Postado Por : ADMINISTRADOR Postado As: 10:22 Finalmente a máscara caiu. Depois de muitos dias de suspense o partido de grande camaradagem depositou o seu voto de confiança em Abel Henriques, Director Provincial dos Serviços de Notariado, como sendo o Candidato adequado e que detêm melhores requisitos para tirar Manuel de Araújo do MDM da Presidência do Município de Quelimane. Eleito e apresentado publicamente fim-de-semana ultimo, Henriques é um homem inteligente, astuto, bem casado, responsável e que goza de varias qualidades na óptica da FRELIMO. Os Candidatos Carmona Polá e Dr. Hugo Cajumbe viram sem explicação prévia e concisa seu sonho de concorrer às Autárquicas desvairar por uma orientação política, contrariando as expectativas das suas alas internas. Foram igualmente, defraudadas as chances de Carlos Carneiro, Jovem bastante popular e famoso em Quelimane por dirigir em alguns anos o Conselho Provincial da Juventude. Carlos Carneiro, afundou-se nas bermas das margens ou seja, perdeu por diferença de menos um voto que o Abel Henriques Pré-candidato vencedor. A Chefe da Brigada Central da FRELIMO na Zambézia, Verónica Macamo que dirigiu o encontro considera estarem já criadas as condições basilares para que o seu partido resgate o Comando da Cidade. Refira-se que o Partido pretende recuperar os municípios de Quelimane nem que para tal custem vidas. Os Camaradas prometem mobilizar todo tipo de recursos necessários para vencer o escrutínio, com vista a por em prática o seu aludido plano de construção de uma linha feria que ligaria o Porto de Quelimane à Mácuse e de Mácuse à Tete, projecto em carteira que visa aumentar os canais de escoamento de recursos naturais como o Carvão de Moatize e outros produtos de capital importância para a Economia do país. O Candidato comprometeu-se a dar o melhor de si para vencer o adversário e não decepcionar a Comissão Politica que o confiou a missão, como um servidor fiel que obedece à risca os mandamentos de Deus. Alguns membros entrevistados pelos nossos Reportagem não estão satisfeitos com a eleição do candidato, mas prometem oferecer apoio incondicional pôs, segundo afirmam, o mais importante é que consiga derrubar aos adversários. O Candidato devera empenhar-se afincadamente em trabalhos de marketing político para “vender a sua imagem” o suficiente de modo que conquiste popularidade e carisma público no período da pré-campanha. Alguns membros, não vêem esta escolha com bons olhos e começam a prever enormes dificuldades do Candidato passar por considerarem um indivíduo sem ares políticos. “Ele não tem estômago suficiente muito menos vocação para isso, mas como a orientação era essa vamos apoiar” explicou num claro descontentamento. Beira e Quelimane figuram no topo da lista dos Municípios pretendidos pela FRELIMO.
REFILA BOY EM ENTREVISTA EXCLUSIVA AO CANAL DE MOÇAMBIQUE: Postado Por : ADMINISTRADOR Postado As: 07:24 “Critico o Governo porque acredito num País melhor” (#canalmoz) “Na última vez que fiquei preso, durante 2 meses, o povo teve que intervir. Estávamos em tempo de eleições e as pessoas saíram à rua, foram até à esquadra exigir a minha libertação e ameaçavam não ir votar. O secretário distrital do partido no poder falou com o comandante para me libertar. Posso dizer que o meu advogado é o povo” – Refila Boy Maputo (Canalmoz) - O semanário Canal de Moçambique entrevistou o músico Refila Boy, polémico pelas letras das suas músicas de intervenção social, principalmente pelas críticas aos governantes e em particular ao presidente da República, Armando Emílio Guebuza. A sua mais recente música chama-se “Armandinho” e explicou em primeira mão ao Canal de Moçambique a razão desta denominação. Refila diz que se inspira nos acontecimentos marcantes da sociedade para escrever as suas letras, já têm cinco álbuns no mercado e uma carreira marcada por detenções e solturas que terminam tal como começam: sem nenhuma explicação plausível. Ao Canal de Moçambique o jovem músico de Chókwè fala da sua carreira, da sua província, Gaza, e da governação do seu País: Moçambique. Canal de Moçambique (Canal): - Fala-nos um pouco de si, quem é Refila Boy? Refila Boy - Eu sou um jovem normal como os outros, nasci e cresci na cidade de Chókwè, onde vivo até hoje. Comecei a cantar há 10 anos e surjo como músico por estar cansado de ouvir músicas que não têm a ver com a nossa sociedade. Canal - Porquê não faz músicas como muitos jovens seus contemporâneos, a falar de carros, mulheres e discotecas? Refila Boy – Porque isto não tem nada a ver com a nossa realidade. Eu faço músicas com letras diferentes porque para mim isto é que é música de verdade, que tem conteúdo e as pessoas aprendem algo sobre a vida social. Penso que fazia falta este tipo de artista. Canal - Como é recebida a sua música em Gaza, província tida como bastião do partido no poder? Refila Boy - A minha música sempre foi bem recebida, o povo nunca a rejeitou. O povo pode ser apoiante do partido no poder, mas não está a favor de atitudes de alguns dirigentes. Na verdade, quem não gosta das minhas músicas são os dirigentes. Estes, sim, tudo fazem para que as minhas músicas não sejam ouvidas. “Prendem-me e soltam-me quando entendem” Canal - É verdade que já foi preso? Refila Boy - Sim. É verdade que já fui preso por causa das músicas que canto, alegando que falo mal dos governantes. Canal - Quantas vezes foi preso? Refila Boy - Foram várias vezes. Mas as mais marcantes foram três. Canal - Porquê estas três vezes lhe marcaram? Refila Boy - Nunca havia sido preso e em 2008 fui detido pela primeira vez e passei seis meses na cadeia; Há o caso de Chibuto, que teve repercussão pelo País. Fui preso em pleno espectáculo, a cantar; A outra foi marcante porque o povo se uniu para exigir a minha libertação. Mas todas as detenções foram humilhantes. Eu era algemado e escorraçado como se fosse um criminoso. Canal - Nestas detenções já sofreu algum tipo de agressão por parte da Polícia? Refila Boy - Sim, em Chibuto. Não sei contar muito bem o que se passou, mas lembro-me que fui torturado e tive ferimentos. Canal - Como é que foi libertado em todas as vezes que foi detido? Refila Boy -Temos um Governo muito estranho, difícil de saber como funciona. Muitas vezes entre os governantes se entendiam, chegavam a um consenso e me libertavam. Do nada me tiravam da cadeia. Canal - Então nunca chegou a contratar um advogado para lhe defender? Refila Boy - Nunca. Por exemplo, na última vez que fiquei preso, durante 2 meses, como eu já havia dito o povo teve que intervir. Estávamos em tempo de eleições e as pessoas saíram à rua, foram até à esquadra exigir a minha libertação e ameaçavam não ir votar. O secretário distrital do partido no poder falou com o comandante para me libertar. Posso dizer que o meu advogado é o povo.
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