Os oficiais militares da Grã-Bretanha, Botswana, Itália e Portugal, que faziam parte dos nove países convidados a integrar a Equipa de Observação da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM), decidiram regressar aos seus países de origem, depois de cumprir com os 135 dias que compreenderam a primeira parte da missão daquele órgão.
A informação foi avançada esta segunda-feira pelo chefe da delegação do Governo, José Pacheco, no fim da 98ª ronda do diálogo político. “Tivemos informações segundo as quais o adido militar de Portugal pediu bilhetes de passagem para os dois oficiais que integram a EMOCHM”, disse.
Questionado sobre as prováveis causas que levaram os três países a abandonarem a missão, Pacheco respondeu: “O que nos têm dito é que receberam ordens das suas respectivas sedes para regressarem, sem avançar qualquer informação adicional”.
Fontes ligadas a alguns países que deixaram a missão consideram que as decisões resultam da percepção de uma aparente falta de interesse do Governo e da Renamo em assumir os compromissos estabelecidos no acordo de Setembro de 2014.
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