“Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias” Provérbios 31:10
Diferentemente do meu usual, hoje não me demorarei com arrazoados lassos de nenhum cariz, mas vou directamente ao que interessa. Seja-me permitido propôr que a Assembleia da República, produza uma Moção de Louvor, à ExcelentíssimaSenhora Doutora Verónica Nataniel Macamo Ndlovu, através de um Decreto, em reconhecimento do SUBLIME trabalho efectuado durante os cinco anos do seu mandatocomoPresidente da mesma, (Assembleia da República). Com efeito e em abono da verdade, nós Moçambicanos, grosso modo estamos habituados a somente chamarmos ao de cima e enaltecermos aquilo que as pessoas fazem de errado e ou reconhecer os seus feitos, cheios de mesuras exageradas somente após o seu desaparecimento físico. E porque muitos de nós, (eu não faço parte dessa lista, graças a Deus), temos uma memória de frango, para não dizer de galinha, (já que a espécie galinácea está em vias de extinção substituída pela espécie “frangoácia”), daqui a algum tempo todo o EXCELSO trabalho realizado pela Excelentíssima Doutora Verónica Nataniel Macamo Ndlovua, cairá na caixa de lixo da cabeça de alho chocho de muitos de nós. Com o início da Campanha Eleitoral no passado dia 31/8/2014, para a eleição de novos Órgãos, (Chefe do Estado, Parlamento e Assembleias Provinciais), praticamente os trabalhos da VII Legislatura chegaram ao seu término. Confesso que, esta VII Legislatura, marcou-me extraordinariamente pela positiva. Não que as outras anteriores não tenham produzido algo que me impressionasse, mas prefiro prender a minha atenção nesta última. Aliás, a prova de que em todas as outras seis legislaturas estive bem acordado e com os olhos e ouvidos limpos e abertos, é que em todas elas teci oportunamente os meus pontos de vista e nalgumas fi-los de forma personalizada. A V Legislatura por exemplo, devo salientar que foi, para mim, de todas aquela que esteve infestada de genuínos “energúmenos”, decididos através da sua irracionalidade e força bruta, dar cabo do mobiliário da “Casa do Povo”, arrebentando com as Secretárias e furando os tímpanos com os seus grunhidos insuportáveis usando apitos, “vuvuzelas” e gazetas ao trabalho como suas armas brancas. Mas, a partir da VI Legislatura, em que a Senhora Doutora Verónica Nataniel Macamo Ndlovu foi uma das Vice-Presidentes, muitos desses brutamontes, não conseguiram extravasar os seus instintos animalescos, graças também à ceifa nas Urnas que o eleitorado encarregou-se de fazer. Alguns, foi a própria Mãe Natureza que, mercê do mau uso dos seus pulmões e demais órgãos vitais, uns, pelo uso abusivo do tabaco, outros pelo consumo excessivo do álcool e outros vícios, a Mãe Natureza, encarregou-se de expurgá-los, pagando muitos com a própria vida os males que vinham causando ao infinitamente tolerante e paciente Povo Moçambicano. Convidou-os a ocupar precocemente as respectivas Valas que já andavam sedentas de abocanhá-los, deixando de luto as respectivas infelizes famílias. Verdadeiramente, a V Legislatura para mim, foi a que muitos sapos passearam a sua classe. Que o digam todos aqueles que trabalharam nessa Legislatura e que sobreviveram, pois, se não contraíram lesões crónicas foi por obra e graça dos deuses! Esta VII Legislatura, sejamos sinceros, foi a mais civilizada de todas, tendo em conta a forte personalidade da sua timoneira. Zelosa e verdadeira no seu jeito de tratar as pessoas, percebia-se no seu olhar e nas suas atitudes o quanto ela é confiável e extremamente fiel aos seus princípios. Comandando um “Exército” difícil de 250 almas incluindo ela, (152 homens e 98 mulheres), a Excelentíssima Doutora Verónica Nataniel Macamo Ndlovu, conseguiu, naturalmente dominar e encantar a muitos racionais com a sua forte personalidade, firme e sem distracções, com uma sensatez admirável, trazendo sempre no rosto a marca inconfundível de um sorriso sincero, lindíssimo e iluminado, que contagiava aos seus pares, desarmando com isso todos aqueles que ousavam desafiar as suas decisões. Uma alma tão generosa, sensível e bela, raro é encontrá-la nos dias que correm. Longa vida pois, para ela, bem assim como a sua respeitada família. Siya Vuma! Mais não disse
Kandiyane Wa Matuva Kandiya
nyangatane@gmail.com
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