Centelha por Viriato Caetano Dias (viriatocaetanodias@gmail.com )
“A multidão procura o líder, não pela sua causa, mas por sua influência; e o líder os recebe por vaidade ou necessidade.” Napoleão Bonaparte
Os que não se simpatizam com os meus débitos acusam-me de pertencer a um suposto grupo de intelectuais criados para destronar a Renamo. Esses “detractores encapuzados” escolheram alvo errado, porque nunca hipotequei a minha mente em troca do que quer que seja. Sei que a prostituição académica existe e prolifera neste país, mas perfilhar esses caminhos, obrigar-me-ia a abdicar de certos princípios imprescindíveis que aprendo desde o meu primeiro vagido neste “Vale de Lágrimas”. Portanto, não estou disposto a violá-los, até porque, recordo, no tribunal divino, existe um único advogado: DEUS. A cólera, ninguém a pode parar. No lugar de “bombardear-me” com balas de borrachas, aconselho-os a dedicar a compreender o meu pensamento, desde que o façam sem preconceitos nem tendenciosidades.
Face a estas palavras introdutórias, permita-me analisar os pronunciamentos do líder da Renamo que esta segunda-feira escala a província que guarda o meu cordão umbilical, Tete.
Tudo começa com os resultados das eleições passadas que deram vitória a Frelimo e o seu candidato Filipe Jacinto Nyusi. Nas vésperas do escrutínio e no próprio dia de votação, Afonso Dhlakama assumiu publicamente que não havia espaço para fraude, facto que se antevia uma vitória retumbante da Renamo. Ao dizer aquelas palavras, Dhlakama cometeu dois erros imperdoáveis em política: primeiro, antecipar a vitória antes da hora; segundo, ignorar que as palavras são como pedras, uma vez lançadas não voltam para trás.
Derrotado, ao mesmo tempo pressionado pelo núcleo duro da perdiz, uma nova reivindicação surgiu no cardápio daquele partido. A cassete de fraude deu lugar à criação de regiões autónomas, pelo facto de a Renamo ter ganho em algumas províncias do país.
Se recuarmos no tempo e revisitarmos as conversações de Roma (não o acordo final), encontraremos a posição da Renamo face a esta matéria “governa quem tiver a maioria de votos”, afastando qualquer acordo sobre o federalismo.”
O tempo deu razão a Frelimo.
Todos os dias, sobretudo nos últimos meses, a novela de divisão do país ganhou contornos alarmantes. Todos os dias há novas ameaças. Nem os clérigos conseguem convencer o líder da Renamo que uma ameaça tem efeitos duas vezes devastadoras que o acto. Como não tem nada a perder, sinto que Dhlakama vai destruindo a “ponte” da concórdia. Mesmo que o projecto de regiões autónomas seja submetido à Assembleia de República para apreciação, com eventual chumbo da bancada da Frelimo, a Renamo não arrepiará o caminho. Existe uma crença de que só com a guerra é possível chegar ao poleiro.
Eu não conheço nenhum líder da oposição europeia, americana ou asiática, que depois de perder eleições deambula de lés-a-lés prometendo guerra as populações que fazem a sua audiência. Não imagina, aquela gente, que o que lhes espera é guerra. Existe um espaço no parlamento em que o líder da Renamo deveria fazer guerra, sim, guerra de ideias. Não é o que temos visto cá no nosso país, antes, inflama-se discursos intimidatórios para defender uma causa. Alguns analistas dizem que a Renamo renasceu das cinzas depois do conflito de Santungira, o que não me parece verdade. É a crispação da sucessão de Guebuza que deu azo a Renamo do que propriamente o referido conflito.
A Renamo deve projectar-se para o futuro, isto é, para os eleitores de amanhã porque, de contrário, perde o comboio da felicidade, esse que, segundo António Guterres, passa uma única vez pela estação da nossa vida. Essa alternância de alegações, de comícios em comícios, levará a Renamo ao precipício.
Volto a dizer “Titanic não se afundou no mesmo dia”, quem avisa, amigo é. As intenções da Renamo são as melhores, sem dúvida, mas os oportunistas abundam e fazem com que aquele partido passe sistematicamente de 80 para 8. Dhlakama ainda não percebeu (se percebeu, ignora) que está a ser enganado. A “vuvuzela” (microfone) que usa para irradiar o divisionismo entre os moçambicanos não pode garantir a manutenção do título de herói. Gente mal-intencionada empurra o líder da Renamo a dizer asneiras e a comprometer-lhe perante a história.
Sabem que Dhlakama não pode cumprir as ameaças que faz, mas a ganância que reina naquelas cabeças é maior. Penso que não faria mal nenhum a Renamo consultar Lula da Silva, Paulo Portas, entre outros, para perceber como é que se chega ao poder. A violência, verbal e física, não ajuda. Este é o meu apelo, quem avisa, amigo é.
Zicomo (Obrigado).
WAMPHULA FAX – 17.03.2015
Hoje o trinta vosso goivernador em inhambene disse a stv que o lider anda a enganar seus guerrilheioros a 23 anos e voces da frelimo? o q ue vem fazendo desde 75?????
nem se importa pela dignidade dum homem.
tantos repudios e continua pensando que a sua maneira e a melhor.
sao tantos escritores mas nunca recebem tanto repudio como ele, apesar de ate falarem mal da governaçao mas nao sao negados.
sera um homem normal?
so me lembro dum maluco que em resposta dos que assim o chamavam ele dizia "mais maluco e voce"
salvem este homem por favor levando a igreja ou qualquer coisa assim.
muito bem explicado, mas para um burro e casmurro como o Viriato e perder tempo.
se ele fosse academico e intelectual devia saber interpretar o que a oposiçao reclama. como eleiçoes transparentes, livres e justas.
o viriato nunca defendeu uma causa. para ele tudo que seja da Frelimo e justo mesmo sem argumentos. acusa a renamo de ser culpada pela fraude praticada pela frelimo e vista por todos cantos. que miopia deste bicho nojento. se fosse intelectual como se gaba, devia explicar por onde parou a revoluçao verde, jatropha, a revoluçao do vale do rio zambeze, e outros problemas. quem deve nao teme.
1-
A maior parte dos Mocambicanos, incluindo o Senhor e a mim mesmo(até cert ponto, já que ninguem sabe tudo). Tirando os DEMAGOGOS / Lambe-Botas, a maioria da populacao CARE de Infraestrutura de Comunicacao, para comparar o mundo externo e o restrito meio ambiente Mocambicano em que vivem.
2-
MESMO O SEU ORGULHO Sr. VIRIATO, É TEÓRICO E NAO PRTÁTICO. TODO OU 90% DO ACADÉMICO MOCAMBICANO OU O QUE SE CONSIDER SER E MUITOS DA ELITE E CLASSE MÉDIA, COMPORTAM-SE COMO EUROPEUS E ESTAO ORGULHOSOS COM ISSO, ENQUANTO A MAIORIA E A CAMADA DESPRIVILEGIADA COMPORTAM-SE COMO AFRICANOS E IDENTIFICAM-SE COMO TAL, MUITO EMBORA MUITA CAMADA JOVEM NAO SABE ONDE DEVE PERTENCER.
3-
OS NOSSOS HEROIS "SABEDORES" OS QUAIS DIARIAMENTE CITAMOS, 99% DELES SAO BRANCOS. QUEM CONSEGUIU SE SOBRESSAIR FINANCIALMENTE, PREFERE CONVIVER E FAZER NEGÓCIOS MAIS COM BRANCOS DO QUE COM OS SEUS POPRIOS COMPATRIOTAS.
4-
AS NOSSAS LINGUAS OFICIAIS, OS NOSSOS NOMES E AS NPOSSAS RELIGIOES SAO DAS DOS ESTRANGEIROS DOS QUE NOS COLONIZARAM E AINDA CONTINUAM A NOS DISCRIMINAR EM TODO O MUNDO.
5-
NÓS ESTÁMOS TÉCNICO- E CIENTIFICAMENTE MUITO MUITO MUITÍSSIMO ATRASADPOS, MAS EM VEZ DE RECONHECER OS ERROS QUE ESTÁMOS A COMETER PARA CORRIGIR, PASSÁMOS TODO O TEMPO A NOS ENGANARMOS, A NOS PERSEGUIR E A NOS ASSASSINARMOS ==> TOO BAD E ESTÚPIDO.
6-
ONTEM OU ANTES DE ONTEM, UM COMPATRIOTA COMENTARISTA EXPRESSOU-SE MUITÍSSIMO TRISTE (espero que nao tenha apanhado ataque cardíaco), POR CAUSA DA SUGESTAO DE A PGR INVESTIGAR AS ACUSACOES SOBRE A ENI ONDE O NOME DO CIDADAO Sr. EMILIO GUEBUZA VEM ENVOLVIDO. PARA MIM PESSOALMENTE, MOSTRA EXACTAMENTE O NÍVEL DE VISAO GERAL DESOLADOR ONDE OS NOSSOS ACADÉMICOS-E-NAO SE ENCONTRA. PRATICAMENTE ELE DIZ-ME O SEGUINTE:
a)- Luz
b)- Água
c)- Ponte
d)- Universidades
e)- Ar
f)- estradas asfaltadas
etc etc etc.
VISAO QUE FACILITOU A NOSSA COLONIZACAO:
==> SÓ A VISAO EUROPEIA DO MUNDO, SEM A NOSSA AFRICANA!
II) Quase só os Africanos utilizam nomes doutras culturas
III) Nós transferimos os nomes de ESCRAVATURA aos nossos filhos e nenhum
académico E NENHUM POLÍTICO se pronuncia sobre isso...Fulish!!
AS MINHAS PERGUNTAS AOS COMPATRIOTAS E Sr. VIRIATO:
2- Porque é que o Sr. Viriato está sempre concentrado no Dhlakama e nao na
causa das pessoas que afluem nos seus comícios sem Slogans de "Unidade"?
NOTEM BEM:
No meu depoimento, pronunciei as palavras "BRANCO",
nao os confundí, disse-os consciente para ser claro nas minhas descricoes, muitos teem medo de falar a verdade com seus próprios nomes, portanto, NAO TEM NADA A VER COM A MINHA CONVICCAO E NAO PROPALO RACISMO E NEM ANTI-RELIGIAO, somente falo da religiao, as diferencas e do RACISMO que ainda persiste CONTRA NÓS e ninguem gosta de dizer a verdade sobre isso.