O QUE OS MOÇAMBICANOS DEVEM SABER
Por Professor André Thomashausen.
"Tantos comentários e especulações de gente que não sabe considerar os factos e aquilo que aconteceu e que não aconteceu. Chissano não burlou ninguém e não quis burlar ou atrapalhar o processo. Quem burlou e sabotou foi o chefe da equipa de negociações da Frelimo, o comissário Guebuza, com o apoio dos malvados mediadores e padres vaidosos e mentirosos. Foi em Agosto 1992 que conseguiram atrasar a finalização dos principais protocolos ao ponto de exigirem e terem conseguido no Botswana a promessa pública e escrita de Dhlakama que o acordo de paz final seria assinado no dia 1 de Outubro 1992 em Roma.
Depois Guebuza continuo atrasando todos os trabalhos com as mais ridículas desculpas e atrapalhadas e os mediadores e os santos padres sempre deram cobertura, sempre acusando a Renamo pêlos atrasos. Mentira grosseira. A Renamo entregava textos de protocolos completos e a equipa de Guebuza não reagia, negava ter recebido, insistia que faltava uma página, etc. Guebuza estava a sabotar as instruções de Chissano e queria que o processo fracassasse. O único sonho de Guebuza que depois se tornou obsessão pessoal até ao dia de hoje foi de ver morto o Dhlakama.
E finalmente foram os santos padres que juraram à Renamo que os últimos dois protocolos que as equipas não ponderam acabar a tempo por causa das obstruções de Guebuza, teriam sido competentemente produzidos pêlos mediadores nos dias 1 a 2 de Outubro, ao suor do trabalho da noite. Perguntem ao Raul Domingos e ao Dhlakama e ao Chissano se não foi assim. E confiando nos santos padres, Dhlakama saio de Sofala no dia 3 de Outubro 1992 com os seus generais a chorar porque ninguém tinha visto ou podido considerar esses dois últimos protocolos.
Por Professor André Thomashausen.
"Tantos comentários e especulações de gente que não sabe considerar os factos e aquilo que aconteceu e que não aconteceu. Chissano não burlou ninguém e não quis burlar ou atrapalhar o processo. Quem burlou e sabotou foi o chefe da equipa de negociações da Frelimo, o comissário Guebuza, com o apoio dos malvados mediadores e padres vaidosos e mentirosos. Foi em Agosto 1992 que conseguiram atrasar a finalização dos principais protocolos ao ponto de exigirem e terem conseguido no Botswana a promessa pública e escrita de Dhlakama que o acordo de paz final seria assinado no dia 1 de Outubro 1992 em Roma.
Depois Guebuza continuo atrasando todos os trabalhos com as mais ridículas desculpas e atrapalhadas e os mediadores e os santos padres sempre deram cobertura, sempre acusando a Renamo pêlos atrasos. Mentira grosseira. A Renamo entregava textos de protocolos completos e a equipa de Guebuza não reagia, negava ter recebido, insistia que faltava uma página, etc. Guebuza estava a sabotar as instruções de Chissano e queria que o processo fracassasse. O único sonho de Guebuza que depois se tornou obsessão pessoal até ao dia de hoje foi de ver morto o Dhlakama.
E finalmente foram os santos padres que juraram à Renamo que os últimos dois protocolos que as equipas não ponderam acabar a tempo por causa das obstruções de Guebuza, teriam sido competentemente produzidos pêlos mediadores nos dias 1 a 2 de Outubro, ao suor do trabalho da noite. Perguntem ao Raul Domingos e ao Dhlakama e ao Chissano se não foi assim. E confiando nos santos padres, Dhlakama saio de Sofala no dia 3 de Outubro 1992 com os seus generais a chorar porque ninguém tinha visto ou podido considerar esses dois últimos protocolos.
Foram depois o falecido grande mestre colonialista Tiny Rowlands, seu empregado Quett Masire, o diabólico Pik Botha, junto com o irmão Ndau Mugabe, Chester Crocker (o iniciador e mestre de obras do nefasto relatório das mentiras Gersony) e os santos padres que fizeram a última chantagem: se o Dhlakama não assinaria no dia 4 de Outubro, mesmo sem ter estudado os últimos dois protocolos, iria tudo voltar para trás, acabariam todas as negociações e os Americanos colocariam sistemas de controlo aéreo “AVACS” em Moçambique e iriam bombardear Sofala até a morte do último membro da Renamo.
Assim estragou-se o bom trabalho do conjunto dos protocolos da paz com os últimos dois protocolos, mal feitos, mal pensados, incompletos e cheios de sementes para um conflito voltar a arrebentar.
E agora vão buscar para mediar os mesmos cínicos e corruptos do poder, os mesmos padres, o mesmo Chester Crocker, o mesmo Tswana Botswana., um coiro a ser orquestrado pela ex-diplomata Britânica, Linda Chalker, agora empregada da petrolífera Shell que quer arrancar uma fatia do gaz do Rovuma e que prometeu a velha bruxa de Londres mais umas riquezas e confortos que ela nem já poderá saborear. Pobre povo de Moçambique. Nunca mais será libertado."
Assim estragou-se o bom trabalho do conjunto dos protocolos da paz com os últimos dois protocolos, mal feitos, mal pensados, incompletos e cheios de sementes para um conflito voltar a arrebentar.
E agora vão buscar para mediar os mesmos cínicos e corruptos do poder, os mesmos padres, o mesmo Chester Crocker, o mesmo Tswana Botswana., um coiro a ser orquestrado pela ex-diplomata Britânica, Linda Chalker, agora empregada da petrolífera Shell que quer arrancar uma fatia do gaz do Rovuma e que prometeu a velha bruxa de Londres mais umas riquezas e confortos que ela nem já poderá saborear. Pobre povo de Moçambique. Nunca mais será libertado."
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