A causa é a falta de pagamento de impostos e falta de segurança.
O Governo moçambicano, através da Inspeção Geral dos Recursos Minerais e Energia, mandou encerrar uma mina de pedras preciosas de Afonso Dhlakama, líder da oposição Renamo, no distrito de Báruè, Manica, no centro do país, alegadamente por falta de cumprimento de obrigações fiscais.
O Governo moçambicano, através da Inspeção Geral dos Recursos Minerais e Energia, mandou encerrar uma mina de pedras preciosas de Afonso Dhlakama, líder da oposição Renamo, no distrito de Báruè, Manica, no centro do país, alegadamente por falta de cumprimento de obrigações fiscais.
A Socadiva, que explora turmalinas numa mina no distrito de Barue, actual palco de violentos confrontos entre as forças governamentais e o braço armado da Renamo e com emboscadas a colunas de viaturas escoltadas pelo exército, foi multada em 2015, por questões de segurança e falta de pagamento de impostos, após um incidente que matou um garimpeiro e feriu outros seis.
“O Ministério, através da Inspeção Geral dos Recursos Minerais e Energia, aplicou no ano antepassado uma multa a Socadiva e esta empresa não pagou esta multa, e neste momento também as actividades estão encerradas por falta de cumprimentos fiscais”, disse João de Lima, sem citar o proprietário da mina.
Outra empresa mineira, a Sominha (Sociedade Mineira de Nhampassa), que se localiza na mesma zona onde fica a mina de Dhlakama, paralisou as actividades por falta de segurança, devido a actual crise politico-militar.
Um analista académico em Barue adiantou que o encerramento da mina de Afonso Dhlakama sugere uma medida de ensaio de corte da logística da guerrilha da oposição, a que desde o início do ano são atribuídas incursões militares, para reivindicar a governação em seis províncias do centro e norte.
Ainda segundo João de Lima, noutras zonas da província de Manica estão a decorrer o saque de pedras, a maioria por garimpeiros ilegais, que se aproveitam da situação de insegurança para fomentar a actividade ilegal.
Outras 17 licenças mineiras foram extintas e canceladas igualmente por incumprimentos de obrigações, entre as quais a falta de submissão de plano anual de actividades e relatórios das actividades, além de caducidade, segundo as estatísticas da Direcção Provincial dos Recursos Minerais de Manica.
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