policial que funciona num edifício
degradadíssimo, onde só existem
dois agentes para os turnos
diurno e nocturno. Quando lhes
é solicitada alguma intervenção,
sempre mostram indisponibilidade
porque não dispõem de viatura
e não podem abandonar o posto.
abandonados verifica-se no
bairro Bunhiça, próximo da fábrica
Socimol, onde uma área que
antes pertenceu à União Geral
das Cooperativas está abandonada
há anos e nela apenas cresce
capim, multiplicam-se cobras,
mosquitos, entre outros seres.
Aquele recinto possui várias
vivendas e pavilhões de aviários
abandonados e árvores de
grande porte, não tem iluminação,
ninguém conhece o rosto
do proprietário, entretanto, circunvagam
por ali uns supostos
guardas que impedem que a área
seja usada para a agricultura, por
exemplo.
No lugar da produção, preferem
que aquele espaço seja
transformado em depósito de lixo e albergue de ladrões. A população
das cercanias tem solicitado
a atribuição daquela área para
fins produtivos ou, no mínimo,
residenciais, debalde. Aliás, num
ponto conhecido por Baião, ainda
em Bunhiça, existe um segundo
espaço igualmente à sua sorte.
“O aviário e aquele terreno que
dizem que é de um tal Cassamo
são pontos estratégicos para
bandidos. Por isso pedimos
aos proprietários dos mesmos
para ocupá-los ou cedê-los aos
que realmente precisam”, assim
o diz Rita Machava, residente
daquele bairro problemático em
termos de segurança.
Segundo Carolina Nhankele,
igualmente residente do bairro
Bunhiça, o espaço conhecido
como aviário chegou a ser usado
como machamba e na época o
índice de assaltos na rua reduziu
bastante. No entanto, “as camponesas
que ali produziam
receberam ordens para abandonar
o espaço, supostamente
porque ali devia ser construído
um condomínio. A seguir
foi construída uma vedação de
meia altura e tudo parou por
aí”, afirmou
Ciente da situação que apoquenta
o bairro, Virgínia Alberto,
secretaria do bairro de Bunhica,
disse à nossa equipa de Redacção
que tem estado a sensibilizar a
comunidade para ajudar a combater
a criminalidade que assola
o seu bairro através da denúncia
e da vigilância.
Adiante disse que só na semana
finda receberam mais 10
casos de assaltos e agressões e,
por conta disso, estão a intensificar
a vigilância interna de cada
quarteirão de forma a evitar os
desmandos meliantes.
DOIS POLÍCIAS PARA
TODO BAIRRO
O bairro Bunhiça tem um posto
policial que funciona num edifício
degradadíssimo, onde só existem
dois agentes para os turnos
diurno e nocturno. Quando lhes
é solicitada alguma intervenção,
sempre mostram indisponibilidade
porque não dispõem de viatura
e não podem abandonar o posto.
Ladrões “semeiam”
terror em Jonasse
terror em Jonasse
Os moradores do bairro Jonasse,
no posto administrativo
da Matola-Rio, também não dormem
por causa da ladroagem
que actua à luz do dia e na calada
da noite. Estes grupos arrombam
residências, saqueiam
bens, exigem cartões bancários
e no fim sinalizam as vítimas
com uma cruz nas costas.
Nas noites de quinta e sexta-
-feira passada foram assaltadas
mais de dez residências sendo que
uma delas foi escalada duas vezes
pelo mesmo grupo de meliantes
que para além de espancar o casal
apoderou-se das chaves de uma
viatura de marca Marc II e os cartões
de débito e crédito.
Em seguida, o grupo assaltou
uma outra residência desta feita
do dono de uma mercearia onde
apoderou-se do dinheiro da receita
do dia, jóias e outros bens
valiosos antes de esfaquear o casal
deixando-lhe com uma marca
de cruz nas costas.
A situação alastra-se há cerca
de um mês e nos últimos dias
tende a piorar com assaltos à
luz do dia em que os “bandidos”
fazendo-se transportar em viaturas
introduzem-se numa residência
como se de visitantes se
tratassem.
Cansados desta situação,
até porque uma das casas assaltadas
situa-se a escassos
200 metros do posto policial, os
moradores têm agendado para
esta tarde (domingo) uma reunião
para a concertação de estratégias
de defesa ou caça aos
larápios.
no posto administrativo
da Matola-Rio, também não dormem
por causa da ladroagem
que actua à luz do dia e na calada
da noite. Estes grupos arrombam
residências, saqueiam
bens, exigem cartões bancários
e no fim sinalizam as vítimas
com uma cruz nas costas.
Nas noites de quinta e sexta-
-feira passada foram assaltadas
mais de dez residências sendo que
uma delas foi escalada duas vezes
pelo mesmo grupo de meliantes
que para além de espancar o casal
apoderou-se das chaves de uma
viatura de marca Marc II e os cartões
de débito e crédito.
Em seguida, o grupo assaltou
uma outra residência desta feita
do dono de uma mercearia onde
apoderou-se do dinheiro da receita
do dia, jóias e outros bens
valiosos antes de esfaquear o casal
deixando-lhe com uma marca
de cruz nas costas.
A situação alastra-se há cerca
de um mês e nos últimos dias
tende a piorar com assaltos à
luz do dia em que os “bandidos”
fazendo-se transportar em viaturas
introduzem-se numa residência
como se de visitantes se
tratassem.
Cansados desta situação,
até porque uma das casas assaltadas
situa-se a escassos
200 metros do posto policial, os
moradores têm agendado para
esta tarde (domingo) uma reunião
para a concertação de estratégias
de defesa ou caça aos
larápios.