Nota: O MTQ recebeu (de fontes seguras) por e-mail, a lista de pessoas que «incomodam», cuja vida pode estar em risco. A lista é encabeçada pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, tido como «grande agitador» e «alvo fácil para abate» por causa dos comícios que tem realizado. Segundo o Documento em poder do MTQ, um grupo especial de atiradores já esteve, em mais do que uma ocasião, em posições de experiência, tendo tirado «conclusões satisfatórias quanto ao sucesso da missão». O plano não entra em acção por temer-se a reacção internacional. Mas não é de descartar. Outras pessoas na lista, segundo a ordem:
3. Ivone Soares
4. Sérgio Vieira
5. Fernando Veloso
6. Marcelo Mosse 7. António Muchanga
8. Silvério Ronguane 9 Carlos Nuno Castel-Branco
Caso de Gilles Cistac : CanalMoz avança que outras três personalidades podem estar em risco
A morte de Gilles Cistac tem reacendido o debate nas redes sociais e, conta o CanalMoz, é nesta plataforma que se tem surgido ameaças contra algumas personalidades.
O jornal avança hoje que as três figuras têm vindo a ser acusadas de estarem a incentivar e a patrocinar perturbações no país.
Na semana passada, por exemplo, um individuo identificado como Calado Kalashnikov pôs a circular mensagens na rede social Facebook onde acusava Fernando Lima, Castel-Branco e o falecido Gilles Cistac de serem assessores jurídicos da Renamo e de estarem provocar conflitos entre os moçambicanos.
Nesta mesma semana, conta a Lusa, o académico Gilles Cistac anunciou que ia processar um homem que, através da rede social Facebook e com o pseudónimo Calado Kalashnikov, o acusou de ser um espião francês que obteve a nacionalidade moçambicana de forma fraudulenta.
Segundo o CanalMoz, alguns órgãos públicos de informação terão acusado, sem provas e por ordens da Frelimo, os mesmos cidadãos de estarem a reunir-se com o embaixador dos Estados Unidos da América, Douglas Grifiths, para apoiarem a Renamo nas suas reivindicações.
O Canal de Moçambique, menos contido na sua leitura do caso, faz hoje manchete com o título: "Frelimo de assassinos", e desenvolve nas páginas seguintes os argumentos que levam o jornal a apontar o dedo acusador ao partido no poder, incluindo declarações de comentadores afectos à Frelimo vistos como hostis a Gilles Cistac.
Para o semanário, no título da segunda página, a "Frelimo perdeu no debate de ideias e eliminou fisicamente o adversário".
Para o semanário, no título da segunda página, a "Frelimo perdeu no debate de ideias e eliminou fisicamente o adversário".
O líder da Renamo, principal partido da oposição, Afonso Dhlakama, acusou "radicais da Frelimo" de terem assassinado o constitucionalista moçambicano Gilles Cistac, escreve hoje a Lusa. SegundoDhlakama, estes "radicais" sentiram-se "chocados e incomodados" com as teses defendidas pelo jurista.
"Quero lamentar a morte daquele homem, não quero acusar ninguém, mas também não restam dúvidas que a morte dele se deveu ao seu posicionamento", declarou ainda Afonso Dhlakama, citado hoje pela Lusa. Também o
MDM (Movimento Democrático de Moçambique) fez saber que considera este um assassínio por encomenda. O Governo, por seu turno, já considerou o atentado "um acto macabro" e espera que os autores sejam "exemplarmente punidos".
MDM (Movimento Democrático de Moçambique) fez saber que considera este um assassínio por encomenda. O Governo, por seu turno, já considerou o atentado "um acto macabro" e espera que os autores sejam "exemplarmente punidos".
O caso chocou a sociedade moçambicana e faz hoje manchete de vários jornais. O diário eletrónico Mediafax questiona em título: "A Ordem para fuzilar: De Onde veio?" E prossegue com o tema do homicídio no segundo texto mais importante da edição, intitulado: "Cobardes mataram Gilles Cistac", depois de descrever a vítima no antetítulo como um "Homem de opiniões firmes e demasiadamente mal visto pelo poder do dia".
"O País", principal diário privado, abre a edição de hoje com o título "Terrorismo", a atravessar toda a capa e com a foto de Gilles Cistac tombado. O atentado é também destaque do jornal nas páginas dois e três, com vários depoimentos sobre a morte do constitucionalista.
Com uma foto da vítima deitada no chão e ensanguentada, no local do crime, o Notícias, principal diário do país, faz manchete com o baleamento do constitucionalista, intitulando: "Assassinado Prof. Gilles Cistac" e, mais abaixo, escreve, numa notícia mais pequena, "Responsabilizar os criminosos", citando António Gaspar, porta-voz do Presidente moçambicano, Filipe Nyusi.
"O País", principal diário privado, abre a edição de hoje com o título "Terrorismo", a atravessar toda a capa e com a foto de Gilles Cistac tombado. O atentado é também destaque do jornal nas páginas dois e três, com vários depoimentos sobre a morte do constitucionalista.
Com uma foto da vítima deitada no chão e ensanguentada, no local do crime, o Notícias, principal diário do país, faz manchete com o baleamento do constitucionalista, intitulando: "Assassinado Prof. Gilles Cistac" e, mais abaixo, escreve, numa notícia mais pequena, "Responsabilizar os criminosos", citando António Gaspar, porta-voz do Presidente moçambicano, Filipe Nyusi.
O constitucionalista foi assassinado a tiro na terça-feira de manhã por desconhecidos, à saída de um café no centro de Maputo.
Cistac foi transportado ainda com vida para o Hospital Central de Maputo, onde acabou por morrer cerca das 13:00Horas.
A polícia disse que segue a pista de quatro suspeitos, três negros e um branco, e que foi este último quem abriu fogo contra Cistac.
Cistac foi transportado ainda com vida para o Hospital Central de Maputo, onde acabou por morrer cerca das 13:00Horas.
A polícia disse que segue a pista de quatro suspeitos, três negros e um branco, e que foi este último quem abriu fogo contra Cistac.
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