terça-feira, 1 de março de 2016

Que o Governador de Tete era um mau comunicador


"Um Awade chamado Paulo"

Que o Governador de Tete era um mau comunicador eu já tinha tido as provas mais do que necessárias, mas a sua inoportuna aparição de ontem superou todas as minhas expectativas de que em Tete existe um governante.
O senhor Governador na verdade é um "aborto político", desafiador e corajoso. Ao dizer que os cidadãos moçambicanos que estão em Malawi não são refugiados está em outras palavras a dizer que o Ministro dos Negócios e Cooperação esteve em Malawi para apanhar sol ou fazer turismo e está ainda a dizer que o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados é totalmente incompetente.
E mais, o senhor Awade fez o impensável, desafiou a pessoa que o nomeou ao cargo de Governador, pois, embora o PR nunca tenha dito com todas as letras que são refugiados, já o admitiu que não estão lá por caso. Aliás, o próprio Conselho de Ministros no fim de um encontro disse com todas as letras que no Malawi haviam refugiados, ou seja, o senhor Awade desacreditou toda a estrutura do Governo moçambicano.
A saga do senhor Awade não para e ele ousou de forma vergonhosa desafiar a comunicação social pública e privada. Depois de um trabalho exemplar de Francisco Mandlate (STV) e das reiteradas vezes que a RM e TVM citam a palavra refugiado, o senhor Awade continua a não acreditar e prefere sonhar alto.
Prefiro prensar que ele anda sem assessores, muito desinformado ou ocupado que não lhe resta tempo para ler jornal, acessar Internet ou assistir televisão. Ou, penso que o senhor Awade não sabe diferenciar um refugiado de um deslocado.
Ele é um verdadeiro "Mamparra" e se estivéssemos num país sério, quem o nomeou devia demitir este senhor porque insultou e menosprezou os moçambicanos que sofrem no Malawi e desrespeitou os seus superiores.
Para mim o sensato seria deixar de lamúrias, sair do escritório e dirigir-se ao Malawi para ver de perto o que está a acontecer.
O meu Governador Preferido,
Paulo Awade!
PS: Sempre que ele fala fico com raiva, choro, esperneio mas depois me lembro da minha veia religiosa e dou comigo a dizer: "estás perdoado Sr. (des) Governador, não sabes o que fazes" e, feito isso, durmo descansado.
PS1: Que fez Tete para merecer um desastre não natural?
Início  Política  Política  “As mulheres e crianças no Malawi são familiares de homens da Renamo”

“As mulheres e crianças no Malawi são familiares de homens da Renamo”

Quem queima as casas, já sabes, é a Renamo. Quem ataca as populações é a Renamo. Não sabemos disso?
O governador da pro­víncia de Tete, Paulo Awade, nega que haja refugiados moçambicanos no Malawi, afirmando que as pes­soas acomodadas no campo de Kapise são deslocados, na sua maioria malawianos que fogem da fome que assola aquele país.
O governador diz ainda que os poucos deslocados moçambi­canos são familiares de homens armados da Renamo e acu­sa os guerrilheiros de Afonso Dhlakama de terem incendiado casas da população de Nkonde­zi. Awade diz também que quem ataca nas estradas e destrói pro­priedades são os guerrilheiros da Renamo, enquanto a popula­ção tenta construir o país. Veja a seguir a transcrição da breve entrevista com o governante da província de onde terão saído os mais de sete mil refugiados mo­çambicanos para Malawi.
O que está a ser feito para evitar que mais moçambicanos se refugiem no Malawi e os que estão lá regressem a casa?
Mas quem está a atravessar para o Malawi?
Os refugiados moçambica­nos…
Não me fale de refugiados, porque não há nenhum refugia­do. O que existe no Malawi são deslocados e, se nós prestarmos atenção, dia após dia, os núme­ros estão a subir. No Malawi há seca, como em Moçambique, e alguns malawianos fazem-se de deslocados em pontos estratégi­cos da nossa fronteira, portanto, nós não temos nenhum refugia­do no Malawi.
Comments
Luciano Mapanga Kkkkkkkk... desastre não natural... essa é boa.
Egidio Vaz Welcome to Planet Awade!\
Ver tradução

510 h
Júlio Mutisse Alguém tem que lhe amordaçar ou distribuir máscaras!

1110 h
Dino Marino Cangy Esse devia ser chamboqueado em praça pública... com que então, toda uma vila fugiu para o Malawi, porque são esposas dos guerrilheiros da renamo...

310 h
Júlio Mutisse Dino estou a pensar em falar com Salomão Moyana para agregarmos a necessidade de uma mordaça ao Governador de Tete naquela marcha sem roupa que ele propôs.

Antes vou pedir só que ele fale umas coisas antes de calar de vez: que mande repor o que mandou tirar...


610 h
Dino Marino Cangy Deu me uma raiva ontem, ao ouvir as barbaridades que lhe saíram disparadas pela boa dele... pura e simplesmente "cagou" para o sofrimento que aquelas comunidades (avós, pais, filhos) estão a passar, esse não é dirigente do povo que elegeu o partido dele... uma vergonha!!!
Menyawani Barbashev O que mando tirar??



Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Júlio Mutisse Mapanga meu irmão, no sul há seca... no norte chove demais! Tudo fenómenos naturais. O único sítio onde o desastre não é natural e é permanente é em Tete. Daqui há pouco estão a reclamar por desastres naturais por ali também.

1010 h
Fidalgo Salomao Madeirao Mauai Eu não tenho tido tempo de ver telejornal e sempr que poder vejo telediario, a minha magnifioca mulher preparou um chá excelente e qu ia me diliciando as 6 horas da manhã vendo a notícia, confesso que perdi vontade de continuar com o chá após ter acompanhado visto excelência naquela leviandade

610 h
Ismael C. Gocaldas Posicionamento desmedido,este do governador de tete,foi muito inflz no seu posicionamento,meteu o pé cntra culatra.
Egidio Vaz O Presidente Nyusi deve tomar uma atitude. Este governador é nocivo até para o proprio Presidente. Como é que afirma que nao se tratam de refugiados quando o proprio Ministro Baloi foi-lhes visitar? E para o cumulo, nao entende a diferença entre refugiado e deslocado.

1110 h
Samima Taibo Este governador é péssimo e não sabe o que diz. As pessoas estão a fugir porque, ha ataques constantes a acontecer principalmente em Ncondedzi e Kaunge,arredores do Moatize.

210 h
Júlio Mutisse Egidio mesmo que ele tivesse acertado nos conceitos, mesmo que aquelas pessoas sejam familiares de homens armados da RENAMO elas estão lá; e mais do que qualquer outra coisa, são moçambicanos oriundos da província que ele devia governar e, logo, deveriam ter e merecer a acção dele não só para minimizar sofrimento como, acima de tudo, para pôr fim ao que os leva lá. Salvo se, para ele e só para ele, ser familiar de alguém da RENAMO os faz merecer menos que os demais.

A mão do PR tarda ali.


1110 h
Arlindo Chibebe Começo a suspeitar que a RNM possui um exército e não uma força residual. 6000 parentes de guerrilheiros da Renamo???

Peço um café...


610 h
Muzila Wagner Nhatsave esse tipo e um caso de internamento.so mete agua

39 h
Sic Spirou Mutisse quando falas não és gago. 
Emoji smile

Lionel Magul Esse é o país de Dr ECM, SMM, JAC, AEG e FJN...

29 h
Augusto BáfuaBáfua Não se preocupe Júlio, Tete terá a partir de deste mês (talvez hoje mesmo) um novo Governador. Esta abrangida nas "seis provincias ganhas"...

29 h
Aurélio Simao Samima Taibo, Caunge fica muito perto da cidade de tete menos de 15km e nunca houve ataque

19 h
Luciano Mapanga Insanidade...
Elisa Dos Santos Mulungo Realmente ele deve ser perdoado nao sabe o que fala. Desastre humano mesmo
Samima Taibo Tem certeza caro Aurélio Simao?nunca houve ataques?
Aurélio Simao Eu estou na cidade de tete em caunge não
Joaquim Joao Correia falou a maneira dele
Matsule Chicco Love Há "pessoas" que só tem vindo a terra pra soltar baboseiras e depois voltam a outros planetas

28 h
Samima Taibo Eu tambem estou em Tete e tenho essa informaçao......
Celso Pechisso Uma verdadeira calamidade nao natural...
Elisio Macamo Júlio, como sempre consequente no exercício da cidadania. parabéns, a ver se algumas pessoas aprendem o que é ser objectivo sem ser neutro. só que no teu lugar distanciava-me dos que exigem chamboco, fica mal... agora, o que o governador disse é grave. mas há muita pressa aqui em dar credibilidade a coisas que não me parecem assim tão claras. as reportagens da stv foram péssimas como informação, a reportagem da human rights watch deixou-me com sérias dúvidas e muita coisa neste fenómeno não joga com as dinâmicas de fuga em contexto de guerra. estudei (e publiquei) o fenómeno em gaza. antes der ser apedrejado: não estou a dizer que não haja nenhuma relação entre violência fruto da instabilidade política e a "fuga" das pessoas. mas há muita gente a tirar conclusões com base em palpites com pouco fundamento.

18 h
Aurélio Simao Se teve essa informação desconta faz -1
Júlio Mutisse Mano Elisio há vezes que o silêncio é uma boa forma de comunicação! Entre a desinformação que corre a volta deste assunto àquele senhor devia ter ficado calado até porque o Ministro dos Negócios Estrangeiros já esteve lá e já se pronunciou sobre o fenómeno. Agora, vir a público dizer o que disse é de uma estupidez sem limites e mesmo que ele tenha todas as certezas do que diz (e julgo que não tem), como governador exige se dele mais do que aquilo.

Chamboco seria um exagero mas colocar lhe uma mordaça já valia alguma coisa. O homem diz muita asneira junta.
Elisio Macamo risos. nem mordaça, Júlio. a indignação é suficiente como correctivo. mas isso desvia-nos do assunto central. e repito: incomoda-me a forma como damos certas coisas por adquirido só porque alguém fez reportagem e só porque o ministro esteve lá. há muita coisa na penumbra que uma esfera pública responsável precisa de discutir melhor. as reportagens da stv foram 5% factos, 95% plausibilidade. tu não fazes uma reportagem responsável sem falares com especialistas para te ajudarem a entenderes o pano de fundo das questões. ir a um sítio recolher depoimentos de 3 pessoas (todas elas comprometidas com uma certa versão) e apresentar isso como reportagem não me parece boa prática profissional. pior ainda num contexto em que há pouco discernimento público. mas, prontos, continuem a bater no pobre governador...
GostoResponder28 h
Elisio Macamo já agora, leia os comentários que o Francisco Wache Wache e o Eusébio A. P. Gwembe têm feito sobre estes assuntos. acho-os muito instructivos. um deles, ou os dois, deviam ter sido entrevistados pela stv. ou outros com os conhecimentos que eles têm...
GostoResponder8 h
Vicente Manjate Mano Elisio Macamo, parece que a indignação doJúlio Mutisse limita-se ao trecho do discurso directo feito pelo referido governante. Não acredito que a STV, embora se reconheça a sua veia sensacionalista, tenha colocado palavras na boca do Governador que, mesmo assim não merece nem chambocadas, nem amordaça, muito menos o cargo que ocupa. É um discurso incendiador, de exclusão, entorpecido e que não pode ser atribuído à STV. Deixemos a STV para outro debate.
GostoResponder48 h
GostoResponder18 h
Elisio Macamo atenção: não disse que o governador não disse isso. longe de mim. e condeno as palavras do governador. estava apenas a chamar atenção para o próprio fenómeno dos "refugiados" que me não parece bem explicado. as reportagens da stv, infelizmente, são demasiado péssimas para alguém ter certezas sobre o assunto. só isso. mas, claro, são livres de discutirem o que quiserem.
GostoResponder8 h
Vicente Manjate Sobre os refugiados, sim, também é um fenómeno não muito bem explicado e, agora, piorou com a intervenção do Governador, quando, semana finda, o Presidente Nyusi tinha se mostrado interessado e preocupado em aprofundar o seu estudo e abordagem. O objecto de análise no texto do Júlio Mutisse, é a dimensão do discurso em si, incendiário, do Governador de Tete. Este é mais um fenómeno não natural a ser estudado em Tete, para além do dos refugiados.
GostoResponder7 h
Elisio Macamo pacífico, isso não está em causa, embora pessoalmente ache uma pena não olhar para o problema na sua totalidade. e isso, infelizmente, implica ver o problema dos "refugiados". mas, reconheço, é outro assunto.
GostoResponder6 h
Armando Cuna Nao consigo encontrar ElisioMacamo nestes textos apesar de levarem a sua assinatura. Aquelas imagens que a STV apresenta nao sao suporte suficiente da gravidade do que esta a acontecer naquela regiao do pais? E aquelrs numeros Dr nao significam nada? Falam de 6 mil pessoas, 100 a 200 pessoas por dia que chegam aquele lugar. Nao eh nada isso Dr. E o Ministro tambem nao conta? Curiosamente grande parte das pessoas que defendem que no Malawi nao ha refugiados sao as mesmas que defendem que os problemas de Mocambique teem uma solucao militar. O que eh autenticamente uma utopia.
Juvêncio Abilio Comé Julguei que fosse meu problema. Tenho uma aversão à forma como ss (des)governadores Paulo Awade e Alberto Mondlane se expressam. Não são diplomatas nem pouco.
Arao Jose Valoi Mano Júlio Mutisse, eu lembro-me de ter colocado um post em que defendia que em algumas situacoes silencio pode ser a melhor estratégia de comunicação. Discutimos muito esse assunto. O mano Egidio Vaz, como sempre, defendeu que as instituições devem posicionar-se. Ou seja, devem falar, para o seu bem e para o bem das pessoas interessadas. mas neste caso, o Governador de Tete perdeu uma oportunidade de ficar calado.

18 h
Jaime Guambe Professor Elisio Macamo pode, por favor, elucidar me (nos) de que forma aquelas reportagens foram péssimas como informação?Já agora, também sobre os "pecados" da reportagem da HRW? Estou certo que o professor vai me esclarecer porque nunca faz afirmações gratuitas, obrigado.
Julio Lacitela Esse governador reune todos requisitos para fazer parte deste governo.
Cremildo Bahule ...li o post e alguns comentários fiquei preso no comentário doElisio. Pode, por favor, dizer-me quais as "pré-condições" (desculpe o termo) para que existam refugiados?
Elisio Macamo não conheço as pré-condições para que existam refugiados.
GostoResponder18 h
Cremildo Bahule O que deve acontecer para termos refugiados?
GostoResponder8 h
Elisio Macamo isso também não sei, Cremildo. conheço as dinâmicas da fuga e elas não combinam com os relatos que temos de tete. é um processo longo, que envolve fases. a primeira fase consiste na mudança da rotina diária, isto é as pessoas procuram acomodar-se à violência, sem contudo saírem do lugar. numa segunda fase começam a sair alguns, geralmente os homens, deixando para trás mulheres e crianças. a fuga do resto, na terceira fase, acontece quando a vida se torna completamente imprevisível. não estou a enunciar leis da natureza, claro. mas os relatos que nos chegam de tete deixam-me com mais dúvidas do que certezas. revelam o que eu não sei sobre tete e sobre a situação lá. isto mexe com a relação da população com as fds e com a renamo, mexe com as ocasiões em que houve atrocidades contra a população, o que as despoletou, por quem foram protagonizadas, qual foi a atitude das hierarquias locais, etc. sem esse conhecimento tenho muitas dificuldades em aceitar estes relatos que apenas vão confirmar palpites, e não necessariamente investigar e analisar. portanto, o governador foi infeliz no que disse, mas concentrar a atenção só nisso e deixar de fazer o que me parece mais importante, nomeadamente interpelar os relatos e a forma como eles chegam a nós pode ser irresponsável.
GostoResponder18 h
Cremildo Bahule Ja percebi a dinâmica para que tal ocorra. Ta limpo.
GostoResponder18 h
Elisio Macamo não é para que tal ocorra. não sei o que é necessário para que ocorra. só sei dizer que quando ocorre há certas dinâmicas que são típicas e neste caso parece diferente. isso deixa-me com dúvidas e essas dúvidas não foram dissipadas pelas reportagens.
GostoResponder8 h
Elisio Macamo e eu, munícipe simples, não sou de conclusões apressadas.
GostoResponder8 h
Nkuyengany Produções Se os testemunhos dissessem que foi a Renamo que queimou as casas a Reportagem seria válida pois claro
GostoResponder28 h
Cremildo Bahule Ja percebi que 'e preciso que existam dinâmicas; contudo, o que esta patente nessas "conclusões apressadas" para uns e não para outros, são os depoimentos da STV e da Human Rights Watch. Nao me importam as motivações para tais declarações (nesse caso prefiro ser zen); o que realmente me intriga 'e a lógica da negação para responder a um assunto concreto: existem pessoas que saíram de um ponto para o outro e precisam de voltar aos seus pontos de origem; então: criemos condições para que as pessoas voltem. O resto ... 'e o outro debate.
GostoResponder28 h
Elisio Macamo sim, reconheço que é outro debate. mas acho pena que na discussão de assuntos desta natureza a gente sempre opte pelo mais cômodo desde o momento que não violente as nossas convicções. e depois ficamos espantados quando os problemas persistem...
GostoResponder28 h
Cremildo Bahule Para terminar: há caminhos e condições já indicados (aqui e em outros lugares) para que os problemas não persistam; se eles persistem 'e porque o "nosso apelo" ou "as discussões que fazemos" não valem de nada; e quando 'e assim, melhor me "refugiar no cómodo" e gastar minhas forcas com outros mukheros.
GostoResponder18 h
Nkuyengany Produções refugiados, deslocados, migrantes ou turistas?


fosse eu amigo de certas governantes e academicos e tambem opinalistas da praca os taggava aqui..mas nao gosto....
penso que eh sempre facil irmos atras dos conceitos e sabermos o que eh o que...tsc

´´ACNUR explica significado de status de refugiado e migrante
os refugiados são pessoas que escaparam de conflitos armados ou perseguições. Com frequência, sua situação é tão perigosa e intolerável que devem cruzar fronteiras internacionais para buscar segurança nos países mais próximos, onde passam a ser consideradas um “refugiado”, reconhecido internacionalmente, com acesso à assistência dos Estados, do ACNUR e de outras organizações.

Para esses indivíduos, é muito perigoso voltar ao seu país de origem, de modo que precisam de refúgio em algum outro lugar. Nesses casos, a negação de asilo pode ter consequências fatais.

A proteção dos refugiados envolve a garantia contra a devolução às ameaças das quais eles já fugiram e o acesso a procedimentos justos de asilo, além de medidas que garantam que seus direitos humanos básicos sejam respeitados a fim de permitir-lhes viver com segurança e dignidade e encontrar uma solução a longo prazo. São os Estados que possuem a responsabilidade primordial desta proteção.

Já os migrantes escolhem se deslocar não por causa de uma ameaça direta de perseguição ou morte, mas, principalmente, para melhorar sua vida, buscando melhores oportunidades de trabalho e educação ou procurando viver com parentes que moram fora do país de origem. Diferentemente dos refugiados, que não podem voltar ao seu país, os migrantes continuam recebendo a proteção do seu governo.

Para os governos, estas distinções são importantes. As nações tratam os migrantes de acordo com sua própria legislação e procedimentos em matéria de imigração, enquanto lidam com os refugiados segundo normas definidas a nível nacional e internacional.

Confundir os termos “refugiado” e “migrante” pode gerar sérias consequências na vida e na segurança dos refugiados. Misturá-los desvia a atenção das salvaguardas legais especificas a que os refugiados têm direito. A confusão também prejudica o apoio público aos refugiados no momento em que eles mais necessitam desta proteção. Para o ACNUR, os direitos humanos tanto dos migrantes quanto dos refugiados devem ser inteViramente respeitados, sem perder de vista, porém, a problemática particular em que estes últimos estão enquadrados´´

GostoResponder8 h
Elisio Macamo fazes bem, aliás, mal. que caminhos podem ser indicados para um problema mal formulado? é mesmo melhor ficar no cômodo, Cremildo.
GostoResponder17 h
Nkuyengany Produções Desarmar a Ala Gangasterizada da Frelimo
GostoResponder7 h
Gulumba D. Mutemba Aquele homem perdeu a oportunidade de ficar calado.

O que andou a dizer deve ter deixado muitos camaradas cansados.

GostoResponder18 h
Estevao Pangueia Então ilustre Elisio Macamo, qual é a sua posição? o que evidencia o sentido de tais palpites? Não vamos fugir este problema, e procurarmos viciar a informação, há Moçambicanos no Malawi vítimas de instabilidade, este dado é absuluto. Cabe a cada um especular e dizer o que pensa acerca do assunto, mas o que é grave, é o Governo também especular e não ter um posicionamento definitivo acerca desta matéria.

37 hEditado
Celso Guirimone Os que se deslocão das suas zonas de origem a não ser pela sua livre espontanea vontade, chamamos de refujiados. Pois vão a busca de paz, refujio, pois o solo que lhes viu nascer, esta cheio de ameaças a boa convivência. O que o governador diz, faz parte da sem-vergonhice que sai do governo do dia, partindo do seu presidente #Nyusi. O que eles negão (Frelimo) é o mesmo que dizer: Samora não murreu.

Em voz baixa digo: Seus idiotas e pensão que o povo também o é.
Olivia Mondlane Ha gente que devia ir a guilhotina e nao Galileu.
Lucilionglucuiane Timana De facto mano, este sr é um #Desastre_não_Naturalpara esta província...!
Júlio Mutisse Sempre que ouvi o Governador de Tete falar fiquei com a sensação de que devia calar. Primeiro foi a historieta do suborno: ao invés de usar os meios legais ao dispor para responsabilizar o empresário "mandou o embora" e ele anda aí livre para tentar subornar outros na estrutura governativa. Depois foi a Assembleia Provincial anunciar que mandou cortar salários de trabalhadores de uma empresa privada e, por fim, vem dizer aquelas atrocidades de ontem. 

E, Vicente, não é só o discurso virulento que me intriga; é também o que subjaz desse discurso atendendo à forma como ele aborda o fenómeno. Independentemente de serem familiares de homens da RENAMO, a meu ver, são moçambicanos cuja situação requer atenção dele. Parecem punidos pela situação familiar dele.


36 h
Vicente Manjate Júlio Mutisse, para mim esse é o único ponto neste problema: o motivo da exclusão e o convite à despreocupação colectiva em virtude dessa circunstância familiar. Não me interessa se chamam refugiados ou, minimizam para deslocados. O certo, porém, é que se trata de seres humanos que se identificam como sendo moçambicanos que se acham movimentados e temporariamente forçados a viver longe dos seus domicílios voluntários habituais, passando pelas mais desumanas privações e carências de alimentos, medicamentos, segurança, abrigo e água. É a falta do mínimo senso de dignidade humana que me preocupa naquele discurso do Governador e, em todo este fenómeno das pessoas que se sentiram obrigadas a abandonar as suas casas. Devem cuidar de tratar da dignidade humana que estes seres humanos inspiram.

16 h
Calvino Cumbe A minha pergunta é: mulheres de homens da renamo não são mocambicanas? Ou este sr esquece q é esse povo q ele governa em Tete sem distinção de cor política, raça nem religião?

15 h
Júlio Mutisse Voltando à questão levantada pelo mano Elisio sobre como devemos ler os relatos sobre refugiados... é difícil. Pelos relatos que me chegam um facto é comum: existe um número considerável de moçambicanos em determinado lugar no Malawi. De qu e fogem? De condições naturais adversas? Da instabilidade? O relato mais comum indica que as pessoas fogem desse clima. Aliás, me parece que o próprio Governador de Tete, no seu enrolado discurso, aponta para esse cenário. Portanto, mais do que as reportagens em si, há um facto confirmado por fontes diferentes (imprensa, governo central através do Ministro Baloi, governo provincial que confirma que existem e são familiares dos homens armados da Renamo e HRW num despacho, creio, lavrado por Zenaida Machado ). Perante esse facto e atendendo às diferenças da realidade de Gaza (que mano Elísio estudou) e de Tete o que se pode indagar é o que potencia, que fenómenos estão ali a ocorrer que determinam a saída massiva de pessoas das suas áreas para outras. Que variações estão a ocorrer dentro do paradigma estudado que faz com que o fenómeno ocorra de forma diversa ali. Vamos pegar a deixa do Governador e assumir que se trata de familiares dos homens armados da RENAMO... estará aí a diferença com o caso estudado de Gaza onde os homens são os primeiros a sair e só depois o resto da família; é que, neste caso, os homens tem que ficar a queimar casas (assumindo que são os homens da RENAMO que o fazem segundo o Governador) e a espalhar terror na sua saga de começarem a governar as 6 províncias a partir de hoje. Em suma: factual mesmo é que estão pessoas fugidas de Moçambique no Malawi. As causas apontadas são a instabilidade militar.
Elisio Macamo bom, neste comentário foste infeliz, Júlio, pelo menos como resposta à minha interpelação. de novo: não ponho em causa a existência de moçambicanos no malawi fugidos da violência que resulta da instabilidade política em moçambique. se há diferença nas nossas abordagens ela reside na tua fixação na ideia de que a existência desse facto incontroverso é tudo quanto precisamos de saber sobre este fenómeno, incluíndo mesmo para tirarmos todo o tipo de ilações em relação ao que está na origem. e o que eu digo é: justamente esta diferença entre o que eu sei de gaza (e que vários outros estudos em várias outras partes do mundo confirmaram) é que me leva a ser mais cuidadoso na avaliação deste assunto. repito: a existência de moçambicanos no malawi pelas razões dadas é inquestionável. mas é tudo quanto precisamos de saber? come on!
Zenaida Machado Independentemente de serem ou não familiares da Renamo, ali no campo de Kapise, estão 7 mil pessoas (reparem que em meados de Fevereiro em 6000) que alegam ter fugido de instabilidade. Essas pessoas são moçambicanas e o campo onde estão é território não moçambicano. Há uma definição para isso, e ainda bem que o conselho de ministro já se pronunciou sobre o assunto de forma responsável. 

O resto é barulho/ruído.


25 hEditado
Júlio Mutisse Mas é por isso que digo que, neste caso, precisamos entender as variáveis que tornam o fenômeno diferenciado ali. As pessoas estão lá sim... mas o processo está diferenciado ali.
Júlio Mutisse Zenaida esse é também meu argumento.
Elisio Macamo mas não é o que fazes, Júlio, a questão está aí. dizes que é preciso entender as variáveis locais apenas como um gesto, mas se estivesses comprometido com isso (que não é a intenção do teu post, reconheço, aliás sempre o fiz) o que torna o local diferente não seria apenas um detalhe.
Julião João Cumbane Júlio Mutisse, estás a chamar ao nosso Governador uma "calamidade não-natural"?! Ou entendi-te mal?!... E o que chamas a quem o colocou como Governador, hoje e no passado?! Será porque o Paulo Awade fica calamidade por ter uma opinião que não coincide com a de muitos?! Estás a surpreender-me, ó Júlio! Mas...acontece!
5 hEditado
Wilson Profirio Nicaquela Nicaquela Há coisas que pronunciamos como pessoas e não como instituição! Como indivíduos e não como personalidade! Como cidadãos e não como camarada! Nem todos filhos se comportam como os pais! O governador naquela entrevista falou como singular!
Calvino Cumbe Se defendes um governador com esse tipo de discurso (mulheres de homens da renamo) q para mim são Moçambicanas não sei o q tu és.
Julião João Cumbane Não sei a quem te referes, Calvino Cumbe. Mas se for a mim, está a deixar o assunto proposto pelo Júlio Mutisse. Eu fiz perguntas ao autor do 'post' para entender bem o assunto. Eu estás a questionar o que sou. Porquê a minha figura entra na "apreciação" que o Júlio Mutisse faz do Paulo Awade?!...
5 hEditado
Calvino Cumbe Estamos num espaço aberto onde qualquer comentário é visto por todos pareceu m a mim q críticas o Júlio Mutissepor ter chamado "calamidade"ao seu "governador" o q ñ devias ter feito se fosses imparcial na análise esse sr governador foi infeliz ao chamar Moçambicanas por mulheres de homens da renamo
Calvino Cumbe Julião João Cumbane deves ser um grande iluminado se entendi o q tu criticas
Linda Fernando Estou a espera da barbaridade que dira quando vier retratar-se. 
Emoji squint

Júlio Mutisse JJ Cumbane na sua opinião quem colocou aquele senhor lá é infalível? Na sua opinião aquele é o melhor Governador que temos? 

A minha opinião sobre o Governador de Tete não é nova. Não confio nele, não o acho uma pessoa preparada para o cargo.

Julião João Cumbane «[N]a tua opinião», Júlio Mutisse! Este teu último comentário é mais equilibrado em relação ao teu breve texto inicial. Eu não estou a defender o Paulo Wade. Estou a questionar a legitimidade dos adjectivos/nomes que tu o dás, enfim, a maneira como o desqualificas. Desqualificarmos alguém só porque achamos que não serve para uma determinada posição /função, ou porque tem uma opinião diferente da nossa, também não nos caracteriza bem. Eu não acho que quem colocou o Paulo Awade como Governador de Tete é infalível; mas também não acho que o tenha feito sem pensar ou sem motivos. Por alguma razão o Paulo Awade foi indicado como Governador de Tete, pela primeira e pela segunda vez. Essas razões precisam ser conhecidas para se fazer uma análise mais objectiva do desempenho do visado. Relativamente ao assunto dos "refugiados", eu também tenho as minha dúvidas. Para se ser refugiado, há etapas que no presente caso foram simplesmente "cortadas" e, curiosamente, poucos intervenientes neste debate questionam a razão da omissão dessas etapas. Enquanto não houver explicação não emocional sobre como é que aqueles concidadãos foram parar no Malawi, eu recuso a aceitar-lhes esse estatuto. Não vamos tratar oportunismo como busca de refúgio, ainda que estejam 6 mil ou mail pessoas envolvidas. Vamos lá tratar os assuntos com devido rigor e não com emoções!
Júlio Mutisse Meu caro amigo! Eu acho o Governador de Tete um desastre. Essa é a minha opinião. Tu podes ter outra., as suas intervenções, algumas das quais resumi num comentário mais acima, mostram que ele não sabe o que anda ali a fazer. Soubesse, a pessoa que lhe tentou subornar e sem que ninguém lhe perguntasse divulgou, estaria a ver o sol pelos quadradinhos.
Hermes Sueia Julião João Cumbane só quem já foi refugiado, saberá certamente o que isso significa...........mas há coisas que dispensam investigação..........coisas óbvias.
Armando Tivane Se o próprio Governador tem esse tipo de discurso discriminatório e que devia servir de exemplo, o que dirá um cidadão comum? Afinal de contas a quem ele governa? Ou governa apenas os que estão filiados ao partido que o colocou. Já estou com dúvidas
Hermes Sueia Só me ocorre dizer.........pior do que a cegueira total, é a cegueira de quem tem dois olhos e não quer ver. Lamentável...............de facto a dor dos outros é a dor dos outros.....................
Hermes Sueia Por vezes mais vale a boca não abrir.............
Wilson Profirio Nicaquela Nicaquela Há coisas que pronunciamos como pessoas e não como instituição! Como indivíduos e não como personalidade! Como cidadãos e não como camarada! Nem todos filhos se comportam como os pais! O governador naquela entrevista falou como singular! Ademais nãosignifica ter mesmas distrezas que PR para ser nomeado! Há cada incapacidade oculta ou coberta quando somos dirigidos diferente da exposição ao dirigir! Este camarada vezes ha em que deixa saudades!

12 hEditado
Álvaro Xerinda Desastre mesmo
Luís Loforte Pensei que tivesse sido eu sozinho a constatar a mediocridade de um governador. Como manter um homem assim?
José Jaime Macuane Júlio Mutisse, já que é religioso certamente compreenderá que as coisas não acontecem por acaso. As pessoas não se encontram por acaso. E por isso que tens essa ligação com Tete, estava escrito que os vossos caminhos se cruzassem. Há um plano maior na vida para vocês. Relaxem e cumpram juntos os designios do Todo Poderoso. 
Emoji smile

Tomo Valeriano Kakakakkaka. Tete muito menos o país num todo. Coisas de lua msm.
Ariel Sonto Não só negou a existência de refugiados, como também disse que aqueles são mulheres e filhos de homens armados da Renamo, o que vem provar o que tem se dito: não ser da Frelimo é um problema. Em paises sérios Auade estaria, a estas alturas, afastado do cargo.
GostoResponder68 h
Vilanculos Cláudio Vilanculos Afinal mulheres e filhos dos homens da RENAMO merecem maus tratos?? Afinal ele foi enomeiado governador da FRELIMO ou da província no geral??
GostoResponder18 h
Vilanculos Cláudio Vilanculos Num país sério, demita se o chefe ou o chefe manda fumar o governalixo.

Ntla...

GostoResponder8 h
Estevao Pangueia Ter sido combatente na luta de libertação nacional não significa ter capacidade para dirigir um povo, Paulo Awade está como governador naquela máxima de "dividir o bolo".
GostoResponder57 hEditado
Enio Jorge Malema Esse gajo cadeia para pedofilos p levar no c# ainda bem que n ele n eh mesmo minha pk estaria a morrer de vorgonha
GostoResponder18 h
Tsutsi Fumo TF A FRELIMO esta um hospício. Todo doente mental esta la!!!
GostoResponder17 h
Lucilionglucuiane Timana Outras coisas até envergonham...!
GostoResponder6 h
Manuelcambala Cambala Pena que alguns nao vivem o que aqueles nossos irmãos estão a viver ! E muito pelo contrário nao se importam pelo sofrimento desses , mas digo - vos essa é a pura realidade que muitas casas estão abandonada naquele distrito de Tsangano !
GostoResponder15 h
Hassan Osman Foi mesmo uma Aparição de Arrogância e de tentar "Tapar o Sol com a Peneira".

Saúdo a STV!

GostoResponder15 h
Vanessa Morais Sendo...

Esposas e filhos dos homens da renamo,são ou não são moçambicanos..

O governador de Tete perdeu uma grande opurtunidade de ter ficado de boca fechada.
Mas não digo

GostoResponder24 h
Nathaniel Mucavele Palavras corajosas Dércio.
GostoResponder4 h
Joao Cabral Incompetente que nem sequer a provincia que dirige conhece!

Perdeu uma bela oportunidade para estar calado e dizer "vamos averiguar!"!!!

GostoResponder13 h
David Jairosse Alfredo O awade é um burro ignorante! Ate eu fico admirado, como é possivel um pai proviçial vai falar daquela maneira sem ter metade de sentimento ao seus filhos qui estao a passar os dias maís dificil da sua vida! A frelimo por ser má gornante por isso recrutao governadores da 5a categoria e sem formaçao de gestao de recursos humano! Frelimo junto com o seu pirikito awade nota zero.

Sem comentários: