terça-feira, 8 de março de 2016

Eu compreendo


Eu compreendo a frustração dos moçambicanos que estão de costas viradas para o regime da Frelimo. É normal alguém se fartar de um regime e preferir a mudança de actores, na expectativa de que com isso melhores dias virão. Mesmo uma relação entre parceiros sexuais experimenta momentos difíceis, chegando ao ponto de um dos parceiros se fartar do outro ou ambos se fartarem reciprocamente. Isso ocorre geralmente em momentos de crise, quando as dificuldades apertam e já não é mais possível fazer e cumprir promessas. Quando, justo nesse momento, aparece alguém a prometer mares e fundos, a relação em crise fica rompida e cada um dos parceiros segue o seu rumo noutras aventuras, buscando o melhor para si nas oportunidades disponíveis. 

Ocorre, porém, que decisões tomadas de cabeça quente revelam-se a miúde desastrosas. Não são poucas as vezes que as pessoas que tomam decisões emocionais, motivadas pelo ódio ou pela frustração, se arrependem dessas decisões.

A Frelimo governa Moçambique desde a que esta terra e o seu povo ficaram independentes da administração colonial portuguesa a 25 de Junho de 1975. Diferenças havidas entre os moçambicanos no início, sobre a forma de governo a adoptar, foram aproveitadas pelos inimigos da independência de Moçambique, que conseguiram levar os moçambicanos a lutarem entre si durante 16 anos (1976 – 1992). Foi muito cruel e pesada aquela guerra, diga-se de passagem. Mas os moçambicanos entenderam que lutar entre si só beneficiava os produtores do material bélico usado naquela guerra e tornava o povo moçambicano e Moçambique cada vez mais miseráveis. Esse entendimento traduziu no Acordo Geral de Paz (AGP), assinado entre o Governo de Moçambique, liderado pela Frelimo, e o movimento denominado Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), na Cidade de Roma, Itália, no dia 04 de Outubro de 1992. No AGP ficou estabelecido que a Renamo se deveria desmilitarizar e se converter num partido político até à data da realização das primeiras eleições gerais multipartidárias na nova República de Moçambique, entretanto constituída com entrada em vigor da Constituição de 1990. Infelizmente, a Renamo não se desmilitarizou, continuando armada até hoje (2016), e com novos efectivos constituídos por jovens com idade entre 18 e 25 anos. 

A não desmilitarização da Renamo dentro dos prazos fixados no AGP constituiu a primeira violação de vulto do AGP, que só o Joaquim Chissano e o Afonso Dhlakama podem e devem explicar melhor ao povo moçambicano. Foi essa violação do AGP que abriu o precedente que comprometeu o curso normal do processo de pacificação de Moçambique e de edificação do Estado de Direito Democrático neste país. Hoje Moçambique é um país com uma democracia representativa muito estranha, por comportar um "partido político" armado com representação parlamentar, desafiando abertamente a Constituição da República de Moçambique e inviabilizando a edificação do Estado de Direito Democrático há mais de 20 anos. A justificação que se dá para a Renamo desafiar tudo e todos não, teimando em continuar armada, com representação no parlamento, não tem cabimento em nenhuma sociedade moderna. O próprio facto de a Renamo continuar armada enquanto tem representação no parlamentar é contrário ao propósito pelo qual a Renamo diz ter lutado durante 16 anos. 

Curiosamente, há pessoas que vêem razão para a Renamo estar armada e a apoiam por assim agir. Mais curioso ainda é que as autoridades competentes do Estado, particularmente a Procuradoria-geral da República de Moçambique, não agem contra esta ilegalidade. Quando o Basílio Monteiro, Ministro do Interior do Governo de Moçambique, usou o pódio da Assembleia da República para anunciar que a Polícia da República de Moçambique (PRM) vai perseguir os homens armados da Renamo até à destruição completa dos seus ninhos, foi vaiado e apontado como belicista. O mesmo ocorreu quando Jorge Khalau, então Comandante-geral da PRM, fez eco às palavras do Basílio Monteiro. Quer dizer, nega-se à PRM, uma instituição cuja missão é defender a lei e assegurar a ordem e tranquilidade públicas, o exercício pleno do seu dever, ao mesmo tempo que se permite à Renamo violar a Constituição da República de Moçambique, impunemente, e inviabilizar a consolidação do Estado de Direito Democrático em Moçambique. E tudo isto faz-se, dizem, em defesa da paz. Que paz?! Onde é que já houve paz sem o respeito pela lei?! Será que é difícil compreender que não pode haver paz onde não há respeito pela lei?!

Hoje estou aqui para dizer aos meus concidadãos moçambicanos o seguinte: 
• A Frelimo não faz tudo bem, mas ainda assim é o melhor partido para governar Moçambique. O que é preciso fazer para a Frelimo governar ainda melhor é que ela se reinvente internamente e abandone as práticas que fazem com que alguns moçambicanos, maioritariamente jovens, não se identifiquem com o seu ideal de sociedade. A Frelimo tem que ser doce e atractiva para a juventude que nem as flores com néctar para as abelhas. Isso consegue-se com políticas governativas que atendem aos problemas da juventude de forma mais directa e eficaz. Eu tenho algumas propostas concretas dessas políticas, que reservo para consumo interno. 

• A Renamo é um movimento terrorista e se alguma chegar ao poder em Moçambique vai instalar uma ditadura sanguinária que custará muito sangue dos filhos do povo moçambicano para ser removida do poder. O melhor a fazer com a Renamo é deixá-la auto-exterminar-se com os seus métodos infames de fazer político. Na Renamo militam lacaios do neocolonialismo. 

• O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) tem potencial para se transformar numa força política alternativa à Frelimo, mas precisa de se ver livre dos infiltrados que o investam. Acabando pessoas politicamente menos esclarecidas, regionalistas e tribalistas, e exemplo do Mahamudo Amurane, o MDM não pode ir longe. 

• Os demais partidos políticos moçambicanos são sazonais. Cuidado com esses partidos! Deixa que a revisão da lei dos partidos políticos ora em curso traga medidas que livrem a sociedade moçambicana de partidos políticos sazonais, porque são parasitas políticos. 

Enfim, o momento que Moçambique atravessa é delicado. Momentos delicados requerem maior discernimento. Apoiar um movimento que faz política com recurso ao uso da força das armas é falta de discernimento. Também é falta de discernimento protestar contra o cumprimento do dever pelas instituições do Estado. Defender a lei e assegurar a manutenção da ordem e segurança públicas é dever da PRM. É lícito protestar quando a PRM não cumpre o seu dever e não quando o cumpre. Onde não há cumprimento da lei, não pode haver paz efectiva. Quando tu apoias organizações perversoras da ordem constitucional vigente, estás a combater contra a paz; estás a ser inimigo(a) da paz; estás a hipotecar o teu futuro e futuro dos teus descendentes. Seja responsável! Não deixa que a frustração te faça fazer ver quem cria condições para sejas um(a) frustrado(a) como teu amigo. A Renamo é causa fundamental da instabilidade sociopolítica em Moçambique. É a Renamo que inviabiliza o progresso de Moçambique, o que contribui para a tua frustração. É para isso que a Renamo foi criada pelos seus mentores: criar frustração no sei do povo como forma de pressionar o Governo a acomodar as suas exigências anti-Estado.



Carta aberta ao senhor Presidente da Renamo

Terça, 08 Março 2016

Por Custódio Custódio Massango

4 de Outubro de 1992 foi o dia mais feliz das nossas vidas. Para quem, como eu, nasceu alguns anos depois da Proclamação da Independência Nacional, foi o redescobrir de um novo país, uma nova independência. Moçambique não mais seria palco de confrontos sangrentos entre irmãos. Moçambicanos não mais pegariam em armas para se matarem uns aos outros. Para trás ficavam dezasseis anos de destruição do tecido socioeconómico, que só serviram para empurrar o país para a cauda dos mais pobres do mundo.
O Acordo Geral de Paz trouxe esperança para todos.
Sob o crivo da democracia passaríamos a viver.

A democracia até trouxe consigo – um senhor simpático que se identificou como sendo o pai. Instalou-se na capital e disse que iria se submeter ao seu jogo (democrático). Jurou que as armas jamais iriam ecoar alto e a sua luta seria, destarte feita a partir dos cânones previstos na Constituição da República.

Porque as democracias significam, entre outros, alternância governativa, de cinco em cinco anos o país vai a votos. Ganha, em princípio, o que apresenta melhores argumentos para convencer o eleitorado de ser a melhor opção política. Cada partido concorrente aparelha-se para calcorrear o país do Rovuma ao Maputo, do Índico ao Zumbo e desta forma procurar conquistar o máximo de prosélitos. V. Excia e o seu partido para não fazerem diferente concorreram em igualdade de circunstâncias com todos os outros interessados.
Podiam ter ganho, mas não tiveram o número de votos suficientes para serem chamados vencedores.
Perderam.
Acontece nos jogos democráticos. Como em qualquer outro jogo perde-se, ganha-se…
Perderam.
Mia Couto nos ensinou pela voz dos Ghorwane que "não é preciso empurrar. Há espaço para todos".
Ainda assim, dizendo-se conformado com os preceitos constitucionais, o partido que V.Excia dirige tomou assento na Assembleia da República e prometeu lutar dentro dos parâmetros estabelecidos num verdadeiro Estado de Direito Democrático.
Em pouco tempo, discursos inflamados passaram a se ouvir na Assembleia da República, o que foi entendido como exercício de cidadania numa democracia plural e multipartidária. Exercício efectivo do poder político.
O jogo de ameaças à nação moçambicana recomeçou logo em 1994. Foi repetido em 1999. A ele se retornou, mais uma vez, em 2004 e feito uma constante nos pleitos de 2009 e 2014. Os princípios democráticos cederam, de vez, a vez a um verdadeiro terrorismo contra o Estado.

Senhor Presidente da Renamo,
Desde a assinatura do AGP, as Nações Unidas apontaram Moçambique como um exemplo de sucesso no mundo no quesito da paz e reconciliação entre irmãos. Não foi instalada nenhuma comissão de verdade e reconciliação. O espírito de fraternidade, a ânsia de perdão e a necessidade de reconstruir o país falaram mais alto.
Rapidamente, os irmãos trocaram armas por enxadas e puseram-se a "cultivar" Moçambique para tirar o país da pobreza. Em pouco tempo a rede escolar foi expandida; novos postos de saúde chegaram às localidades e postos administrativos mais longínquos; a energia eléctrica iluminou todos os distritos do país; novos furos de água potável começaram a brotar, beneficiando cada vez mais maior número de moçambicanos; a exploração de recursos minerais serviu de mote para empregar milhares de moçambicanos; os bancos tornaram-se acessíveis em locais onde nunca antes se imaginou que chegariam. As tecnologias de informação e comunicação passaram a ligar os cantos mais recônditos do país ao mundo global. É hoje possível, até para quem se guarda em parte incerta, por meio dos muitos serviços de telefonia móvel e "Internet" comunicar com quem está em parte certa.
É verdade que, como qualquer país em desenvolvimento, temos os nossos problemas. A agricultura é ainda incipiente. Rede de estradas e pontes de qualidade precisam-se. Os serviços de saúde são ainda precários. A educação tem de melhorar na questão da qualidade. Mais infra-estruturas são necessárias.
É neste sentido que os macuas, changanas, macondes, senas, ndaus, nyanjas, rongas e todo o mosaico étnico que constitui a nação moçambicana têm colocado as mãos à obra. O espírito laborioso dos moçambicanos bate-se incansavelmente para elevar a posição do país em matéria de desenvolvimento humano, ao mesmo tempo que diminui a dependência externa.
Os "mukheros" e o empreendedorismo passaram a florescer, a par do sistema formal, numa economia em que actores nacionais e estrangeiros se puseram a investir na geração de empregos. Sem esforço casas melhoradas, viaturas de todas as gamas e cilindrada, "gadgets" e toda a sorte de bens materiais passaram a ilustrar a perseguida estabilidade material dos nacionais.

É contra esta tendência que V. Excia se levanta.
Em pleno séc. XXI vem falar de guerra em Moçambique (!).
Quem ganha com isso?
Fico a cogitar uma resposta, mas não encontro. A certeza, porém, é que a guerra não vai beneficiar os moçambicanos. Ninguém quer morrer. Ninguém quer ver a sua integridade física e a da sua família ameaçadas. Ninguém quer ver o seu património destruído.
No plano geral ninguém quer afugentar os investidores. Não satisfaz a ninguém, que as movimentações internas estejam a reduzir. De país atractivo, tornamo-nos um país a evitar.
Com o esforço da guerra, como já se vê, a maior fatia do Orçamento Geral do Estado vai para as forças de defesa e segurança. Os muitos recursos que serviriam para áreas essenciais como a saúde, educação, agricultura, habitação e outras susceptíveis de elevar as condições socioeconómicas dos moçambicanos são, agora, compreensivelmente desviados para a compra de material bélico. É da defesa da soberania que se trata!

Senhor Presidente da Renamo,
A Constituição da República estabelece que Moçambique é um estado de direito submetido ao império das leis. O quadro constitucional vigente é o repositório das normas e princípios fundamentais que regem e delimitam o poder, a organização e o funcionamento do Estado do ponto de vista da sua constituição política, bem assim da garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos compreendidos no cume da pirâmide normativa da ordem jurídica interna. Os critérios de acesso e exercício de cargos públicos estão plasmados na lei.
Não faz por isso sentido que aquele que concorre para qualquer cargo público, não conseguindo ganhar dentro das regras predefinidas, queira inventar a seguir outras regras. Não faz sentido que atente contra o princípio da unidade do Estado, inventando querer governar nas regiões onde ganhou, como se existissem muitos Moçambiques e separando-os em unidades sob o critério do ganhador. Não faz sentido querer contrariar o princípio do monopólio da violência do Estado, afirmando-se à força e constituindo um Exército armado paralelo. Não faz sentido que pegue em armas, incendeie viaturas, roube medicamentos e crie um ambiente de terror no país. De todo não faz sentido que mate moçambicanos inocentes em nome de uma não muito bem esclarecida democracia.
Por mais de dez anos aprendemos a ouvir, que a culpa era de Chissano. Depois passou, no decénio seguinte, a ser de Guebuza. Por fim, agora, é de Nyusi. Fica evidente que qualquer um que o vencer num pleito eleitoral será por si chamado de "ladrão", "anti-democrático", "miúdo"… Afinal, só há democracia se o senhor e o seu partido ganharem?!
Por outro lado, já pensou V. Excia que pode haver sua quota-parte em não conseguir bons resultados nos pleitos eleitorais? Se calhar sim, porque o senhor não participa do debate político quotidiano como líder da oposição. Nunca o ouvimos perorar sobre que medidas concretas o Estado devia tomar para fortalecer o metical face ao dólar e ás outras moedas de referência. Nunca ouvimos as suas ideias para evitar as previsíveis enxurradas e os danos subsequentes que todos anos fustigam a zona centro do país. Nunca apresentou propostas concretas de como melhorar a qualidade do ensino no país.
Sem querer lhe faltar ao respeito, ninguém sabe o que V.Excia pensa sobre questões civis que preocupam os moçambicanos no dia-a-dia.
Sempre que V. Excia se dirige aos meios de comunicação social para se corresponder com os moçambicanos é para falar de guerra, se vai avançar ou não. Ora nos tranquilizando, ora incitando a violência por banda dos seus correligionários. Mas, no geral, causando pânico a todos.
Pelas armas, qualquer um pode chegar ao poder. Mas, esse poder será ilegítimo, ilegal e criminoso. Os antigos romanos diziam "si vis pacem para bellum". Esta construção não encontra hoje acoito num Estado de direito democrático com poderes instituídos. A guerra nunca é alternativa à paz. A única alternativa à paz que se conhece e recomenda vivamente é a própria paz.

Quem plantar a paz vai colher amor.
Senhor presidente Afonso Marceta Macacho Dhlakama,
Por favor, deixe-nos trabalhar.
Consinta, que nós sustentemos nossas famílias e promovamos o crescimento e desenvolvimento de Moçambique. Admita que viajemos ao longo da Estrada Nacional N1 ou de qualquer outra estrada do nosso belo Moçambique sem nenhum tipo de receio de sermos mortos, mutilados ou estropiados por soldados da "democracia". Deixe-nos cultivar onde a terra é mais fértil. Permita-nos gozar o privilégio de sermos nados, viver e trabalhar em Moçambique.
Se comporte como um verdadeiro "pai da democracia", reconduzindo a sua conduta e a do seu partido ao quadro legal vigente.
É que, de outro modo, dúvidas começarão a assolar nas nossas cabeças se conjugarmos as suas palavras aos seus actos. Será que a democracia é mesmo sua filha?

Se calhar o senhor é padrasto…


Comments
Homer Wolf "Well, i'll do it for you mr. Massango!..." - says Dhlakama Emoji grinVer tradução

Mouzinho Zacarias Custodia amassando não fala de enchimento de urnas,não fala de sedes de partidos de oposição destruídos e queimados,não fala de prisão de delegados da oposição presos na altura de contagem de votos,de editais rasurados e falsificados.Não fala de exclusão principalmente nas regiões Centro e Norte.
Homer Wolf Em suma: NÃO DIZ NADA... (de novo)
Julião João Cumbane Escreve tu uma carta que diz algo (de novo),Homer Wolf!...

Sergio Buque Logo no início da tal carta , ja se sabe tudo que se pretende dizer . Nem é preciso ler até ao fim , é só rasgar .
Homer Wolf Profe. acho que seria melhor o jovem meter-se numa coluna, descer em Muxungue, embrenhar-se marta adentro e ir transmitir tudo isso pessoalmente ao lider....
Muhamad Yassine Kkķkkkkk há há há há bom dia amigos
Milton Chembeze Um post "crivado" de parcialidade. O autor só se limita a falar (mal) do "outro".
Parece haver interesse de endeusamento dos "libertadores". Com esta forma retrógrada de pensar não vamos longe porque nos é difícil chamar os políticos sobre a necessidade de entendimento mútuo em prol dos moçambicanos.
Enfim, cada um usa seus olhos para ver (por vezes mal) e quer nos impingir sua visão tendenciosa.
João José Nhamahango Esse macaco não vai ouvir
Homer Wolf Profe Julião, aqui não chama atenção para a moderação na linguagem ?
Julião João Cumbane Mouzinho Zacarias e Milton Chembeze! Porquê que vós não escreveis uma carta aberta endereçada a outro alguém para quem o Custódio Massango não endereçou a carta com o conteúdo da vossa preferência. Esta carta aqui é dirigida ao Afonso Dhlakama! O conteúdo desta carta é adequado para este destinatário. Só numa carta dirigida à uma outra pessoa é que caberia coisas que vós queríeis nesta ver carta. Mas que falta de atenção é essa vossa que até parece uma patologia?! ...
Milton Chembeze Professor, eu particularmente não irei escrever nada porque não pertenço ao clube da indignação selectiva.
O que faço e sempre irei fazer (mesmo que zangue) é tentar demonstrar que opiniões e acções irreflectidas são a razão deste imbróglio que vivemos. Portanto, Professor não espere cartas de mim, pior dirigidas aos "outros".
Mouzinho Zacarias Julião meu querido amigo se a carta visasse ao presidente do seu partido acredito que o Sr. não iria publicar.enquanto continuar mos Assim não vamos alcançar a paz e uma verdadeira reconciliação nacional.
Alberto Gomacha Essa carta nao tem nada por duzer e visto k foi elaborada na redacao do jornal noticias
Julião João Cumbane Não tens nada a dizer, Alberto Gomacha!...
Julião João Cumbane Mouzinho, eu já publiquei aqui neste mural cartas abertas dirigidas à personalidades do meu partido! Não me venhas com falácias para aqui! Se achas que tens uma mensagem a transmitir a quem quer que seja, procura um meio para transmitires essa mensagem, no lugar de andares a dar lições sobre como os outros devem fazer o que pensam e fazem. Serias mais útil fazendo interpelações construtivas, no lugar de andar a criticar e insultar os que se expressam nos termos que tu julgas "parciais". Qual é afinal o problema de ser parcial? Quem é imparcial? Tu, Mouzinho Zacarias?!
Alberto Gomacha Senhor juliao,ficou muito ofendido nao e preciso xtar so k osenhor numca pode arbitrar um jogo...
Zito Angolano Senão vai bater nos jogadores. Kkkk
Alberto Gomacha So com oculos d madeira pode se ver essa carta.kikkkkkk
Marive Santos Vao falando....
Mete mais bala Afonso
Constantino Joao Há cada FANTOCHE!
A Frelimo é o que é hoje por causa desses fantoches que nunca conseguem ver erros graves, erros esses que muitas vezes são "carregados de dolo" que está a ser difícil haver reconciliação e inclusão entre moçambicanos. Para estes, basta bajular ao partido no poder e diabolizar a oposição para serem recompensados. O que ainda não se aperceberam, é que muitos moçambicanos já "abriram os olhos".
Será que depois do vosso "servicinho sujo de desinformacao" não acompanham o impacto disso? Vocês só trabalham para ganhar dinheiro ou promoções, porque vais valia não acrescentam ao partido, pelo contrário, só acrescentam o número de moçambicanos que dizem NÃO AS POLÍTICAS E AO RUMO QUE O PARTIDO FRELIMO ESTÁ A SEGUIR.
Titos Cau Dhlakama e um demonio na terra. Ataca, viola, assassina e destroi alvos inocentes alegadamente para castigar a Frelimo. Que dizer dos seus apoiantes e sequazes? Irracionais e desumanos.
Elvino Dias Meu irmão Julião João Cumbane, vejo o seu dilema. O problema não é o Mouzinho Zacarias. O seu dilema é lutar contra a verdade, e vontade da maioria. Por isso são poucos que lê as suas publicações ou cartas abertas
Julião João Cumbane Fazes leituras muitos erradas, convencido de que está certo! São as crenças contra a razão. Eu não vivo nenhuma dilema, Elvino Dias!
Homer Wolf Mas segundo o Elvino Dias. "o seu dilema é lutar contra a verdade, e vontade da maioria"... eh eh eh.
Julião João Cumbane Então ele (o Elvino Dias) não sabe o que é um dilema, Homer Wolf. Eu estaria num dilema se tivesse que escolher entre a Frelimo e a Renamo. Não é o caso!
Homer Wolf Neste caso o dilema deve ser entre escolher a (sua) verdade e a vontade (ou verdade) da maioria...
Homer Wolf Eu nao sei, estou a chutar uma hipotese. O Elvino cá virá esclarecer... Emoji smile
Zefanias Augusto Namburete Estamos no país que a verdade ofende os " académicos " ou " "análistas " ..
Julião João Cumbane Coitado do pedante impostor, Zefanias Augusto Namburete!
Zefanias Augusto Namburete Dr. Eu não sou impostor. Aliás, até aqui não consegui baixar aquele artigo pode me enviar por escrito?
Julião João Cumbane Não artigo nenhum para tu baixares. Trata-se de um ficheiro audio!
Homer Wolf Um artigo fonografico...
Julião João Cumbane Não é artigo, Homer Wolf; é uma entrevista!
Zefanias Augusto Namburete Seja o que for preciso escrito, se possível como a máxima urgência excia.
Homer Wolf Artigo = item... Até um carapau ou um quilo de farinha sao artigos...
Julião João Cumbane Retórica sem valor, Homer Wolf! Não podes convencer nem a um principiante de lógica argumentativa.
Homer Wolf Aí é que se engana; nessa matéria o Profe aqui sou eu!

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