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O movimento centro-africano Seleka afirma ter entrado na capital, Bangui, tornando desse modo obsoleto o apelo do Governo a uma negociação, lançado ainda no dia de sábado. Os rebeldes afirmam que as negociações com o Governo nunca conduziram a qualquer resultado e que vão constituir um governo de transição.
O anúncio da entrada de forças rebeldes em Bangui parecia hoje confirmado por testemunhas citadas no diário francês Le Monde, segundo as quais se ouvem tiros nas ruas da capital. Em todo o caso, as forças da Seleka tinham ontem, sexta feira, tomado a localidade de Damara, 75 quilómetros ao norte de Bangui.
Por seu lado, o Governo acusava os efeitos da degradação, em seu desfavor, da relação de forças no terreno, lançando por intermédio do seu porta-voz Crépin Mboli um apelo "aos nossos irmãos da Seleka, para se porem em contacto com o Governo de União Nacional e encontrarem uma solução pacífica".
Segundo Mboli, a ONU, os EUA e o presidente Idriss Deby, do vizinho Tchad, continuariam a apoiar o Governo de União Nacional, do general Bozizé, no poder desde há dez anos. Os acordos de Libreville, assinados a 11 de janeiro entre rebeldes e Governo, continuariam a ser apoiados pela comunidade internacional.
Mas esses acordos prevêem que o general Bozizé permaneça no poder até 2016, só então tendo lugar eleições. Os rebeldes reagem por isso negativamente, pela voz do coronel Djouma Narkoyo, em declarações à AFP: "Negociar com o general Bozizé, não. Quantas vezes já negociámos com ele? Isso nunca leva a nada".
O coronel Narkoyo apelou a que a população de Bangui permaneça em casa e se mantenha calma. O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês apelou às forças em confronto no sentido de fazerem prova de contenção e renovou aos franceses residentes em Bangui a promessa de protecção por meio dos 250 soldados franceses que aí se encontram estacionados.
Por seu lado, o Governo acusava os efeitos da degradação, em seu desfavor, da relação de forças no terreno, lançando por intermédio do seu porta-voz Crépin Mboli um apelo "aos nossos irmãos da Seleka, para se porem em contacto com o Governo de União Nacional e encontrarem uma solução pacífica".
Segundo Mboli, a ONU, os EUA e o presidente Idriss Deby, do vizinho Tchad, continuariam a apoiar o Governo de União Nacional, do general Bozizé, no poder desde há dez anos. Os acordos de Libreville, assinados a 11 de janeiro entre rebeldes e Governo, continuariam a ser apoiados pela comunidade internacional.
Mas esses acordos prevêem que o general Bozizé permaneça no poder até 2016, só então tendo lugar eleições. Os rebeldes reagem por isso negativamente, pela voz do coronel Djouma Narkoyo, em declarações à AFP: "Negociar com o general Bozizé, não. Quantas vezes já negociámos com ele? Isso nunca leva a nada".
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1 comentário:
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