Afonso Dhlakama regressa(video)
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POLÍCIA DO LESOTHO RESTAURA ORDEM EM MASERU
Veículos da polícia sul-africana circulavam, quarta-feira, em várias artérias de Maseru, pouco depois de escoltarem o Primeiro-Ministro sutho, Tom Thabane, que se encontrava exilado na África do Sul.
Oficiais sul-africanos foram instalados na residência do reinstalado chefe do governo sutho e de vários outros altos funcionários do seu Executivo, incluindo o chefe das Forcas de Defesa, Tenente-General Maaparankoe Mahao.
Mahao sobreviveu a uma tentativa de assasinato, pouco depois de Thabane nomeá-lo para o cargo, em substituição do Tenente-General, Tlali Kamoli, demitido na passada sexta-feira.
Thabane encontrava-se fugitivo na África do Sul, após os militares amotinados terem cercado a sua residência e várias esquadras e comando da polícia do país.
Líder da Renamo reaparece e garante cumprir cessar-fogo
Dlhakama surgiu nas imediações da base de Sadjundjira, onde foi desalojado pelo exército em Outubro do ano passado.
“Não haverá mais disparos, a paz regressou. Ganhou o país e ganhou a democracia”, afirmou o líder da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo), o principal partido da oposição moçambicana.
Afonso Dhlakama, que esteve em parte incerta durante um ano e meio, convidou hoje os investidores estrangeiros a regressarem a Moçambique, assegurando aos embaixadores, que estão acompanhar o seu reaparecimento, que vai cumprir com a sua palavra e respeitar o cessar-fogo.
Uma delegação que integra os embaixadores de Portugal, Itália, Estados Unidos da América (EUA), Botsuana e a comissária da Grã-Bretanha estão, desde hoje de manhã, na vila da Gorongosa, para acompanhar o líder do partido.
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Peritos militares internacionais devem começar a chegar na 3ª feira
As equipas dos peritos militares da Itália, Portugal, EstadosUnidos, Zimbabwè, Botsuwana África do Sul e Quénia, deverão começar a chegar no território nacional na próxima terça-feira (09). Os convites foram feitos semana passada pelo governo moçambicano, depois de Saimone Macuiane e José Pacheco terem assinado e trocado os documentos que compõem o cessar-fogo.
Gabriel Muthisse, chefe-adjunto da delegação governamental, contactado esta quarta-feira, pelo media mediaFAX, disse que até agora não houve qualquer manifestação de indisponibilidade por parte dos convidados que devem compor a missão de observação militar. A não manifestação de indisponibilidade por qualquer entidade é, no entendimento de Muthisse, sinónimo de que os convites foram aceites e assim, “aguarda-se a todo o momento a chegada deles ao país para monitorar a implementação dos acordos assinados.
“Assumo que todos receberam os convites e acederam” – reiterou o também ministro dos Transportes e Comunicações.
Questionado em relação a datas exactas, Gabriel Muthisse disse que acreditava que “até terça-feira, o mais tardar, os primeiros observadores deverão estar no território nacional”.
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A Década da Catástrofe
Capim Aceso
Quando a fusão da ganância com a incompetência ascende ao poder, a catástrofe é mais do que provável.
A primeira tarefa que essa fusão começa por executar é afastar todo aquele que revele possuir algum traço de capacidade, conhecimento e competência.
Isso acontece por duas razões essenciais. A primeira: porque é indispensável afastar qualquer um que seja visto como um concorrente ou um rival. A segunda: porque qualquer pessoa competente depressa começará a sentir-se perplexa perante as tamanhas incapacidades da fusão da ganância com a incompetência, e esta não tolera junto de si qualquer testemunha da sua nulidade.
Por outro lado, a fusão da ganância com a incompetência tem uma necessidade vital de abafar e banir do conhecimento público qualquer obra cultural, científica, técnica ou social que constitua um modelo de qualidade, porque são demonstrações de que há alternativas para o descalabro, e de que é possível fazer bem.
A fusão da ganância com a incompetência tem uma necessidade absoluta de gerar o caos e o subdesenvolvimento, porque esse é o único nível que é capaz de comandar, e é preciso que os cidadãos percam todas as referências e baixem o seu nível de exigência, e que as novas gerações cresçam já sem referências nenhumas, e julguem que se pode chamar “escola” a um amontoado de adolescentes humilhantemente sentados no chão. Uma sociedade desenvolvida varreria rapidamente a fusão da ganância com a incompetência para o lugar que genuinamente lhe pertence: o caixote do lixo.
03/09/2014
Ansiosos por ver o dia amanhecer para estar com o Presidente Dhlakama e com ele viajar para Maputo amanhã.
MDM ACUSA AO GOVERNO E RENAMO DE FORJAREM ASSINATURA DE ACORDO POLÍTICO
Refira-se que o governo moçambicano e a Renamo assinaram a 24 de Agosto último, em Maputo, o documento final que garante a cessação das hostilidades militares que desde Março de 2012 decorriam no país, em particular na região centro, província de Sofala.
O documento foi rubricado pelo chefe da delegação do governo e Ministro da Agricultura, José Pacheco, e o seu homólogo da delegação da Renamo, Saimone Macuiane, que é igualmente, deputado na Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano
Num breve contacto estabelecido esta terça-feira com a AIM, durante a campanha eleitoral, o secretário-geral do MDM, Luís Boavida, disse que ainda falta esclarecer a situação da tensão político-militar.
Não garantem a mim e nem a ninguém que vamos ter um cessar-fogo efectivo. O que parece é que estão a fazer um intervalo. Combinaram fazer um intervalo, não sei se é um intervalo maior ou intervalo menor, a espera do resultado das eleições, acusou Boavida.
Por conseguinte, Boavida afirmou que cada uma das partes (Renamo e Governo) vai guardar os seus homens em algum sítio a espera do resultado do escrutínio do dia 15 de Outubro próximo, para o retomo duma nova cena de guerra.
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O “refresco”
joaodesousa47@gmail.com
Já foi há muito instituído no país o “refresco”. Felizmente que nós ficamos pelo chamado “soft drink”. Os que andam com uma sede danada ainda não se atreveram a pedir bebidas sofisticadas e caras. Poderiam optar pelo Chivas Regal (18 anos), pelo vinho da Borgonha (11.200 euros por garrafa), pelos licores dos mais variados, começando naturalmente pelo Alizé Gold Passion, uma mistura refrescante de maracujá natural com o mais fino cognac francês, e acabando na bem mais barata “Amarula”, esse licor de origem africana preparado com creme de leite e sumo do fruto conhecida por “marula” e comercialmente designada de “spirit of Africa”.
Podíamos ser assediados no nosso dia-a-dia com toda esta gama de pedidos de bebidas, qual dela a mais cara, apetecível, famosa e sofisticada. Mas não. Os homens e as senhoras do “refresco” que pululam por tudo quanto é sítio são pessoas modestas. Nada de coisas caras, para não assustar o cliente. Coisas baratas, que se encontram à mão de semear.
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Membros da Frelimo invadem showmício da Renamo mas a Polícia não faz qualquer detenção
Apesar de, no cômputo geral, a campanha eleitoral estar a ser caracterizada por alguma acalmia e conduta cívica adequada em todo o país, casos esporádicos e isolados de tumultos, agressões e outro tipo de violência entre os “caçadores de votos”, estão a ser registados em alguns pontos do país. Por exemplo, logo no segundo dia da campanha eleitoral, esta segunda-feira, uma brigada de campanha eleitoral da Frelimo, maioritariamente composta por jovens, decidiu invadir o local que acolhia um pequeno showmício da Renamo, no distrito de Mabote, província de Inhambane. A brigada da Frelimo era composta por pouco mais de 50 pessoas.
No local, os jovens da Frelimo pura e simplesmente decidiram rasgar e vandalizar os cartazes da Renamo e outros materiais de campanha, alegadamente porque “o território não era para a oposição”.
Este acontecimento foi-nos confirmado, na manhã desta terça-feira, pelo porta-voz do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique, Pedro Cossa, que esclareceu que a missão da Polícia foi intervir para evitar danos maiores e estabelecer ordem no local.
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Governo cede 30 mil hectares de terra a agricultores portugueses em Lalaua e Ribaué
O facto foi confirmado ao @Verdade por Daniel Pedrosa Lopes, administrador da INDIVEST (com sede em Lisboa) que destacou os enormes desafios daquele grupo empresarial com vista a contribuir na redução da dependência externa no que tange à aquisição de rações para a produção aviária em Moçambique. “O caminho faz-se caminhando. Nós vamos trabalhar, por forma a ajudar o país a reduzir as importações de ração para os animais”, garantiu a nossa fonte.
Segundo Pedroso Daniel, estima-se que cerca de 70 porcento da ração fornecida aos produtores nacionais de frangos provêm do mercado externo e apenas 30 porcento é que se produz localmente, o que faz com que a procura daquele produto seja ainda maior, sobretudo, nas províncias nortenhas de Nampula, Niassa e Cabo Delgado.
Outros Partidos Políticos entram na Campanha Eleitoral
Leia em Download CIP_Eleições_Nacionais_38-3deSetembro
“Confiar é bom, mas desconfiar é melhor”
Não vá alguém aproveitar-se da euforia do momentoA implementação de uma solução político-militar que se assemelhe àque foi adoptada em Angola, em que a eliminação de Joanas Malheiro Savimbi forçou a um acordo de paz ou fim de hostilidades, com o chefe do executivo de Luanda no poder, não pode ser ignorada em Moçambique.
Por realismo e responsabilidade, por coerência, os líderes até aqui beligerantes devem encontrar-se e dar sinais inequívocos de que a guerra é coisa do passado.
Mas não tenhamos ilusões sobre determinados aspectos. Se, de um lado, temos um PR que ganhou fama de arrogante e prepotente, do outro lado temos um líder da Renamo que se pode vangloriar de ter vencido cercos e tentativas de captura ou assassinato.
O cenário real de derrotas ou quase nenhuma vitória para apresentar ao comandante-chefe é deveras perigoso, do ponto de vista de potencial de aventuras de última hora. Algum militar ou policial especialmente treinado como ”sniper” pode tentar eliminar o líder da Renamo com uma bala certeira de última hora. Equacionar tal cenário deve estar presente e constituir preocupação do executivo de Maputo e de toda a liderança da Renamo.
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