É com muita vergonha que acabo de ler a noticia dando conta que o grupo de mediadores às negociações para a restauração da Paz em Moçambique está de volta aos seus países por causa de, entre outros motivos, falta de entendimento entre as partes sobre o primeiro ponto da agenda (governação da Renamo em seis províncias) e motivos logísticos.
O Canal de Moçambique desta semana informa que os mediadores e facilitadores custeiam as despesas de alojamento, alimentação, etc. sozinhos. E ainda, eles não gozam de nenhum estatuto ou tratamento especial.
Ou seja, tratamos de quem nos ajuda a encontrar a paz como se de qualquer turista zimbabueano ou somali fossem. Eles vêm a nosso convite, para tratar assuntos do nosso interesse e expomo-los ao relento, famintos e sem protecção. Povo assim só se encontra em Moçambique. Agora eles estão de regresso aos seus países quando era justamente nestas alturas que o seu papel deveria se evidenciar: aproximar as partes. O porta-voz do grupo fala de falta de entendimento e aspectos logísticos. Só que, foi justamente por falta do entendimento entre nós moçambicanos que os convidamos para mediar o conflicto.
Será que somos tão desavergonhados assim? Não nos incomoda a nossa falta de preparo, a nossa falta a palavra e a nossa coragem em fazer perder tempo pessoas ocupadas e com agenda séria?
Antes foi com a EMOCHIM e agora com o grupo de mediadores.
Lembremo-nos que quem está em guerra somos nós. Nenhum dos cidadãos mediadores vive num país em guerra, sinal de que os seus governos e povo são sérios. Isto é uma vergonha!
O Canal de Moçambique desta semana informa que os mediadores e facilitadores custeiam as despesas de alojamento, alimentação, etc. sozinhos. E ainda, eles não gozam de nenhum estatuto ou tratamento especial.
Ou seja, tratamos de quem nos ajuda a encontrar a paz como se de qualquer turista zimbabueano ou somali fossem. Eles vêm a nosso convite, para tratar assuntos do nosso interesse e expomo-los ao relento, famintos e sem protecção. Povo assim só se encontra em Moçambique. Agora eles estão de regresso aos seus países quando era justamente nestas alturas que o seu papel deveria se evidenciar: aproximar as partes. O porta-voz do grupo fala de falta de entendimento e aspectos logísticos. Só que, foi justamente por falta do entendimento entre nós moçambicanos que os convidamos para mediar o conflicto.
Será que somos tão desavergonhados assim? Não nos incomoda a nossa falta de preparo, a nossa falta a palavra e a nossa coragem em fazer perder tempo pessoas ocupadas e com agenda séria?
Antes foi com a EMOCHIM e agora com o grupo de mediadores.
Lembremo-nos que quem está em guerra somos nós. Nenhum dos cidadãos mediadores vive num país em guerra, sinal de que os seus governos e povo são sérios. Isto é uma vergonha!
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