quinta-feira, 10 de março de 2016

A LIÇÃO DO PASSADO QUE HOJE TRAÇA O DESTINO DA HISTÓRIA.

O destino dos acontecimentos que hoje alimentam a opinião pública em Moçambique é incerto, mas a conclusão desta etapa, pode fechar uma fase da história mal projectada no país.
Algumas pessoas trouxeram reflexões que merecem destaque nesta análise;
Egídio Vaz, ao tratar do confroto militar, chama de ilusão das armas e o jogo alheio, Eusébio A. P. Gwembe, na sua visão sobre paz em Moçambique, chama atenção para se incluir outros actores no diálogo, para além dos protagonistas, por sua vez, Julião João Cumbane, culpa o Presidente Joaquim Chissano ao ter assinado AGP sem que antes a Renamo estivesse desarmada.
Concordo, mas o problema da paz deriva dos acordos mal implementados no país. Nem o Governo, nem a Renamo, ninguém têm culpa nisto, os pontos que hoje constituem o "veneno" para paz em Moçambique deviam ter sido acabados em Roma.
Mas em parte, houve urgência necessária em se calar as armas naquele período. Isso fez se, sem estarmos preparados para reconciliação. AGP foi uma corrida contra o tempo, mas oportuna.
Os episódios que se suderam depois do AGP, de intolerância, monstram que pelo facto de termos vivido muito tempo em guerra, não conseguimos em pouco tempo, transformamos as nossas diferenças em oportunidade para uma paz efectiva.
Compatriotas, o Dossier d paz, surpreendente nos a cada dia, mas nada de novidade podia surpreender a ninguém, este assunto nunca foi agenda de um trabalho partidário que antes resultasse de reflexão ideológica própria. Como resultado disso, temos vindo assistir tantos encontros de diálogo sem efeito. 
Tivemos mais de cem rondas negociais na Joaquim Chissano sem consensos, com agenda ambíguo. A Renamo claramente não sabia o que queria, o Governo também não sabia o que dar. 
Os pontos em diálogo, foram sendo ampliados, ou diminuídos conforme os casos!

Dizia um historiador; "quem não sabe o que procura, não compriende o que encontra".
Ora vejamos, a Renamo acaba de responder ao governo que pode voltar a dialogar, uma resposta memorável e de se saudar, mas há aqui um dado curioso; é que, 
naquela equipe de negociadores que o Partido de Afonso Dhlakama havia anunciado, (Jacob Zuma e Igreja Católica) acrescentou, desta vez a união europeia.

Meus caros, isto monstra que a Renamo pode ainda não estar preparada para dialogar, ou sem pontos precisos.
A lição da história rema exatamente nesse sentido, 
é que da mesma forma que não estavamos preparados para os Acordos de Roma em 92, até hoje continuamos ainda sem saber o que queremos. Então, se a Renamo quisesse o projecto das Autarquias Provinciais, podia ter apresentado antes das eleições. Sinceramente, esta batalha, pacificamente teria todo mérito. O Governo também têm responsabilidade em devolver a paz aos moçambicanos, é que gere o Estado. Desta feita, se houve alguns pontos que envenenam a paz, é possível encontrar se saída para a Renamo, porque na verdade, a ideia das Autarquias Provinciais é obra do acaso.

Finalmente, penso que este conflito pode hoje parar, mas se não se resolver definitivamente o problema de 92, voltaremos de novo a falar deste assunto.


NYUSI ESTA COMETER ERROS DO PASSADO RECENTE
O jornalista moçambicano FERNANDO LIMA da lusa, defende que presidente moçambicano, nos seus 100 primeiros dias, nao apresentou resultados prático para os problemas do país, considerando que Nyusi esta cometer erros dum passado recente. Diz F. Lima: eu tinha grandes expectativas sobre as respostas que este presidente ia dar neste capitulo da história de Moçambique, mas em termo praticos, estao a surgir muitos pontos de interogaçao disse a Lusa Fernando Lima. Durante os seus discursos Nyusi gerou muitas expectativas na sociedade Moçambicanas, criando ideias de que o seu Governo seria diferente do modelo protagonizado pelo seu antecessor ARMANDO GUEBUZA, nos ultimo 10 anos.
NYUSI prometeu muito e criou muitas expectativas, pensavamos que o seu Governo seria diferente do anterior, uque nao esta acontecer. Ate hoje vive-se um clima de tensao politico associado a RENAMO. Para o F. LIMA o seu presidente começa a deixar duvidas sobre o seu compromisso com a PAZ e com o DIALOGO, a ideia de um novo modelo de liderança do País esta todo morto. O PAÍS ESTA ATERORIZADO. Esta cada vez+ pior. Metical perdeu seu peso total.... É O TEMPO DE REFLETIRMOS IRMAOS.

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